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Frente evangélica se une a partidos e obstrui votação da Lei Geral da Copa

 

PorJussara Teixeira | Correspondente do The Christian Post

A votação da Lei Geral da Copa, marcada para quarta-feira (21) na Câmara dos Deputados, foi mais uma vez adiada. Partidos da base governista, entre eles a Frente Parlamentar Evangélica, articularam a obstrução da pauta e impediram que fosse votado o requerimento sobre a regulamentação da diretriz que vai vigorar na Copa do Mundo em 2014.

  • Marco Feliciano

    Reprodução / Site

    Deputado Federal Marco Feliciano é contra venda de bebidas acoólicas na Copa de 2014.

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A Frente Evangélica se uniu em torno da não liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios onde irão haver os jogos. “Como está em nossas mãos (parlamento) decidir se haverá ou não a venda de bebida alcoólica nos estádios durante a COPA de 2014, não seríamos omissos a este assunto. Somos contra!”, enfatizou o deputado federal evangélico Marco Feliciano(PSC/SP), ao The Christian Post.

Segundo Feliciano, o posicionamento dos parlamentares evangélicos é relacionado aos malefícios oriundos do álcool. “Temos consciência de que a maior de todas as drogas, e também a pior, é sem dúvida alguma o álcool”, explica.

O deputado ainda ressalta que a intenção da bancada é que o assunto não seja repassado à instância estadual.

“Não queremos que o assunto seja jogado nas mãos dos estados. Dos 12 estados que sediarão a COPA, sete tem leis próprias contrárias ao que se pede pela FIFA, ou seja, as leis estaduais proíbem a venda de bebidas alcoólicas nos estádios”, esclarece Feliciano.

Segundo o deputado, existe também um descontentamento na base governista que não vê suas reivindicações serem atendidas pelo governo.

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A bancada ruralista quer atrelar a votação da Lei Geral da Copa à votação do Novo Código Florestal. “A bancada ruralista quer data marcada para a votação do Código Florestal, como não houve data definida pela presidência, eles usaram a não votação da Lei da Copa como moeda de troca”, esclareceu o deputado e pastor.

A mobilização para obstrução da pauta na Câmara dos Deputados resultou em uma “debandada” de parlamentares, e apenas 155 deputados votaram o requerimento. Para que a sessão prosseguisse eram necessários que no mínimo 257 deputados registrassem seus votos no painel eletrônico de votação.

Participaram da obstrução partidos como o PMDB, DEM, PR, PTB, PDT, PSD, PPS e PSC. As legendas exigem que o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS) estipule uma data para a votação do código florestal e se comprometa a colocá-lo em votação na data marcada para que eles possam dar andamento à votação da Lei da Copa.

Ao todo, cerca de 100 deputados são contrários à liberação de bebidas alcoólicas em estádios. Segundo falou o presidente da Frente Evangélica deputado João Campos (PSDB-GO) ao JB, “queremos uma Copa sem álcool. O que o governo está propondo com a liberação da bebida, contraria tudo que está sendo feito contra o uso de bebidas”, concluiu.

Contato: [email protected] Twitter: @TeixeiraJussara

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Universidade chama polícia para parar pregações

 

Universidade Estadual do Sudoeste de Minnesota demonstrou preconceito contra os cristãos

Bob Unruh

Um pastor evangélico que acredita que deveria seguir o mandamento bíblico “ir e pregar” a mensagem do Evangelho está revoltado que a diretoria da Universidade Estadual do Sudoeste de Minnesota em Marshall chamou a polícia local para ameaçá-lo com uma intimação por invasão de propriedade.

Robert Yant, porta-voz da polícia de Marshall, disse para WND que não houve boletim de ocorrência contra o Pr. John Chisham. A história do pastor aparece num site ligado a Igreja Aliança Rio da Vida. O site apresenta a mais recente disputa que ele teve sobre direitos de expressão na universidade.

Chisham disse que ele e outro “pastor universitário”, Jake Larson, estavam “proclamando o Evangelho ao ar livre no campus da UESM antes de sua reunião semanal da Rede Universitária Mudança”.

“Em nenhum momento alguém da universidade — estudantes, professores, ou seguranças — se aproximou dos pregadores para fazer objeção à sua prática de liberdade de expressão”, o relatório explica. “Isso é, até o Capitão Brian Ehlenbach se aproximar dos pregadores com dois policiais uniformizados de Marshall e sarcasticamente perguntar a John Chisham, um cidadão contribuinte de impostos nos Estados Unidos da América e no Estado de Minnesota, ambos dos quais financiam (sic) essa universidade pública, ‘Você está pronto para sair daqui agora?’”.

WND fez contato com a diretoria da universidade, mas não obteve resposta.

Yant disse que Chisham saiu, de modo que não foi citado por invasão de propriedade como a universidade alega.

“Em nenhum momento os policiais foram capazes de ou se dispuseram a dar uma razão para a nossa saída. Tudo o que disseram foi ‘a universidade não quer vocês aqui’”, o relato de Chisham disse. “Chisham repetidamente perguntou ao Capitão Ehlenbach e aos policiais que lei ele estava quebrando, ou que política ele estava transgredindo na universidade. Os policiais e o Capitão Ehlenbach foram incapazes ou se recusaram a responder”.

Yant também disse para WND que ele desconhecia qualquer política de restrição de expressão do campus que a universidade tenha deixado disponível publicamente.

