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CRISTO É ÚNICO CAMINHO PARA CÉU

Foto - Jesus é o caminho

77% dos pastores não aceitam vida eterna em outras denominações

  A grande maioria dos pastores evangélicos não aceitam que a vida eterna pode ser obtida através de outras religiões que não o cristianismo, comprova uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas LifeWay.O levantamento entrevistou centenas de pastores, perguntando “Se uma pessoa está sinceramente buscando a Deus, pode obter a vida eterna através de outras religiões que não o cristianismo?”.

  Um total de 77% dos pastores entrevistados discorda totalmente, enquanto 7% discordam em parte e outros 7% concordam em parte. Apenas 5% concordaram com essa possibilidade, enquanto 3% não tem certeza.“A exclusividade do evangelho cristão não é algo popular no contexto do pluralismo atual”, disse Ed Stetzer, presidente da LifeWay. “Mas a maioria dos pastores ainda pregam que o cristianismo é o único caminho e rejeitam a idéia de que outras religiões levam ao céu.”

   Mas a crenças dos pastores em relação à exclusividade do cristianismo é diferente da maioria dos membros de suas igrejas, segundo comprova um novo estudo realizado por Eric Geiger, Michael Kelly e Philip Nation, que fizeram o levantamento para seu próximo livro “Discipulado Transformador”.Quando apresentados à mesma declaração, apenas 48% dos adultos que frequentam uma igreja evangélica seguidamente “discordam fortemente”, enquanto 9% discordam “em parte”. Um total de 26% concordam, incluindo 13% que “concordam fortemente” e 13% que concordam “em parte”. A pesquisa mostrou ainda que 16% não souberam responder.

   “Um fato é claro: os pastores são menos pluralista que os membros de suas igrejas”, analisa Stetzer. “Algumas cabeças balançando ou um ‘amém’ ocasional não indica que todo mundo acredita que o cristianismo é o único caminho. Os líderes nunca saberão o que pensa a sua congregação a menos que perguntem claramente”.De acordo com o levantamento, os pastores que se identificam com a possibilidade do pluralismo pertencem a denominações menos tradicionais. Os pastores de cidades maiores também tendem a ser menos dogmáticos, enquanto os de municípios menores são mais claros sobre a exclusividade do cristianismo.

   O nível de escolaridade também altera a percepção. Pastores com pós-graduação são mais propensos a “concordar totalmente” que outras religiões também podem levar para o céu e menos propensos a “discordar totalmente” que os pastores com apenas a formação de bacharel em teologia.

Data: 2/5/2012 08:09:23
Fonte: Charisma News/GospelPrime

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Pessoas menos religiosas tendem a ser mais generosas, diz estudo

 

Estudo da Universidade da Califórnia envolveu 1.600 adultos nos EUA

De acordo com a pesquisa, os menos religiosos baseiam o sentimento de generosidade na ligação emocional que estabelecem com os outros. Os religiosos, por outro lado, são mais ligados à doutrina e às relações de reputação e identidade com a comunidade (Hemera/ThinkStock)

"A pesquisa sugere que embora pessoas menos religiosas tendam a ser menos confiáveis nos Estados Unidos, quando sentem compaixão, elas podem estar mais abertas a ajudar estranhos do que pessoas mais religiosas"

Robb Willer – psicólogo, Universidade de Berkeley

Crentes podem não ser tão "bons samaritanos" quanto ateus e agnósticos. É o que sugere um estudo desenvolvido na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Publicado no periódico Social Psychological and Personality Science, o artigo afirma que pessoas menos religiosas tendem a ser mais sensíveis às necessidades de um estranho.

O experimento foi realizado em três etapas. Na primeira, os cientistas analisaram dados de uma enquete americana de 2004 entre 1.300 adultos. A análise mostrou que as pessoas menos religiosas eram mais caridosas do que os mais crentes.
No segundo experimento, 101 adultos americanos assistiram a imagens de crianças muito pobres. Em seguida, os participantes receberam moedas falsas e foram instruídos a doar uma quantidade qualquer a um estranho. Novamente, os menos religiosos mostraram-se mais caridosos e doaram valores maiores.

CONHEÇA A PESQUISA
Título original: My Brother’s Keeper? Compassion Predicts Generosity More Among Less Religious Individuals
Onde foi divulgada: revista Social Psychological and Personality Science
Quem fez: Lara Saslow, Robb Willer, Dacher Keltner, Matthew Feinberg, Paul Piff, Katharine Clark, Sarina Saturn
Instituições: Universidade da Califórnia, Universidade do Colorado, Oregon State University
Dados de amostragem: 1601 adultos
Resultado: Pessoas menos religiosas tendem a ser mais generosas com estranhos do que as mais fervorosas.

