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Los anglicanos irlandeses ya tienen uniones gay en su clero

360.000 fieles en Irlanda

 

Los anglicanos irlandeses ya tienen uniones gay en su clero

La Iglesia (anglicana) de Irlanda, al contrario que la inglesa, admite parejas gay con relaciones sexuales.

04 DE OCTUBRE DE 2011, IRLANDA

Después del gran escándalo de los terribles abusos sexuales del clero católico irlandés, se tambalea la segunda iglesia más numerosa de la isla, la Iglesia de Irlanda, perteneciente a la Comunión Anglicana. En cuanto a polémica social no le van a la zaga a la ICR ya que los anglicanos irlandeses se han adelantado incluso a sus vecinos de Inglaterra y ya tienen clero gay que vive abiertamente en unión civil y sin pretender ser célibes, como aún se les pide en el anglicanismo inglés.
DE LO LEGAL A LO RELIGIOSO
El 1 de enero de 2011, en la República de Irlanda entró en vigor una ley de "parejas civiles", y en julio los impuestos de las "parejas civiles" y los de los matrimonios fueron igualados . El episcopado católico, desprestigiado por los escándalos de los abusos sexuales, nada hizo en contra de estas leyes civiles.
Fue en el pasado mes de julio cuando el deán de la Catedral (anglicana) de Leighlin (diócesis de Cashel & Ossory), Tom Gordon, acudió con su pareja homosexual a un registro civil para registrarse como "pareja civil", después de avisar a su obispo, Michael Burrows . Ningún obispo anglicano de Irlanda ha protestado ni se ha quejado y además no hay ninguna norma en esta iglesia que pida a las parejas homosexuales mantenerse célibes, como sí la hay en la Iglesia Anglicana en Gran Bretaña.
A los anglicanos de Irlanda les pasa como a los del resto del mundo: tienen una rama liberal y otra conservadora de clara fe evangélica  (y una tercera, de expresión mínima ,que es conservadora y anglocatólica). En Irlanda del Norte, donde viven el 65% de los anglicanos irlandeses, es donde los evangélicos anglicanos son más numerosos.
El portavoz de la Fraternidad Evangélica del Clero Irlandés, Trevor Johnston, fue una de las voces críticas con la acción de Tom Gordon, su pareja y sus obispos.  "Es desafortunado que esto pase, causa un gran pesar porque será difícil pastorear bíblicamente a los que se esfuerzan de forma genuina con el tema de las relaciones del mismo sexo, dando un mensaje confuso", declaró. "Queremos que los obispos de Irlanda apliquen la enseñanza bíblica sobre la sexualidad, que es que el matrimonio es el único contexto de la expresión sexual", añadió.
Cuatro asociaciones de angloirlandeses de línea evangélica emitieron un mensaje de protesta  expresando que "si se permite que las acciones del deán Gordon y otros resquebrajen la visión ortodoxa del matrimonio y la sexualidad es difícil ver cómo se puede mantener una fraternidad respetuosa".
¿Cuánto tiempo pasará antes de que los anglicanos irlandeses se dividan en iglesias distintas, igual que pasó ya en 2007 con los anglicanos norteamericanos (episcopalianos)?
En la actualidad, la Iglesia de Irlanda (anglicana) declara tener unos 360.000 fieles repartidos en 12 diócesis por la isla; el 65% vive en Irlanda del Norte y el 35% vive en la República de Irlanda. Al contrario que otras iglesias anglicanas occidentales, experimenta un ligero crecimiento, en parte debido a la inmigración que llega de Gran Bretaña o de países angloparlantes con abundancia de anglicanos, como Nigeria.

Fuentes: Infocatólica – ProtestanteDigitalcom

© Protestante Digital 2011

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Primeiro bispo anglicano gay decide se aposentar, citando tensão por causa de “polêmica”

 

Peter J. Smith

CONCORD, New Hampshire, EUA, 11 de novembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — O bispo V. Gene Robinson, o primeiro bispo assumidamente homossexual da Igreja Episcopal dos EUA, anunciou sua aposentadoria depois de sete anos liderando sua diocese de New Hampshire devido à tensão por causa da polêmica que envolveu completamente a Comunhão Anglicana após sua eleição.

