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TEOLOGIA DA PROSPERIDADE DO CAPETA

 

A teologia da prosperidade é demoníaca, diz Ronaldo Didini

Nos últimos meses, a notícia de que uma igreja assumiria o controle de mais um canal da TV brasileira causou burburinho. Trata-se da Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD), comandada pelo seu apóstolo Valdemiro Santiago, egresso da Igreja Universal do Reino de Deus. A denominação assumiu o controle da Rede 21. Um dos grupos neopentecostais com crescimento mais rápido no país, a IMPD iniciou as transmissões disposta a se expandir ainda mais. O slogan da nova emissora – “Vem pra cá, Brasil” – já sugere o caráter do empreendimento. O carro-chefe da programação são os cultos, cheios de imagens de exorcismo e curas, promovidos por Valdemiro. Na telinha, ele que chama as pessoas à plataforma, abraça-as e chora com elas, num ambiente que mistura comoção e alguma histeria. O investimento da IMPD em mídia é mantido em sigilo absoluto, mas comenta-se no mercado que chegaria a 4 milhões de reais mensais.

Tamanho investimento vale a pena? Para o pastor Ronaldo Didini, sim. Quando a Igreja Universal comprou a Record, há quase 20 anos, foi ele, na época pastor da denominação de Edir Macedo, quem esteve à frente das negociações. Naquela emissora, comandou o 25ª hora, programa que marcou época na radiodifusão evangélica. Dali, ele ligou-se à Igreja Internacional da Graça de Deus, comandada pelo missionário Romildo Ribeiro Soares, onde colaborou na implantação da Nossa TV e da Rede Internacional de Televisão (RIT). Agora, depois de servir de interlocutor e sacramentar o negócio entre o Grupo Bandeirantes e a Mundial, ele é o gestor da Rede 21. Inteligente e bem articulado, apresenta o programa Hora Brasil, exibido diariamente entre meia-noite e 1h30. “É uma continuação do que fazia no 25ª Hora”, define.

Aos 51 anos, casado e pai de duas filhas, Didini considera a televisão um poderoso instrumento para a evangelização. Sua trajetória chama a atenção não apenas por sua especialidade em TV evangélica, mas também por sua migração denominacional. Tendo peregrinado por igrejas como Universal, Graça e agora a Mundial do Poder de Deus – fora o período em que esteve em Portugal, onde montou a dirigiu a Igreja do Caminho –, ele conhece como poucos o mundo do neopentecostalismo. “Não nego meu passado, mas amadureci”, diz o religioso. Hoje, Didini é um detrator da teologia da prosperidade, que, segundo ele, é um câncer que está consumindo a Igreja brasileira. “E muitos pastores a defendem abertamente em rede nacional. É o que existe de pior na televisão do país”, critica. O religioso recebeu a reportagem de CRISTIANISMO HOJE em sua nova casa no bairro do Morumbi, em São Paulo:

CRISTIANISMO HOJE – O senhor tornou-se uma referência para a mídia evangélica por ter comandado o 25ª Hora, exibido pela Rede Record nos anos 1990. Como foi aquela experiência?

RONALDO DIDINI – Foi uma experiência riquíssima, tanto do ponto de vista religioso como sociológico. Aquela foi a primeira vez que pastores evangélicos discutiram abertamente com a sociedade todos os problemas do nosso tempo. Quebramos barreiras, pois deixamos claro que o evangélico é um cidadão como qualquer outro. Ali, falávamos abertamente sobre qualquer assunto, sobre sexo, política, coisas então consideradas tabu em nosso meio, sem perder o compromisso com os valores da Palavra.

Como o senhor avalia a programação evangélica feita hoje no Brasil?

O que existe de melhor, a meu ver, é a combinação que a Igreja Mundial do Poder de Deus faz entre proclamação da Palavra e demonstração do poder de Deus. Também gosto de alguns programas que estudam a Bíblia nas madrugadas. Um exemplo são os programas de Silas Malafaia naquele horário, onde ele recebe pastores e gente interessante. Os peixes mais graúdos são os que estão ligados nessa hora, de madrugada. Quando alguém prega com mansidão e de maneira equilibrada nesse horário, em que a pessoa liga a TV porque precisa ouvir a Palavra, não há quem não se quebrante.

Com a entrada maciça dos evangélicos na televisão, não há uma “guerra santa” pela audiência?

Não creio. Por mais que o homem fale, quem está no controle da Igreja é o Espírito Santo. Mas podemos fazer uma leitura diferente do que acontece no Brasil. Em 1985, acabou o regime militar. As pessoas esperavam por algo novo, desejavam mudanças, inclusive na esfera espiritual, já que a presença católica era hegemônica. A abertura também trouxe esse novo momento, em que as igrejas passaram a ter liberdade para usar os meios de comunicação. Houve imaturidade, inconsistência? Sim. A sociedade e a Igreja não souberam medir isso. Por outro lado, a liberdade foi também exacerbada. Há dez anos, as crianças estavam dançando na boquinha da garrafa por causa da TV. Hoje, amadurecemos e não se vê mais isso. Acho que o mesmo aconteceu com a Igreja Evangélica em seu crescimento; agora, é preciso colocar os pés no chão e regrar isso.

