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O OITAVO REI – APOCALIPSE 17: 11

a besta

Apocalipse

17.11   E a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição.

INTRODUÇÃO

Os Capítulos 13 e 17 de Apocalipse têm o objetivo de retratar simbolicamente e enigmaticamente a figura de uma Besta, com sentido profético;

Para decifrar este complexo, profético e enigmático Enigma temos que começar  pelo enunciado de Apocalipse 17: 8 a 11:

 

Apocalipse

17.8 a besta que viste, era e não é, está para emergir do abismo e caminha para a destruição. E aqueles que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida desde a fundação do mundo, se admirarão, vendo a besta que era e não é, mas aparecerá.

Preste atenção: Três detalhes importantes estão em evidência:

“a besta que viste” = trata-se de uma figura metafórica denominada “BESTA” que no momento da visão estava sendo mostrada para o Apóstolo João e que no decorrer do texto (17: 1 a 18),  o Anjo monta o ENIGMA  PROFÉTICO  mais complexo de toda a Bíblia, no meu entendimento.

“desde a fundação do mundo” = este detalhe é de suma importância;

“emergir do abismo” = Está falando de Lúcifer que foi príncipe desde a fundação do Mundo, deixou de ser, e voltará a ser “príncipe” durante a Grande Tribulação.

17.9 Aqui está o sentido, que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis,

17.10 dos quais caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou; e, quando chegar, tem de durar pouco.

17.11 E a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição.

OITAVO REI = É o motivo deste complexo, enigmático e profético Estudo.

TIPO E ANTI -TIPO

Na Tipologia Bíblica temos que TIPO é uma relação representativa pré-ordenada que certas pessoas, animais, eventos, objetos e instituições têm com pessoas, eventos e instituições correspondentes que ocorrem numa época posterior na história da Salvação.

Símbolo Bíblico : Algum objeto material representando verdades espirituais;

TIPO = Representação metafórica profética  figurada

Anti-Tipo é o cumprimento da pré-figuração

BESTA = Figura Metafórica de Tipo diversificado, complexo e enigmático;

A Besta simboliza Lúcifer, Satanás, Diabo e Dragão no contexto dos Capítulos 12: 9; Capítulo 13 e Capítulo 17, de Apocalipse;

A Besta simboliza o Império Romano no contexto do Capítulo 13 e Capítulo 17 de Apocalipse;

A Besta simboliza o OITAVO REI – ANTICRISTO – no contexto profético e enigmático do Capítulo 13 e Capítulo 17 de Apocalipse;

Toda esta pré-figuração Tipológica vai definir e caracterizar o Anti-tipo do Oitavo ReiAnticristo.

ANTICRISTO – OITAVO REI  = Será o cumprimento de toda a pré-figuração representada pela Besta

“a besta, que era” = trata-se de  Lúcifer que foi Querubim e Príncipe deste Mundo, já não é mais, pois, transformou-se em Satanás, porém será rei – o oitavo – e “incorporado” no Anticristo Governará o Mundo durante a Grande Tribulação;

PARA NÃO DEIXAR DÚVIDAS: A Besta inicialmente é Lúcifer que se transformou em Satanás, que vai “incorporar” no Anticristo, que terá 7 (sete) anos de ação durante a Grande Tribulação, com o apoio de 10 (dez) Nações oriundas do antigo Império Romano;

Atenção: para emergir do abismo precisa estar no abismo, e quem inicialmente foi lançado no abismoo Profeta Isaías 14: 12 a 15 nos mostra, enigmaticamente:

Isaías

14.12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações!

14.13 Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte;

14.14 subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.

14.15 Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo.

O QUE É O ABISMO?

O Abismo não está ao alcance do pleno entendimento humano, da mesma forma que não entendemos perfeitamente o Paraíso;

No meu superficial entendimento o ABISMO é um local onde ficam os mortos aguardando o Juízo Final, e os Anjos caídos como forma de “prisão” e separação em relação a Deus;

ABISMO = trata-se, teologicamente, de uma forma espiritual de “prisão” e separação em relação a Deus que quanto maior o pecado, mais distante é esta separação e “sofrimento”. Ver o Artigo “A Salvação e a Vida Eterna”, no Site.

A expressão “no mais profundo do abismo” nos mostra a extensão e complexidade desse local de “prisão”e de separação em relação a Deus.

Para quem deseja aprofundar-se nesse Assunto – Abismo – deixo as referências a seguir;

Lucas 8: 31; 2ª Pedro 2: 4; Romanos 10: 7;  Apocalipse 9: 1, 2 e 11; Apocalipse 17: 8; Apocalipse 20: 1 a 3.

A BESTA E O DRAGÃO

Apocalipse

12.9 E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos.

DRAGÃO = Figura simbólica do Poder de Satanás através da Besta que recebeu esse Poder conforme  Apocalipse 13: 2b. – “e o Dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio”

Apocalipse

13.11 Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão.

