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Em nova fase, Baby do Brasil deixa gospel de lado e relembra clássicos

ADRIANA KÜCHLER
DO RIO DE JANEIRO

De cabelo roxo, iPad branco na mão e mala de oncinha trazendo vários “looks” para a sessão de fotos que ilustra a reportagem, Baby do Brasil chega ao estúdio, no bairro de Laranjeiras, animada para falar sobre sua nova fase. Pastora pop e mãe de seis filhos, a cantora de 60 anos está de volta e pronta para reconquistar um novo público com seu repertório de hits pré-conversão.

Não, ela não largou o gospel, com que anda abraçada há 13 anos. Mas, a convite do filho número quatro, o guitarrista Pedro Baby, decidiu dar nova chance aos velhos sucessos. Antes de começar a explicar esse retorno, não se aguenta e solta um: “Obrigada, Senhor, por esse momento maravilhoso!” Deus vai aparecer outras 32 vezes durante a conversa (nas versões Deus, Senhor e Papai) ou uma vez a cada quatro minutos.

Baby do Brasil

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Murilo Meirelles

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De cabelos roxos, Baby do Brasil relembra clássicos de três décadas no show com participação do filho Pedro

Bernadete Dinorah de Carvalho Cidade começou a cantar aos 17 anos, como Baby Consuelo, quando acompanhava a banda formada por Moraes Moreira, Paulinho Boca de Cantor, Galvão e Pepeu Gomes, os Novos Baianos. Atravessou os anos 1980 com cabelos coloridos e lançou uma penca de hits solo como “Sem Pecado e Sem
Juízo”, “Telúrica” e “Todo Dia Era Dia de Índio”. Adotou o nome Baby do Brasil em 1995 e saiu da cena pop quando virou pastora evangélica, ou “popstora”, como gosta de dizer. E abandonou o que chama de repertório secular (não religioso).

Essa volta foi uma espécie de presente do filho pelos 60 anos da mãe. Na hora de escolher o set list, ela perguntou: “Que música do gospel você vai incluir?” E teve que ouvir: “Nenhuma, né, mãe?” Baby só relaxou depois de se dar conta de que quase todas as canções escolhidas tratavam de espiritualidade. “As músicas dela sempre falaram de Deus, é só olhar”, diz Pedro, 34. “A conversão não mudou a Baby, essa cantora sem herdeiras. Era isso o que eu queria mostrar para o público.”

ELVIS E EU

O primeiro show da volta de Baby aconteceu no Rio, no fim de outubro, com participação de Caetano Veloso em “Menino do Rio”, hit que compôs para ela em 1979. Depois da aclamação de crítica e público, saudosos da voz única e praticamente intacta de Baby (“As pessoas ficaram em estado de graça. Tem uma unção do céu no show”, diz ela), mãe e filho preparam uma turnê que já tem shows marcados no Rio, em Salvador e em Recife e deve virar CD e DVD.

Caetano, que também participa do show na Bahia, diz em depoimento para Serafina que “Baby é uma referência central na história do canto feminino brasileiro. Novos Baianos, Baby e Pepeu, Baby do Brasil. Hoje, tem incorporada toda a gama de personas públicas que criou e, mais importante, canta melhor do que nunca”.

“Parece que o desenvolvimento espiritual repercutiu na percepção musical”, afirma o cantor. Em sua coluna no jornal “O Globo”, Caetano já havia ditado que Baby está “mais consciente musicalmente, enriquecida pela onda pentecostal”. Os produtores Paula Lavigne, ex de Caetano, e Diogo Pires Gonçalves, marido de Marisa Monte, são os empresários do show.

“Vou ser a primeira pessoa no Brasil e talvez na América do Sul a transitar entre os dois mundos, o gospel e o secular”, diz Baby. “Os Estados Unidos tinham o Elvis, que circulava muito bem. Mas aqui isso é uma coisa inédita, precursora.”

Murilo Meirelles

Baby do Brasil tirou do baú sucessos de 1970, 80 e 90 para um show organizado por seu filho

Baby do Brasil não quer mais saber só de Gospel e tirou sucessos do baú em novo show

Baby sabe bem o que é ser precursora. Em 1969, a niteroiense, filha de um procurador e uma jornalista, fugiu para a Bahia, onde conheceu Caetano, Gilberto Gil e seus futuros companheiros dos Novos Baianos. Encantou-se primeiro com Gil: “Nunca tinha visto um cara dessa cor tão poderoso e honrado nesse Brasil. Pensei: ‘Quero casar com ele'”. Mas Gil já estava casado e foi no guitarrista Pepeu que a garota tascou um beijo logo no primeiro dia. Os dois foram morar embaixo da ponte de Piatã, em Salvador. Ficaram juntos pelos 18 anos seguintes.

