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Evolução humana é questionada após descoberta de DNA antigo em esqueleto

Pesquisador aponta que um novo debate irá se abrir com a descoberta

Por Myles Collier | Repórter do The Christian Post tradutor Alexandre Correi
 DNA antigo, que foi descoberto em um esqueleto está lançando dúvidas a respeito das teorias anteriores sobre os humanos antigos, evolução e migração.
  • DNA
    (Foto: Reuters)
    Cadeia do composto Ácido Desoxirribonucleico, mais conhecido como DNA.
“Agora mesmo criamos um grande ponto de interrogação”, disse o pesquisador Matthias Meyer, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, na Alemanha, ao jornal The New York Times.

Alguns cientistas acreditam que a espécie primitiva viveu aproximadamente 400 mil anos atrás, durante o período de tempo do Pleistoceno Médio. O mais antigo fóssil humano encontrado anterior foi aproximadamente 100 mil anos.

  • “Estamos trabalhando já há algum tempo com a suposição que o DNA mais antigo que vamos receber é de cerca de 100 mil anos”, afirmou Todd Disotell, professor de antropologia da Universidade de Nova York, ao portal Yahoo. “Podemos dar uma chance a algumas amostras mais antigas que nunca teriam nos incomodado no passado”.

Os ossos foram encontrados em uma caverna que foi descoberta há mais de 30 anos e rendeu os restos mortais de 28 antigos humanos.

Pensava-se que os restos mortais eram parentes dos Neandertais, uma espécie de hominídeo antigo, mas depois que uma nova técnica de sequenciamento genético foi usada, a teoria tem sido posta em dúvida.

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Os resultados, publicados em dezembro de 2013 na revista Nature, revelaram que os pesquisadores usaram um novo método para isolar o DNA de um osso da coxa. O DNA isolado dos fósseis recuperados indica que pode ter havido muito mais espécies de seres humanos antigos do que se pensava.

“É extremamente difícil de fazer sentido”, explica Meyer. “Nós ainda estamos um pouco perdidos aqui”.

Uma ideia que tem sido levantada é que os restos encontrados na caverna eram os ancestrais evolutivos de ambos, os Neandertais e Denisovians, outra antiga espécie de humanos.

As novas descobertas vêm poucas semanas depois de uma conferência de novembro sobre DNA antigo na Royal Society, que declarou os antigos humanos cruzaram com várias espécies de humanos antigos diferentes, incluindo o Homo erectus, segundo a Nature News.

Os pesquisadores também acham que, o Homo erectus, cujos fósseis poderiam remontar a alguns milhões de anos, tem o elo genético entre os humanos antigos e os modernos.

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Maioria das pessoas acredita que fé é a resposta para problemas

59% dos entrevistados disseram que a religião é positiva

por Jarbas Aragão

  • gospelprime

 

Maioria das pessoas acredita que fé é a resposta para problemas
Maioria acredita que fé é a resposta para problemas

De acordo com um estudo recente do Instituto Gallup, a maioria dos norte-americanos acredita que a religião é a melhor resposta para seus problemas. A pesquisa mostra que 57% responderam que sim. Em contraste, 30% dos entrevistados acreditam que a religião é algo “em grande parte, antiquado ou desatualizado.”

Embora ainda tenha um aspecto positivo, as estatísticas mostram que a credibilidade da religião continua em declínio nos últimos anos. Em 2000, 68% das pessoas afirmavam que a religião poderia responder a problemas; em 1958, uma esmagadora maioria de 82% dizia concordar com essa ideia. Ao mesmo tempo, o percentual de quem acredita que a religião é antiquada aumentou no mesmo período, passando de 19% em 2000 para os 30% de hoje.

Como era esperado, os entrevistados que afirmaram frequentar regularmente a igreja são mais propensos a ver na religião a resposta para os problemas da vida (84%). A pesquisa do Gallup também indica que idosos, mulheres e com “perfil conservador” dão mais valor à religião. Apenas 11% deles afirmam que religião é algo antiquado.

De acordo com uma pesquisa realizada em 65 países pela WIN Internacional, envolvendo 66.806 pessoas, a religião continua sendo importante para a maioria das pessoas.

O material divulgado mostra que 59% dos entrevistados disseram que a religião é positiva, enquanto 22% consideram negativa e 14% acreditam que é “neutra”, ou seja, não faz nenhuma diferença.

O estudo feito em 2013, revela que, de modo geral, os cristãos protestantes (ou evangélicos) são mais otimistas, com 72% afirmando ser positiva a influência. Os hindus sãos os mais pessimistas, com apenas 55% dizendo crer nisso.

