O melhor é dar do que receber?

 

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Melhor é dar do que receber

 

“Recordando as palavras do Senhor Jesus, porquanto ele mesmo disse:

Coisa mais bem-aventurada é dar do que receber” (Atos 20:35).
Um caminhante, com muita sede, não conseguia encontrar água
para beber, até que deparou-se com uma casa abandonada. Ali
ele encontrou uma bomba e logo começou a acioná-la com toda
a força que ainda mantinha mas não conseguiu fazer com que a
água fosse puxada. Já desanimado, percebeu em um canto junto
à bomba, um jarro com água, tampado com uma rolha de
cortiça. Ali havia um bilhete escrito a lápis onde se podia ler:

A água deve ser despejada na bomba para que funcione.”

Aqui o principio e primeiro dar para depois receber.
A princípio, o homem sedento questionou-se a respeito de
derramar a água na bomba, mas logo procedeu conforme o
bilhete indicava e conseguiu bastante água para saciar sua
sede. Antes de retomar sua caminhada, encheu novamente o
jarro para que outra pessoa pudesse também ter ali a água de
que necessitasse. Ele acrescentou à nota colocada junto ao jarro:

“Creia-me, é a pura verdade. Você tem que dar algo de
si antes que receba alguma coisa de volta.”
Temos aprendido, em nossa caminhada com Deus, que as bênçãos
advindas de uma doação pessoal,
proporcionam muito mais alegria e gozo do que qualquer coisa recebida.

Temos praticado o ensino do Senhor Jesus ou permanecemos na expectativa de
somente desfrutar das bênçãos que aguardamos com ansiedade?
Quando agimos com amor, estendendo as mãos para o próximo,
sempre que nos é possível, o bom humor nos acompanha em
qualquer circunstância, o dia nos parece mais agradável, as
flores se mostram mais vivas e perfumadas, e tudo o mais
parece sorrir para nós. Passamos os dias mais felizes e
sentimos o acariciar das mãos de Deus sobre nossos ombros.
Peçamos ao Senhor que remova de nós todo sentimento egoísta
e nos ensine a amar ao próximo como a nós mesmos.

A fé sem obras é morta

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mantem um serviço social intenso, com ajuda à carentes, centenas de pessoas, que semanalmente, recebem o pão nosso de cada dia, e também mantem uma creche com cerca de 50 crianças e crescendo diariamente.

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Abraços

Pr. Ângelo Medrado

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DESAFIO DA MÚSICA GOSPEL EM CRISE

 

Programa enfrenta dificuldades e prometia R$ 5 milhões em prêmios

Uma crise financeira afeta o programa Desafio da Música Gospel, uma produção independente, exibida pela RedeTV que pretende lançar uma nova voz da música cristã. O programa que prometia até R$ 5 milhões em prêmios e tem apresentação de Andréa Sorvetão e Conrado, está tendo dificuldades em pagar fornecedores e profissionais. A informação foi dada pelo jornalista Flavio Ricco, em sua coluna em um jornal de São Paulo.

Segundo o colunista, a CW Know-How -empresa responsável pela produção independente- confirma a instabilidade, mas diz que vai honrar os compromissos. “Está na dependência de uma entrada, para solucionar tais problemas ainda no decorrer desta semana”,reproduz. O texto diz ainda que a produção do programa acusa a RedeTV! de ter ampliado o problema, porque não permitiu a exploração dos serviços de telefone, segundo a CW, algo estabelecido em contrato.

Por ser uma produção independente, a RedeTV! se eximiu de qualqer responsabilidade. A reportagem do CREIO tentou falar com assessoria de imprensa do programa. Um novo contato foi feito, sem sucesso, com Felipe Bueno, diretor da produção.

O projeto inicial indica que serão produzidos cinco meses de programa, até que fosse revelada uma nova voz da música cristã, que seria contratado pela Sony Music. Por e-mail o diretor artístico da Sony Music, Maurício Soares, disse que o programa realmente teve problemas em sua conclusão, ‘mas que a Sony Music mantém a disposição de lançar o CD do vencedor. “Esperamos que estes problemas sejam resolvidos o quanto antes”, concluiu

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Silas Malafaia defende que família é o homem, mulher e filhos

UNIÃO HOMOSSEXUAL

 

