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IGREJAS EVANGÉLICAS DE HOJE

LIDERANÇA

 

É lamentável quando um pregador acusa as pessoas que não alcançam bênçãos de estar em pecado

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Por: Celso Rossi

As novas Igrejas de hoje abriram as portas para heresias e costumes cultuais do momento. As Igrejas foram afetadas pelas doutrinas, liturgia e caráter dos fiéis.

Existe sim hoje uma pulverização e relaxamento da fé e pouco compromisso de fidelidade com a Palavra de Deus.

Quase todas estão convivendo com o divórcio de membros e pastores, buscando a mídia com danças nos púlpitos e a qualquer custo estar na onda. Prolongam o tempo que se pede dinheiro, 40 a 50 minutos de musicas,  e pouca importância na verdadeira pregação da Palavra de Deus. Usam de mantras que levam as pessoas a alucinações emocionais e taxam como espiritualidade.

Sons altos e as mensagens de auto-ajuda ofuscaram a essência da mensagem da cruz. Tivemos tempos de avivamento nos anos 60 e 70, e hoje estamos tendo sensacionalismo que levam a busca do prazer e da prosperidade. Isto vem levando os crentes a estarem sem um prumo da Palavra que possa ensinar que temos tribulações, lutas e apertos financeiros mesmo sendo verdadeiros cristãos.

A onda é amar a prosperidade e o sucesso. Isto tem até mesmo envolvido crentes antigos que aderiram a estes movimentos revivendo a ganância sem limites de Balaão.

É lamentável quando muitos desses pregadores da prosperidade acusam as pessoas que não alcançam a bênção de estar em pecado, ou não ter fé. Eles medem a fidelidade a Deus pelo tamanho e quantidade de bênçãos que alguém recebe ou deixou de receber. Preocupam-se muito com o material e deixam a desejar o espiritual, que determina quem é de Deus ou não.

2 Coríntios 12:10: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.” O Apóstolo Paulo não corria atrás do sucesso financeiro.

A ausência da palavra de Deus vem formando uma igreja com práticas exotéricas. A cada tempo aparece uma nova visão na figura do líder e empurram goela abaixo no povo que tem que engolir sem manteiga.

Pra não fazer festa de São Benedito, fazem festa da colheita, ofertas das primícias, festa disto e aquilo, enfim, outros meios de arrecadarem mais dinheiro. Quando o Apóstolo Paulo escreveu em Timóteo que o dinheiro é a raiz de muitos males, entenderam que o dinheiro é a solução para todos os males.

Batalha espiritual:

A partir de um entendimento errôneo de Efésios 6 , incentivam os crentes a perseguirem e destruírem a satanás e seus demônios. Enquanto que Paulo , Pedro e Tiago ensina a resistirmos o diabo que ele fugirá de nós. E para vencerem estes propósitos lançam mão de vários misticismos, mapeiam territórios, jogam sal, quebram maldições hereditárias e se divergem muito nestes ritos. Muitas dessas práticas vem de experiências próprias e doutrinas extravagantes, sem exames críticos à luz das Escrituras.

Para se fortalecerem usam do “nepotismo” que seria consagrar a esposa, filhos, noras, tios , cunhados e parentes, ainda que estes não tenham preparação para os cargos e confundem dom com função. Promovem encontros retirados quase uma lavagem cerebral para os adeptos , uns chamam encontros outros imersão, tudo farinha do mesmo saco , colocam lideres tipo papagaio que falam bastante na cabeça do povo levando-os a regressões, e trazendo-os a emoções, escrevem os pecados nos papeis, jogam na fogueira e assim são perdoados. Que beleza, vamos fazer uma fogueira lá na cadeia também, quem sabe todos se regeneram, não pelo sangue de Cristo mas pelo ritual que estes marquetizam.

E como pregou o apóstolo David Alves, e vai boi, comparando com Uzá, ainda que não qualificado, levava a Arca da Aliança.

E hoje continuam a praticar o vai boi…

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OS ESPÍRITOS DAS TREVAS.