A Igreja Episcopal dos EUA consagrou Robinson em 2003 passando por cima das objeções de membros tradicionais da Comunhão Anglicana, os quais disseram que consagrar um homem homossexual ativo como bispo era um repúdio claro aos alicerces bíblicos da Igreja e do Cristianismo.

Desde então, a Comunhão Anglicana vem lutando para vencer um racha aberto onde certas facções estão a ponto de deixar a Comunhão ou até buscar reunificação com a Igreja Católica, que garantiu à identidade anglicana um lugar perpétuo dentro de seu rebanho.

Robinson disse no sábado, durante a convenção diocesana anual em Concord, que ele renunciaria em janeiro de 2013, permitindo tempo para a diocese consagrar um bispo assistente em 2012 para um período de transição. Robinson fará 65 anos, faltando ainda alguns anos para chegar aos 72 anos, idade de aposentadoria compulsória na Igreja Episcopal (IE).

“O fato é que os últimos sete anos provocaram um efeito negativo em mim, minha família e vocês”, Robinson declarou. “Ameaças de morte e agora a polêmica mundial envolvendo o fato de que vocês me escolheram como bispo têm sido uma tensão constante, não só em mim, mas em meu amado marido Mark”.

O anúncio, porém, não agradou aos conservadores na Comunhão Anglicana, os quais disseram que as questões na igreja tinham ido muito além da eleição de Robinson e de bispos homossexuais.

“A aposentadoria de Gene Robinson não muda nada”, disse o Dr. Chris Sugden do grupo Anglican Mainstream. “A questão é a recusa da [Igreja Episcopal] de seguir os padrões doutrinários aceitos da Comunhão e a determinação de sua liderança de promover — e na América do Norte de implementar — padrões éticos e doutrinários que são contrários ao ensino claro das Escrituras conforme recebidos pela igreja universal.

“Eles escolheram andar separados”.

Peter Jensen, arcebispo de Sydney, Austrália, disse que a crise atual na Comunhão Anglicana “não é sobre o bispo Robinson pessoalmente”.

“É verdade que a consagração dele como bispo sete anos atrás foi um dos pontos críticos para um sério reajustamento da Comunhão inteira”, disse ele. “Mas muitas coisas aconteceram desde então”.

Jensen disse que o futuro da Comunhão Anglicana depende da Conferência Futura Anglicana Global (CFAG) e da Declaração de Jerusalém, que representavam um compromisso de líderes anglicanos conservadores, muitos do Global Sul, de fazer com que a Comunhão Anglicana volte ao sólido ensino ortodoxo.

O comentarista anglicano David Virtue, porém, disse que o esgotamento que Robinson está sofrendo foi “totalmente induzido, e até mesmo provocado, por ele mesmo”.

“Dentro ou fora do cargo de bispo, Robinson fez todos os danos necessários para garantir o perpétuo declínio da Igreja Episcopal. Ele efetivamente, por procuração, destruiu a Comunhão Anglicana, como a conhecemos”, disse Virtue.

Virtue disse que a consagração de Robinson abriu o caminho para a fratura da Comunhão Anglicana, a criação da CFAG, a Declaração de Jerusalém e o estabelecimento da nova Igreja Anglicana da América do Norte (IAAN) para competir pelas comunidades anglicanas conservadoras descontentes com a liderança da Igreja Episcopal (IE).

As fraturas na Comunhão Anglicana ficaram ainda maiores depois da eleição de Robinson, quando a IE decidiu violar a moratória nas consagrações homossexuais ao episcopado exigida pelo Arcebispo Rowan Williams. A IE elevou Mary Glasspool, lésbica assumida, bispa assistente de Los Angeles em 2010.

Robinson renunciará a seu posto como bispo de New Hampshire, mas diz que continuará a atuar como bispo dentro da IE.