Comenta-se a boca miúda que R.R.Soares paga R$ 5 milhões mensais à Bandeirantes e que Malafaia desembolsa outro tanto. Há informações de que sua igreja teria um investimento em TV estimado em 4 milhões por mês. Essas cifras são reais?

Não acredito que sejam reais, até porque, nesse caso, o mercado seria super-inflacionado e não haveria condições de se pagar tanto. O próprio mercado publicitário não teria condições de concorrer com esses valores. Vivo no meio e posso dizer que falam de números muito mais altos que os reais.

O Hora Brasil tem a mesma proposta do 25ª Hora?

O Hora Brasil funciona como se fosse um termômetro. Obviamente, do 25ª Hora para cá, a sociedade evoluiu muito. Hoje, cerca de 30% da população é evangélica. Eu chamo a sociedade para dialogar sobre assuntos religiosos, médicos, problemas sociais. Estou fazendo jornalismo e já pude observar algo interessante: uma preocupação generalizada com a preservação da família. Pessoas com as mais diferentes linhas de pensamento estão preocupados com o destino das famílias, com seus valores – ao contrário do que a mídia em geral incentiva, que é a falta de compromisso, a infidelidade conjugal, o individualismo e a libertinagem, que tanto marcam nosso tempo. Mas o Brasil não é uma Sodoma ou Gomorra. Isso é resultado do esforço feito ao longo dos anos por homens e mulheres de Deus para pregar o Evangelho, e que levou ao boom dos crentes na mídia. Os especialistas criticam esse avanço, mas ele é uma âncora de valores há muito esquecidos e desprestigiados. Infelizmente, esse avanço tem dois lados: o positivo, do qual já falei, e o negativo, que são os escândalos. Mas Jesus já disse que escândalos viriam. Temos que nos preocupar com os “ais” que os sucederão, para que não sejamos seus causadores. É preciso haver limites.

Quais são esses limites?

Fiquei assustado com o que fez o pastor Marcos Feliciano em seu programa. Ao mesmo tempo em que pregava o Evangelho, ele anunciava terrenos para as pessoas comprarem em prestações, dizendo que Deus abençoaria aquela compra. Isso ultrapassa o limite. Ao mesmo tempo em que se anuncia a salvação, vincula-se isso à venda de produtos para receber a bênção de Deus. Lógico que aquele comercial está sendo pago. Feliciano ultrapassou a barreira ética. Para mim, isso é oque existe de mais vulgar na teologia da prosperidade. A igreja precisa de fundos? Sim. Mas de onde vêm? Dos dízimos e ofertas. Apenas eles têm fundamento bíblico. Sem esse pastor perceber, creio que o próprio Deus o fez tropeçar para expor a nudez desses cruéis ensinos. A teologia da prosperidade é um câncer no segmento evangélico.

Por que o senhor critica tanto a teologia da prosperidade?

Porque ela é demoníaca. Penso que os líderes evangélicos deveriam se unir e dar um basta nesses ensinos. A teologia da prosperidade bateu no fundo do poço e já deveria haver uma conscientização de muitos líderes acerca disso. Todos que optam por esse caminho ficam satisfeitos apenas em ir bem financeiramente, não ter sofrimento de nenhum tipo. Querem ficar independentes, achando que não precisam de mais nada. Os pregadores da prosperidade não têm contato com o povo e não enxergam isso, porque são pobres, cegos, miseráveis e estão nus. O homem não tem que ditar regras a Deus e dizer a ele como e a que horas fazer o milagre. Minha crítica a essa teologia é que ela proclama aquilo que é terreno e não o que é sagrado, sobrenatural. Com o tempo, tal mensagem se desgasta e o resultado está aí. Eu fui missionário em nações muito pobres da África. Por que a teologia da prosperidade não funciona lá? Para responder essa questão, o teólogo da prosperidade não está preparado. Se não funciona lá, ela é antibíblica. Jesus falou que é mais fácil um camelo passar pelo fundo da agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus. Ora, se a teologia da prosperidade fosse bíblica, todos seriam ricos e quase ninguém acabaria salvo. Pregar e acreditar na teologia da prosperidade é como construir um castelo na areia ou fazer um gigante com pés de barro – mais cedo ou mais tarde, tudo cairá.

Mas durante muito tempo o senhor militou em igrejas propagadoras da teologia da prosperidade… Quem mudou, suas ex-igrejas ou o senhor?