Apocalipse

17.7 O anjo, porém, me disse: Por que te admiraste? Dir-te-ei o mistério da mulher e da besta que tem as sete cabeças e os dez chifres e que leva a mulher:

17.8 a besta que viste, era e não é, está para emergir do abismo e caminha para a destruição. E aqueles que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida desde a fundação do mundo, se admirarão, vendo a besta que era e não é, mas aparecerá.

A expressão “era” inicialmente simboliza  a figura de Lúcifer que era Querubim e Príncipe da Guarda do Jardim do Éden  de Ezequiel 28: 13;

Ver o Artigo “O Éden de Lúcifer – Ezequiel 28: 13”, no Site.

Com a Queda de Lúcifer e sua transformação em Satanás – Adversário – simboliza o Dragão ( Apocalipse 12: 9 ) que já opera, porém esperando a oportunidade de “incorporar”, e assumir a forma humana do Anticristo, conforme 2ª Tessalonicenses 2: 1 a 12;

O FALSO PROFETA

É uma figura simbólica de característica humana profética e enigmática ligada à Besta – Anticristo;

O Falso Profeta é uma característica contida no Anticristo;

A expressão “Falso Profeta” é  citada três vezes conforme Apocalipse 16: 13; Apocalipse 19: 20 ; Apocalipse 20: 10, tudo em relação ao Anticristo:

Apocalipse

16.13 Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs;

Apocalipse

19.20 Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre.

Apocalipse

20.10 O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos.

“séculos dos séculos” = Ver o Artigo “O Profético Reino Milenial”, no Site.

Como o Dragão para Governar necessita de uma pessoa, a figura do Falso Profeta entrará em cena incorporando a figura Metafórica da Besta e  Dragão;

Falso Profeta, Besta e Dragão caracterizarão o Oitavo Rei – Anticristo – na condição de Governante, Religioso e Falso Profeta;

Lúcifer não era inicialmente uma Besta com sete cabeças e dez chifres, porém com sua Queda transformou-se em Satanás – Adversário – pela ação do Mau que é Anti- Deus e Anticristo;

A Pessoa do Anticristo é um Mistério que somente será revelado no momento de sua Ação  durante a Grande Tribulação.

A  BESTA QUE SURGIU DO MAR E A BESTA QUE SURGIU DA TERRA

Apocalipse

13.1 Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia.

A expressão que surgiu inicialmente do Mar simboliza a sua origem Celestial como Lúcifer, que foi príncipe sobre todas as coisas criadas na Terra; O Mar, teologicamente, tem sentido de abrangência como fonte de vida. A Besta não poderia surgir do nada, logo, sua origem do Mar tem sentido Celestial na “pessoa” de Lúcifer;

A expressão que surgiu do Mar simbolizando a origem Celestial de Lúcifer, contextualiza com a expressão referente a Besta que era, é não é, mais aparecerá, explicado anteriormente ( Apocalipse 17: 8 );

Precisa ficar entendido que os textos referentes à BESTA são complexamente diversificados, ENIGMÁTICOS, e não estão em ordem cronológica;

Vejam que ela se apresenta surgindo do Mar, depois da Terra, porém sob o poder da primeira Besta com dois chifres parecendo cordeiro, mais falando como Dragão, depois de forma Escarlate, emergindo do abismo, sempre com sete cabeças e dez chifre, além de outros sentidos, porém o mais importante para este Artigo é que a Besta entre tantos significados é ela o OITAVO REI – ANTICRISTO ( Apocalipse 17: 11).

Apocalipse

13.11 Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão.

13.12 Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada.

A Besta que surgiu da terra com dois chifres e exerce o poder da primeira Besta na sua presença será o Anticristo que surgirá inicialmente com o poder  por imitação de Cristo, e que se revelará em sentido contrário; Por isso a expressão ANTICRISTO.

Por isso TAMBÉM a sua origem Celestial em Lúcifer que se transformou em Satanás

Por isso TAMBÉM a expressão: que surgiu da terra, isto é, de origem humana – Anticristo.

Por isso a expressão que exerce toda a autoridade da primeira Besta

Por isso a expressão na presença da primeira Besta

Cristo, como Cordeiro de Deus, tinha na Terra, simbolicamente e teologicamente, dois “chifres” – Poder – isto é, o Poder do Pai e do Espírito Santo;

A Besta que surgiu da terra  caracteriza o ANTICRISTO que tem simbolicamente dois “chifres” – poder – isto é, Dragão e Falso Profeta ; Besta, Falso Profeta e Dragão correspondem à trindade Satânica;

Para não deixar dúvidas:

Apocalipse

13.11   E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão.

“dois chifres semelhantes aos de um cordeiro” : Chifre em Apocalipse corresponde a Poder

Cordeiro  = trata-se de Jesus

“parecendo cordeiro” = trata-se de Satanás

Dois chifres  = poderes que no caso de Jesus – encarnado – corresponde ao Espírito Santo e ao Pai, formando EM Jesus a Trindade Divina – O Filho (Cordeiro/Jesus), o Espírito Santo e o Pai.

