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A teologia atual é a maior inimiga da igreja, alerta pastor

Teólogo afirma “os crentes só ouvem sobre o que eles ‘precisam’ para ter uma vida melhor… o que é uma heresia”

por Jarbas Aragão

  • gospelprime
A teologia atual é a maior inimiga da igreja, alerta pastor
A teologia atual é a maior inimiga da igreja, alerta pastor

Um número crescente de cristãos, especialmente entre as gerações mais jovens, hoje tem dificuldade de definir sua posição teológica. Esse é o tema do livro The Rise of the Nones: Compreending and Reaching Religiosly Unaffiliated [A explosão dos sem religião: Compreendendo e alcançando os que não tem mais religião], de James Emery White.

O teólogo, que é pastor da megaigreja Mecklenburg Community Church, uma das maiores da Carolina do Norte, White disse que vem estudando há anos as causas do crescimento das pessoas que não se identificam mais com nenhuma religião. Realidade em muitos países, incluindo o Brasil, a cada ano parece crescer a percentagem de pessoas que são criadas na religião cristã dos pais (evangélica ou católica) e que, posteriormente, acabam se considerando “sem religião” ou apenas “sem igreja”. Um índice radicalmente menor vem de tradições como judaísmo ou islamismo.

Os “sem religião” são o grupo “religioso” que mais cresce em nossos dias. Em especial entre os universitários. O pesquisador Ed Stetzer mostrou recentemente estatísticas que 3 em cada 10 estudantes em idade universitária afirma ser “sem religião”. O número de pessoas que não possuem religião, segundo o IBGE, representa 5% da população brasileira, cerca de 15,3 milhões de pessoas.

Para o pastor White, a culpa é das próprias igrejas. “Os cristãos praticantes, até mesmo entre os evangélicos… estão cada vez mais pensando de uma maneira secular”. E acrescenta: “A forma como nossa cultura continua moldando seus pensamentos e ações, especialmente pelos meios de comunicação fazem ser cada vez mais difícil manter nossa fé forte e vibrante”.

Para o autor do livro, basta olhar para várias questões que seriam impensáveis 20 anos atrás e que hoje são consideradas “normais” por muitas pessoas, incluindo os cristãos que antes se posicionavam fortemente contrários. Entre elas estão o comportamento homossexual, o divórcio, o uso de drogas e o abuso sexual de menores.

As igrejas cristãs são as maiores responsáveis pelo crescimento dos “sem religião” por falharem em anunciar claramente a pecaminosidade do ser humano e sua necessidade de salvação. Esse é o principal ponto levantado por White, o qual acredita que essa teologia falha é a maior inimiga das igrejas.

“Nós (igrejas em geral) passamos a nos preocupar mais com as nossas próprias necessidades… um narcisismo espiritual invadiu a igreja”, enfatiza.

“Há uma mentalidade de consumo que se infiltrou na igreja… os crentes só ouvem sobre o que eles ‘precisam’ para ter uma vida melhor… o que é uma heresia! O culto não deveria ter nada a ver com o que você pode ganhar materialmente com sua relação com Deus… tem a ver com adoração pelo reconhecimento de quem Deus é”.

“Nosso foco de adoração é “completamente herético”, dispara White. Sua ênfase é que as igrejas perpetuam uma forma de consumo que ignora o centro do Evangelho: morrer para si mesmo e viver para Deus… É como colocar um band-aid em paciente com uma doença terminal”, afirma o pastor que conduz um ministério específico em sua igreja voltado a alcançar os sem religião.

Segundo a LifeWay, editora especializada em evangelização, “White oferece sua voz profética para uma das conversas mais importantes que a igreja precisa ter hoje. Ele chama as igrejas a examinar os seus métodos atuais de evangelismo, que muitas vezes resultam apenas em transferência (os cristãos que saem de uma igreja para outra) e não alcançam os sem igreja”. Com informações The Christian Post

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El profeta* verdadero sufre

sabel Pavón

(Daniel 10)

El profeta* verdadero sufre
Debe aceptar que el temor será su compañero siempre. Él y el miedo serán inseparables.

22 DE MAYO DE 2014

Sufre el profeta verdadero al percibir una realidad que nadie más ve. Su misión no consiste en contentar a todos sino en transmitir un mensaje de parte de Dios. ¿Quién quiere ir contracorriente? Ningún ser suspira con ganas de que le miren mal, le critiquen, le expulsen, le señalen con el dedo. Cualquier persona desea ser admitida, admirada, comprendida, considerada.

El profeta verdadero sufre. Pierde el hambre y el sueño. No quiere ser elegido para dar el mensaje. Desearía huir y sabe que no debe. Ve como los demás se desentienden. Están ciegos ante la evidencia.

