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Ciência diz agora que o homem è descendente da “esponja”

Filhos de uma esponja Uma espécie marinha existente há 650 milhões de anos seria o primeiro ancestral comum de toda a vida animal, incluindo os homens, conclui cientista australiano. O organismo também possui células-tronco, o que pode ajudar nas pesquisas sobre essas estruturas

Paloma Oliveto

Publicação: 07/08/2010 07:00

A Amphimedon queenslandica foi o modelo para o sequenciamento genético: semelhanças com os homens - (Maely Gauthier/Divulgação )

A Amphimedon queenslandica foi o modelo para o sequenciamento genético: semelhanças com os homens

Reconhecida como animal apenas no século 19, a esponja acaba de ser elevada ao nível de primeiro organismo pluricelular com a habilidade de se desenvolver a partir de um óvulo fertilizado por um espermatozoide. Isso quer dizer que toda a vida animal — incluindo os homens — é fruto de um ancestral comum. No caso, uma esponja marinha que viveu há cerca de 650 milhões de anos. A partir dessa descoberta, possível graças ao sequenciamento genético da espécie, um grupo internacional de pesquisadores acredita que a ciência terá condições de compreender melhor a origem tanto dos animais quanto de doenças como o câncer.
De acordo com Bernard Degnan, coautor do estudo que foi publicado pela revista especializada Nature, as esponjas e os homens compartilham cerca de 70% de seu material genético. Boa parte desses genes está associada ao câncer. Além disso, o mais simples e antigo grupo de animais que habita a Terra poderá ser importante nas pesquisas sobre células-tronco, pois as esponjas também possuem essas estruturas, capazes de originar todos os órgãos do corpo. “As esponjas têm o que consideramos o ‘Santo Graal’ das células-tronco”, afirmou Degnan, professor da Universidade de Queensland, na Austrália, à agência de notícias France Press. Para ele, “o estudo das esponjas pode modificar a forma como pensamos sobre nossas células-tronco e como poderíamos usá-las em futuras aplicações médicas”.

Recife de corais na Austrália onde vive a esponja estudada: agora, busca para respostas sobre o câncer   - (Marcin Adamska/Divulgação )

Recife de corais na Austrália onde vive a esponja estudada: agora, busca para respostas sobre o câncer

A equipe de pesquisadores debruçou-se no assunto por cinco anos e usou a espécie Amphimedon queenslandica, encontrada na Grande Barreira de Corais australiana, como modelo para o sequenciamento genético. “Apesar de pensarmos nas esponjas como simples criaturas cujo esqueleto nós usamos para nos esfregar durante o banho, elas têm mais similaridades do ponto de vista bioquímico e de desenvolvimento de funções complexas com o homem do que muitos outros animais que acreditamos serem menos simplificados”, explicou ao Correio o professor de biologia celular Daniel Rokhsar, da Universidade da Califórnia. Ele liderou a equipe de cientistas que assina o artigo publicado na Nature.
Câncer
Segundo Rokhsar, que é chefe do programa de genoma computacional da universidade, “a hipótese é a de que a pluricelularidade e o câncer são os dois lados da mesma moeda”. “Se você é uma célula de um organismo pluricelular, você tem de cooperar com as demais células do seu corpo, tendo certeza de que você vai se dividir, já que, supostamente, faz parte do time”, explica. “Os genes que regulam essa cooperação são também os que, quando defeituosos, fazem com que as células se tornem ‘egoístas’ e cresçam de forma descontrolada, em detrimento do restante do organismo.”
No sequenciamento da Amphimedon queenslandica, os cientistas procuraram pelos mais de 100 genes que estão relacionados ao câncer em humanos e encontraram 90% deles no DNA das esponjas. Novas pesquisas vão mostrar qual o papel exato dessas estruturas no momento em que as células deixam de colaborar com as demais e começam a se dividir em excesso, tornando-se um tumor. Normalmente, as células do corpo não se multiplicam fora de controle, porque existem mecanismos que policiam sua atuação. Até agora, porém, a ciência não sabe ao certo por que isso acontece, e nem mesmo se o processo natural da evolução das espécies foi capaz de resolver o problema.
Além dos genes envolvidos com a divisão e o crescimento celular, as esponjas possuem outros também encontrados nas espécies animais, como os que programam a morte de uma célula, fazem o reconhecimento de um organismo estranho, e os genes responsáveis por dotarem uma célula de funções especializadas. “O que marcou a evolução dos animais foi a habilidade das células de um indivíduo de assumirem propriedades especializadas e trabalharem juntas pelo bem de todo o organismo. A esponja representa uma janela desse antigo e importantíssimo evento”, disse um dos coautores da pesquisa, Kenneth S. Kosik, por meio da assessoria de imprensa da Universidade da Califórnia.

“As esponjas têm o que consideramos o ‘Santo Graal’ das células-tronco. O estudo das esponjas pode modificar a forma como pensamos sobre nossas células-tronco e como poderíamos usá-las em futuras aplicações médicas”

Bernard Degnan, professor da Universidade de Queensland, na Austrália

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Arqueólogos descobrem templo filisteu na cidade natal de Golias

 

Arqueólogos em Israel, recentemente, descobriram um templo filisteu no local onde teria sido a cidade natal do gigante guerreiro Golias.

As ruínas do templo estão localizados na antiga cidade de Gath e remonta ao século 10 a.C., de acordo com o Prof. Aren Maeir do Departamento Martin de Estudos e Arqueologia das Terras de Israel da Universidade Bar Illan. O templo descoberto tem uma imagem arquitectônica semelhante ao descrito na história bíblica de Sansão, que derrubou o templo do filisteu Dagon sobre si mesmo.