No caso da “outra Besta” os dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, em sentido contrário corresponde ao Dragão e Falso Profeta ; Besta, Falso Profeta e Dragão correspondem à trindade Satânica;

AS CARACTEÍSTICAS ENIGMÁTICAS DA BESTA – ANTICRISTO

SETE CABEÇAS = cabeça que dizer reino – governo sob influência de Satanás

Apocalipse

17.9 Aqui está o sentido, que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis,

Preste atenção: as sete cabeças são também sete reis

DEZ CHIFRES = chifre que dizer poder que no caso da Besta serão dez Nações que apoiarão o Anticristo;

Apocalipse

13.2 A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade.

Preste atenção: A Besta – Anticristo – recebeu do Dragão o poder, trono e grande autoridade (maligna ).

BESTA PARECENDO UM LEOPARDO = O Anticristo será uma “Fera” esguia, astuta e lépida.

BESTA COM PÉS DE URSO = O Anticristo deixará marcas profundas

BESTA COM BOCA DE LEÃO = O Anticristo despedaçará sem piedade as oposições.

CABEÇA FERIDA DE MORTE

Apocalipse

13.3   Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta;

Cabeça quer dizer Reino = Golpeada de morte = trata-se da queda do SEXTO REINOImpério Romano – que deixou de existir em 1453 com a Queda de Constantinopla –

“mas essa ferida mortal foi curada” = Trata-se do Império Romano que vai ressurgir, enigmaticamente caracterizado, através das dez Nações oriundas daquele Império e que apoiarão o Anticristo durante a Grande Tribulação;

Apocalipse

17.10 E são também sete reis: cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.

E são também sete reis” = Os seis principais Impérios Mundiais que Governaram o Mundo, e oprimiram o povo JUDEU,  incluindo o futuro governo do Anticristo:

Egito, Babilônia, Assíria, Medo/Persa, Grego, Império Romano, e futuro Governo do Anticristo;

“cinco já caíram” = Egito, Babilônia, Assíria, Medo/Persa, Grego;

“e um existe” = o Sexto Rei = o Apóstolo João estava falando do Império Romano que o mantinha preso na Ilha de Patmos, quando escreveu o Livro do Apocalipse;

Se considerarmos  ainda hoje a influência Militar, Política e Religiosa do Império Romano, o Sexto Rei ainda existe, enigmaticamente;

“outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo “ = o FUTURO Governo do Anticristo que vai durar cerca de 7 anos, tempo da Grande Tribulação;

Segundo o Profeta Daniel 9: 27 o período que caracterizará o Governo efetivo do Anticristo será durante a segunda metade da Grande Tribulação, isto é, três e anos e meio;

Daniel

9.27 Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele.

Ver o Artigo “O Enigma Profético das Setenta Semanas de Daniel”, no Site.

“E PROCEDE DOS SETE”

O OITAVO rei é uma forma simbólica e enigmática de caracterizar que Satanás influenciou   todos os Reinos da Terra citados, e que oprimiram o Povo Judeu, por isso a expressão “e procede dos sete”;

Precisa ficar entendido que Israel é o centro enigmático para se entender o OITAVO REI.

“e caminha para a destruição” = A Grande Tribulação em que dois terços da Humanidade desaparecerão.

Ver o Artigo “O Enigma da Grande Tribulação”, no Site/Blog.

DETALHES PARA REFLEXÃO:

Jesus – o Cristo – exerceu Seu Ministério por cerca de três anos e meio;

O Anticristo exercerá o seu efetivo Governo por cerca de três anos e meio;

Jesus – o Cristo – manifestou-se para o Mundo e iniciou o seu Ministério com cerca de 30 anos de idade;

Será  esta idade – cerca de 30 anos – que o Anticristo se manifestará???

OS OFÍCIOS TEOLÓGICOS DE JESUS E DO ANTICRISTO

Se Jesus Cristo possui, teologicamente, os Ofícios de Rei, Sacerdote e Profeta, logo, o Anticristo possuirá os Ofícios correspondentes, porém em sentido contrários, como está profetizado de Governante (Rei), Sacerdote (Religioso) e Falso Profeta;

OS OFÍCIOS DE JESUS.