Não mudei o meu pensamento. Foi a obra do Espírito Santo, que me amadureceu. Sou muito grato por tudo que recebi na Igreja Universal e na Igreja da Graça. Não tenho nada contra essas instituições e nem contra seus líderes. Minha diferença é doutrinária. Uma coisa é enxergar, e outra é mudar, se for preciso, sair do sistema, quando ele se torna mais poderoso do que a Bíblia. O catolicismo está cheio de exemplos assim. Todos os padres sabem que não é uma bula papal que pode dizer que o líder é infalível ou que Maria subiu ao céu com seu corpo. Mas o sistema Católico Apostólico Romano requer que essa doutrina seja aceita, e muitos a defendem em nome de um sistema.

O senhor não teme ser considerado ingrato por seus ex-líderes?

Como eu disse, nada tenho contra Macedo ou Soares. Tanto, que quando eu saí da Universal, foi como que se perdesse meu chão. A Iurd para mim era mais importante que qualquer outra coisa na vida; eu amava aquele ministério, dava minha vida por ele. Depois, conheci a Igreja da Graça. O missionário Soares me ajudou muito naquela época, pastoreando minha vida por dois anos. Foi um verdadeiro pai, preocupando-se com minha alma, porque eu não estava bem espiritualmente. A teologia da prosperidade me fez um mal tremendo. Continuei caindo e bati no fundo do poço quando abri a igreja lá em Portugal [Igreja do Caminho, inaugurada por Didini em Lisboa em 2003]. Estava sozinho com minha mulher e duas malas de roupas começando uma igreja na periferia. Então, aprendi que ou dependia de Deus ou o meu ministério ia acabar. Deus me ensinou muito naqueles cinco anos, até me colocar ao lado do apóstolo Valdemiro.

O bispo Renato Suhett, que saiu atirando da Universal e até abriu uma igreja onde criticava abertamente o que chamava de “sistema religioso” montado por Edir Macedo, acaba de voltar à Iurd. O senhor já foi chamado para retornar á Universal?

Nunca fui chamado para retornar à Igreja Universal, até porque já disse publicamente que não tenho interesse em retornar. Aqui, na Mundial, é como que se eu tivesse voltado para a Iurd em que comecei nos anos 80, uma igreja viva. Creio que se o Renato Suhett voltou, sabe o que está fazendo. Mas eu estou em casa agora.

Rupturas no seio neopentecostal são comuns. Macedo e Soares começaram juntos a Universal, de onde o último saiu para fundar a Igreja da Graça. Valdemiro também é oriundo da Universal; o próprio Macedo começou na Nova Vida, de onde também saiu Miguel Ângelo, que dali fundou a Cristo Vive. As justificativas para a dança de cadeiras são sempre semelhantes, como a de divergências teológicas ou mudanças de visão – contudo, as novas igrejas que surgem acabam trazendo muito das denominações de origem, inclusive os aspectos que criticavam. O que acarreta tantas rupturas?

Uma árvore pode ter muitos ramos, muitos galhos. O importante é observar o que Jesus fala em João 15, e estar alicerçado nos ensinos de Cristo e na prática da verdade. Quando a igreja nasce pela vontade humana, para ser uma maneira de levar a vida, é complicado. Paulo também defende sua autoridade apostólica em Cristo. Por isso, não interessa quem pregou, se foi Paulo, Pedro ou Apolo – o importante é estar firmado em Jesus. No fim das contas, vejo que muitas ramificações poderiam ser evitadas se houvesse menos vaidade humana e mais compromisso com a videira verdadeira que é Jesus.

Então, as divisões acontecem porque cada um quer ter seu próprio espaço?

Nem sempre. O que o dedo faz, os olhos não podem fazer. Não importa a função de cada um; importa que Cristo seja o cabeça do corpo. A Igreja Mundial, por exemplo, tem uma função que as outras igrejas mais tradicionais ou adeptas de ensinos não ortodoxos não podem cumprir. Mas no momento em que algum órgão do corpo adoece, todo o organismo passa a sofrer. A Igreja de Cristo hoje precisa se voltar para a mensagem original e entender o recado: o agricultor é o Pai e a videira aqui é Jesus. Então, vamos parar de vaidade! Eu, por exemplo, quando assumi a Igreja Internacional da Graça de Deus em Portugal, tornei-me vice-presidente vitalício da denominação. Poderia hoje reivindicar isso, já que nunca renunciei. Mas jamais chegaria lá e tentaria tomar a igreja. O verdadeiro pastor é Jesus. Acredito que se existir essa consciência, haverá menos ramificações.

Pode explicar como foi sua adesão à Igreja Mundial?

