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QUEM É A MULHER DA NOTA DO REAL?

Maxwell Palheta

Você, amigo leitor, já se deparou com situações cujas respostas são tão simples quanto as perguntas? Devo preveni-lo de que não é este o caso. Mas, quem é mesmo esta tal mulher que a anos circula nas notas de real? Qual é a importância tamanha que a fez parar justo estampada em todas as notas de real, e na moeda de1,00 real? Se é alguma heroína nacional, porque o seu nome não aparece próximo a efige que a homenageia?

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O fato é, que esta mulher não é brasileira. Para compreender o contexto do culto desta divindade, é preciso fazer uma viagem pela história das primeiras civilizações. Esteja preparado para este percurso que vai da bíblia aos livros de história.

Para começar, compreendamos que o conceito de liberdade iluminista influenciou o movimento revolucionário francês e a “declaração dos direitos do homem” que se tem hoje como documento mor dos direitos humanos. Sob esta influência ideológica, surgiu o quadro de Eugéne Delacroix, “a liberdade guiando o povo” cujo original se encontra no museu do louvre, em paris.

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“a liberdade guiando o povo”, museu do louvre, Paris.

É interessante que se note que esta mulher recebeu influências de cunho maçônico, e também o documento. O que não me deixa mentir (no caso do documento) é o “olho que tudo vê” que está  acima. Mas, e a mulher do quadro? Que influencias esta mulher pode ter recebido de outras culturas senão o “fogo” do propósito revolucionário francês? Antes de compreendermos isto, iremos a história de sua correspondente precursora na história: Semiramis.

A bíblia conta que um dos filhos de Noé, aquele que riu de sua nudês, Cã (ou Cão) após ser amaldiçoado pelo pai por ter zombado de sua nudez quando Noé estava embriagado, teve filhos. Um deles, chamava-se Cuxe. Ele, por sua vez, tomou por mulher Semiramis, que com ele, teve um filho chamado Ninrode.
Ninrode ficou biblicamente conhecido como o primeiro poderoso da terra, foi o construtor de Babel e de sua memorável torre, em respaldo de que a humanidade jamais seria novamente tragada pelo dilúvio. Inimigo do Deus (Deus este adorado no cristianismo, judaísmo e em outras religiões monoteístas) pretendia reunir a humanidade em um só lugar, ajuntando e o fazendo em desobediência a ordem divina “crescei, multiplicai e sede fecundos” (Gênesis 1:28).
Ninrode era adorado como o deus sol. Ficou conhecido como rei dos céus pela grande altura da torre de Babel, por ele construida. Tomou então como esposa a própria mãe, Semiramis tornando-a então, a rainha do céu (já que mãe e esposa do príncipe) e a partir dai, cultuada como a deusa lua e conhecida como a rainha dos céus ou mãe de Deus (qualquer semelhança com a “virgem maria” católica, não é mera coincidência)

Ninrode foi morto por seu tio avô Sem (filho de Noé, irmão de Cão). Este o esquartejou e separou seus pedaços, dando fim a sua enorme maldade, e irreverência (qualquer semelhança com Sete e Osiris, não é mera coincidência)

Quando Ninrode foi morto Semiramis tinha todas as partes do seu corpo que tinham sido enviados de todo o reino de Uruk se reuniram, com exceção de uma parte que não pôde ser encontrado. Essa parte que faltava era o seu órgão reprodutor. Semiramis disse ao povo da Babilônia que Ninrode não poderia voltar a vida sem seu pênis, e que ele havia subido aos céus para assumir seu lugar de Deus sol, que a Rainha Semiramis igualmente proclamou que Baal. Disse também que ele se faria presente na Terra sob a forma de uma chama, se vela ou lâmpada, quando usados na adoração (a chama da liberdade). Com a ajuda de Satanás Semiramis tornou-se uma deusa, filha da deusa Atargatis-peixe (como o peixe nunca foram destruídos durante o dilúvio), e se conectado com as pombas de Ishtar ou Astarte “.

