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Frases sobre Ateísmo

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O ateísmo real é impossível, e nem mesmo o diabo é ateu. Ainda assim, por causa dos efeitos noéticos do pecado, há aqueles que insistem na crença irracional de que Deus não existe.

Confira abaixo algumas frases interessantes e verdadeiras sobre o ateísmo, a (des)crença daquele que não tem com quem conversar quando está só.

Nenhum homem diz “Deus não existe”, a não ser aquele que tem interesse em que Ele não exista.
Agostinho

O mundo ainda está esperando pelo primeiro ateu sábio.
John Blanchard

Para ser ateu, é necessário uma medida de fé infinitamente maior do que para admitir todas as grandes verdades que o ateísmo nega.
Joseph Addison

Quem não acredita na existência de Deus é mais vil do que um demônio. Negar que Deus existe é uma espécie de ateísmo que não será encontrado nem no inferno.
Thomas Brooks

Ateu é um homem que não tem nenhum meio invisível de sustento.
John Buchan

Negar a existência de Deus é praticamente a mesma coisa que fechar um olho. Talvez seja esta a razão por que Deus nos deu dois olhos.
C. A. Coulson

O ateu está um passo à frente do diabo.
Tomas Fuller

Sempre me pareceu inteiramente absurdo o fato de um ateu manifestar tão profunda consideração pelos produtos de um universo no qual o acaso é rei.
Michael Green

Admira-me encontrar uma pessoa inteligente que luta contra algo que ela mesma não crê absolutamente que exista.
Mohandas Gandhi

O diabo divide o mundo entre o ateísmo e a superstição.
George Herbert

A moralidade ateísta não é impossível, mas nunca satisfará nossos objetivos.
Roswell D. Hitchcock

Posso entender que é possível olhar para o chão e ser ateu, mas não posso conceber como alguém pode olhar para o céu e dizer que Deus não existe.
Abraham Lincoln

A melhor resposta a um ateu é oferecer-lhe um bom jantar e perguntar-lhe se ele crê que existe um cozinheiro.
Louis Nizer

Ateísmo é um negócio cruel e de longo prazo.
Jean-Paul Sartre

Em seu coração, a religião do ateu tem um vazio com a forma de Deus.
H. G. Wells

Não há ateus em trincheiras nem em botes salva-vidas.
James Whitaker

Ser ateu é como ser picado pela serpente no rosto, a imagem desfigura-se em algo hediondo; é ser literalmente desgraçado.
Raniere Maciel Menezes

Pois, ainda que no passado tenham existido alguns, e hoje eles não são poucos, que neguem existir Deus, contudo, queiram ou não queiram, de quando em quando acode-lhes certo sentimento daquilo que desejam ignorar.
João Calvino

Diz o tolo em seu coração: “Deus não existe”.
Rei Davi (Salmos 14:1a)

Extraído parcialmente do blog Frases Protestantes

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36 argumentos para a existência de Deus. Ou contra…

 

Em entrevista ao site de VEJA, a "ateia com alma" Rebecca Goldstein critica o radicalismo de crentes e descrentes e comenta seu novo livro, uma saborosa "cilada" para os fanáticos de ambos os lados

Marco Túlio Pires

"Os ateus têm que acabar com o pedantismo. Eles não têm que ensinar como as pessoas religiosas devem pensar"

"As pessoas religiosas têm que parar de pensar que ateus são imorais e não sabem a diferença entre o bem e o mal, o certo e o errado"

Uma ateia em missão de paz. É assim que Rebecca Goldstein, doutora em filosofia pela Universidade de Princeton e pesquisadora na área de psicologia em Harvard (EUA), se posiciona nas discussões, sempre acaloradas, entre ateus e religiosos.

Em seu novo livro, 36 Argumentos Para a Existência de Deus (Companhia das Letras, tradução de George Schlesinger, 536 páginas, 59 reais), Rebecca faz uma crítica ao radicalismo de ambos os lados. E um convite à conciliação. "Ateus têm que deixar o pedantismo de lado e parar de dizer como os religiosos devem pensar", diz ao site de VEJA. "E religiosos têm que parar de pensar que ateus são imorais e não sabem a diferença entre o bem e o mal."
Mistura de romance, ensaio filosófico e divulgação científica, 36 Argumentos… é uma saborosa provocação – para crentes e descrentes – dividida em duas partes. Na primeira, conta a história do "ateu com alma" Cass Seltzer, um psicólogo subitamente famoso por causa de um livro em que refuta… 36 argumentos sobre a existência de Deus. Ao final da aventura de Seltzer, que inclui experiências transcendentais, um apêndice reúne os 36 argumentos e os desmonta, um a um, com base em razões da biologia, astronomia, geologia, matemática, filosofia…
A tensão entre a parte ficcional e os argumentos científicos faz de 36 Argumentos… uma divertida cilada para fanáticos de ambos os lados. "Incluí os aspectos emocionais da discussão filosófica no formato de romance para servir de contraste ao apêndice", diz Rebecca. "Ao final de tudo, uma nova visão pode emergir do encontro entre esses dois lados antagônicos." Confira abaixo a entrevista:

