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Seria mesmo um maldito aquele que confia no homem?

Por gabriel felix

A bíblia nos diz em Jeremias 17:5 o seguinte: “Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR”!

Considero a falta de interpretação correta de algumas passagens bíblicas um dos maiores erros que estamos cometendo por esses dias. Temos a facilidade de pegar versículos isolados, fora do contexto e tiramos conclusões muita das vezes absurdas daquilo que foi lido. Temos que ter cuidado não só daquilo que ouvimos, mas das conclusões que tiramos acerca.

Não estou incluindo por aqui os falsos mestres, as doutrinas de demônios, os falsos pastores (o que é bíblico), mas incluo a falta de conhecimento (o que também é bíblica).

Temos uma facilidade enorme de contextualizar para as nossas vidas aquilo que não é para ser contextualizado. Um exemplo está nesta passagem de Jeremias.

Seria mesmo um maldito aquele que confia no homem? A maldição recai sobre quem confia em seus semelhantes? Ouvimos a frase “maldito o homem que confia no homem” geralmente de pessoas feridas, machucadas com outras. Confesso que por várias vezes passei por isso e falava comigo mesmo esse versículo.

Mas Deus não está dizendo somente que a pessoa é maldita por confiar no homem. Leia novamente comigo: “Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR”! Reparou no “e”? O texto não fala somente em confiar no homem e nem encontramos o “ou” nos levando a 3 opções dando a entender que maldito é aquele que confia no homem, ou aquele que faz da carne o seu braço ou aquele que aparta o seu coração do Senhor.

Deus está dizendo que se sua confiança na pessoa faz com que seu coração se aparte dEle, você é maldito. Isso não tem nada a ver com confiar no homem apenas, mas se no resultado desta confiança seu coração se desvie de Deus!

A bíblia apoia a confiança e a amizade entre as pessoas:

“Os planos fracassam por falta de conselho, mas são bem sucedidos quando há muitos conselheiros”. (Provérbios 15:22)

“O amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade”. (Provérbios 17:17)

“Perfume e incenso trazem alegria ao coração; do conselho sincero do homem nasce uma bela amizade”.(Provérbios 27:9)

“Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se!” (Eclesiastes 4:10)

Que Deus possa a cada dia mais nos dar graça para entendermos o que ele realmente quer nos falar através das escrituras :)

Shalom

Gabriel Félix

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27-5-16-a 006

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Coríntios 15.33 proíbe conversar?

 

 

Está escrito: “Não vos enganeis, as más conversações corrompem os bons costumes” – 1 Coríntios 15.33.
Algumas pessoas confundem “conversações” e “conversas” e interpretam errado o texto bíblico em apreço. Baseados na interpretação equivocada ponderam e afirmam, orientando errado, que não convém um crente conversar com quem não é crente em Deus.

Conversação não é o mesmo que conversa. Em uma conversação há conversa, mas nem em todas as conversas há conversação.

Conversação é fazer tratos, combinações, empenhar a palavra. Ou seja, fazer isso com descrentes corrompe os bons costumes cristãos porque os acordos com essa gente quase sempre ferem o Evangelho, geram conflitos de difíceis soluções.

Em outro trecho bíblico, 2 Coríntios 6.14, está escrito que não devemos manter jugo desigual com os incrédulos. Ou seja, manter a conversação com descrentes no âmbito de namoros, casamentos e sociedade nos negócios.

O jugo é o mesmo que andar lado a lado, em convivência próxima, tal qual os animais carregam as cangas no campo, arando a terra.

Não se deve colocar presos na mesma cangão o burrinho e o cavalo, o boi e o cavalo, pois possuem índoles distintas, tamanhos e forças diferentes.

O cristão evangélico deve escolher conviver com pessoas que possuem a mesma fé, os mesmos objetivos, a mesma doutrina.

Ao estar em relacionamento próximo com gente que crê igual a nós a nossa vida é mais tranquila.

Evitemos as más conversações, os jugos desiguais. Nada disso impede que mantenhamos vida social, que haja conversa com os não cristãos, um laço de amizade. Aliás, é pela conversa que fazemos o trabalho de evangelização.

E.A.G.
Postado por Eliseu Antonio Gomes

27-5-16-a 006

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Modismos neopentecostais ultrapassam barreiras do protestantismo

ALERTA APOLOGÉTICO

 índpice

Algumas igrejas evangélicas, conhecidas como igrejas neopentecostais, ultrapassaram as barreiras da esfera do protestantismo e as estão à beira do caminho da heresia, afirma um apologista cristão. O pastor João Flávio Martinez, presidente do Centro Apologético Cristão de Pesquisas traz à tona a questão das igrejas que “na teoria tem confissão de fé evangélica, mas na prática se assemelham mais a uma seita”.

Em uma pregação Martinez fala sobre os modismos pentecostais, citando alguns nomes de líderes conhecidos de âmbito nacional como o bispo Edir Macedo, missionário RR Soares, Sônia e Estevam Hernandes, entre outros.

Igrejas como a Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD) também são apontadas como possuindo práticas e ensinamentos que são estranhas ao Evangelho. O apologista afirma que o líder desse movimento chegou a colocar Jesus no nível de “criatura”.

“Muita gente pela tradição da religião, não entende a historia de Jesus. Alguns falam de natal, mas ninguém sabe o dia exato em que Jesus Cristo nasceu. Segundo que Jesus já existia muito antes de tudo. Ele é a imagem do Deus invisível, a encarnação do verbo.Mas ele não é sempiterno, é eterno. O pai que é Deus é sempiterno, aquele que antes dele nunca existiu como ele, nem existirá depois dele, sempre existiu e sempre existirá. A primeira obra dele foi Jesus Cristo…”, citou João Flávio ao Valdemiro como falando em um de seus estudos bíblicos (veja aqui), ao The Christian Post.

Segundo o apologista isso é fruto da falta de embasamento teológico que fundamenta esses movimentos, das quais ele chama de “movimentos contraditórios”.Martinez ainda alerta que eles (tais movimentos como a da IMPD) tem transformado a Igreja Brasileira em uma instituição que preza mais a criatura que o Criador, ou seja, que serve mais ao homem e menos a Deus.

“Os crentes são de vida espiritual supérflua e sem profundidade. A maioria das práticas de igrejas como essa não passa de ‘macumba evangélica’ e não cristianismo Bíblico.”

Pastor João Flávio urge que os fiéis “procurem uma igreja bíblica, fundamentada nos princípios da Reforma, fundamentada em Cristo e na sua Palavra.”“Procurem o evangelho da Cruz e não o evangelho do diabo travestido de culto aos anjos. É preciso que os que querem servir Jesus entendam que Deus nos chama para a fidelidade e não para o hedonismo”, afirmou com indignação ao CP.