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Presidente da Gâmbia: Preferimos comer capim a aceitar a conduta homossexual

 

Christine Dhanagom

LUSAKA, Gâmbia, 27 de abril de 2012 (LifeSiteNews.com) — Em face de ameaças dos EUA de cortar assistência externa, o presidente Yahya Jammeh defendeu as leis da Gâmbia que proíbem a conduta homossexual em comentários feitos na Assembleia Nacional do país na última sexta-feira.

“Se quiserem que sejamos ímpios a fim de que vocês nos deem sua assistência, então podem levar embora sua assistência. Nós sobreviveremos”, disse Jammeh, em comentários que foram noticiados no jornal Daily Observer. “Comeremos capim, em vez de aceitar essa atitude ímpia e maligna que é contra Deus, contra os seres humanos e contra a criação”.

Gâmbia: sob pressão dos EUA para aceitar o homossexualismo

A postura da Gâmbia contra a conduta homossexual está sendo vigiada com muita atenção depois que o presidente Obama anunciou em dezembro que os EUA, ao considerar dar verbas de assistência externa, examinariam para ver como o país está sendo receptivo para a homossexualidade.

No mesmo dia em que a nova política do governo americano foi anunciada, a secretária de EstadoHillary Clinton declarou que direitos gays e direitos humanos são “a mesma coisa” num discurso diante do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra.

O primeiro-ministro britânico David Cameron fez uma declaração semelhante em outubro de 2011, ameaçando reduzir ou cortar assistência dos países africanos que criminalizam atos homossexuais ou não permitem “casamento” gay.

As reações às ameaças têm variado em países africanos que têm leis anti-sodomia. No Malaui, onde a primeira dupla abertamente gay do país foi sentenciada a catorze anos de trabalhos forçados depois de realizar uma cerimônia de “noivado”, autoridades haviam se comprometido a reconsiderar a proibição dias depois da ameaça do governo dos EUA. Líderes religiosos e políticos de outros países africanos criticaram muito a decisão do Malaui de reconsiderar sua lei.

De acordo com o presidente Jammeh, a lei da Gâmbia está resistindo porque está enraizada na cultura e religião do país. A aceitação dos atos homossexual comprometeria a dignidade da nação e “insultaria Deus”, disse ele. O país é predominantemente muçulmano, mas abriga também muitos cristãos.

Ele comentou que a Gâmbia perdeu muitas de suas práticas tradicionais para a influência da cultura ocidental, mas disse que essa é uma questão onde o país se manterá firme.

“Perdemos nosso tradicional véu para uma gravata, mas não perderemos nossa humanidade pelos tão chamados direitos humanos”, disse ele. “Respeitaremos os direitos humanos onde um ser humano se conduz como um ser humano”.

Ele acrescentou: “Quero deixar bem claro que se você quiser que eu ofenda Deus para que você me dê assistência, você está cometendo um grande erro. Você não me subornará para fazer o que é mau e ímpio”.

Jammeh adotou uma linha dura contra a conduta homossexual durante seus quatro mandatos na presidência da Gâmbia. Ele recebeu muitas críticas por ameaçar penalidades excessivamente duras para os atos homossexuais, inclusive defender a pena de morte. De acordo com o Departamento de Estado dos EUA, essa ameaça nunca se traduziu em lei, e as atuais penalidades não incluem execução.

Traduzido por Julio Severo do artigo de LifeSiteNews: Gambian President: We would ‘rather eat grass’ than accept homosexual behavior

Fonte: www.juliosevero.com

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Artigos Cultos

Funk gospel? Conte-me sobre o passinho do abençoado

Por Ciro Sanches Zibordi | Colunista Convidado do The Christian Post

Caro leitor, o que pregadores e ensinadores tementes a Deus e fiéis à sua Palavra, como David Wilkerson, diriam sobre o funk gospel e o “passinho do abençoado”?

  • Ciro

Na sua obra Toca a Trombeta em Sião, publicada em inglês, em 1985 – e lançada no Brasil pela CPAD em 1988 -, David Wilkerson afirmou: “Fiquei extremamente chocado quando recentemente abri uma revista evangélica e vi foto de um grupo de rock ‘pesado’, dizendo-se evangélico. Estavam vestidos com o mesmo traje sadomasoquista que eu vira antes enquanto testemunhava de Cristo nas ruas de São Francisco da Califórnia” (p.93).

Wilkerson partiu para a eternidade há um ano, mas a sua mensagem profética ficou registrada: “Onde está a trombeta em Sião, que não toca? Onde está nossa reação? Onde estão os profetas do Senhor que não bradam bem alto: “Chega! A Casa do Senhor não é lugar de música do Diabo!” (p.94).