Semiramis alegou que ela foi concebida imaculada.

Ensinou que a lua era uma deusa que passou por um ciclo de 28 dias e ovularam quando estiver cheia.

Ela alegou ainda que ela veio da lua em um ovo de lua gigante que caiu no rio Eufrates. Isso era para ter acontecido no momento da primeira lua cheia após o equinócio da primavera.

Semíramis tornou-se conhecido como “Ishtar” que é pronunciado como “Easter”, e seu ovo lua tornou-se conhecido como “Ishtar” ovo “.. Ela se tornou conhecida como Isis, Diana, Artemis. Astarte, Cybele, etc em outras culturas como as pessoas migraram de Babel.  nomes diferentes devido às diferenças agora em todas as línguas.

Semiramis logo engravidou (pai desconhecido) e ela alegou que era os raios do deus Baal-sol que a levou a conceber. O filho que ela deu à luz foi chamado Tamuz. Tammuz, como seu suposto pai, tornou-se caçador. Um dia Tammuz foi morto por um porco selvagem.

Semiramis disse ao povo que Tamuz agora subiu para seu pai, Baal, e que os dois estariam com os adoradores da vela ou lâmpada sagrada chama de Pai, Filho e Espírito Santo.

 

Semiramis era agora adorada como a “Mãe de Deus e Rainha dos Céus”.  Disse que quando aos adoradores de Tammuz que quando foi morto por um porco selvagem, seu sangue caiu no toco de uma árvore verde, e do toco cresceu uma árvore durante a noite.

Isso fez com que a árvore verde sagrada com o sangue de Tamuz. Ela também proclamou um período de quarenta dias de tempo de tristeza em cada ano anterior ao aniversário da morte de Tamuz. Durante este tempo, nenhuma carne era para ser comida. Adoradores meditavam sobre os mistérios sagrados de Baal e Tamuz. A letra inicial de “Tam-Muz” foi escrita em hebraico como um sinal vertical da cruz e foi pronunciado como “Tau”. Assim, o sinal da cruz foi a letra inicial do deus babilônico “Tamuz” , ou Baco ou Ninrode. Nabilônios tinham que fazer o sinal do “T” na frente de seus corações, quando eles adoravam. Eles também comeram os bolos sagrados com a marcação de um “T” ou cruz no topo. O sinal da cruz foi, portanto, usado como um símbolo sagrado mágico para afastar o mal.

Todo ano, no primeiro domingo após a primeira lua cheia depois do equinócio da Primavera, uma celebração era feita. Foi chamado Domingo de Ishtar. Ela também proclamou que, como Tammuz foi morto por um porco, um porco deveria ser consumidos nesse domingo.

Este, também adorado como Deus sol (como descreve a bíblia em Ezequiel 8:12) e tido como reencarnação do pai Ninrode, de quem recebera espirito por legado. Então ficara Ninrode, Semiramis e Tamuz: a “sagrada familia” (qualquer semelhança com a sagrada familia católica, não é mera coincidência).

Os mais eruditos sabem, que a igreja católica foi fundada do pó das ruínas do império Romano, então dominador e que absorvera as culturas pagãs para se fortalecer, e assim, estabelecer o domínio das massas.

E quando se fala em império romano, divindade… de quem se lembram os mais achegados aos estudos da história?

MITRA : DEO SOL INVICTVS      (não é mesmo?)

Mitra, que era cultuado como o Deus sol, cujo touro sacrifical representava a lua, tem lá suas semelhanças com o que chamo de “Cristolicismo” (cristianismo + catolicismo = sincretismo pagão) que mistura uma série de crenças com a doutrina que se tem hoje. Como a prática da santa ceia, (para alguns cristãos, não existe a santa ceia. Para os mesmos, a menságem esta contida no repartir e não no comer em si). Ceia esta que era praticada nas religiões mitraicas, onde se comia o pão e o vinho, em honra ao corpo e o sangue sacrifical de mitra e do touro sagrado por ele morto. Inclusive, o dia de seu nascimento é 25 de dezembro, data esta do que diz-se que cristo nasceu (diz-se, pois a bíblia, livro texto do cristianismo, não contém sequer registro do dia do seu nascimento).