El profeta verdadero sufre. Se queda solo contemplando la visión certera. Su tez palidece. Su cuerpo tiembla. Entiende el mensaje y cae al suelo. Pierde las fuerzas. No puede enderezarse. Enmudece. Siente que muere ante cada predicción. Como único testigo, lo que recibe le sobrepasa. Se queda sin testigos que le acrediten.

El profeta verdadero sufre aunque es persona apreciada por Dios. Lo que este le transmite es algo indescriptible. El receptor se siente más insignificante que nunca. Ve su poca valía. Su carencia para transmitir a otros lo que debe.

¿Cómo hacerlo? Sólo la fuerza que ofrece quien da la profecía le levanta y elimina su inmovilidad. Sólo Dios Fuerte da convencimiento. Dota a su enviado. Mas esto no garantiza que sea aceptado en su entorno.

Por eso, el miedo no desaparece, de ahí que el profeta verdadero sufra. El aire se niega a penetrar en los pulmones. La espera hasta ver el cumplimiento de lo prometido se hace eterna. Se angustia. Debe aceptar que el temor será su compañero siempre. Él y el miedo serán inseparables. No obstante, el que manda la profecía da como contrapartida el valor. Se convierten en tres: el enviado, el miedo y la valentía. Un rebujado explosivo difícil de ordenar.

La suerte está echada. ¿Quién gana? Gana el Todopoderoso porque consuela, comprende y anima. Convence de autenticidad. “No temas, pues eres muy apreciado. La paz sea contigo. Ahora sé fuerte y ten ánimo”. Es él quien, además, pone palabras concretas en la boca de el elegido que sufre de mudez.

El profeta verdadero sufre. No busca nada para sí. Teme tanto equivocarse como tener razón.

Pero alrededor también revolotean los otros. Los que con falsedad se envanecen de ser enviados. Los que no tienen ninguna duda porque tienen claro su objetivo. Los que sin serlo se llaman elegidos. Los que pronuncian discursos vanos. Los que juegan con los sentimientos ajenos. Los que regalan palabras dulces a los que escuchan para ganarse su estima.

Reitero: no todos son llamados a ser profetas. No todos permanecen receptivos. No todos tienen el valor suficiente para recibir el prodigio.

Nos toca discernir.

 *Entiéndase profeta en femenino y masculino.

Autores: Isabel Pavón

©Protestante Digital 2014

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Ciência Estudos

Ver a imagem de Jesus em uma fatia de pão é algo normal, diz pesquisa da Universidade de Toronto

Pesquisadores explicam porque o ser humano visualiza rostos em objetos inanimados

Por Luciano Portela | Repórter do The Christian Post

Pessoas que veem a imagem com a face de Jesus em objetos inanimados, como uma fatia de pão, é algo “perfeitamente normal”, pois os cérebros humanos estão “exclusivamente voltados” para reconhecer rostos, de acordo com estudo da Universidade de Toronto, no Canadá.

  • Imagem de Jesus
    (Foto: Divulgação/Burnt Impressions)
    A empresa Burnt Impressions vende torradeiras que imprimem a imagem de Jesus no pão.

Em parceria com universidades da China, os pesquisadores no Canadá determinaram a existência de um fenômeno psicológico no cérebro que tende a sempre detectar rostos em objetos, seja um homem na lua, nas curvas de uma batata ou o rosto de Jesus em uma fatia de pão ou uma árvore.

O fenômeno chamado como “pareidolia” ocorre quando duas partes do cérebro interagem e a pessoa determina uma imagem com base em outras fortes referências ou preconceitos pré-existentes, segundo o neurocientista Kang Lee. Assim, seria por isso que alguém muito religioso vê a imagem de Jesus ou da Virgem Maria em um objeto inanimado.

“Depende de sua experiência pessoal e suas expectativas pessoais. Assim, por exemplo, se você é religioso e quiser ver Jesus, então você verá Jesus. Se você quiser ver Maria, você vai ver Maria”, disse Lee, que lembrou sobre pessoas são ridicularizadas por este tipo de visão ser tida como algo anormal.

Ao defender este tipo de pessoa, Lee argumenta que a visão é algo comum, pois com uma leve sugestão de característica facial, o cérebro automaticamente enxerga um rosto. “É simplesmente um reflexo do enorme poder que o nosso cérebro tem e como ele essencialmente se impõe sobre o mundo, ao invés do contrário”, explica.

No teste, vinte pessoas, com idades entre 18 e 25 anos, tiveram contato com imagens aleatórias, e ainda assim, mesmo de forma esporádica, todos afirmaram ter visto o que queriam ver. Metade dos pesquisados viram letras e a outra metade viu rostos, mesmo que as imagens não exibisse nenhum dos dois.

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Ao final, Lee concluiu ao jornal britânico Daily Mail que a necessidade de detectar um rosto está ligado à importância da interação social. “Essa tendência ambígua de detectar rostos nas informações visuais altamente adaptável, dada a importância suprema dos rostos em nossa vida social”, finaliza.