Teologicamente Jesus possui 3 (três) Ofícios:

Sumo Sacerdote : Salmos 110: 4 e Hebreus 7: 17

Profeta : Deuteronômio 18: 15 e Atos 3: 22 e 23

REI : João 18: 36 e 37 e Zacarias 14: 9

TEOLOGICAMENTE O ANTICRISTO EXERCERÁ  3 (três) OFÍCIOS:

FALSO PROFETA : Durante a primeira metade da Grande Tribulação vai fazer sinais e prodígios, tudo no engano e mentira, pois ele engana que faz o bem. Usa e usará os seus mensageiros malignos e suas estratégias da cura pela saída dos espíritos de enfermidades do corpo das pessoas, por exemplos; (2ª Tessalonicenses 2: 9) ( Apocalipse 12: 9 ) (Apocalipse 19: 20); Ver o Artigo “Ministérios Contaminados”, no Site

RELIGIOSO (Sacerdote): Vai “unir” ou “reduzir”  todas as Religiões sob uma mesma Doutrina Satânica a ponto de exigir que seja adorado como um deus.; (2ª Tessalonicenses 2: 4) (Daniel  9: 27); Os Sistemas Religiosos estarão completamente modificados durante a Grande Tribulação;

GOVERNANTE (Rei) (Besta) : Vai governar o Mundo por 3 anos e meio durante a segunda metade da Grande Tribulação. Vai “unir”  ou “reduzir” todas as Nações sob suas ordens e poder Econômico, Político e Militar contra ISRAEL, mas o MESSIAS (Jesus) o derrotará e prenderá Satanás por 1000 anos. (Apocalipse 16: 16 ) (Apocalipse 17: 17) (Apocalipse 19: 19) (Apocalipse  20: 1 a 6 )

REPETINDO:

Jesus é o Cristo, assim sendo, o Anticristo terá por obrigação apresentar as mesmas características, porém em sentido contrário

A Besta (ANTICRISTO) terá a característica de Governante, Sacerdote e Falso Profeta, sendo que a Besta e o Falso Profeta é uma forma enigmática e correspondente de caracterizar o que Jesus afirmou sobre Ele e o Pai:

“EU E O PAI SOMOS UM” ( João 10: 30 )

A Besta e o Falso Profeta são na verdade o correspondente CONTRÁRIO do Pai e o Filho:

“Quem me vê a mim, vê  o Pai” ( João 14: 8 a 11 ) – Deus encarnado

Na verdade Jesus estava dizendo: Quem me vê a mim vê também o Espírito Santo, e, o Pai, ISTO É, vê a Trindade, ou melhor, Eu, o Espírito Santo e o Pai somos UM ( João 10: 30 ).

Jesus estava contido – cheio – revestido – do Espírito Santo ( Lucas 1: 35 ) (Lucas 3: 22).

– Jesus estava cheio do Espírito Santo por Seu nascimento sobrenatural (Lucas 1: 35 )

LUCAS 1: 35 = Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso também o ente santo que há de nascer , será chamado Filho de Deus”.

“com a sua sombra”sombra representa, teologicamente e enigmaticamente, a presença da ação Divina.

– Confirmada a Sua condição Divina quando do Seu Batismo, por João Batista, no simbolismo da “pomba”,dando início ao Seu Ministério para Salvação ( Lucas 3: 22 )

Quem vê  a Besta, vê o Falso Profeta ( Apocalipse 13: 11 a 18 ) – Satanás incorporado.

Preste atenção, novamente, na afirmação de Apocalipse 13: 11 :

“E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como dragão”

“dois chifres semelhantes aos de um cordeiro” : Chifre em Apocalipse corresponde a Poder

Cordeiro lembra a Jesus

Dois chifres  = poderes que no caso de Jesus – encarnado – corresponde ao Espírito Santo e ao Pai, formando EM Jesus a Trindade Divina – O Filho (Cordeiro/Jesus), o Espírito Santo e o Pai.

No caso da “outra Besta” os dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, em sentido contrário corresponde ao Dragão e o Falso Profeta – Besta, Falso Profeta e Dragão correspondem à trindade Satânica;

“Falava como Dragão” = Falava como o próprio Satanás;

Em sentido teológico a Besta e o Falso Profeta falavam como o próprio Satanás;

Quem vê a Besta vê o Falso Profeta revestido de Satanás – falava como Dragão

O ANTICRISTO estará – cheio – revestido – do Espírito Maligno (Apocalipse 13: 2)

O enigma da Besta, Falso Profeta e o Dragão pré-figuram o ANTICRISTO encarnado;

Apocalipse 16: 13 = E da boca do dragão, e da boca da besta e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs.

RÃS = Representação metafórica de espíritos malignos (imundos);

Enigmaticamente os três – Dragão, Besta e Falso profeta – formam uma trindade satânica por emitirem a mesma espécie (rãs) com características idênticas (demônios), discernindo a natureza do Anticristo.

ENTENDEU o sentido enigmático de Apocalipse 16: 13?

RESUMINDO = E da boca do Anticristo vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs: Dragão, Besta e Falso Profeta.

O ANTICRISTO será  o Anti-Tipo da trindade satânica:

– Rei (Governante)

– Religioso (Sacerdote)

– Falso Profeta.