Ainda voltando a história de Ninrode, este foi morto esquartejado, assim como seu correspondente na cultura egipcia: Osiris. A história diz que Osiris teve seu corpo esquartejado e os pedaços separados por Sete (que não era seu tio avô, mas seu irmão, o que não anula o grau de parentesco). A deusa Isis então, viajou a procura dos pedaços.

Com uma percepção aguçada, podemos perceber a evidente relação entre estas divindades. A adoração ao deus sol (Tamuz) que é citada na bíblia, é a mesma prestada a Horus (ou Rá), deus sol na cultura egípcia. Visto que Isis (Semiramis,como já explicado e demonstrado anteriormente) é ninguém menos que sua mãe, e aparece amamentando Horus (Tamuz).

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(a direita, Isis amamenta Hórus. A esquerda, Hòrus ou Rá, o deus sol na cultura egípcia)

O símbolo da familia sagrada persistiu pelos tempos. Até que veio o catolicismo e sua imagem tomou a versão mais conhecida hoje: A sagrada familia católica.
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Obs: O objetivo desta reportagem não é atacar a crença de nenhum indivíduo, e sim, informar com base em estudos Históricos.

 

Estes personagens tem seus registros na  história e a bíblia, em Ezequiel 8:12 a 16, quando o senhor Deus se enfurece pelo povo de israel adorar a Tamus (o Deus sol, também da cultura egípcia, maia, etc…) com a expansão das culturas pagãs, a imágem desta deusa pagã se espalha inclusive, no meio católico, com a imagem da suposta maria, mãe de deus. Observe abaixo:
Image and <a href= (semiramis – rainha do céu; semiramis – mãe de Deus)
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“Madona de latte”. basilica de santa cruz, Florença, Itália

As divindades, são as mesmas. As culturas é que se modificam e a cada cultura, sua divindade. Adaptada a cultura local, a divindade tem maior aceitabilidade de culto e assim, acaba-se desconhecendo a origem cultural da divindade em questão. Culturas podem se misturar por exemplo, no caso da invasão de território, como quando roma conquistou a grécia e absorveu parte de sua cultura que está presente em nossos dias atuais. Observe a imagem da deusa egípcia Isis com horus no colo (Semiramis e Tamuz) :
Image and <a href= “Isis e Horus”. Museu imhotep, Sakara, Egito

 

Leia este trecho de busca no wikipédia sobre a homogeneização das crenças pagãs com a religião cristã:
“Alguns eruditos traçam paralelos entre a adoração de Ísis na época final do Império Romano e a adoração à Virgem Maria cristã. Quando o cristianismo começou a ganhar popularidade, difundindo-se na Europa e em todas as partes do Império, os primitivos cristãos converteram um relicário da Ísis egípcia em um para Maria e de outros modos “deliberadamente tomaram imagens do mundo pagão”. Embora a Virgem Maria não seja idolatrada pelos cristãos (é venerada tanto pelos Católicos quanto pelos Ortodoxos), o seu papel, como figura de mãe compassiva, tem paralelos com a figura de Ísis. O historiador Will Durant observou que “os primitivos Cristãos por vezes fizeram os seus cultos diante de estátuas de Ísis amamentando o filho Hórus, vendo nelas uma outra forma do nobre a antigo mito pelo qual a mulher (isto é, o princípio feminino) é a criadora de todas as coisas, tornando-se por fim, a “Mãe de Deus”. Hórus, sob este aspecto infantil, foi denominado Harpócrates pelos antigos Gregos. Isto é fruto da exposição dos primitivos cristãos à arte egípcia. Uma pesquisa com “os vinte principais Egiptólogos”, conduzida pelo Dr. W. Ward Gasque, um erudito cristão, revelou que todos os participantes reconheceram” que a imagem de Ísis com o bebê Hórus influenciou na iconografia cristã da Virgem e o Menino”, mas que não houve nenhuma outra semelhança, como por exemplo, que Hórus tenha nascido de uma virgem, que tenha tido doze seguidores, ou outros. A veneração a Maria na Igreja Ortodoxa e mesmo na tradição da Igreja Anglicana é frequentemente superestimada. As imagens tradicionais (ícones) de Maria ainda são populares na Igreja Ortodoxa nos dias de hoje”.
fonte:wikipédia,a enciclopédia livre (verbete : isis)