A religião é bem vista pela grande maioria das pessoas do Brasil, com quase 80% de aprovação.

Os maiores contrastes foram na África (76% positivo X 11% negativo), no Oriente Médio e Norte da África (71% X 21%) e nas Américas (68% X 14%). A diferença diminuiu na Ásia (60% X 23%) e Leste Europeu (54% X 21%). A Europa Ocidental aparece por último, sendo a região onde a religião recebe críticas mais duras (36% positivo, 32% negativo e 26% neutra). Com informações Christian Headlines

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A teologia atual é a maior inimiga da igreja, alerta pastor

Teólogo afirma “os crentes só ouvem sobre o que eles ‘precisam’ para ter uma vida melhor… o que é uma heresia”

por Jarbas Aragão

  • gospelprime
A teologia atual é a maior inimiga da igreja, alerta pastor
A teologia atual é a maior inimiga da igreja, alerta pastor

Um número crescente de cristãos, especialmente entre as gerações mais jovens, hoje tem dificuldade de definir sua posição teológica. Esse é o tema do livro The Rise of the Nones: Compreending and Reaching Religiosly Unaffiliated [A explosão dos sem religião: Compreendendo e alcançando os que não tem mais religião], de James Emery White.

O teólogo, que é pastor da megaigreja Mecklenburg Community Church, uma das maiores da Carolina do Norte, White disse que vem estudando há anos as causas do crescimento das pessoas que não se identificam mais com nenhuma religião. Realidade em muitos países, incluindo o Brasil, a cada ano parece crescer a percentagem de pessoas que são criadas na religião cristã dos pais (evangélica ou católica) e que, posteriormente, acabam se considerando “sem religião” ou apenas “sem igreja”. Um índice radicalmente menor vem de tradições como judaísmo ou islamismo.

Os “sem religião” são o grupo “religioso” que mais cresce em nossos dias. Em especial entre os universitários. O pesquisador Ed Stetzer mostrou recentemente estatísticas que 3 em cada 10 estudantes em idade universitária afirma ser “sem religião”. O número de pessoas que não possuem religião, segundo o IBGE, representa 5% da população brasileira, cerca de 15,3 milhões de pessoas.

Para o pastor White, a culpa é das próprias igrejas. “Os cristãos praticantes, até mesmo entre os evangélicos… estão cada vez mais pensando de uma maneira secular”. E acrescenta: “A forma como nossa cultura continua moldando seus pensamentos e ações, especialmente pelos meios de comunicação fazem ser cada vez mais difícil manter nossa fé forte e vibrante”.

Para o autor do livro, basta olhar para várias questões que seriam impensáveis 20 anos atrás e que hoje são consideradas “normais” por muitas pessoas, incluindo os cristãos que antes se posicionavam fortemente contrários. Entre elas estão o comportamento homossexual, o divórcio, o uso de drogas e o abuso sexual de menores.

As igrejas cristãs são as maiores responsáveis pelo crescimento dos “sem religião” por falharem em anunciar claramente a pecaminosidade do ser humano e sua necessidade de salvação. Esse é o principal ponto levantado por White, o qual acredita que essa teologia falha é a maior inimiga das igrejas.

“Nós (igrejas em geral) passamos a nos preocupar mais com as nossas próprias necessidades… um narcisismo espiritual invadiu a igreja”, enfatiza.

“Há uma mentalidade de consumo que se infiltrou na igreja… os crentes só ouvem sobre o que eles ‘precisam’ para ter uma vida melhor… o que é uma heresia! O culto não deveria ter nada a ver com o que você pode ganhar materialmente com sua relação com Deus… tem a ver com adoração pelo reconhecimento de quem Deus é”.

“Nosso foco de adoração é “completamente herético”, dispara White. Sua ênfase é que as igrejas perpetuam uma forma de consumo que ignora o centro do Evangelho: morrer para si mesmo e viver para Deus… É como colocar um band-aid em paciente com uma doença terminal”, afirma o pastor que conduz um ministério específico em sua igreja voltado a alcançar os sem religião.

Segundo a LifeWay, editora especializada em evangelização, “White oferece sua voz profética para uma das conversas mais importantes que a igreja precisa ter hoje. Ele chama as igrejas a examinar os seus métodos atuais de evangelismo, que muitas vezes resultam apenas em transferência (os cristãos que saem de uma igreja para outra) e não alcançam os sem igreja”. Com informações The Christian Post