Bernadete Dinorah, a “falsa baiana” de nariz arrebitado, ganhou o nome de Baby Consuelo (personagem do filme “Meteorango Kid, Herói Intergalático”, de 1969) e virou a cantora do grupo. Logo, os Novos Baianos foram viver juntos, em apartamentos em São Paulo e no Rio e depois no sítio Cantinho do Vovô, em Jacarepaguá. Com a ditadura pegando lá fora, viraram sinônimo de um estilo de vida “hippie-comunitário” nos anos 1970. “Do lado de fora, era a ditadura. Dentro, era a cosmocracia. Cada um fazendo sua parte em prol do todo”, conta Baby. A comunidade era flutuante e recebia visitas. Uma das que mais influenciou o grupo foi João Gilberto.

“Fiz um lugar para ele tocar dentro do armário embutido e enchi de edredons porque tinha mais acústica. E eu ficava no pé da cama só ouvindo”, conta a cantora. “Uma vez, eu cochilei, e o João falou assim: ‘Você é a primeira pessoa que dorme enquanto eu tô cantando…'”

Há 40 anos, em 1972, os Novos Baianos lançaram “Acabou Chorare”, com uma sequência de clássicos como “Preta Pretinha”, “Brasil Pandeiro”, “A Menina Dança” e “Tinindo Trincando”, e se tornaram um dos grupos mais importantes da música popular e do rock nacional.

“Na época, Caetano e Gil estavam fora do Brasil, era repressão total. Todo mundo saindo do país e a gente ali, profetizando que tinha acabado o choro, que tudo ia melhorar.”

Para aliviar um pouco a pressão do mundo real, a galera do sítio fumava maconha. Baby não gosta muito de falar sobre o tema. Diz que as drogas não eram uma bandeira do grupo. “O Brasil inteiro fumava maconha. O que a gente queria era dar aquela relaxada. Para algumas pessoas, a maconha faz surtar. Graças a Deus, ninguém ali teve esse lado esquizofrênico”, agradece. “A maconha foi a droga de escape de uma geração oprimida. Hoje, não temos uma polícia no nosso pé. A maconha é totalmente desnecessária.”

TELÚRICA

Com a mão suja de tinta roxa que ainda sai do cabelo recém-pintado e sempre se olhando no espelho, Baby diz que hoje é mais fácil entendê-la. “Eu não tinha a postura de cantora que se pedia naquela época, um tipo intelectual”, argumenta. “Inaugurei essa coisa de a cantora poder ter seis filhos, dizer que um homem feminino não fere o seu lado masculino para o próprio marido. Ninguém conseguia me definir: ela é cantora, socióloga, muito louca ou uma menininha?”

“Chegaram a dizer que eu era a mulher dos ‘nove baianos’. Falei: ‘Não são nove, não! São 17 e eu sou a mulher só do Pepeu’. Sabia que naquela época ninguém ia entender. Tinha que deixar o tempo passar.”

Uma coisa que pouca gente entende até hoje é de onde veio a leva de nomes esquisitos com que batizou seus filhos: R’iroca, Zabelê, Nãnashara, Pedro Baby, Krishna Baby e Kriptus Rá. Dos seis, só a primeira trocou de nome. Virou Sarah Sheeva.

“R’iroca (a pronúncia do primeiro erre é mais suave), em tupi-guarani, é a casa do amor. Era um apelido carinhoso que Pepeu me deu. Depois, vi que gerava muito ‘bullying’. Nunca tinha passado pela minha cabeça essa maldade do homem”, diz Baby. “Mas sempre falei pra eles: ‘Cara, vocês me desculpem. Se eu errei com os nomes, vamos lá que a gente troca’.”

Nos anos 1980, Baby entrou na onda do paranormal Thomaz Green Morton, famoso por entortar metais com a força do pensamento e gritar “Rá!”, berro que Baby repetia a torto e a direito por aí. “Já estava nessa parada espiritual. Começaram a acontecer coisas: os talheres entortavam, água virava óleo, papel virava ouro. Tinha certeza que Deus estava na minha vida até que descobri que aquilo não era de Deus.”

Murilo Meirelles

Baby do Brasil não quer mais saber só de Gospel e tirou sucessos do baú em novo show

Baby do Brasil não quer mais saber só de Gospel e tirou sucessos do baú em novo show

No fim dos anos 1990, Baby descobriu “o que era de Deus” e virou evangélica. Dedicada à religião, foi promovida a evangelista, pastora e apóstola. Criou a própria igreja e hoje se diz uma “popstora” (pastora pop). Parte da família aderiu à causa e duas de suas filhas também pregam. Mas a conversão provocou arrepio nos amigos.