Como um verdadeiro profeta, Wilkerson verbera contra a covardia dos ministros do nosso tempo: “Que tipo de ministério covarde temos em nossas igrejas de hoje, que tolera e até aplaude um tipo de música que faz os anjos se envergonharem? […] A música mundana que hoje penetrou na casa de Deus causa repulsa no Céu […]: ‘Como podem pessoas que invocam o santo nome de Cristo apanhar coisas do altar pessoal de Satanás e trazê-las à presença de Deus, lançando-as no seu altar?’ […] Quem são esses roqueiros e inovadores dentro da casa de Deus? São profanadores do santo altar do Senhor!” (p.95).

Wilkerson condena também a falta de discernimento por parte dos líderes e do povo evangélico, em geral: “O que está acontecendo agora é que pastores e suas igrejas aceitam sem exame, nem discussão, música profana no culto. A voz que se ouve é ‘Não julguemos mal’, e isso Satanás usa para ocultar todo tipo de males que tal música traz. […] E é exatamente isto que estes inovadores da música estão fazendo na igreja; destruindo a santidade, zombando da pureza e da separação do mundo” (pp.96-97).

Sem medo, Wilkerson reafirma que a música mundana na igreja é obra do Maligno e verbera contra pais e líderes cristãos por sua conivência: “Satanás está por trás deste tipo de ‘louvor’ que ele quer que lhe seja prestado. Ele irá até os extremos para corromper o verdadeiro louvor ao Senhor. O inimigo está levando vantagem em sufocar o real louvor em espírito e em verdade. […] É chocante eu ouvir pais e pastores dizendo-me: ‘não julgue desta maneira’. Eles deviam obedecer à Palavra de Deus e julgar segundo a reta justiça, para não perderem seus filhos ante as seduções do mundo” (pp.98-100).

Muitos dizem que a música, seja qual for o estilo adotado, é neutra e que podemos usar todo e qualquer ritmo para o louvor a Deus. Veja a resposta do aludido profeta a esse falacioso pensamento: “Uma das razões por que o Espírito de Deus retirou-se do ‘Movimento de Jesus’ surgido na década passada [década de 1970] foi que eles se recusaram a largar o tipo de música anticristã que executavam. Eles deixaram as drogas, álcool, prostituição, e até seu modo estranho de vida. Mas não quiseram abandonar o rock. […] O Espírito de Deus conhece todo mal que há no rock, e Ele nos faz sentir sua tristeza por isso. Os que adoram a Cristo em espírito e em verdade sabem discernir rapidamente o que é o rock” (pp.100-101).

David Wilkerson faz menção também dos repertórios dos cantores pretensamente evangélicos: “Os roqueiros que se dizem evangélicos costumam ter em suas apresentações e LPs um ou dois hinos realmente sacros, mas o restante é a violenta, selvagem e louca música rock. Significa que se eles quisessem, podiam fazer a coisa certa e agradável ao Senhor. Certos roqueiros chegam a me dizer: ‘Eu mesmo não gosto do rock, mas a juventude gosta, então eu toco rock para atraí-los’” (p.107).

Agora, uma parte bastante antipática – mas verdadeira – da profecia de Wilkerson em relação aos apreciadores de show gospel: “Esse tipo de música copiada do mundo não motiva ninguém a dobrar os joelhos e orar, nem mesmo impulsiona os crentes a curvarem suas cabeças em adoração a Deus. A única coisa que essa música faz é levar o auditório a demonstrações carnais de sacudir o corpo, de bamboleios, de dança, que nada têm de espiritualidade. […] Deus está dizendo a esta geração que canta e toca música mundana na igreja: ‘Rejeitais a música de teus pais que adoravam a Deus com toda pureza. Quereis ver os milagres do livro de Atos, mas não quereis a pureza dos vossos pais na fé. Rejeitais a música originada pelo Espírito e abraçais a música que pertence ao mundo’” (p.108-110).

O profeta de Deus geralmente condena o erro e prevê o que acontecerá, caso não haja arrependimento. Veja o que disse Wilkerson, há mais de 25 anos: “Tal música tornar-se-á cada vez mais selvagem, seus festivais de música cada vez mais tenebrosos. Somente crentes desviados, mornos e de nome, frequentarão tais reuniões. Caso o leitor não mais creia em nada do que estou profetizando, creia nisto que vou dizer agora: ‘Deus vai fazer uma operação de limpeza na sua casa quanto à música!’” (p.116).