Ela é a deusa Irene (deusa da paz na cultura romana) na qual foi inspirada a pax romana.

Veja abaixo que ela está com um menino no colo (você já deve saber quem é, não é mesmo?)
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(a esquerda, Irene. A direita, a Pax romana)
Observem que os seios da imagem a esquerda estão a mostra, simbolizando maternidade, fertilidade, assim como o quadro de Eugéne Delacroix, onde simbolizavam protesto.
Esta mulher também recebe o nome de Columbia, a mulher da imagem do Columbia Entertainment.
Image and video hosting by TinyPic É também, a mulher na famosa estátua da liberdade (lady liberty)
Observe suas semelhanças com Mitra, clara referência a sua homenagem.

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E têmis, a deusa simbolo da justiça (com a espada, a balança e a venda em seus olhos)
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É também Artêmis (deusa da caça na cultura grega)
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É Diana de éfeso (deusa dos campos na qual foi inspirada a mulher maravilha e o nome da princesa Diana)
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A seguir,uma lista de nomes adaptados para as diversas culturas para adoração de Semiramis:

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Tradução: Nomes diversos para a deusa pagã Semiramis:

tabela

Leia esta pesquisa da wikipédia: Semíramis Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Semíramis foi uma bela rainha mitológica que segundo as lendas gregas e lendas persas reinou sobre a Pérsia, Assíria, Armênia, Arábia ,Egito e toda a Ásia, durante mais de 42 anos, foi fundadora da Babilônia e de seus jardins suspensos. Subiu ao céu transformada em pomba, após entregar a coroa ao seu filho, Tamuz. História entre as muitas lendas que a rodeiam uma afirma que foi filha de uma sacerdotisa que a abandonou à morte no deserto. Pombas a encontraram-na e a alimentaram até que um pastor de nome Simas a encontrou. Também pode ser identificada com Shammuramat, rainha da Assíria e que foi esposa de Shamshi-Adad V e mãe de Adad-nirari III. A história de Semíramis foi tema de uma ópera de Gioacchino Rossini, e o escritor espanhol Alejandro Núñez Alonso fez uma série de novelas históricas em torno desta fascinante personagem. De acordo com estudiosos teológicos, Semíramis fora esposa de Ninrode, um dos primeiros homens mais poderosos do mundo (Gênesis10:8-12), que inaugurou a cidade bíblica de Babel. Segundo a tradição, Ninrode desejava reunir toda a humanidade em torno de si e construir uma torre que chegasse aos céus, com o argumento de ninguém ser tragado por um dilúvio novamente, manterem-se unidos e serem conhecidos por gerações (Gênesis 11:4). Com a grande estatura da torre, Ninrode tornou-se conhecido como “príncipe dos céus”. Sobre este homem, Flavio Josefo escreveu: “Pouco a pouco, transformou o estado de coisas numa tirania, sustentando que a única maneira de afastar os homens do temor a Deus era fazê-los continuamente dependentes do seu próprio poder. Ele ameaçou vingar-se de Deus, se Este quisesse novamente inundar a terra; porque construiria uma torre mais alta do que poderia ser atingida pela água e vingaria a destruição dos seus antepassados. O povo estava ansioso de seguir este conselho, achando ser escravidão submeter-se a Deus; de modo que empreenderam construir a torre […] e ela subiu com rapidez além de todas as expectativas.” — Jewish Antiquities (Antiguidades Judaicas), I, 114, 115 (iv, 2, 3). Já Semíramis ficou conhecida como “rainha dos céus”, nome de uma divindade idolatrada no Oriente Médio durante a Idade Antiga.
fonte : Wikipedia,a enciclopédia livre. (verbete : semiramis)

