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PORQUE HÁ PASTORES RUINS?

 

Bispo Walter McLister questionam líderes com baixo caráter

    Um texto contundente e que levanta um debate interessante: porque há pastores ruins. O líder da Igreja Cristã Nova Vida questiona porque há pastores ruins em nosso meio. Neste texto veja o que pode ser feito para melhorar a teologia brasileira.

PORQUE HÁ PASTORES RUINS?

De uns tempos para cá tenho visto, com uma incredulidade cada vez maior, um fenômeno que me força a fazer esta reflexão. Minha incredulidade se resume a isto: será que há tantos pastores ruins e tão poucos bons pastores neste nosso Brasil, meu Deus?!

Pergunto isso (primeiro a mim mesmo e, em segundo lugar, de modo mais temático) porque na blogsfera-internet-facebook-twitter-cultura (neologismo meu, confesso) o consenso parece ser o de uma condenação generalizada da categoria. Anteontem foi o Dia do Pastor. Mas, será que resta o que celebrar? Pelo que leio por aqui, poderíamos muito bem chamar a data de O Dia do Farsante.

O clero anda em baixíssimo conceito com os internautas. Será que é o caso entre os que não navegam pelos fios óticos e wi-fis deste mundo virtual? Não sei. Sinceramente, não sei. Mas, já que estou aqui na blogsfera, lá vai a minha reflexão para quem compartilha do universo virtual.

Primeiro, quero afirmar que conheço muitos pastores. Muitos dos que conheço são bons pastores. São pessoas movidas por um desejo de servir a Deus (pelo menos é como eles começaram). Há um desnível de preparo e oportunidade entre eles, claro. Mas há uma motivação inicial que me parece uma regra. Cada um se sentiu chamado por Deus para servi-lo e, consequentemente, alimentar as suas ovelhas.

Há maus pastores, confesso. Creio que nem todos têm um pastor em quem podem confiar, a quem recorrer ou de quem sequer têm orgulho de ter como o seu pastor. E, sabendo desse fato, creio ser importante pontuar algumas razões para isso.

Há muitos pastores no Brasil, hoje, que não foram bem preparados para o ministério. Alguns foram criados em situações que sequer exigia um ensino ou treinamento (teológico, bíblico ou ministerial). Bastava “levar jeito” pra esse “negócio” e logo foram promovidos para ocupar lugares para os quais não têm a menor noção do que se trata. Sem preparo teológico, bíblico ou ético, acabaram lançando mão de qualquer maluquice que parece “dar certo”. Fizeram correntes de toda sorte. Suas mensagens não passam de capítulos de livros que leram ou que estão na moda, como: prosperidade, guerra espiritual, conquista de cidades ou coisa parecida.

Vivem de campanha em campanha e querem criar uma “grande obra” para a glória de Deus. Essa “grande obra” (geralmente um prédio ou um programa de TV, rádio ou algo parecido) não passa de uma fonte de enorme despesa que vai sacrificar o povo, que é visto como fonte de muito lucro. Para tanto, precisam de cada vez mais povo. E para que tenham isso, vão ter que lançar mão de mensagens e promessas que atraem esse povo (se chamarem um dos cantores “gospel” ou o coral das crianças for posto para cantar, também funciona).

O balcão de ofertas abre, a birosca fica aberta e o povo vem. Com as músicas da hora, os jovens berram ao microfone, de olhos fechados (claro, porque precisam demonstrar que estão no enlevo), e todos assistem atônitos às versões locais e genéricas dos superastros da música gospel. É quase cómico, se não fosse tão trágico.

Por sua vez o pastor tem que assumir ares de “Grande Servo do Senhor”, chegando a ter que se autodenominar “Apóstolo”, “Profeta”, e só falta alguém se declarar o “Quarto Membro da Santíssima Trindade”. É uma igreja em agonia. Seus gritos e gemidos (que muitos acham serem sinais de “poder”) só denunciam a falta de vida real íntima com Deus, e conhecimento profundo das Escrituras (que é a obrigação de qualquer um que se propõe a ser um obreiro aprovado).

Por outro lado (e agora me remeto ao extremo oposto), há homens extremamente bem preparados nas Sagradas Letras. Mas sua vida ministerial é sujeita a um regime massacrante de comitês, relatórios e avaliações. Se lançaram no serviço do Senhor, mas se acham hoje como serviçais de leigos que nunca deveriam ter o poder sobre eles que têm.