“Tudo se resume a isso: a Universidade Estadual do Sudoeste de Minnesota não tem razão legal para ordenar a remoção à força desses pregadores de seu campus. A Universidade Estadual do Sudoeste de Minnesota demonstrou repetidamente uma tendenciosidade e preconceito contra cristãos que praticam suas crenças religiosas no seu campus. Não há uma política clara proibindo essa prática de liberdade de expressão em seu campus, mas os seguranças do campus e do gabinete do reitor têm (sic) usado políticas relativas à solicitação para silenciar a liberdade de expressão e crenças religiosas”, o relato de Chisham disse.

“Então eles usam a delegacia de polícia de Marshal para participar dessa conspiração para silenciar a liberdade de expressão e a prática de crenças religiosas ao dizer a nós ‘não queremos vocês mais aqui’”.

Em seu site Chisham pediu aos seus leitores para fazerem contato com a diretoria da universidade para expressarem o que pensam sobre o incidente.

Yant disse que a universidade tinha estabelecido restrições de expressão anteriormente para Chisham, e ele “não estava as estava seguindo”, então ele foi ameaçado com uma intimação por invasão de propriedade.

Semanas antes, Chisham foi ameaçado de prisão por distribuir literatura evangélica no campus. Mas ele mais tarde teve permissão de voltar depois que WND pediu à universidade que comentasse sobre a disputa.

Naquela época, Chisham disse que ele foi multado por distribuir folhetos evangelísticos e cartões de visita e foi emitida uma “determinação de invasão de propriedade” dizendo a ele para ficar longe do campus.

Michael Munford, funcionário de segurança da universidade, se recusou a falar sobre o assunto naquela época. Outro funcionário, Bill Molso, disse para WND que não houve nenhum conflito, insistindo em que apenas foi emitida uma intimação ao pastor por ter violado a política de “publicidade”. Ele também insistiu em que Chisham não foi banido do campus.

Munford estendeu a mão para Chisham em apenas alguns minutos depois da investigação da WND, e o pastor então informou que Munford tinha “concordado em permitir que o pastor e o co-líder voltassem ao campus com a condição de que [seu grupo] não distribuísse nenhum material que não fosse aprovado”, de acordo com  Chisham.

Ele continuou, “Quando o material for aprovado, CCNSMSU vai estipular um horário, lugar e localização onde o pastor terá permissão de distribuir o material. CCNSMSU será liberada, de acordo com o acordo verbal, para a volta ao campus e terá discussões abertas e livres a qualquer estudante que queira participar”.

Chisham disse que ele tem visitado o campus, falado com os estudantes, dado seus folhetos ou cartões de visita se eles quiserem e mantido estudos bíblicos por vários anos.

Então, subitamente, funcionários da universidade se opõem, chamando seus folhetos de “publicidade”.

WND informou anteriormente quando Chisham visitou o campus vizinho da Universidade Estadual de Mankato em Mankato, e um professor universitário saiu e gritou com ele.

No fim, o professor James Dimock foi com um grupo de estudantes “gays” para interromper o culto do pastor na Igreja Aliança Rio da Vida em Marshal.

Foi em 2010 quando uma dezena de estudantes marchou para o culto da Igreja de Chisham e ficou em silêncio em frente da congregação. Eles levantaram placas que bloqueavam a visão de Chisham enquanto ele pregava.

Dimock disse naquela época que o protesto foi motivado pela visita do pastor ao campus de Mankato.

Traduzido por Eliseu P. L. J. do artigo de WND:Pastor: School calls cops to shut down preaching

Fonte: www.juliosevero.com

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Uniesp terá de devolver verba desviada do Fies para pagar dízimo

 

Uniesp cobra mensalidades mais caras de alunos do Fies e usa os recursos para pagar dízimo a igrejas que indicam estudantes à instituição. A Uniesp terá que devolver os valores cobrados a mais de alunos custeados pelo Fies (financiamento estudantil), se ficar provado que houve fraude no uso dos recursos.

O anúncio do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, vem após reportagem da Folha no sábado que mostrou como o grupo de faculdades cobra mensalidades até três vezes mais caras de alunos do Fies e usa parte desses recursos para pagar dízimo a igrejas que indicam estudantes à instituição.

"Não haverá nenhuma tolerância a qualquer indício de fraude em relação ao Fies", disse o ministro. O MEC também estuda descredenciar todas as faculdades da Uniesp do financiamento estudantil, em medida cautelar, pois há indícios de que a instituição usou cursos cadastrados no Fies para conseguir financiamento para alunos de curso que não estavam habilitados no programa.

A pasta investiga ainda se há irregularidades na publicidade, que anuncia que pagará o financiamento de alunos com bom desempenho: ou seja, promete oferecer o curso gratuitamente. Mercadante disse ainda que o MEC vai oferecer todas as informações que tem à CGU (Controladoria-Geral da União), à Polícia Federal e ao Ministério Público. A Uniesp poderá sofrer processo civil e criminal caso as denúncias se comprovem.

Segundo o ministro, há um mês foi publicada portaria que obriga que faculdades particulares exponham, em todos os guichês de atendimentos e sites, de forma visível, os preços dos cursos.

Nesses avisos, deverá ficar claro que alunos do Fies não podem pagar mais.

Mercadante também anunciou que irá intensificar a fiscalização sobre o uso do Fies.

Questionada como é feita a fiscalização e o que vai mudar, a pasta informou que é feita pela Secretaria de Ensino Superior, sem dar detalhes. Disse que, em caso de suspeita de irregularidades, é instaurado processo administrativo. O órgão não especificou de que modo essa fiscalização será intensificada.

Segundo o MEC, há cerca de 100 mil contratos do Fies em vigor. A Uniesp nega que cobra a mais dos alunos.

Data: 22/3/2012 08:40:15
Fonte: Folha Online