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Por Leandro Borges

“Porque Jesus ordenara ao espírito imundo que saísse do homem, pois muitas vezes se apoderara dele”. (Lucas cap.8 vers.29).

A Bíblia ensina que o diabo ainda anda nas sombras como um leão rugidor, um adversário que deve ser resistido. Mas o que a Bíblia ensina a respeito de demônios e espíritos malignos ??? Devemos acreditar que os demônios ainda operam no nosso mundo ??? Um grau limitado de preocupação com a atividade dos demônios não é errado. Mas há uma quantia não saudável de curiosidade sobre os demônios que leva ao crescimento do satanismo.
Há uma distinção entre o diabo e os demônios. A Bíblia chama os demônios de “espíritos malignos” e “espíritos imundos”. Em (Mateus cap.12 vers.24) Satanás é chamado de de “maioral dos demônios”.  É razoável dizer que os demônios são os mensageiros do diabo, aqueles que foram enviados para cumprir o seu propósito. Observe bem (Mateus cap.25 vers.41): “Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”.

Possessão por demônios e doenças físicas devem ser consideradas como categorias diferentes. Alguns hoje acreditam que todas as doenças físicas ou mentais sejam manifestações de possessão por demônios. Jesus discordaria. Note com cuidado que Jesus pôs a possessão por demônio na mesma lista que uma doença física ou mental, mas não foi dado aos demônios o crédito de originarem a doença. Nem todo epilético ou paralítico sofria de possessão por demônios. É verdade que, às vezes, possessão causava os mesmos sintomas que essas doenças. O fato de um homem ser mudo não quer dizer que ele esteja, necessariamente, possuído por demônios. E não devemos concluir que todas as pessoas insanas estejam possuídas por demônios.

O poder de Jesus sobre os demônios indica que o reino de Deus já chegou. Há muita confusão em relação ao reino de Deus. Alguns acreditam que o reino ainda virá. Muitas falsas interpretações do livro de Apocalipse se centram num conceito futurista do reino de Deus. No termo “reino”, o pensamento principal é o reinado soberano de Deus. Jesus ensinou que seu poder para expelir os espíritos malignos mostrava às pessoas que o reinado de Deus estava sendo estabelecido no mundo e que o diabo estava sendo derrotado. (Mateus cap.12 vers.28) explica: “Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós”. Esta é uma explicação possível do motivo de Deus permitir o diabo a usar seus mensageiros violentos para criar tal confusão durante o ministério de Jesus na terra. Deus estava demonstrando poderosamente o estabelecimento de sua soberania através de seu Filho.

Nem todos que alegam ser exorcistas de demônios o são. Em (Atos cap.19), Deus estava dando grande êxito ao apóstolo Paulo na expulsão de demônios.  Observe bem (Atos cap.19 vers.11-12): “E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários, a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas, e os espíritos malignos se retiravam”. Alguns exorcistas judeus utilizaram o nome de Jesus de uma maneira errada, tentando duplicar o que Paulo fazia. Eles presumiam que o poder de Paulo se encontrava na forma de suas palavras. Os demônios responderam: “Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?” (Atos cap.19 vers.15). Os eventos seguintes são quase cômicos: o demônio se apoderou dos “exorcistas”! Jesus havia dado aos seus apostólos escolhidos e a alguns outros servos o poder de expelir demônios. Mas nem todos que alegavam ter poder sobre os demônios o tinham. Do exemplo em (Atos cap.19), podemos concluir que até um espírito mal reconhece um fingido ao vê-lo. E nós, reconhecemos tais enganadores ???

Há muitas organizações religiosas, livros e rituais especiais utilizados hoje para supostamente expelir demônios. Há uma grande diferença no que as pessoas fazem hoje e o que Jesus e Paulo faziam. Jesus e Paulo não usavam rituais elaborados, nem fórmulas especiais. Se existiam pessoas, na época de Paulo, que alegavam ser exorcistas mesmo não sendo, não deve nos surpreender encontrar pessoas fazendo a mesma coisa hoje. A pergunta é se teremos discernimento para examinar as obras deles, ou se seremos levados, por falta de cautela, por seus espetáculos enganadores.