Confira alguns dos argumentos a favor da existência de Deus refutados no fim do livro

Divulgação

Rebecca Goldstein: "Ateus e religiosos concordam mais sobre o mundo do que imaginam"

Rebecca Goldstein: "Ateus e religiosos concordam mais sobre o mundo do que imaginam"

De que Deus a senhora fala em 36 Argumentos…? É o Deus das religiões abraâmicas – Judaísmo, Cristianismo e Islamismo -, que tem três características principais. Primeiro, esse Deus existe fora do espaço e do tempo e decidiu criar o mundo e as leis da natureza a partir do nada. Segundo, ele tem um interesse moral nesse mundo — na diferença entre o bem e o mal, naquilo que devemos ou não fazer. Por fim, esse Deus interfere nesse mundo por meio de revelações, escrituras ou milagres.
A senhora acredita nesse Deus que acabou de descrever? Não. Penso que podemos estabelecer moralidade sem teologia. Mas amo a definição de Deus do filósofo holandês Spinoza (1632-1677). Ele admite experiências transcendentais, mas não as justifica a partir da existência de um Deus abraâmico. Para ele, Deus e a natureza — o próprio universo — são a mesma coisa.
É possível ser um "ateu com alma", como o personagem principal de seu livro, o psicólogo Cass Seltzer? Sim, é possível. O que faz de Cass meu herói ateu é que ele se mostra aberto a experiências transcendentais. É esse amor pelo universo que se expressa tão facilmente como religião. É aquela sensação grandiosa, magnífica, difícil de verbalizar, que às vezes nos toma completamente. É o combustível da grande arte, por assim dizer. É algo que o mundo secular não consegue traduzir ainda. Mas isso é porque o idioma religioso está pronto. A humanidade está há milênios exercitando essa linguagem. Já a tradução secular dessas experiências ainda está sendo desenvolvida.
Existe alguma explicação racional para essas sensações transcendentais? Não acho que entendemos o suficiente a mente humana — ainda — para explicar por que somos capazes de experimentar essas coisas grandiosas. É uma área misteriosa. Contudo, não acho que isso coloque o ateísmo em contradição.
Em que diferem as experiências de ateus e religiosos? Filosoficamente, penso que temos muitas personalidades. Quando estamos lidando com questões que estão além de uma resposta definitiva, como a existência de Deus, então nossa ‘personalidade filosófica’ entra em cena. É a maneira como encaramos o mundo, a forma como nos orientamos. Algumas pessoas escolhem canalizar suas experiências transcendentais em termos religiosos. Outras, em termos seculares. Seja qual for a decisão tomada, precisamos considerar as limitações dos dois lados. Os seculares precisam entender os limites da ciência e tolerar os mistérios. Já os religiosos, que a ciência pretende dar respostas honestas sobre a natureza e não deturpá-la.
Existe um meio-termo? Com certeza. Mas primeiro os ateus têm que acabar com o pedantismo. Eles não têm que ensinar como as pessoas religiosas devem pensar. Isso é revoltante e tem que parar. Além disso, as pessoas religiosas têm que parar de pensar que ateus são imorais e não sabem a diferença entre o bem e o mal, o certo e o errado. Isso é falso – existe toda uma filosofia moral que fez muito bem ao mundo e nos tirou da idade das trevas, por exemplo. Quando os dois grupos deixarem de fazer essas coisas, será ótimo. As pessoas poderão ver que o modo como enxergam o mundo é muito semelhante. Se você é religioso, tente se aproximar de um ateu e entender, sem reservas, como ele enxerga o mundo moralmente, independente de suas convicções fundamentais. Se for ateu, faça o mesmo com uma pessoa religiosa. (continue lendo a entrevista)

5 argumentos refutados para a existência de Deus

Confira alguns dos argumentos rebatidos por Rebecca Goldstein no apêndice de seu novo livro36 Argumentos Para a Existência de Deus

«O argumento cosmológico

1. Tudo que existe deve ter uma causa
2. O universo deve ter uma causa
3. Nada pode ser causa de si mesmo
4. O universo não pode ser causa de si mesmo
5. Algo fora do universo deve ter causado o universo
6. Deus é a única coisa que está fora do universo
7. Deus causou o universo
8. Deus existe

Falha: Se tudo que existe deve ter uma causa, quem causou Deus? Os teístas dizem que suas premissas têm ao menos uma exceção, mas não explicam por que Deus precisa ser a única exceção. O próprio universo poderia existir sem causa. Já que a responsabilidade precisa ir para alguém, por que não para o universo?