Sou amicíssimo do apóstolo Valdemiro. Talvez seja uma das pessoas mais chegadas a ele, fora sua família. Mas não vim para cá só pela amizade. Nunca daria certo. Primeiro, reconheci que a Mundial era um movimento de fé muito forte, e depois comecei a observá-la. Fiz quatro viagens para o Brasil e observei claramente o reavivamento bíblico no século 21. Depois veio a fase mais difícil, a de submeter-me à autoridade espiritual dele, sendo seu amigo. Então, peguei a chave da minha igreja e dei na mão dele, dizendo: “Seu trabalho é maior que o meu. Você é mais importante que eu em Portugal”. E vim para ajudá-lo com os dons que Deus me deu. Acredito que estou em uma fase na qual Deus não quer me ensinar mais. É hora de dar frutos, pois ele já investiu muito em mim.

O senhor tem salário na igreja?

Não. Tenho funções executivas na Igreja Mundial, mas não sou funcionário, não recebo qualquer benefício financeiro. Sou contratado como jornalista pela Rede Bandeirantes. Pela misericórdia de Deus, eu moro numa boa casa, tenho um bom carro, visto boas roupas, mas nada disso me pertence, é dado pelo Senhor. Por isso, posso exercer com liberdade minha vocação. Aliás, esse foi o motivo por que saí da Graça. Comecei a me sentir um funcionário da igreja, sem aquele algo mais, sem um desafio. Eu tinha o mais alto salário, carro à disposição, liberdade para pregar em qualquer lugar; todos os pastores da Graça me tratavam muito bem, eu era sempre recebido com festa. Mas não me sentia bem como executivo, com tarefas meramente burocráticas dentro de uma organização. Resolvi sair. Hoje, aprendi a lição.

Quando estava em Portugal, o senhor se queixava de que os evangélicos brasileiros enfrentavam muitas restrições lá. Essa situação ainda persiste?

Persiste e piora. Digo isso por causa dessa lei xenófoba da imigração. Quase não são liberados vistos para brasileiros. O segundo problema gravíssimo que presenciei lá, quando participei de um congresso da Assembléia de Deus portuguesa, é que não há comunhão entre a Assembléia de Deus brasileira e a de lá. O pastor Joel, filho do José Wellington [presidente da Convenção Geral das Assembléias de Deus do Brasil], esteve presente também. As lideranças portuguesas não aceitam os pastores brasileiros que são enviados para lá. Como o Brasil se tornou um exportador de missionários, maior é a rejeição. No mundo inteiro, especialmente na Europa, igrejas com lideranças brasileiras atraem apenas público brasileiro. As únicas exceções são trabalhos com negros, que são imigrantes também, vindos de lugares como Cabo Verde, Quênia, Jamaica, Nigéria.

Data: 14/11/2010
Fonte: Cristianismo Hoje

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O LADO DURO DA LIDERANÇA PASTORAL

LIDERANÇA

biblia

 

As críticas são como pedras lançadas contra o pastor, visando machucá-lo

Por: Vlademir Hernandes

Se examinarmos cuidadosamente a vida dos líderes da Bíblia, principalmente as dificuldades que tiveram e os obstáculos que enfrentaram ao longo do seu ministério, nós, pastores da atualidade, poderemos entender melhor muitos dos problemas pelos quais já passamos, e até prognosticar realisticamente os obstáculos em potencial que ainda poderão se manifestar.

A liderança pastoral tem um lado duro, que colocará à prova muitas virtudes da fé cristã, como a perseverança, a paciência, o domínio próprio, a cordialidade, a confiança no Senhor e o amor às ovelhas. Esta constatação sobre a dura realidade da liderança pastoral, deveria também influenciar nas decisões que os aspirantes ao ministério precisam tomar quanto a manterem ou não suas investidas por se tornarem pastores.

Liderar a igreja de Cristo envolverá a necessidade de superação constante de obstáculos, assim como a necessidade de suportar, com longanimidade, os constantes sofrimentos que serão impostos nas mais variadas esferas desta experiência. Esta realidade é inerente à grandiosidade da tarefa e à desesperada oposição do inimigo, já derrotado, mas temporariamente ativo e aplicado a infringir derrotas aos homens de Deus chamados para pastorear Sua igreja que prevalecerá contra as portas do inferno.

Para suportar esse lado duro, o pastor precisará desenvolver uma “pele grossa” que resiste às inúmeras fontes que podem ferir até mortalmente os mais sensíveis e melindrosos, que logo se perceberão inaptos para o ministério, tamanha a dor que sentem.

      Líderes da Bíblia e suas experiências

Quando Paulo escreve aos Coríntios, notamos que o apóstolo se defende de algumas críticas injustas que recebia ali. Em 1 Coríntios 9:1-2 Paulo se aplica a defender sua autoridade apostólica, não aceita por alguns crentes carnais daquela igreja. Em 2 Coríntios 10:8-11 Paulo se defende da acusação de ser duro por carta, mas frouxo pessoalmente.