Wilkerson mostra novamente as características da música mundana e, em seguida, conclui: “Já constatei, sem exceção, que todo crente de vida espiritual profunda com Deus e que vive adorando a Deus em espírito e em verdade leva também muito tempo em oração individual. Esse tipo de crente não aceita música frívola, barulhenta ao extremo, acelerada, dissonante. […] A música mundana na igreja morreria numa semana se cada músico e cantor se humilhasse diante do Senhor e tivesse uma visão do que é a santidade de Deus” (pp.117-118).

Diante do exposto, o que David Wilkerson diria, hoje, a respeito do “passinho do abençoado”, do funk gospel e de outras aberrações do nosso tempo?

20-06-16 034

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Artigos Estudos

Luiz Sayão: `se Deus é poderoso, por que existe sofrimento?`

Por Andrea Madambashi | Repórter do The Christian Post

“Se Deus é tão poderoso e tão bondoso, por quê existe o sofrimento e o pecado no mundo?”

  • luiz sayão(Foto: Divulgação /Igreja Batista Nações Unidas)

    Pastor da Igreja Batista Nações Unidas, Luiz Sayão.

Luiz Sayão, escritor e pastor batista, abordou o tema no seu livro recentemente lançado pela editora Hagnos “O Problema do Mal” no evento da Feira Literária Internacional Cristã (FLIC) 2012, em São Paulo, neste último sábado.

Em entrevista ao The Christian Post, Sayão falou sobre o livro, a questão do sofrimento, suas próprias experiências passadas e a teologia da prosperidade.

O “Problema do Mal” é focado no livro de Habacuque do Antigo Testamento, abordando o assunto do sofrimento e do mal vs a bondade e o poder de Deus. Segundo ele, essa questão é a mais difícil na história da teologia.

Segundo Sayão há vários aspectos do sofrimento que deve-se considerar. O sofrimento pode, por exemplo, ser em decorrência de um abandono, de ruptura com Deus e ele não necessariamente traz amadurecimento.

Entretanto, em muitos casos, o autor explica que o sofrimento permitido por Deus pode conduzir ao amadurecimento. E isso também “dependerá da reação da pessoa diante do que está acontecendo”.

Assim, nem sempre todo o sofrimento amadurece, mas pode trazer a possibilidade para a pessoa ter um momento de reflexão e como consequência realinhar sua relação com a vida e com Deus. Neste sentido, ela pode amadurecer.

O próprio Sayão teve sofrimentos passados o levaram à maior maturidade espiritual atual. Ele revelou dois momentos difíceis de sua vida. O também pastor batista não viveu com seus pais e sofreu com isso de maneira intensa até os 12 anos quando conheceu o Evangelho. Além disso, Sayão experimentou o nascimento de um filho diagnosticado com altismo, o que foi um outro momento difícil em sua vida.

“Tive duas experiências muito intensas e que Deus em sua graça me abençoou mais do que eu merecia”, disse ele depois de brincar que seu filho está hoje “melhor do que ele próprio”.

O estudioso afirma que as pessoas tem a tendência de ficar desanimados porque há no mundo muita injustiça. A mensagem do livro de Habacuque, diz ele, revela que na “hora de sua grande consternação perante o mal, o justo prosseguiria e sobreviveria por causa de sua fé e sua fidelidade”.

“A maneira como Deus constrói coisas bonitas nesse mundo que superam o pecado e sofrimento é por meio das pessoas que foram alcançadas por ele. A resposta de Deus não é uma resposta tão racional. É uma resposta por meio da nossa vida que se torna um canal de bênçãos para a vida das outras pessoas”.

Teologia da Prosperidade

Sayão confirma que um estilo de vida baseado na teologia da prosperidade, fazem com que as pessoas tenham mais dificuldade de aceitar o sofrimento como uma obra, uma permissão de Deus.

Segundo ele, a “teologia da prosperidade”, o “espírito exageradamente triunfalista” de determinados grupos acabam perdendo a referência de que Deus constrói coisas extraordinárias e especiais por meio dos sofrimentos que Ele permite na vida das pessoas.

“É uma perda muito grande. O pessoal só saber comemorar, mas não saber lamentar e chorar quando preciso.”

Luiz Sayão é pastor da Igreja Batista Nações Unidas, em São Paulo (SP), tradutor da Bíblia e coordena atualmente a publicação da primeira Bíblia Brasileira de Estudos pela editora Hagnos.

Luana Santiago contribuiu para este artigo.

20-06-16 034

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.