Alexandre Silva confessa crime, mas diz que agiu em legítima defesa porque era ‘perseguido’; polícia contesta versão. Após prisão, ele mostrou onde enterrou corpo de Ailsa Gonzaga, em Aragoiânia.
Por Paula Resende e Sílvio Túlio, G1 GO
“Ela ficava me perseguindo, também me denunciava para a polícia porque era foragido. No dia que a matei, ela entrou no assunto que tinha de viver com ela, falei que não gostava mais dela, e ela tentou me golpear”, declarou o pastor durante sua apresentação à imprensa na Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic).
Segundo a polícia, Alexandre já era foragido da Justiça, desde 2002, por latrocínio – que é o roubo com resultado morte -, em Itumbiara, região sul de Goiás. Ele foi detido na última quinta-feira (28), em Brasília. Em seguida, indicou para os agentes onde havia deixado o corpo, em um matagal na cidade de Aragoiânia, Região Metropolitana de Goiânia.
Ailsa havia desaparecido no último dia 8 de novembro após sair para alugar uma casa, em Goiânia. Na ocasião, ela deixou os dois filhos, de 15 e 11 anos, na residência e não voltou mais.