As críticas são como pedras lançadas contra o pastor, visando machucá-lo quando atiradas diretamente ou visando machucar a sua imagem quando desferidas nas fofocas e maledicências praticadas pelas ovelhas menos maduras. Algumas críticas terão fundamento, outras não. Algumas serão feitas para ferir outras ferirão mesmo que esta não tenha sido a intenção de quem a fez. Precisamos aprender a lidar com elas. Algumas serão proveitosas e fomentarão nosso crescimento, outras deverão ser tratadas como pecado e as medidas bíblicas contra elas deverão ser tomadas corajosamente, mas com o espírito de brandura típico dos maduros na fé, conforme Gálatas 3:1. Já outras, colocarão nosso ego à prova e desqualificarão rapidamente aqueles que não admitem, por orgulho próprio, que sejam atacados, contrariados ou mesmo rejeitados.

Igualmente tão desafiador quanto enfrentar críticas pessoais, quem desempenha a liderança pastoral também tem que tratar com as murmurações. Moisés experimentou essa dura realidade. Em Êxodo 15:24, 16:2, 17:3, Números 16:41 estão alguns relatos do povo murmurando contra Moisés e Arão. Em Números 21:5 vemos o povo murmurando contra o próprio Senhor, que os castiga com serpentes para que se arrependam da sua postura de reclamação. O pastor sempre encontrará pessoas reclamando de alguma coisa, descontentes com alguma situação, preferindo que as coisas sejam diferentes do que são. A murmuração é uma manifestação de carnalidade, e muitas vezes ela vem de pessoas sobre as quais nutríamos uma expectativa de uma postura mais madura e tolerante, causando em nós frustração e eventualmente, dor por ter que lidar com elas.

E por mencionar manifestações de carnalidade, há de se lembrar que existem outras situações em que os mais carnais lançam comentários contundentes para machucar os pastores.

Lamentavelmente, tem se avolumado os casos de pastores injustamente perseguidos e até destituídos dos seus ministérios sem receber nenhum respaldo. Às vezes porque discordaram de algum membro ou líder influente, ou ameaçaram a hegemonia ditatorial de alguma família que quer exercer primazia, ou porque combateram alguma prática pecaminosa fazendo com que alguns se sentissem ameaçados e vulneráveis.

Há muitos “Diostrefes” por aí perseguindo injustamente homens de Deus, tal como aquele de 3 João, que boicotava os missionários que vinham de longe para pregar o evangelho, não lhes dando acolhida e proibindo o restante da igreja de os receberem, pois “gostava de exercer a primazia” e não dividia sua posição de honra com ninguém.

Neemias foi caluniado, como vemos em Neemias 6:6. Pessoas queriam causar-lhe mal (Neemias 6:2). Eles até subornaram profetas para lhe falar mentiras em nome de Deus, para prejudicá-lo.(Neemias 6:10-14).

Não é difícil entender que um pastor íntegro e comprometido com a Palavra de Deus torna-se facilmente uma ameaça em igrejas corrompidas pela carnalidade. Receber oposição covarde e agressiva nesse cenário não é um fato surpreendente.

A Palavra de Deus nos avisa, em 2 Timóteo 3:12, que todos que quiserem viver piedosamente serão perseguidos. No caso dos pastores piedosos, às vezes a perseguição vem de dentro da sua própria igreja!

Data: 11/11/2010 08:48:46

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Origens Batistas – Rastro Maçônico

 cb

O pontapé inicial para este artigo, foi um artigo de esclarecimento, falando detalhes da relação entre pastores e a maçonaria, divulgada no site da Benemérita Loja Antônio nº 5, e republicada em diversos sites, como o da Aug .’. Resp .’. Gr .’. Benf .’. Gr .’. Ben .’. Loj .’. Simb .’. OBREIROS DE IRAJÁ, no “Oriente Eterno”, e vários outros.

Se não fosse a maçonaria, o trabalho dos batistas no Brasil não teria nem começado.

A Igreja Católica entrou em guerra contra a maçonaria no século 18 – Misteriosamente, a mesma data do início da vinda de missionários protestantes ao Brasil. Supõe-se que os maçons pretendiam sabotar o domínio católico através disso.

E também, os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren (fundadores da Assembleia de Deus) só receberam a ajuda de um pastor batista, por que este pastor batista era um maçom que estava ajudando seus ambos irmãos maçons, como manda a fraternidade – Mas isso é outra história.