Compaixão é uma das vítimas dessas estruturas. O pastor teme pelo bem-estar da sua família: sua esposa, que é duramente cobrada pelas irmãs da igreja; seus filhos, que são maltratados na escola por serem os filhos do pastor, mas que são cobrados pelos seus pais na igreja (pois, se pisarem fora da linha, o comitê talvez não renove o contrato e aí fazer o quê? Vai botar comida na mesa como?) Mesmo empregados, os pastores são mal, mas muito mal remunerados – pois, afinal, existem tantos “marajás” no ministério, mas “aqui não!”. Entre os oportunistas marajás e os bons servos que são reduzidos ao medo e mendicância para poderem pastorear, não me admiro que haja tão poucos bons pastores. Os poucos que vencem o sistema são os vitoriosos e poderosos, que acabam sentando em comitês denominacionais, envergando um poder político além da sua igreja local, e que acaba redundando num prestígio cada vez maior, para assegurar a sua longevidade no púlpito local. É a morte.

Os sistemas, as estruturas e as políticas eclesiásticas não permitem que haja bons pastores. Não comportam líderes de verdade. Os maus se dão bem em sistemas que não exigem política. Com o seu talento de convencimento, o povo vem, sofre, mas apanha por achar que tem que ser assim. Enquanto há bons pastores que são esmagados por sistemas vítimas da nefasta politicagem eclesiástica.

O povo dessas igrejas fica sem pastor, que de fato está na mão de leigos. Ou o povo fica nas mãos de lobos e anticristos que, com charme, lábia e encenações de “unção” lideram para o seu próprio enriquecimento. E os bons pastores ficam sem púlpito e seus filhos abandonam a igreja (pois viram como ela esmagou os seus pais), deixando pai e mãe de coração partido, pois o eles que mais queriam era ver seu filhos seguindo nos caminhos de Deus.

O coração dói. Os anjos choram. O Corpo de Cristo sangra. Pastores fogem do ministério e vendem seguros ou recorrem a uma capelania. E a blogosfera registra o fel dos que queriam algo mais. Queriam líderes que manifestassem devocionalidade sem afetação, liderança sem abuso, compaixão sem politicagem, ensino das Escrituras sem modismos. E os pastores queriam apenas um lugar onde pudessem alimentar as ovelhas, pois, como Pedro, confessam o seu amor pelo Mestre.

Conheço bons homens assim. Tenho o privilégio de liderar muitos deles. Vejo o povo que pastoreiam feliz, com prazer em se reunir para louvar a Deus, e alimentados pela Bíblia. Mas o coração pesa. Ouço o choro de muitos, o lamento dos desigrejados (os que fugiram para não morrer) e já vi pastores de joelhos aos prantos pelos filhos perdidos no mundo. Não bastasse o dano, vejo que ainda muitos lobos patrulham a blogosfera e os escombros da Igreja de Cristo, tentando abocanhar os que vivem desgarrados do rebanho, com palavras suaves e antigas heresias requentadas e vendidas como algo novo e relevante. Se tão somente tivessem um bom pastor, que desse a sua vida pelo rebanho! Se tão somente os bons pastores achassem um lugar para servir com pureza de coração!

Ah, Senhor da seara, vivifica a Tua Igreja – Noiva do Cordeiro e Corpo de Cristo – “a plenitude daquele que enche todas as coisas, em toda e qualquer circunstância” (Ef 1.23). Tem misericórdia de nós e vivifica-nos, Pai.

Data: 15/6/2012

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‘É pecado ser homossexual?’ líder evangélico responde

 

PorAmanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post

Em meio às discussões sobre homossexualismo, muitos debatem a questão de homossexualismo como pecado.

  • FOTO - HOMOSSEXUAIS

    (Foto: REUTERS/Allison Joyce)

    Cat Yezbak (L) Rachel Priebe soltam bolhas de sabão em Manhattan,24 de julho de 2011.

 

Com muitos conhecidos que lutam contra a atração pelo mesmo sexo, um ministro resolveu esclarecer a questão em um dos seus artigos.

Dan Delzell, um pastor da igreja luterana Wellspring em Papillion, Nebraska, Estados Unidos, falou sobre a questão em um artigo especial ao The Christian Post.

Para Delzell está claro que o comportamento sexual, assim como outros, como mentir, roubar, praticar adultério, fazer fofocas, é pecado.

Segundo ele, todos são desejos pecaminosos da carne, sem diferença. “Afinal, você não acorda um dia e opta por ter sentimentos homossexuais… e é muito provável que você tenha resistido e lutado contra esse desejo indesejado quando você sentiu pela primeira vez sua presença horrível em sua vida”.

Da mesma maneira, ele diz, não é pecado se sentir a atraído a praticar sexo antes do casamento, ou ser tentado a praticar sexo com a esposa de alguém. Essas inclinações são exemplos da condição pecaminosa e, segundo ele, o pecado é ceder à tentação.

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“Não é pecado ser tentado, mas é claro, é um pecado ceder à tentação”.