"As imagens tiveram um grande efeito na generosidade dos menos crentes", disse o psicólogo Robb Willer, da Universidade de Berkley, coautor do estudo. "Mas não modificou de maneira significativa a generosidade dos participantes mais religiosos."
No último experimento, mais de 200 alunos universitários tinham que dizer quão compassivos estavam se sentindo no momento. Em seguida, participaram de jogos em que precisavam decidir se compartilhariam dinheiro com um estranho ou se guardariam para si.
Em uma rodada, os jogadores eram informados que haviam recebido doação de outro participante. Os agraciados tinham liberdade para decidir se recompensariam o doador devolvendo parte do dinheiro. Aqueles que haviam declarado baixa religiosidade e alta compaixão estiveram mais propensos a devolver parte do dinheiro recebido por um estranho do que os outros participantes do estudo.

De acordo com os autores, os menos religiosos apoiam a generosidade e a caridade na força da ligação emocional que estabelecem com um estranho. Já os mais religiosos parecem basear a generosidade menos na emoção e mais na doutrina e na identificação com a comunidade.

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Uma em cada sete acredita que fim do mundo está próximo, diz pesquisa

 

Estudo revela que quase 15% da população mundial acredita que o fim do mundo ocorrerá durante sua vida, e 10% acham que será em 2012.

Da BBC

Crença no fim do mundo (Foto: Reuters)10% creem no fim do mundo em 2012 Foto: Reuters

Um estudo realizado pela Ipsos Global Public Affairs, com sede em Nova York, revela que quase 15% da população mundial acredita que o fim do mundo ocorrerá durante sua vida, e 10% dos entrevistados acham que o calendário maia pode significar que vai acontecer em 2012.

Mas seriam os mais pessimistas os únicos que esperam testemunhar o fim do mundo? Como consequência da exposição na mídia da chamada profecia maia, que para alguns significa fixar a data do fim do mundo em 21 de dezembro 2012, era de se esperar análises e reflexões sobre este assunto – mas necessariamente não os impactos na pesquisa.

Embora acadêmicos e especialistas tenham dito que não é verdade que os Maias previram o fim do mundo, a ideia ressoou e foi a inspiração para exposições, livros, documentários e até mesmo para um filme.

Na pesquisa, um em dez acredita que ‘o calendário maia, que alguns afirmam terminar em 2012, marca o fim do mundo’, e outros 8% admitem ter sentido ‘ansiedade e medo de que o mundo vai acabar em 2012’.

Razões desconhecidas

Keren Gottfried, pesquisadora-chefe da Ipsos, disse à BBC que a própria agência foi surpreendida com as respostas das 16.262 pessoas, em mais de 20 países, que participaram no estudo.

‘Pela primeira vez fizemos esta pergunta e, portanto, não se pode fazer uma comparação ao longo do tempo’, explica ela. ‘Uma em cada sete pessoas acredita que o mundo vai acabar no curso de sua vida. É um número bastante elevado e acreditamos que devemos continuar pesquisando’, acrescentou.

Para este estudo, os pesquisadores não perguntaram aos entrevistados quais eram suas razões para acreditar que o mundo poderia acabar porque, diz Gottfried, ninguém sabia quantas pessoas iriam dizer acreditar no fim iminente do mundo.

‘Se fosse uma percentagem muito pequena, teríamos obtido uma mostra de pouco valor. Agora sabemos que há número suficiente de pessoas que acreditam no fim do mundo e podemos nos aprofundar nos acontecimentos que podem provocá-lo’, acrescenta.

Além disso, um em cada dez pessoas sentem ansiosos ou com medo reconhecido por acreditar que o fim do mundo ocorrerá em dezembro deste ano.

Mais velho, menos temeroso

Os chineses, turcos, russos, mexicanos e sul-coreanos são os mais creem na aproximação do fim do mundo, com 20% dos entrevistados, contra 7% na Bélgica e 8% no Reino Unido.

As pessoas com menor escolaridade ou renda, e aqueles com menos de 35 anos, são mais propensos a acreditar que o ‘Apocalipse’ vai ocorrer durante a sua vida ou até mesmo em dezembro de 2012, e são mais propensos a sofrer de ansiedade ou medo com a perspectiva.

A tranquilidade dos mais velhos é explicada pelos anos já vividos ou talvez seja uma questão de sabedoria com certos tons de ceticismo? ‘Talvez aqueles que são idosos viveram o suficiente para não se preocupar com o que acontece no futuro’, diz Gottfried, que se diz atraída pela pela ideia de que os mais velhos são mais céticos por terem superado outras crises, o que poderá motivar estudo futuro.