Agora, falarei mais especificamente dos batistas. Os maçons emigrados dos EUA se estabeleceram na cidade de Santa Bárbara/São Paulo, lá fundaram em 10/09/1871, a Igreja Batista em Santa Bárbara

(Livro “Centelha em Restolho Seco uma contribuição para a história dos primórdios” – de Betty Antunes de Oliveira, Edição da Autora, Rio de Janeiro (RJ), 1985. pág. 162)

A primeira Igreja Batista estabelecida em solo brasileiro (Pr. Richard Ratcliff), fundaram também em 1874 a Loja Maçônica “George Washington”, onde se encontravam cerca de oito batistas – Sendo que pelo menos cinco deles também foram fundadores da Primeira Igreja Batista, entre eles estava o Pr. Robert Porter Thomas .

(Livro “Centelha em Restolho Seco uma contribuição para a história dos primórdios” – de Betty Antunes de Oliveira, Edição da Autora, Rio de Janeiro (RJ), 1985. pág. 363)

(Livro “Centelha em Restolho Seco uma contribuição para a história dos primórdios” – de Betty Antunes de Oliveira, Edição da Autora, Rio de Janeiro (RJ), 1985. pág. 116)

O Pr. Thomas foi interino por diversas oportunidades tanto na Primeira Igreja quanto na Igreja da Estação – A 2ª Igreja Batista no Brasil, foi fundada em 02/11/1879 (do Pr. Elias Hoton Quillin).

(Livro “Centelha em Restolho Seco uma contribuição para a história dos primórdios” – de Betty Antunes de Oliveira, Edição da Autora, Rio de Janeiro (RJ), 1985. pág. 181)

(Livro “Centelha em Restolho Seco uma contribuição para a história dos primórdios” – de Betty Antunes de Oliveira, Edição da Autora, Rio de Janeiro (RJ), 1985. pág. 266)

O pastorado interino do Pr. Thomas nas duas Igrejas somou cerca de 25 anos de trabalho, sendo o que mais tempo pastoreou tais Igrejas.

(Livro “Centelha em Restolho Seco uma contribuição para a história dos primórdios” – de Betty Antunes de Oliveira, Edição da Autora, Rio de Janeiro (RJ), 1985. pág. 126)

Em 12/07/1880, a pedido da Igreja da Estação, foi formado um Concílio reunindo as duas Igrejas, para Recepção e Consagração ao Ministério, do maçom Antônio Teixeira de Albuquerque, que foi batizado pelo Pr. Thomas.

(Livro “Centelha em Restolho Seco uma contribuição para a história dos primórdios” – de Betty Antunes de Oliveira, Edição da Autora, Rio de Janeiro (RJ), 1985. pág. 116)

Pr. Thomas foi moderador do Concílio das Igrejas – que se realizou dentro salão da Loja Maçônica, o Pr. Ouillin, conforme se descreve na carta subscrita pelo moderador e pelo secretário do Concílio (4, pg. 249 – tradução e pg. 407 fac-símile do original) ao Foreign Mission Board of fhe Soufhern Baptist Convention (Richmond, VA., U. S.A. ).

O Primeiro Pastor Batista Brasileiro foi um maçom, que além de ter sido batizado por um Pastor que era Maçom, foi ainda consagrado ao ” Ministério da Palavra” no salão da Loja Maçônica. Mais maçônico, impossível.
(Livro “Centelha em Restolho Seco uma contribuição para a história dos primórdios” – de Betty Antunes de Oliveira, Edição da Autora, Rio de Janeiro (RJ), 1985. pág. 125)

É importante recordar que a Igreja em Santa Bárbara era uma igreja missionária,e foi ela que insistiu e conseguiu, que a “Junta de Richmond” nomeasse missionários para o Brasil, estabelecendo-se então em Sta. Bárbara a “Missão Batista no Brasil”.

O primeiro missionário batista foi o Pr. Ouillin (1878), com sustento próprio. Seguiram-se, sustentados pela “Junta”: Bagby (1880), Taylor (1882), Soper (1885), Putheff (1885) e outros sendo que Bagby, Soper e Putheff foram pastores da Igreja em Sta. Bárbara – que tinha entre seus membros, um expressivo grupo de maçons.

(Livro “Centelha em Restolho Seco uma contribuição para a história dos primórdios” – de Betty Antunes de Oliveira, Edição da Autora, Rio de Janeiro (RJ), 1985. pág. 126)

Em 1921, Salomão Luiz Ginsburg, Missionário da Junta de Missões Estrangeiras de Richmond, publicou o seu livro autobiográfico.
Encontra-se em algumas partes de seu relato a descrição de sua condição de Maçom.

Inserto da Pág 82, Livro “Um judeu errante no Brasil” de Solomon Louis Ginsburg, Edição 2 – da Casa Publicadora Batista, 1970
Texto completo: Estamos perdidos!’ Como um raio de luz, veio-me o pensamento de fazer o sinal de perigo da Maçonaria. Seria possível que naquele lugar houvesse um irmão maçom? Tentei o sinal, e pareceu-me como se alguém estivesse esperando por isso, pois, em menos de cinco minutos, cerca de meia dúzia de homens se aproximou de mim e me rodeou e me disse que me veio buscar para a sua casa. Logo fiquei livre e seguramente instalado em uma das melhores residências da cidade, protegido por soldados, com suas carabinas de prontidão. Agradeci ao meu Pai Celeste pelo livramento que me deu tão maravilhosamente daquela multidão enfurecida.