Anti-Tipo é o cumprimento da pré-figuração

“E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre” ( Apocalipse 19: 20 )

BESTA = Figura Metafórica do poder Satânico do Anticristo;

DRAGÃO = Figura Metafórica do poder de Satanás;

FALSO PROFETA = Figura Simbólica de característica do Anticristo que agirá como um falso profeta durante a Grande Tribulação, com sinais e prodígios da mentira e da “justiça” (2ª Tessalonicenses 2: 9);

Pense Nisso:

O Falso Profeta foi lançado vivo no Lago de Fogo juntamente com a Besta = o Falso Profeta  tem sentido humano, logo, A Besta está contida no Falso Profeta e são a mesma “pessoa”;

PRESTE ATENÇÃO

Em nenhuma referência do Livro de Apocalipse é citada a expressão  ANTICRISTO;

O Anticristo é uma pessoa enigmática e profética contida na Besta, Dragão e Falso Profeta

A Besta e o Falso Profeta foram lançados vivos no Lago de Fogo porque representam a mesma “pessoa”  do Anticristo;

A Besta como figura metafórica não tem sentido ser lançada viva no Lago de Fogo, por isso a expressão enigmática de ser lançada viva junto com o Falso Profeta.

QUEM VÊ A BESTA, VÊ O FALSO PROFETA = Anticristo = Dragão = Satanás ( Apocalipse 12: 1 a 17 ).

Quem pode entender tamanho Mistério?!

O Anticristo é ao mesmo tempo a Besta, o Falso Profeta e o Dragão, isto é, o Oitavo Rei.

A MULHER ASSENTADA SOBRE A BESTA

Apocalipse

17.3 Transportou-me o anjo, em espírito, a um deserto e vi uma mulher montada numa besta escarlate, besta repleta de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres.

A expressão “Besta escarlate” tem o sentido de caracterizar a majestade do Império Romano, porém sob a influência de Satanás, principalmente, contra Israel, isto é, contra os Judeus.

Mulher = Sistema Religioso “assentado”  e influenciado  sobre o Império Romano num determinado Período da História ;

Apocalipse

17.9 Aqui está o sentido, que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis,

A descrição da Besta escarlate cujas sete cabeças são também sete montes têm o sentido de identificar o Império Romano que durante milhares de anos dominou grande parte do Mundo, incluindo ISRAEL, e, sua relação profética com o Anticristo, através de dez Nações;

A Capital do Império Romano estava localizada na Região conhecida como os Sete Montes de Roma.

ROMA como Cidade não deixou de existir, e certamente será a Capital do Oitavo Rei.

Os dez chifres da Besta escarlate tem sentido profético para as dez Nações, oriundas do Império Romano que apoiarão o Anticristo, durante a Grande Tribulação;

Não esquecer que o Oitavo Rei PROCEDERÁ dos sete reinos já explicados;

Por questões de respeito às pessoas e poderes constituídos que a Profética e Enigmática simbologia de Apocalipse 17: 3 e sua relação com os versículos 4, 5, 6, 7, 9, 15, 16, 18 representam, deixo de emitir minha interpretação;

Nada impede que os estudiosos se debrucem em interpretá-los à luz da Teologia para atenderem os seus conhecimentos em particular;

Meu objetivo neste estudo é caracterizar o OITAVO REI que espero ter conseguido, apesar de minhas limitações e imperfeições;

RESUMINDO:

O ANTICRISTO é uma pessoa que certamente já vive entre nós, porém anonimamente;

Sua primeira Ação será como um Falso Profeta após o Arrebatamento da Igreja e durante os três anos e meio, a partir do Arrebatamento ( Apocalipse 19: 20 );

Após o Arrebatamento sucederão os Juízos de Deus quando o Falso Profeta, guiado pelo Estrategista do Mal –  Satanás – Diabo – Dragão – ex-Lúcifer – fará as maravilhas do engano e da mentira ( 2ª Tessalonicenses 2: 9 );

A partir da metade dos sete anos Proféticos, quando a Humanidade enganada pensar que o Falso Profeta é o “Salvador”  Divino, ele se transformará numa “Besta”, mostrando a sua verdadeira personalidade, e apoiado por dez Nações oriundas do antigo Império Romano, governará o Mundo, implantando um “Sinal” de controle total ( Daniel 9: 27) ( Apocalipse 13: 16 e 17);

Ver o Artigo “A Copa do Mundo e os Sinais de Deus”, no Site, em relação ao Sinal de Deus

Construirá um Templo em Jerusalém e exigira adoração por todos os Povos – Nações ( 2ª Tessalonicenses 2: 4 );

ISRAEL que acreditava ser o Falso Profeta – o Messias – descobre o engano e não se submete ao declarado ANTICRISTO – O OITAVO REI – redundando na Batalha do Armagedom, Volta de Jesus , derrota do Anticristo (Oitavo Rei) e Período Milenial ( Apocalipse 16: 16 ) ( Apocalipse 20: 1 a 6 ).

Alguém há de conjecturar sobre as Potentes Nações, como a China, Índia e Japão, apenas como exemplos, que não são parte do antigo Império Romano, em relação ao controle do Anticristo;

A Grande Tribulação vai atingir o Mundo por completo reduzindo as maiores Potências ao nível de controle do Anticristo.