A babilônia, descrita em código profético apocalíptico, é a mãe de todas as abominações. Isto apenas reforça o que está escrito no último, mas não menos importante livro da bíblia.
A história, a bíblia e a nota de real tem registro desta deusa pagã (mãe de todas as prostitutas, já que fundadora de babilônia). A verdade é, que esta deusa pagã tem sido cultuada de maneira oculta até no dinheiro que você se esforça tanto para ganhar.

Lucas 12:2 “Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido”.

 

Referências bibliográficas: Wikipédia,a enciclopédia livre (verbetes: Semiramis; Tamus; Nimrod;Isis).
MELLA, Federico A. Arborio. O Egito dos faraós: história, civilização, cultura. São Paulo: Hemus, 1998.
Thomas  Bulfinch -Livro de Ouro da Mitologia

Por: nerdimpactocriticidade

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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História da História Avivamento em Cristo (Parte 2)

PENTECOSTALISMO

biblia

2ª Parte – As primeiras igrejas

Jaçanã, a primeira igreja

Aceitando a imersão como única forma bíblica de batismo, por mãos do Missionário Henry Jeffery, de saudosa memória, naquele tempo ligado à “Missionary Chapel of London”, no dia 15 de junho de 1947, nas águas do rio Cabuçu, que divide o município da Capital, de Guarulhos, nas proximidades da Vila Galvão, foram batizados quarenta e sete avivalistas, dentre os quais o seu líder, Mário Roberto Lindstrom. Dois meses depois, a 16 de agosto, o mesmo Missionário que presidiu a primeira assembléia da Igreja, na qual foi organizada a diretoria, e, também consagrou, além do pastor – o jovem Mário Roberto Lindstrom -, também presbíteros e diáconos, tendo sido então formado o que se chamou de “ministério” da Igreja.

Uma dezena de anos mais tarde a igreja de Jaçanã contava com doze congregações na Capital e duas no interior do Estado. Neste tempo, em dezembro de 1957, surgia o primeiro número do jornal Avivamento, que é o órgão oficial do Movimento.

Alta Sorocabana, Oeste Paulista

Data de 1948 o início do Avivamento Bíblico na Alta Sorocabana. Em 24 de novembro, em Presidente Bernardes, com um grupo de metodistas, alijados de sua grei por causa da experiência pentecostal, foi organizada a segunda Igreja. Nesta data, pelo pastor Mário Roberto Lindstrom, foi consagrado para exercer o ministério de pastor, o jovem Alídio Flora Agostinho, o segundo pastor, com apenas vinte anos de idade. Não tardou deu-se, a 16 de janeiro do ano seguinte, o primeiro serviço batismal, tendo sido batizados vinte e seis irmãos. Neste mesmo ano, com os irmãos Vírgilio Rosa, Rahel Pereira Tangerino e sua tia Francisca Tangerino a obra de estabelecia em Presidente Prudente, a “Capital da Alta Sorocabana”.

O Movimento na Alta Sorocabana , cuja sede passou a ser Presidente Prudente, alcançou várias cidades da região, enquanto crescia e lançava raízes rumo a Mato Grosso e ao Paraná, de modo que, em dez anos, suas atividades, já abrangiam cerca de quinze qualidades.

Santo André, o grande parque industrial

Em 1954, com um trabalho de evangelização através de uma tenda de lona, ficou o Aviamento Bíblico estabelecido em Santo André – mais uma congregação do Campo de Jaçanã. O primeiro batismo se deu a 14 de novembro desse mesmo ano, sendo vinte e cinco o número de batizados. Não tardou muito, à vista do desenvolvimento do trabalho, foi consagrado a 8 de maio de 1955, em Jaçanã, para exercer o ministério pastoral o irmão Oswaldo Fuentes, então estudante de direito, o qual assumiu a liderança do novo campo.