Inserto da Pág 114, Livro “Um judeu errante no Brasil” de Solomon Luiz Ginsburg, Edição 2 – da Casa Publicadora Batista, 1970

Foi Ginsburg o editor do primeiro Cantor Cristão (16 hinos) em 1891, e na edição atual do referido Cantor ele aparece como Autor ou Tradutor de 102 hinos.

Salomão Ginsburg foi membro da
1) Loja “Duke de Clarence”, na cidade de Salvador/BA
2) Loja Restauração Pernambucana, em Recife
E na jurisdição da Grande Loja Maçônica do Estado do Espírito Santo, ele é o patrono da Loja nº 3 – Loja Salomão Ginsburg.

Conforme nos informa o Pr. Ebenezer Soares Ferreira (veja O Jornal Batista nº 30 de 24/07/94), Ginsburg foi o fundador, na cidade de São Fidélis no Estado do Rio de Janeiro, da Loja Maçônica Auxílio à Virtude (02/07/1894) e da “Egreja DE CHRISTO, CHAMADA BATISTA” (27/07/1894), que foi a primeira Igreja Batista em São Fidélis/RJ

p_salomaoLuis

No dia 23.01.1894, o Secretario João Luiz dos Santos Guimarães relata em ata. O seu profundo agradecimento pelo apoio dos Irmãos e a seguir, registra; “Filiou-se ao nosso benemérito quadro o maçom grau 30, Salomão Luiz Ginsburg, russo, casado, 27 anos, pastor, membro ativo de diversas Lojas e deputado da loja Duke of Clarem do Or. Da Bahia, sendo proclamado membro ativo da Loja.”

Sua presença em São Fidelis permitiu que ele fosse o grande aglutinador e praticamente o fundador da Loja Maçônica “Auxilio a Virtude” naquela cidade, o que ocorreu em 30 de outubro de 1894, tendo como fundadores outros 24 irmãos da Loja Progresso.
Aqui não foi venerável, mas deixou sua marca como orador da Loja, cargo que ocupou por bons períodos durante os sete anos em que viveu em Campos.

Testemunho da Loja ARLS Maçônica Progresso nº204, em Campos dos Goytacazes/RJ – Pelo testemunho, subentende-se que com 27 anos ele já era do grau 30. Depois ajudou a fundar a ARLS “Auxilio a Virtude” N º 462 na cidade de São Fidélis/RJ em 01 de Junho de 1894. E quando ele atingiu o grau 33, pode fundar sua própria loja.

O primeiro Templo Batista construído no Brasil, foi o da Primeira Igreja Batista de Campos, edificado sob o pastorado de Salomão Ginsburg e com a colaboração financeira dos Maçons (Reimer, Haroldo, Maçonaria – A resposta a uma carta. Edições Cristãs, Ourinhos (SP)- s.d. – pág. 64)

Inserto da Pág 143, Livro “Um judeu errante no Brasil” de Solomon Louis Ginsburg, Edição 2 – da Casa Publicadora Batista, 1970

Salomão Luiz Ginsburg fundou, em 1902, o Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, que comemorou o centenário em 2002 – inclusive com a realização da Assembléia Anual da Convenção Batista Brasileira nesta Cidade do Recife.

E obviamente, o Pastor David Mein, que foi o reitor do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil durante 40 anos, Pastor da Igreja Batista do Cordeiro (segunda Igreja Batista fundada na capital, Recife), e Presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB) em várias oportunidades – foi maçom atuante, membro da Loja Maçônica Cavaleiros da Cruz, que fica na mesma cidade do seminário – Em Recife/PE.

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Fotografia da Igreja Batista do Cordeiro, Recife/PE

O Pastor José de Souza Marques foi Presidente da Convenção Batista Carioca e da Pastor da Igreja Batista do Engenho Novo/RJ, e da Primeira Igreja Batista de Campo Grande/MS no período de 1923 a 1925. Também foi presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB), tendo em 1940, na Convenção Batista da Bahia, organizado a Aliança dos Pastores Batistas Brasileiros, e que depois tomou o nome de Ordem dos Ministros Batistas do Brasil, permanecendo em sua presidência até 1962, ele também exerceu cargos importantes na administração maçônica, tendo sido inclusive presidente, por muito tempo, do Supremo Tribunal de Justiça Maçônica.