Certamente deixei a desejar em detalhes, porém acredito ter acertado no conteúdo, e aberto um caminho para maiores aprofundamentos, considerando que apenas dei uma “pincelada” e,  considerando que existem muitas interpretações Teológicas sobre o Assunto.

Reconheço que fui bastante repetitivo em textos e explicações, porém a complexidade do Assunto envolvendo a figura metafórica da Besta, do Dragão e a figura simbólica do Falso Profeta, em várias e repetidas referências Bíblicas, levou-me aprolixidade.

CONCLUSÃO

Teologicamente, a metafórica  Besta, que recebeu todo o poder do Dragão, é o Anticristo, e o Falso Profeta é uma característica do Anticristo contido enigmaticamente na metafórica Besta do Oitavo Rei;

O Oitavo Rei é um dos Assuntos mais complexo e enigmático de todos os quais já me propus estudar, motivado por uma pergunta de um Leitor do Site que desejava saber quem é o Oitavo Rei.

O Oitavo Rei (Besta) será o Anticristo (Falso Profeta) sob a influência de Satanás (Dragão), apoiado por dez Nações (chifres) oriundas do antigo Império Romano, que “reinará” no Mundo por sete anos (cabeças), sendo que governará efetivamente o Mundo por três anos e meio (Daniel 9: 27), e que será derrotado pela sobrenatural Vinda de Jesus, terminando com a Grande Tribulação e instituindo o Milênio.

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

 

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A Igreja e a “Palavra que esmaga sem misericórdia” — a Bíblia e a homossexualidade

 

Albert Mohler

6 de junho de 2011 (AlbertMohler.com/Notícias Pró-Família) — A Igreja é culpada de espancar pessoas com a Bíblia? Tão estranho quanto esse argumento possa parecer, é realmente uma arma poderosa nas mãos daqueles que estão determinados a normalizar a homossexualidade e o casamento de mesmo sexo dentro da Igreja. Aqueles que estão promovendo a aceitação da homossexualidade argumentam hoje que os cristãos que se opõem a essa agenda estão “esmagando impiedosamente” os pecadores com os textos da Bíblia.

Não parece existir nenhuma fonte confiável para a origem dessa inovação retórica que é muito forte, mas se tornou cada vez mais popular em anos recentes, e é usada como um meio de subverter a condenação da Bíblia às relações sexuais de indivíduos do mesmo sexo.

Em seu recente livro Fall to Grace (Da Queda para a Graça), Jay Bakker apresenta uma forma clássica desse argumento. Bakker, filho de Jim e Tammy Faye Bakker, é hoje co-pastor da Igreja da Revolução na cidade de Nova Iorque — uma congregação descrita pela revista New York como “uma igreja que ainda está tentando compreender sua mensagem”. Pois bem, essa igreja pode estar querendo compreender sua mensagem em algumas questões, mas acerca da homossexualidade a posição dessa igreja é muito clara.

Jay Bakker era um menino pré-adolescente quando seus pais se envolveram num imenso escândalo que levou ao colapso de seu ministério de televisão PTL (Praise the Lord, que em português é Louve ao Senhor), que tinha de tudo, até um parque de diversões temático conhecido como “A Herança dos EUA”. Conforme Bakker deixa claro, a grande lição que ele aprendeu com esse escândalo foi que os cristãos mostram muitíssimo pouca graça. Em Fall to Grace, Bakker coloca para exibição sua visão do que é o Cristianismo. Ele faz algumas críticas legítimas à Igreja, mas o que ele oferece é uma remodelação revisionista do Cristianismo e do Evangelho que realmente é apenas uma reciclagem do liberalismo protestante do início do século vinte.

Numa longa e reveladora resenha do perfil de Jay Bakker, Alex Morris da revista New York argumenta que Bakker reduziu o Cristianismo a uma mensagem de perdão que tem pouco mais que isso. “Contudo, basicamente ele está preparado para descartar o resto do Cristianismo protestante — uma postura que o empurra para muito mais além da ala liberal radical dos evangélicos, levando-o ao que é conhecido como ‘ministério emergente’”, comenta Morris. Ele descreve a perplexidade de alguns que estão na Igreja da Revolução que estão tentando compreender no que essa igreja realmente acredita. Ele pergunta: “Quando se arranca tanta coisa do Cristianismo [quanto ele arrancou], o que é que sobra?”

Jay Bakker é adepto de uma teologia evolucionária. EmFall to Grace, ele argumenta que há uma teologia evolucionária dentro da Bíblia e que o caráter de Deus muda do Antigo Testamento ao Novo Testamento. Bakker dá crédito ao escritor Brian D. McLaren pelo argumento de que a Bíblia revela “uma trajetória que aponta inexoravelmente de juízo e castigo no passado distante do tempo para perdão e amor universal”. Em seus argumentos, Bakker é contra “tentar manter uma coerência bíblica” e proclama que “não estamos presos ao Deus raivoso que se encontra no Antigo Testamento (e, sim, em alguns lugares do Novo Testamento)”.

