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Silas Malafaia aos que o odeiam: ‘continuem a me seguir’, ‘te amo em Cristo’

 

O pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo afirma que ama ainda mais os que o criticam

Por Amanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post

Depois da grande polêmica causada com a entrevista no “De Frente com Gabi”, o pastor da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia está tendo que lidar com “os que o odeiam”.

  • silas malafaia

    (Foto: Divulgação)

    Pastor da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia.

 

Em seu Twitter, nesta terça-feira, Silas Malafaia deu recado aos seus críticos: “Atenção aos que me odeiam. por favor continuem a me seguir,vocês estão me promovendo.e eu amando vocês cada vez mais, GLÓRIA A DEUS POR ISTO (sic).”

Veja mais: Silas Malafaia no ‘De Frente com Gabi’: discurso ‘Ninguém nasce gay’ causa reações de Jean Wyllys

“Você que me odeia,se continuar a ler,ouvir,assistir o que falo,um dia será grande colaborador do nosso ministério.Sou profeta,vai acontecer (sic).”

Ele citou o o apóstolo Paulo em 2 Coríntios 12:15, dizendo, “ainda que sendo menos amado, amando- vos cada vez mais. Você que me calunia e difama,te amo em Cristo”.

Malafaia afirmou também que está ajudando seus críticos e os que o odeiam a fazer terapia através de fazer eles colocarem para fora seus recalques.

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“Podem continuar com a terapia,se isto ajuda,continuem a xingar,esbravejar,caluniar,talvez cure a inveja,recalque,ódio de si mesmo,fracasso (sic).”

Silas Malafaia virou alvo de críticas após falar abertamente sobre assuntos polêmicos como a homossexualidade, em sua entrevista com Marília Gabriela, no início do mês.

Durante a entrevista, o psicólogo declarou que a homossexualidade é comportamento e que não é determinada pela genética. Malafaia ainda defendeu a família formada por homem e mulher e filhos e disse que não acredita que os homossexuais possam criar uma criança perfeito. Ele também criticou a PLC 122, a suposta lei anti-homofobia, afirmando que ela vai contra a constituição.

Veja mais: Petição pública online para cassar registro de psicólogo do pastor Silas Malafaia é criada

Após suas declarações, uma petição pedindo a cassação de seu registro de psicologia no site da Avaazfoi criada por um ativista da causa LGBT. Em seguida, uma petição a favor do pastor foi criada, mas foi retirada do ar pelo mesmo site.

Suas declarações sobre a homossexualidade também foram repudiadas pelo Conselho Federal de Psicologia, em nota. O CFP alegou que seu código não permite tratar ou referir-se à homossexualidade como patologia.

Apesar das críticas, Malafaia recebeu um vasto apoio dos evangélicos, bem como de pessoas em destaque na imprensa e na sociedade.

Veja mais: Colunista da Veja defende liberdade de expressão de Silas Malafaia e ataca direção da Avaaz

Em defesa pela liberdade de expressão, o colunista da Veja, Reinaldo Azevedo, se pronunciou a respeito do caso da retirada de sua petição no site da Avaaz. Reinaldo criticou o representante do site no Brasil e defendeu Malafaia quanto a liberdade de expressão, ressaltando que não concorda com o pastor em vários outros aspectos.

Entretanto, ambos são críticos severos da PLC 122, que, segundo Reinaldo, caso seja aprovada, pode mandar alguém para a cadeia por motivos “meramente subjetivos”.

Veja mais: Petição a favor de Silas Malafaia ultrapassa 220 mil assinaturas; petição contra ele, 77 mil

Malafaia viu também grande apoio recebido em um novo abaixo-assinado que ele criou a seu favor e que já colheu mais de 240 mil assinaturas. A petição pede pela “não” cassação de seu registro de psicólogo e ressalta o que diz o artigo 5º da Constituição Federal que garante ao cidadão brasileiro a liberdade para expressar seus pensamentos.

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Pastor da Assembleia de Deus é degolado na Tanzânia

 

Por Amanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post

  Um pastor da igreja Assembleia de Deus, em Buseresere, na Tanzânia, África, foi degolado durante conflitos religiosos entre cristãos e muçulmanos.

  • tanzania

    (Foto: IRIN)

    Consequências dos conflitos de motivação religiosa em Geita, na Tanzânia.

O homem foi identificado como Mathayo Kachili, informou o porta-voz do Escritório de Polícia Regional da região de Geita, Denis Stephano.

De acordo com Denis, diversos conflitos se iniciaram em Geita quando líderes muçulmanos exigiram o fechamento de açougues de cristãos na reigão.

Em um ataque a um açougue, os muçulmanos atacaram os cristãos com paus e facões. O pastor Kachili foi atingido e decapitado durante o ataque.

Stephano diz que muitos saíram feridos e foram levados ao hospital em estado grave.

O Chato Comissário do Distrito (DC), Rodrigo Mpogolo, clamou por tolerância religiosa entre os crentes das duas religiões.

No ano passado, o Ministro de Estado, Stephen Wassira, também pediu por tolerância.

O corpo do pastor Kachili é mantido dentro do necrotério do hospital de Buseresere.

A Tanzania é um país tradicionalmente tolerante com relação à religião, mas tem mudado o seu quadro em algumas regiões, principalmente de maioria muçulmana.

Não há um relatório preciso sobre a população religiosa por ordem do governo desde de 1967. Entretanto, segundo a United States Bureau of Democracy, Human Rights, and Labor, a população cristã é de aproximadamente 62%, enquanto que a muçulmana é de 35%.

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