Ainda hoje, a única foto existente no Salão do Conselho do Palácio Maçônico do Lavradio, é a do Pr. Souza Marques.
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O Grão-Mestre da GLMERJ Ir.·.Waldemar Zveiter, prestou homenagens aos IIr.·. Edimo Muniz Pinho, Grão-Mestre Estadual Adjunto do GOB-RJ; Gilson da Silva Monteiro, Secretário Estadual de Planejamento Estratégico; Vandir Encarnação dos Santos, Secretário Estadual de Entidades Paramaçônicas; Aderaldo Madureira Lima, Secretário Estadual de Administração Adjunto; Waldir Vieira Cristóvão, Administrador do Palácio e José da Rocha Lemos, Conselheiro Estadual da Ordem, concedendo-lhes uma placa em agradecimento ao apoio recebido para a realização deste evento, e encerrou a reunião agradecendo a recepção fraternal do Eminente Grão-Mestre do GOB-RJ, Ir.·. Eduardo Gomes de Souza, ressaltando que a reunião da GLMERJ nas dependências do Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro, nos traz a certeza de que estamos trabalhando unidos em prol da nossa Sacrossanta Instituição, para o bem da humanidade e para o crescimento da Grande Loja e de todos os IIr.·. e finalizou, citando o Salmo 133: “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”.

E ainda, no mesmo Palácio Maçônico do Lavradio, a sala de Tribunal de Justiça tem o nome de “José de Souza Marques”, em homenagem a esse mesmo pastor batista.
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Tribunal Maçônico, muito semelhante ao Supremo Tribunal Federal (STF) – A Sala de Sessões Pr. José de Souza Marques está localizada no saguão de entrada do Palácio Maçônico do Lavradio.

O nome dele está sobre a porta, e na parte superior esquerda desta foto, podemos ler o final “MARQUES”  O Pastor batista José de Souza Marques foi também Membro Efetivo do Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito, encontrando-se também em sua sede em exposição, um retrato pintado a óleo do Pastor José Souza Marques.
Detalhe: De todos os maçons do Brasil, este Supremo Conselho é formado por somente 33 membros, e todos do grau 33.

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E em sua homenagem à este grande pastor Batista, em 28/04/81, foi criada uma Loja Maçônica com seu nome: ARLS José de Souza Marques Nº2098, na Rua Nerval de Gouveia 409, Bairro Cascadura, Rio de Janeiro/RJ. E até já existe uma Loja maçônica “filha” – da Loja maçônica que foi fundada por Salomão Louis Ginsburg – “A.·.R.·.L.·.S.·.“ ORVALHO DO HERMON – Nº 21

No final dos anos setenta havia entre os irmãos José Ferreira de Oliveira, Eriberton Scocco Ferreira dos Montes e Samuel Lino de Abreu o hábito de se encontrarem nos finais de semanas, ora na residência de um deles ora na sede da Associação Banco do Brasil em Manguinhos.

Embora estes encontros eram de laser entre as famílias, mas entre um bom aperitivo sempre girava assunto em torno de maçonaria, principalmente sobre as dificuldades para frequentar a ARLS. Salomão Ginsburg, nº 3, devido aos constantes congestionamentos do transito de Vitória (naquela época não existia a segunda ponte) que muitas vezes obrigavam aos irmãos que saiam de Vitória com destino a Campo Grande a fazerem a volta pelo contorno de Carapina, pois só assim chegariam a tempo de assistirem à reunião.

Diante desta dificuldade, e como a ARLS. Salomão Ginsburg, nº 3 tinha um enorme quadro de obreiros, daí surgiu a idéia de fundar uma Loja no Oriente de Vitória, mais precisamente na Praia do Canto.

E o que aconteceu com a Loja Maçônica fundada pelo pastor Salomão Ginsburg??

A Grande Loja Maçônica do Estado do Espírito Santo foi fundada em 07 de novembro de 1970, pela Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro, por meio da união das lojas “Independência” nº01,”Sete de Setembro” nº02 e “Salomão Ginsburg” nº03.

Sua sede está localizada na Avenida Joubert de Barros, 358 – bairro de Bento Ferreira em Vitória, capital do estado.
A Grande Loja Maçônica do Estado do Espirito Santo está inserida no List of Lodges, é reconhecida pela Grande Loja Unida da Inglaterra, potencia mãe do mundo, pelas Grandes Lojas Americanas, é filiada a Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil e a Confederação da Maçonaria Interamericana.
http://www.glmees.org.br/?conteudo=historia

Espero que este artigo tenha esclarecido aqueles – especialmente os fanáticos – que juram de pés juntos que sua igreja não tem nada a ver com os “homens de avental”.

As ilustrações foram inseridas pelo autor do site

Nota do autor do site: Muito embora a Maçonaria esteve presente na instalação das igrejas batistas no Brasil é importante salientar que todas as demais denominações religiosas também tiveram o apoio dos maçons nas instalações de cada uma delas.

medrado. perfil

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.