Diversas vilas do grande centro industrial e alguns municípios vizinhos foram alcançados. No fim, dessa década que já estava estabelecido em mais de uma dezena de locais.

Por volta de 1954, ainda se estabeleciam, as congregações de Vila Nair, no Alto do Ipiranga, Capital e de São Caetano do Sul. Esta formada de um grupo de metodistas, liderados pelo Pastor Abraão de Oliveira, de saudosa memória; aquela, resultado de intenso esforço pelo Evangelista João Becatti, primeiro, levantando uma congregação e depois, realizando uma campanha evangelística através de uma tenda de lona.

O norte do Paraná

Sob a influência do movimento de evangelização por meio das “tendas de lona”, S. Paulo (Jaçanã e Vila Nair) e Santo André se uniram financeiramente para estabelecerem uma“Tenda da Salvação” bem no centro da florescente cidade de Londrina, a “Capital do Norte do Paraná”. Por este tempo, 1954, já havia um pequeno em Assaí, cidade pequena, não muito distante de Londrina. Para dirigir esse grupo tinha sido enviado o Pastor Domingos Roque de Pinho, que fora consagrado ao ministério pastoral a 7 de setembro de 1954, em Jaçanã.

O Pastor Mário Roberto fazia, com sucesso, na tenda de lona, a campanha de salvação e cura divina. O primeiro batismo, fruto desta empreitada evangelizante, se deu em 9 de outubro de 1955, quando foram batizadas 73 pessoas. Fixou-se, então, o Pastor Domingos em Londrina, onde se estabeleceu a sede do Movimento no Norte do Paraná.

Depois da campanha em Londrina, a “tenda” foi armada em Cornélio Procópio, e mais tarde em diversas outras cidades; também chegou a Curitiba. Destacou-se, neste ministério, o Evangelista Clóvis Nabarreto Rebesco, que se convertera em São Caetano do Sul.

Deste modo, no fim de 1959, no Estado do Paraná já havia mais de uma vintena de congregações, inclusive na Capital.

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Que la mujer calle

Luis Marián

 

Mujer y Biblia (VII)

Que la mujer calle

“Las mujeres callen en las congregaciones” (primera carta de Pablo a los Corintios).