Respondendo a outras questões como “por que algumas pessoas tem desejos gays enquanto 95% da população não?”, ele diz, que isso é parte de nossa natureza corrupta, “nosso DNA pecaminoso”.

“Desde que Adão e Eva pecaram, todos os homens ficaram confusos e distantes da perfeição. Podemos ver isso na maneira como o seu corpo físico lentamente se deteriora e é vulnerável à doença… e finalmente à morte. Podemos ver também na maneira como o coração do homem e sua mente são muitas vezes inclinados à buscar ações pecaminosas que vão contra os padrões de Deus”.

Para exemplificar, ele fala de como os computadores, quando tem defeitos no disco rígido, nem sempre apresentam problemas da mesma maneira. Assim, pode se aplicar aos humanos.

“Sua capacidade espiritual e mental são mais espetaculares do que qualquer computador, mas, você ainda tem problemas. Nós todos temos. Essa é a vida neste planeta… com seu DNA pecaminoso sendo trasnferido de pai para filhos. É assim.. mas isso não significa que seja justo”.

O líder evangélico, entretanto, mostra esperança, falando que Deus promete ajudar a qualquer que buscar por Ele e buscar pelo perdão pelos pecados.

“Nenhuma tentação é permitida que você que não seja comum ao homem. E Deus é fiel; ele não deixará você ser tentado além do que pode aguentar. Mas quando você for tentado, Ele irá também prover uma maneira que você saia disso e se levante diante disso (1Cor. 10:13).”

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Namoro sem beijo e sem sexo: casal evangélico defende a pureza em busca de amor verdadeiro

 

PorLuana Santiago | Correspondente do The Christian Post

O namoro do casal Rafael Almeida, de 22 anos, e Heloísa Lugato, de 24 anos, tem se mantido assim, sem beijo e sem sexo, a mais de um ano, eles garantem.

O casal defende o estilo do namoro para alcançar o objetivo de conhecer o amor verdadeiro.

Eles comentam que os dois são adeptos da pureza sexual até o casamento e durante este período de relacionamento não tiveram relação sexual.

O casal ainda relata que optaram pelo modelo de namoro “corte”, que preserva o conhecimento do casal baseado na amizade, no sentido de resgatar valores que se perderam.

“Preferi me preservar. Nos abdicamos do contato físico, do toque, para focar nosso relacionamento na amizade e em conhecer um ao outro”, comenta Rafael em entrevista ao jornal G1.

Rafael destaca também que a escolha ajuda ainda em ter uma vida emocional equilibrada, mas que não é uma tarefa fácil. Ele aponta que o preconceito da sociedade é grande e que a castidade é um assunto polêmico.

Rafael que esta cursando engenharia civil e comenta que já foi até chamado de louco por colegas. Ele ressalta que as pessoas tem dificuldade em aceitar esta postura em pleno século 21.

“A postura vai contra as regras ditadas pela sociedade”.

Para Heloísa, a união do casal está baseada na santidade e em princípios que estão descritos na bíblia. Ela argumenta que o contato físico pode contribuir para que o namoro saia do foco e, por conta disso, o máximo que fazem é pegar na mão e abraçar.

“Sabemos que o beijo não é pecado, até porque a Bíblia não se refere a isso. Porém, o sexo é, por isso evitamos. Mas não se trata de uma regra. Somos livres para optar e escolher”, disse ela ao g1.

Heloísa disse que já teve outros relacionamentos fora da igreja e que as experiências só reforçam o estilo adotado no namoro atual.
“Somos guardados do prejuízo que é ter um coração machucado e ferido”.

O casamento de Rafael e Heloísa esta marcado para Março de 2013.

Corte

Muitos jovens evangélicos têm adotado este princípio para vivenciar um relacionamento “emocionalmente saudável” e de acordo com os princípios bíblicos.

Responsável por trabalhos desenvolvidos com jovens e adolescentes na Igreja Videira, Cuiabá, o pastor Heitor Henrique Laranjo, de 27 anos, explica que a área sentimental é a que mais aflige o solteiro.

O pastor explica que muitos jovens vivem diversos relacionamentos frustrantes e chegam até ao casamento sem amadurecimento, sem capacidade de sustentá-lo e acabam percebendo que casaram com a pessoa errada.

“Por isso a corte é diferente do namoro, pois preserva o conhecimento entre o casal. Não é respaldado em beijo ou sexo. Voltamos ao tempo em que nossos pais e avós namoravam na sala com a presença da família toda”, reforça segundo g1.

Segundo o pastor Heitor Henrique, a adesão ao corte é feito por casais, preferencialmente a partir de18 anos e que têm o objetivo de casamento.

“É muito maior que um movimento de pró-sexualidade. É o resgate das veredas antigas”, observa.