"Nós não estamos dizendo que este é o mesmo templo onde a história de Sansão ocorreu ou mesmo que a história não ocorreu," disse Maeir, que dirigiu a escavação no local durante os últimos 13 anos, ao The Jerusalem Post, na semana passada. "Mas isso nos dá uma boa idéia de que a imagem de qualquer um que tenha escrito a história, teria sido de um templo filisteu."

Este é o primeiro templo filisteu encontrado em Gath.

Além da descoberta do templo, a equipe também encontrou provas de um grande terremoto do século 8 a.C. que poderia ser o terremoto mencionado nos livros de Isaías e Amós.

"Se os sismólogos estão certos, um terremoto de 8 graus na escala Richter teria nivelado uma grande cidade," disse Maeir. "A intensidade da energia necessária para mover as paredes parecem ter sido de algo muito poderoso."

"O que temos aqui é uma prova muito forte de um terremoto dramático, um acontecimento natural, que deixou uma impressão muito significativa sobre os profetas bíblicos do tempo."

Maeir e sua equipe internacional descobriram no templo na antiga ruína, montagens de Tel Tzafit National Park, na planície costeira do sul.

Data: 5/8/2010 08:25:32
Fonte: Christian Post

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Artigos Cultos

DEUS NÃO É SURDO: Moradores criam site para denunciar barulho excessivo de Igrejas

 

O ruído causado por templos religiosos desperta mais queixas que a poluição sonora de bares e restaurantes, e faz com que paulistanos percam a paz de espírito

por Margarida Telles –

Valter é um dos moradores da Vila Gumercinda que não pode optar pelo silêncio. Em Mudança de Hábito, famoso filme de 1992, a cantoria de um coral gospel comandado por Whoopi Goldberg traz alegria para a vizinhança e aproxima a igreja da comunidade que a cerca. Na vida real, a história é diferente. No último ano, pela primeira vez os templos religiosos lideraram o ranking das queixas por barulho feitas ao Ministério Público Estadual de São Paulo, posto antes ocupado pelos bares.

Isso significa que muita gente tem ligado para o Programa de Silêncio Urbano (Psiu) para reclamar da prece de seus vizinhos, já que existem cerca de 22 mil templos na capital paulista, contra os mais de 55 mil restaurantes, casas noturnas e similares, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.

O designer Valter de Oliveira Silva é um dos incomodados pela cantoria alheia. Mesmo morando no décimo andar, consegue ouvir em alto e bom som a música que vem da Assembleia de Deus próxima à sua casa, na Vila Gumercinda. A igreja possui todo um aparato de amplificadores, coral, orquestra e até um mezanino próprio para os músicos, mas a isolação acústica deixa a desejar. “Não é que a música seja ruim, mas é péssimo não ter a opção de ficar em silêncio”, diz o designer, que acompanha religiosamente os cultos nas noites de sexta, sábado e domingo, independente de sua vontade.

Valter não está sozinho. Além de seus vizinhos, muitas outras pessoas querem falar sobre os incômodos gerados por alguns templos religiosos. O site Deus não é surdo (www.deusnaoesurdo.com.br), criado em 2006, é um exemplo. Com o slogan “Seja um crente decente, não grite no ouvido da gente” e mais de um milhão de acessos, o endereço reúne relatos de pessoas obrigadas a conviver com o barulho gerado pelas igrejas.

Site faz relação de igrejas mais barulhentasOs criadores do site, o analista de sistemas Leandro Zavitoski e seu irmão, Mário Luis Zavitoski Júnior, sabem exatamente como é morar ao lado de uma igreja que supera os 65 decibéis permitidos por lei para áreas mistas da cidade – que abrangem estabelecimentos comerciais e residências.

Os irmãos mudaram-se para uma casa no bairro do Limão, na zona norte de São Paulo, em 2006. Mas logo no primeiro final de semana, descobriram que qualquer traço de simpatia da nova moradia acabava assim que os membros da igreja ao lado ligavam os amplificadores para o culto. “As coisas próximas à parede que separava a nossa casa da igreja tremiam com o barulho. Não dava pra conversar ou trabalhar, era um inferno”, conta Leandro.

Os irmãos Zavitoski tentam abaixar o tom da reza conversando com os membros da igreja. Sem um acordo com os religiosos, Leandro ligou para o Psiu diversas vezes, mas não teve as suas queixas ouvidas. “A solução que encontramos foi criar o site, e vimos que existe muita gente na nossa situação”, afirma o analista de sistemas.

O Deus não é surdo tem um ranking das igrejas mais barulhentas, atualmente liderado pela Universal do Reino de Deus, e uma seção dedicada às “igrejas legais”, para valorizar os templos que respeitam os ouvidos do próximo e praticam uma política da boa vizinhança. Mas a área com maior participação dos internautas é a dos desabafos. E a reclamação mais comum nos relatos está ligada à falta de iniciativa do poder público em multar estes estabelecimentos. Muitos falam que já reclamaram com a prefeitura, mas as queixas não foram levadas à diante, e os alvarás das igrejas, que por vezes não estão de acordo com o número de eventos realizados semanalmente no local, não foram cassados.

Questionada, a Prefeitura de São Paulo afirma que a fiscalização continuará a ser feita do mesmo modo. “Cumprimos o que está na legislação, e nela não há nenhum tipo de diferenciação entre bares e igrejas”, afirmou a Prefeitura, por meio de sua assessoria de imprensa. Para os irmãos Zavitoski, a fiscalização não foi boa o bastante. Cansados de rezar por um pouco de silêncio, mudaram de casa recentemente. E desta vez, certificaram-se de que não havia nenhuma igreja próxima ao novo endereço, graças a Deus.

Fonte: O Globo Online

27-5-16-a 006

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.