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A cara do Congresso da República – Deputados evitaram a cassação de Donadon – Oposição recorre ao STF para tentar anular sessão

com informações obtidas do Correio Brasiliense

Paulo de Tarso Lyra – Correio Braziliense

Adriana Caitano

Leonardo Cavalcanti –

 

 

Donadon, durante a votação do processo de cassação do mandato: 50 dos 103 deputados que faltaram à sessão estavam no Congresso (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados - 28/08/13)
Donadon, durante a votação do processo de cassação do mandato: 50 dos 103 deputados que faltaram à sessão estavam no Congresso

 

Natan Donadon, preso na Papuda após ser condenado a 13 anos e 4 meses por peculato, continua com o mandato de Deputado Federale tornou-se o primeiro Deputado Preso e com mandato neste País. Tudo indica que essa atitude serviu de balão de ensaio do PÞ e do PMDB para proteger os ladrões do mensalão:  João Paulo Cunha e José Genoino,; o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), que operou com a bancada evangélica para mostrar que, apesar de pressionado pelo Planalto, ainda tem muita força para provocar estragos quando resolve se articular..
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O voto secreto, unido ao baixo quórum em plenário no momento da votação, também teve um papel essencial. O número de deputados na Casa foi se desintegrando ao longo do dia. Nas portarias do Congresso, 470 parlamentares registraram presença, mas apenas 459 estiveram em plenário. Destes 11 que sequer apareceram no local da votação, 10 são petistas. Isso também ocorreu em outros partidos, como no PMN, cuja deputada Jaqueline Roriz (DF) evitou participar da sessão que decidiria o futuro de Donadon. Apenas 405 (54 a menos) votaram o pedido de cassação — quatro parlamentares utilizaram indevidamente o processo de obstrução, prerrogativa exclusiva do líder da bancada, e não tiveram o voto computado.