No livro, Bakker explica como ele veio a defender a homossexualidade e até a realizar pelo menos um casamento de mesmo sexo. Ele argumenta que a Igreja tem de evoluir em sua compreensão acerca dos ensinos morais da Bíblia. Ele admite que o Antigo Testamento condena com clareza as condutas sexuais de mesmo sexo, mas rejeita isso como irrelevante para a Igreja: “A verdade é que a Bíblia apoia todos os tipos de atitudes e condutas que achamos inaceitáveis (e ilegais) hoje e condena outras que reconhecemos como condutas que não têm tanto problema assim”, diz ele.

Ele rejeita o Antigo Testamento como apenas um livro que contém leis, inclusive leis com relação à sexualidade humana, que meramente “refletem as preocupações sociais de outra época e lugar”. Portanto: “Tal qual nossa maneira de pensar evoluiu nessas outras áreas, assim também tem de evoluir na questão da homossexualidade”.

Quando se dirige ao Novo Testamento, Bakker identifica três textos que ele chama de “os textos bíblicos para esmagar sem misericórdia”. Por quê? Porque, explica ele, “esses textos são usados para bater bem na cabeça das pessoas”.

Esses textos incluem 1 Timóteo 1:10, 1 Coríntios 6:9-10 e Romanos 1:25-27. Bakker se baseia na recente erudição liberal para argumentar que esses textos realmente não lidam de forma alguma com homossexualidade, mas com promiscuidade, estupro e “vício excessivo”.

Esses argumentos se tornaram a agenda padrão entre aqueles que defendem a aceitação da homossexualidade, e são usados de modo habilidoso e repetitivo em quase todos os debates públicos acerca dessa questão. Mas esses argumentos falham por duas razões muito importantes. Primeira, esses argumentos simplesmente não são fiéis aos textos envolvidos, que claramente condenam a conduta de mesmo sexo. Segunda, esses argumentos se baseiam na alegação absurda de que a Igreja entendeu mal esses textos durante séculos, apenas para ser “corrigida” por eruditos revisionistas em décadas recentes.

Apesar disso, o aspecto mais importante do argumento de Bakker é seu jeito de descartar os textos “que esmagam impiedosamente” — sugerindo que a Igreja os está usando de modo cruel ao dizer aos homossexuais que as condutas de mesmo sexo são pecado.

O que é interessante é que a palavra “esmagar impiedosamente” [cujo original em inglês é “clobber”] pegou a ideia de violência física apenas durante a 2ª Guerra Mundial, quando, de acordo com os linguistas, “esmagar impiedosamente” era usada com referência aos ataques de bombardeios aéreos. Está consagrada em nosso vocabulário agora, que é o que torna essa estratégia retórica tão eficiente, pois fica claro que não existe simplesmente um direito de “esmagar” pessoas “impiedosamente”.

Mas é isso o que os cristãos fazem quando defendem a veracidade e autoridade da Bíblia? É “esmagando impiedosamente” as pessoas para apontar para o fato de que a Bíblia identifica a conduta ou atitude delas como pecado?

Certamente que não — pelo menos não quando a verdade bíblica é declarada com honestidade. Em outras palavras, não quando honestamente confessamos que nossos pecados também são condenados dentro da mesma Bíblia.

Sem um conhecimento de nosso estado de pecado, não sabemos que temos necessidade de um Salvador. Nesse sentido, todos precisamos ser “esmagados impiedosamente” pela Bíblia de modo que saibamos que temos necessidade de Cristo.

Deus amou tanto a humanidade pecadora que ele nos deu a Bíblia — e a Lei — a fim de que saibamos com especificação revelada a verdade sobre nosso próprio estado de pecado. Então, verdadeiramente celebramos o que significa que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único Filho, para que quem crê nele não pereça, mas tenha a vida eterna”. [João 3:16]

A condenação da Bíblia às condutas de mesmo sexo é abrangente e clara. Está entrelaçada com a mensagem da Bíblia com relação ao plano de Deus para a humanidade, casamento e sociedade — e o Evangelho. Só se atinge o florescimento humano vivendo em obediência ao plano revelado de Deus. Nossa rebelião contra o Criador fica muito mais pérfida quando declaramos que nosso próprio plano é superior ao dele.

Quando a Bíblia, em parte ou no todo, é descartada como um “livro que esmaga impiedosamente”, não é só a Bíblia que sofre subversão, mas também o Evangelho. A Igreja tem de reconhecer esse fato claramente — e sem demora.

Publicado com a permissão de AlbertMohler.com

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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

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MANTENDO A COMUNHÃO UNS COM OS OUTROS

Pastor Ivo Lidio Köhn

Texto base: Gênesis 3:8

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No começo Deus criou Adão e Eva. Eles eram inocentes de qualquer pecado e viviam em comunhão com seu Criador (Gênesis 3:8). Contudo, eles pecaram ao comerem o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal e ficaram espiritualmente separados de Deus (Gênesis 2.16-17).