24 de abril de 2011

Continuamos con el análisis de algunas de las alusiones paulinas acerca de la mujer, la condición de ésta en Cristo y su lugar en la Iglesia.
Veamos unas palabras de Pablo dirigidas a la iglesia con más problemas, la de Corinto.
Vuestras mujeres callen en las congregaciones, porque no les es permitido hablar, sino que estén sujetas, como también la ley lo dice. Y si quieren aprender algo, pregunten en casa a sus maridos; porque es indecoroso que una mujer hable en la congregación ” ( 1 Corintios 14, 34-35 )
LAS MUJERES CALLEN EN LAS CONGREGACIONES
Durante esta serie dedicada a la visión de la mujer en La Biblia hemos destacado lo determinante del hecho de que las mujeres de entonces carecían de cualquier instrucción en cuestiones de cultura, alfabetización, formación reglada o educación , por lo que no sería descabellada la posibilidad de que las mujeres hubiesen estado interrumpiendo las reuniones eclesiásticas con continuas preguntas o comentarios inapropiados. Probablemente, también tuviese que ver que algunas de estas primeras cristianas trajeran consigo ramalazos de comportamientos de mal gusto propios de los cultos paganos de procedencia, pues Corinto era por entonces la capital  de influyentes corrientes paganas y filosóficas como el incipiente gnosticismo , uno de los grandes enemigos de la fe cristiana durante sus comienzos.
El gnosticismo constituía una corriente tan poderosa que una parte importante del Nuevo Testamento recoge numerosas advertencias a los primeros cristianos para protegerse contra esta poderosa influencia. La epístola a los colosenses y porciones de las cartas a los corintios así como las cartas de Juan contienen instrucciones contra las antibíblicas amenazas gnósticas. Puesto que la doctrina cristiana se estaba asentando por entonces y, obviamente, no tenían todavía la Biblia consigo, muchos de los nuevos creyentes no habían conseguido desprenderse del todo de aquellas creencias paganas que amenazaban con un corrupto y confuso sincretismo.
Entre las diferentes vertientes gnósticas era frecuente que algunas mujeres poseyeran un papel similar al del médium espiritista , siendo habitual que en las reuniones públicas se comunicasen mensajes supuestamente angelicales  que no eran otra cosa que perversos mensajes expuestos con alboroto e indecencia . Por esta razón, no son pocos los historiadores convencidos de que este problema del papel femenino heredado del paganismo en los albores de la iglesia de Corinto fuese el principal motivo de prevención por el que Pablo decide exhortar a las mujeres para que guarden silencio durante las reuniones eclesiásticas.
Pero démosle una vuelta de tuerca más a este polémico mandato de silencio… A sabiendas de que aquellas mujeres no tenían derecho alguno a la formación ni educación formal deberíamos percatarnos de que si a muchos de nosotros nos puede escandalizar esta orden para callar en público, lo que a buen seguro asombraría a los fieles de Corinto y a sus contemporáneos sería la otra parte de esta exhortación ( 14, 34-35 ); aquella en la que Pablo afirma que “ si quieren aprender algo, pregunten en casa a sus maridos” . Fijémonos en que el apóstol pide a los maridos que enseñen en casa a su mujer si ésta así lo desea , validando delante de los hombres el nuevo derecho de la mujer al aprendizaje. Sin embargo, es cierto que Pablo considera conveniente que esta labor de formación se realice en un ambiente privado y personalizado y no durante el culto religioso o mientras alguien ora, profetiza, o desempeña cualquier otra labor ministerial comunitaria. Pocas veces, desde los albores de los tiempos, se había encomendado a los hombres esta labor de implicación en la instrucción de unas mujeres ajenas a cualquier sistema educativo de índole intelectual.
MUJERES EN AUTORIDAD SOBRE HOMBRES
A pesar de las duras contingencias culturales de entonces, el papel de dirección o de reveladoras de la verdad le ha sido otorgado por Dios a diferentes mujeres que aparecen en la Biblia. Entre ellas está el caso de Débora, gran líder de Israel durante más de 40 años  ( Jueces 4 y 5 ). La personalidad de esta mujer fue tan inspiradora que llevó a Barac a afirmar que sólo juntaría al ejército para la batalla si es Débora quien le acompaña al frente.
La Escriturarecoge otros ejemplos como las mujeres que profetizan en lugares sagrados ( Éxodo 15:20-21 ; 2ª Reyes 22:14 ; Isaías 8:3 ; Lucas 2:36-38 ; Hechos 21:8-9 ) o el caso de Priscila, quien con su marido Aquila son mencionados juntos las veces que aparecen en la Escritura. También destacan Evodia, Sítique y Priscila como colaboradoras de Pablo o María, Pérsida, Trifena y Trifosa, fieles trabajadoras de la obra de Dios al igual que Junias ( Romanos 16:7 ), quien parece ser que ostentaba el cargo de mujer apóstol. Ni siquiera Pablo incurre habitualmente en distinción entre colaboradores masculinos y femeninos, tal y como vemos en el caso de Febe, quien es encomendada a la iglesia de Roma pidiéndoles a éstos que la reciban con una actitud propia de autoridad de la Iglesia.
Por tanto, si conocemos las particulares condiciones sociales de la mujer del primer siglo así como las circunstancias específicas que debieron producirse entre las primeras cristianas de Corinto no sólo veremos como positivas las palabras de Pablo hacia éstas sino que evitamos establecer supuestas e inexistentes contradicciones entre este mandato para que las esposas corintias callen y entre los ejemplos mencionados en los que vemos a numerosas mujeres que no sólo hablan en y para  la congregación sino que incluso son levantadas por Dios para dirigir a su pueblo.

Autores: Luis Marián

© Protestante Digital 2011