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Namoro:Para encontrar a alma gêmea, esteja preparado e seja a pessoa certa

 

     Vivemos em uma sociedade que, cada vez mais, despreza todas as formas de compromisso e de seriedade relacional. Diante disso, experiências de supostas aventuras momentâneas acabam, na maioria das vezes, prevalecendo diante do desejo de se viver um comprometimento sério no namoro.

     De fato, em meio às frágeis concepções relacionais existentes em nosso tempo, torna-se cada vez mais difícil encontrar “a pessoa certa” para se viver um sadio relacionamento afetivo. Além do que, neste processo de encontrar a pessoa certa muita paciência e sabedoria são necessárias.

     Aqui se aplica concretamente a antiga máxima: “Antes só do que mal acompanhado”, pois, em tais circunstâncias uma escolha errada pode acarretar terríveis e desagradáveis consequências: afetivas, emocionais e existenciais.

     Para se encontrar a pessoa certa é preciso antes ser a pessoa certa, ou seja, é necessário estar preparado para tal encontro, para, assim, poder oferecer o melhor de si ao outro.

      O namoro é uma realidade para a qual é preciso preparar-se, e preparar-se bem: através de oração e vivência dos sacramentos, buscando a própria cura interior, procurando moldar as fragilidades do temperamento, entre outros. Enfim, para ser a pessoa certa para o outro se faz necessário estar bem consigo, com os próximos e, principalmente, com Deus.

     E só está realmente bem aquele que não centrou seu coração em si mesmo, mas n’Aquele que lhe é infinitamente superior, dando a Este a total prioridade em tudo o que se é e se faz. O encontro com um “outro” não pode ser a única e cega meta da vida, mas ao contrário, deve ser a simples consequência do encontro com o “Outro”, que confere o verdadeiro lugar para todo e qualquer afeto humano.

     Quem ainda não colocou o Sagrado no centro de sua existência não está pronto para viver um relacionamento sadio, pois correrá o sério risco de divinizar o outro, dando a este um lugar devido somente a Deus e, consequentemente, exigindo dele o que somente o Senhor pode lhe oferecer, tornando, dessa forma, a relação pesada e sufocante.

     Existem lacunas em nós que somente o amor de nosso Autor poderá preencher, e apenas a partir de um profundo encontro com Ele nossos relacionamentos poderão tornar-se maduros e realmente bem sucedidos.

     O amor só pode ser vivenciado com vida e equilíbrio, onde o “Amor” verdadeiramente saciou as fragilidades e vazios do coração.

     Vivendo a partir de tais princípios e cuidando sempre e bem do coração, nós nos tornaremos capazes de inaugurar as devidas vias que precederão a tão desejada interação, a ser realizada pelo namoro, e poderemos assim saborear seu posterior êxito e plenitude.

Data: 3/8/2010 08:45:06

Fonte: Canção Nova

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Pentecostais crescem, inovam e viram tema de debate

 

O crescimento do pentecostalismo no Brasil não pode ser atribuído unicamente ao uso da mídia. Ele explica o fenômeno em parte, disse o cientista social Paul Freston. O estudioso será o palestrante de abertura do Eclesiocom, agendado para o dia 19 de agosto, em São Paulo.

“O meio de comunicação não funciona isoladamente, ele está dentro de um pacote maior, que inclui o contato com familiares, vizinhos, colegas de trabalho e também a ida à congregação local”, afirmou Freston em entrevista ao Instituto Humanitas, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).

Freston citou que há uma diversidade muito grande no pentecostalismo. De um lado, aparecem igrejas que recorrem aos meios de comunicação de massa, rádio e TV de modo especial, como é o caso da Igreja Universal do Reino de Deus, e há igrejas que rejeitam as mídias eletrônicas, como a Congregação Cristã, a segunda maior do país em número de frequentadores.

Nessas, “o crescimento numérico da igreja ocorre por outros meios, não pelos meios massivos de comunicação. Há casos ainda como o da Deus é Amor, que sempre usou massivamente o rádio, mas não a televisão”, assinalou Freston.

O diretor do Programa de Estudos da Religião na América Latina, da Baylor University, lembrou também que nas metrópoles a importância dos meios de comunicação é maior. “A congregação que rejeita o uso dos meios se dá melhor no interior, em cidades menores”, arrolou.

A divulgação religiosa no rádio ganhou intensidade no Brasil a partir dos anos 50 do século passado. Nos anos 70, programas religiosos começam a aparecer na televisão, primeiro com programação vindo do exterior, de cunho pentecostal. “Nos anos 80, transforma-se em uma indústria nacional”, historiou.

As novas iniciativas partem, muitas vezes, de igrejas pentecostais recém-criadas, “que surgem com maior desinibição e ousadia”, e que são imitadas, em seguida, pelas igrejas pentecostais mais antigas.

Na análise de Freston, a internet possibilita que grupos pequenos, que nunca teriam oportunidade de ter presença televisiva, possam fazer sua divulgação. “Também permite um processo mais democrático dentro de uma determinada igreja, por exemplo, com grupos dissidentes”, mencionou.

Data: 3/8/2010 08:46:51
Fonte: ALC Notícias

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MÁ FÉ CATÓLICA

 

Professor da PUC move e ganha ação de Igreja

Sentença veio em curso de ação trabalhista movida por professor da PUC-SP. Cúria contraria estatuto de instituição e afirma em processo que não tem ingerência em universidade católica.

A Cúria Metropolitana de São Paulo, que representa a Igreja Católica na região, foi condenada por litigância de má-fé, mais especificamente, por violar o inciso 2 do artigo 17 do Código de Processo Civil ao "alterar a verdade dos fatos" nos autos do processo.

A condenação foi proferida por unanimidade pela 12ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.

A cúria preferiu não comentar o caso. Disse apenas que interpôs recurso contra a decisão no Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília.

A sentença foi dada em uma ação trabalhista movida pelo economista Paulo Roberto Arvate, professor da PUC que havia sido demitido em 2006, no âmbito de uma ampla reformulação da universidade, que enfrentava séria crise econômica.

O advogado de Arvate, Nelson Rothstein Barreto Parente, acionou não apenas a Fundação São Paulo, mantenedora da PUC, mas também a cúria, por entender que a segunda controla a primeira.

Os advogados da cúria argumentaram que a relação entre seu cliente e a fundação se limitava à escolha do reitor, não havendo possibilidade de ingerência. Com isso, a inclusão da cúria na ação seria despropositada.

Tais declarações contrariavam não apenas os estatutos da PUC, que atribuem ao arcebispo de São Paulo o posto de grão-chanceler e diversos poderes na universidade, como também entrevistas de dom Cláudio Hummes (arcebispo até 2007) e de d. Odilo Scherer (arcebispo a partir dessa data) dadas à Folha em que ambos diziam que a reestruturação da PUC foi ordenada pela igreja. As declarações são posteriores à peça dos advogados.

Com isso, Barreto Parente pediu a condenação da cúria por litigância de má-fé, e a Justiça lhe deu razão em dezembro passado. O professor demitido venceu a ação.

Data: 3/8/2010 08:42:13
Fonte: Folha de São Paulo