Além de perderem sua comunhão com Deus, eles também foram expulsos do Jardim do Éden. Isso trouxe seus reflexos sobre toda a criação de Deus, mas especialmente sobre a comunhão entre os seres humanos.
A Bíblia é a história do desenvolvimento do plano de Deus para restaurar a comunhão dele com o homem e deste com o seu semelhante.

Deus não deseja estar afastado do homem e assim ele providenciou, através de Jesus Cristo, um meio do  ser humano ser restaurado na comunhão com seu Criador. A comunhão divina é um privilégio, mas precisamos entender como é estabelecida e mantida.

A palavra grega mais freqüentemente traduzida como “comunhão,” por definição e uso bíblico, dá o sentido de participação num interesse ou projeto comum. No Novo Testamento, a palavra é sempre usada em assuntos espirituais, nunca para atividades sociais. A palavra envolve, usualmente, dois elementos: relação e ação.

Quando duas ou mais pessoas têm um interesse espiritual em comum por causa de sua relação espiritual, elas têm comunhão ao participarem desse interesse comum. Sem essa relação, a participação em algum interesse ou trabalho não constitui comunhão no sentido bíblico da palavra. Duas pessoas que são cristãs têm uma relação de comunhão; ambas pertencem à família espiritual de Deus.

Quando elas co-participam de responsabilidades espirituais, elas têm comunhão entre si e com Deus. As palavras “comunhão” e “irmandade” são confundidas, às vezes, mas “comunhão” quase sempre significa co-participação, enquanto “irmandade” ressalta a relação.

O apóstolo João escreveu o seguinte: “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1:5-7). O homem não pode caminhar na escuridão, isto é, viver no pecado, e ter comunhão com Deus. A pessoa que nunca pecou está caminhando na luz, como estavam Adão e Eva antes de seu pecado no Jardim.

O problema com a humanidade é que, com exceção de Jesus, todas as pessoas responsáveis têm pecado! Paulo concluiu em sua carta aos Romanos, “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (3. 23).

Jesus obedeceu a vontade do Pai perfeitamente (Hebreus 4.15), mas todos os outros homens, tanto judeus como gentios, têm pecado e assim não podem ter comunhão com Deus, baseados nas suas próprias obras perfeitas.

Quando o homem peca, seu pecado o separa de seu Criador e ele não pode gozar da comunhão com Deus (Isaías 59.1-3). O profeta Amós perguntou, “Andarão dois juntos, se não houver entre eles um acordo?” (3:3). Deus não será parceiro no pecado. Se andarmos nas trevas, teremos de andar sem Deus!

Felizmente, Deus providenciou outro meio para o homem ser justificado. Para todos os que têm pecado, a comunhão com Deus só é possível através da fé, isto é, através do evangelho.

Somente aqueles que foram perdoados de todos os pecados passados podem ser participantes com Deus. Podemos ser perdoados de nossos pecados através do sacrifício de Jesus Cristo, uma manifestação da graça de Deus (Romanos 3.21-26).

Uma vez que tenhamos estabelecido esta relação espiritual com nosso Pai do céu, tornamo-nos participantes de nossa salvação com ele. Tornamo-nos participantes da divina natureza, isto é, temos que ser santo como aquele que nos chamou é santo (1 Pedro 1.15-16).

Tornamo-nos participantes dos sofrimentos de Cristo quando suportamos a perseguição por sua causa (1 Pedro 2:21 ). Tornamo-nos participantes com nossos companheiros cristãos na meta comum de glorificar Deus (Efésios 3. 20-21)

A manutenção de nossa comunhão com Deus exige que continuemos a andar na luz, como ele está na luz (1 João 1.7). Andar na luz não significa perfeito conhecimento das Escrituras. Nossa comunhão com o Pai não foi estabelecida na base do perfeito conhecimento das Escrituras, nem é mantida nessa base. Um dos exemplos de conversão a Cristo no livro de Atos é a do carcereiro filipense (Atos 16.19-34).

Ele ouviu a mensagem da salvação e obedeceu ao evangelho na mesma noite, estabelecendo uma comunhão com Deus. É óbvio que ele não tinha perfeito ou completo conhecimento da Palavra de Deus inteira. Contudo, aqueles que estão em comunhão com Deus precisam estudar a Palavra e crescer em conhecimento.

A palavra de Deus está disponível para nós e não podemos usar a ignorância como uma desculpa para a desobediência. Os novos cristãos precisam alimentar-se com o “leite,” isto é, as bases da Palavra e, com o crescimento, estarão aptos a aceitar a carne da Palavra (1 Coríntios 3:1-2 ) O filho de Deus tem que estar sempre pronto para se arrepender de qualquer pecado cometido em sua vida e confessá-lo, buscando o perdão (1 João 1:9).