06-06-16 013

 Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Israelense, Israelita, Judeus e Povo de Deus

 israelHá uma grande confusão sobre os 4 termos que dão nome a este texto. Temos que fazer distinções, não só entre o atual Estado de Israel e o Israel histórico-bíblico, mas, principalmente, com o Povo de Deus.

Não devemos nos iludir: israelenses (cidadão de Israel, nação constituída em 1948) e os israelitas de outrora (povo descendente de Abrão; filhos das 12 tribos, os filhos de Jaco; povo da Judéia, até 70 d.c; também conhecido como hebreus) não são, exatamente, o mesmo povo.

Já o termo judeu, entretanto, refere-se a quem segue o judaísmo, religião cognata às práticas cerimoniais (preservadas, desenvolvidas ou contaminadas) depois do exílio babilônico. Essas práticas estão associadas à observação de princípios e conceitos descritos, abstraídos ou relativos ao que hoje chamamos V.T. Assim pode existir, israelenses cristãos, ateus, budistas, etc., mas – a rigor – não existe judeu cristão. E, é lógico, que hoje, nesse sentido, não existe israelita, e que nenhum desses grupos (étnico, cultural ou religioso) é, necessariamente, povo de Deus.

A Bíblia esclarece que ‘israelita’, ou ‘descendente de Abraão’ é aquele que pela fé confia em Deus, quem nós chamamos de eleito! E não quem é nascido na “Terra Santa” ou mesmo que é descende dos semitas.

É óbvia a existência de elementos comuns entre judaísmo e cristianismo, sendo que, ambos, são ‘derivados’ das leituras do V.T. (falando de modo filosófico e/ou antropológico), e mais, foi nesse nicho cultural/social/religioso (judaísmo) que Deus por fim se revelou completamente (Hb 1;1). Mas existem diferenças profundas, que não podem ser ignoradas, ou facilmente reconciliadas, sem que haja um abandono da fé.

Os Judeus se fecham para a Verdade (Cristo) e nisso se fecham para o Deus de Abraão, Isaac e Jacó: não ouvindo Moises, ou Davi e nem entendendo os profetas Isaias, Jeremias ou Daniel, ignoram a clara e inconfundível voz de Deus! De fato, não crer em Cristo é não obedecer a YAHWEH uma vez que as Escrituras (Tanakh) são claras quanto o senhorio de Jesus. Também é importante acrescentar que durante os 400 anos entre o fim desse exílio e advento de Cristo, período da afirmação do judaísmo (como cultura, religião e etnia), Deus se calou. E que há um claro repúdio de Jesus por essa tradição.

De maneira ainda mais firme e incisiva que as outras religiões, o status religioso judaico deve ser condenado (como religião). O judaísmo com seu sistema de fé (baseado na velha aliança) está distantes de Cristo, e por ser ofensivo, cruel e repulsivo a todo o Cristão sincero, pois mantêm os símbolos que apontavam para o superior sacrifício de Cristo, acaba por satirizar, diminuir ou zombar da morte substitutiva do nosso salvador, Jesus Cristo, o único nome em que há salvação!

Entretanto devo acrescentar que todas as religiões (pejorativo) – inclusive o cristianismo – são condenáveis. Com quanto tentam comprar as boas dádivas da divindade (seja com boas ações, penitências, relicários, devoção, obediência, liturgias, ou feitiçarias) mesmo que declarem (no caso estrito do cristianismo) a dependência de Cristo para a salvação, não é o que se vê (ou ouve-se) nos púlpitos. Mas é preciso esclarecer que esse tratamento (condenação) é para a religião e não tem (necessariamente) nada com o religioso (adepto). Esse deve ser alvo do nosso amor.

Somente Cristo salva!

Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram?

Por Esli Soares

06-06-16 013

 Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.