O seu livro seria então uma tentativa de pacificar o debate? Com certeza. E as reações das pessoas têm sido muito agradáveis. Tanto de pessoas muito religiosas quanto de ateus fervorosos. Acredito que isso acontece por causa da maneira como apresento os elementos desse debate. A ficção, nesse caso, é sorrateira. O romance é capaz de seduzir pessoas de ambos os lados e superar o preconceito. Ateus e religiosos acabam achando pontos em comum e no fim percebem que concordam mais do que discordam sobre o mundo.

Divulgação

36 Argumentos Para a Existência de Deus - Capa

Por que misturar a forma do romance com um apêndice científico? O apêndice do livro mostra como eu penso. Eu queria que ele exercesse uma tensão na história que o precede. É uma forma honesta de mostrar os argumentos mais comuns a favor da existência de Deus e as falácias de cada um deles. Já o romance retrata a emoção que envolve esse debate. A emoção raramente está presente nesses debates justamente por ser tão complicada de retratar. Isso depende do modo como vemos o mundo, as decisões que tomamos, nossa experiência de vida e assim por diante. Tudo isso fica fora das discussões filosóficas sobre a existência de Deus. Contudo, incluí a emoção no formato de romance para servir de contraste ao apêndice. Ao final de tudo, uma nova visão pode emergir do encontro entre os dois lados antagônicos.

Alguns ateus consideram pessoas religiosas intelectualmente inferiores, e alguns religiosos consideram imorais os ateus. Qual a sua opinião? É algo muito, muito triste. As duas afirmações são falsas. Venho de uma família judaica muito religiosa. E muitos de meus parentes religiosos são muito mais espertos do que eu, que sou ateia. Por isso, sei que experimentar o mundo de um jeito religioso e colocar essas sensações na linguagem religiosa não é um sinal de inferioridade intelectual.

Onde a senhora acha que esse debate irá nos levar? Espero que o debate seja respeitoso e honesto. Que as pessoas consigam encontrar as semelhanças e trabalhar a partir daí. A civilização é tudo o que temos.

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Pilotos se recusam hastear bandeiras ateístas no Dia da Independência dos EUA

 

John Jalsevac

4 de julho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Uma organização ateísta que estava buscando celebrar o Dia da Independência dos EUA hasteando bandeiras que promovem o ateísmo em todos os Estados Unidos quase esbarrou num grande empecilho — a maioria dos pilotos que trabalham para a própria empresa de anúncios se recusou a hastear as bandeiras.

Em sua reportagem, o jornal USA Today diz que de cada 5 pilotos que trabalham para a empresa Fly Signs Aerial Advertising, 4 se recusaram a participar da campanha, que envolvia bandeiras que diziam “Estados Unidos Sem Deus” e “O Ateísmo é Patriótico”.

Só 17 dos 85 pilotos da empresa concordaram em participar.

USA Today cita um dos pilotos, Red Calvert, dizendo: “Respeito nosso país e respeito nossas igrejas e temos problemas suficientes em nosso país sem incitar mais alguns problemas. Se essa gente quer fazer algo em que acredita, legal. Só não me incluam”.

A campanha de 23 mil dólares é um projeto da organização Ateus Americanos.

Dave Silverman, presidente de Ateus Americanos, disse que a recusa dos pilotos se origina no “fanatismo” dos americanos. “Esse é um lembrete claro da razão por que precisamos manter a luta. O fanatismo contra nós é tão frequente que muitos pilotos têm medo de hastear nossas bandeiras”, disse ele, de acordo com a CNN.

Outra organização ateísta, a Associação Humanista dos Estados Unidos, está fazendo uso do feriado de 4 de julho para promover sua descrença.

A organização distribuiu 15 mil broches em junho para promover seu slogan: “Você pode ser bom sem Deus”, de acordo comUSA Today.

“Valorizamos os princípios sobre os quais nossa nação foi fundada, os quais incluem liberdade de religião e liberdade para ficarmos sem religião”, disse Roy Speckhardt, diretor executivo.

“O 4 de julho apresenta uma ampla oportunidade para todos os americanos que não creem em Deus ‘saírem do armário’ e abertamente se identificarem como tais”.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com