     Um debate bastante polarizado dominou o clima da audiência pública sobre o Estatuto das Famílias na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) nesta quarta-feira na Câmara dos Deputados. O pastor Silas Malafaia afirmou que conceder os diretos civis para gays é a porta para depois aprovarem o casamento.
     O Estatuto engloba diversos projetos de lei (PL 674/07 e 2285/07, entre outros) e, em alguns deles, existe a regulamentação da união entre pessoas do mesmo sexo e da adoção feita por esses casais.
     Críticos e defensores da união civil de homossexuais colocaram seus argumentos diante do plenário lotado, onde evangélicos contrários à união de pessoas do mesmo sexo estavam em maioria.
     Para tentar chegar a um acordo, o presidente da CCJ e relator do Estatuto das Famílias, deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), disse que diante de tantas diferenças e dúvidas, vai tentar encontrar um meio termo.
      Direitos civis
     Para o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Toni Reis, não se trata de casamento, mas sim de garantir direitos civis. “Envolve essa questão da herança, de planos de saúde, de adoção. Nós queremos nem menos nem mais, queremos direitos iguais. Nós não queremos é o casamento, nesse momento não é a nossa pretensão. O que nós queremos são os direitos civis”, diz Toni.
     Toni Reis citou declarações das organizações das Nações Unidas (ONU) e dos Estados Americanos (OEA) para defender o direito ao reconhecimento da união civil e da adoção entre pessoas do mesmo sexo. Ele destacou que o Governo Lula também apoia a reivindicação e mencionou o programa Brasil sem Homofobia, coordenado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. “O Brasil é um Estado laico e queremos o que a Constituição preconiza, direitos civis”, argumentou.
      Tema eleitoral
     O pastor da Assembleia de Deus Silas Malafaia afirmou que conceder os diretos civis é a porta para depois aprovarem o casamento. Ele defendeu que a família é o homem, a mulher e a prole, sendo que a própria Constituição defende esse desenho familiar. Malafaia trouxe o debate para o contexto político das eleições presidenciais.
     “Eu ouvi os homossexuais fazerem aqui pronunciamentos dizendo que o presidente os indicou para a ONU, que o presidente os apoia totalmente, então nós evangélicos, que representamos 25% da população, temos que pensar muito bem em quem vamos votar para presidente da República”, avisou.
     Malafaia questionou se outros comportamentos poderiam, futuramente, virar lei. “Então vamos liberar relações com cachorro, vamos liberar com cadáveres, isso também não é um comportamento?” O pastor foi muito aplaudido durante sua exposição.
      Desconstrução da família
     Na mesma linha crítica, o pastor da Igreja Assembleia de Deus Abner Ferreira afirmou que o Estatuto das Famílias seria, na verdade, o Estatuto da Desconstrução da Família. Segundo ele, ao admitir a união de pessoas do mesmo sexo, a proposta pretende destruir o padrão da família natural, em vez de protegê-la. Ele disse que todas as outras formas de família são incompletas e que toda manobra contrária à família natural deve ser rejeitada.
      Juristas discordam sobre direitos civis para uniões homoafetivas
     Durante a audiência pública desta quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) sobre a criação do Estatuto das Famílias, a vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família, Maria Berenice Dias, afirmou que o fato de a Constituição proteger a união entre homem e mulher não significa que uniões homoafetivas também não possam ter direitos na esfera civil.
     Ela avaliou que o debate foi para a esfera ideológica. “Estou sentindo nesse espaço um clima de muito medo, de muito revanchismo, pouco técnico, pouco científico, pouco preparado”, observou. “As pessoas estão se deixando dominar por posições religiosas muito ferrenhas, e confesso que não sei porque têm medo que simplesmente se assegure direitos aos homossexuais, se assegure a crianças terem um lar”, acrescentou.
     Maria Berenice Dias citou decisão recente do Superior Tribunal de Justiça, que reconheceu a adoção feita por duas mulheres, e afirmou que a união homoafetiva não ameaça a família. “Argentina, Uruguai, México e Canadá são alguns dos países que reconhecem essas uniões. Quem conhece esses lugares sabe que, por lá, a família vai muito bem, obrigada”, disse.
      Fere a Constituição
     Representando o Instituto dos Advogados de São Paulo, Regina Beatriz Tavares da Silva defendeu o atual Código Civil e disse que a criação do Estatuto das Famílias fere a Constituição. Ela não se disse contra a união homoafetiva, mas mencionou pontos como a possibilidade da amante receber pensão, o que para ela é exemplo de poligamia. Ela também criticou o fato de o Estatuto não prever a separação litigiosa culposa.
     “Quando existe culpa no Direito, precisa haver pena, porque senão quem é culpado, quem age de maneira errada nunca se corrige”, afirma. “O Estatuto propõe que se elimine a culpa nos rompimentos do casamento e da união estável. Isso também é inconstitucional, isso também viola a dignidade da pessoa humana, isso viola os direitos da personalidade à honra.”
     De acordo com ela, o projeto pretende revogar todo o livro de Direito de Família do Código Civil, que tramitou durante 27 anos na Câmara e no Senado. “Tirar o direito de família do Código Civil é um absurdo, falar que o direito de família deve ser ater a questões de afeto é outro absurdo”, afirmo
      Laços familiares
     O especialista em Direito Civil Paulo Luiz Lôbo, professor da Universidade Federal de Alagoas e ex-integrante do Conselho Nacional de Justiça, disse que o projeto que cria o Estatuto das Famílias é importante para fortalecer os laços familiares e dar suporte legal às situações que acontecem na realidade.
     Ele afirmou que a proposta moderniza a legislação ao propor simetria entre casamento e união estável e também ao abordar questões patrimoniais dentro dos casamentos e das uniões.

Fonte: Agência Câmara