“Todo mundo ficou horrorizado: ‘A Baby pirou de vez?’ Ninguém sabia se eu ia colocar um saião, fazer um coque, pegar a Bíblia e ficar na esquina feito louca… Aos poucos, viram que não era assim, que meu cabelo continuava roxo. E que eu estava muito mais louca e livre.”

A única coisa que mudou de verdade, diz Baby, é que ela evita tudo que remeta à sedução. “Não é bom que a gente tenha esse tipo de procedimento porque ele traz o engano. É como aquele cara que seduz a menina, transa com ela e, no dia seguinte, nem lembra. E ela fica lá toda defraudada…”

O coração de Baby parou com o eterno flerte. Está solteira e sem sexo há 13 anos. “Desde que eu me converti. Mas tá boooom! Não sinto falta. Consagrei essa minha área sexual a Deus”, diz. “Não tenho condição de ter esse controle da minha carne porque eu sempre fui casada, desde os 17 anos. [Primeiro, com Pepeu, que se casou de novo e teve mais uma filha, e depois com outro guitarrista, Nando Chagas]. Então, essa área sexual, que é maravilhosa, é uma área de Deus.”

“Com isso, me livrei de decepções, ciúmes… Há 13 anos, não tenho uma série de problemas que todo mundo enfrenta todo dia… Rarará”, se diverte. “Queria experimentar como era estar novamente com oito, nove anos, ser criança: ‘Êee!’ Entendeu?”

A menina de 60 anos prova seu vestido azul rodado, comprado na marca de “fast fashion” Forever 21, enquanto canta: “Tuuuudo azul, Adão e Eva no Paraíso”. “Quando provei, disseram que eu parecia uma princesa da Disney”, ri. Controla toda a atividade da maquiadora (“Mais glitter! Tem estrelinhas? Cuidado pra não ficar igual a Amy Winehouse! Glória a Deus!”) e conta que perdeu 13 quilos recentemente com a dieta do HCG (hormônio da gravidez). Faz tratamento com medicina ortomolecular há 13 anos, mas continua “esquecendo de raspar debaixo do braço”.

“Não se faz mais 60 anos como antigamente. Tô inteirona. Com 80, vou ser a melhor guitarrista do Brasil. Vamos dançar, curtir e falar com Papai!”

Já com o look “tudo azul”, Baby se prepara para o ensaio de fotos. Mas, antes, ela pega a guitarra, sua nova parceira (“No começo, não dava porque a barriga crescia toda hora”), e começa a cantarolar “Menino do Rio”.

Já na primeira estrofe, Baby troca a letra da música, mas não por esquecimento. Em vez do dragão do menino de corpo aberto no espaço, prefere “Jesus Forever tatuado no braço”. A menina ainda canta.

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Baby do Brasil revela que foi arrebatada, não faz sexo há 13 anos e ora por Lady Gaga

 

PorAndrea Madambashi | Repórter do The Christian Post

Em uma entrevista mais divertida que espirituosa, Baby do Brasil falou sobre como virou evangélica, revelando que já foi arrebatada e que há 13 anos desde então, não tem relações sexuais.

  • baby do Brasil

    (Foto: Divulgação)

    Baby do Brasil.

Baby do BrasilBaby Consuelo conta experiências com Deus a Amaury jr.

Em entrevista ao Ego, Baby do Brasil disse que virou evangélica há 13 anos, depois de sofrer um arrebatamento. Segundo ela, Deus a levou “lá para cima” e lhe mostrou tudo, em maio de 1999.

“Tive um arrebatamento no meu quarto. Quando tinha me separado do Pepeu, já tinham acontecido umas coisas bem ‘Poltergeists’, aí essas experiências começaram a voltar. Coisas fantásticas”.

Descontraída, Baby do Brasil mostrou que, apesar de ter se convertido a Cristo, não faz o estilo “evangélica” e incentiva que os crentes podem ter “cabelos roxos”.

“Todo mundo acha que crente tem que ser feio, pobre e morar longe (risos). E eu já tô dizendo que cristão pode ter cabelo roxo, roupa muito louca, unhas coloridas e o coração cheio de Deus, cheio do bem”.

Perguntada sobre como chegou nessa cor ela disse: “Foi Deus”. “Fiquei pensando, ‘Pai, qual deve ser a próxima cor, dá uma ideia aí’”.

Além dos cabelos roxos, a cantora se descreveu também como “sobrenatural, bem ‘matrix’ mesmo” e com “antenas ligadas no sobrenatural de Deus”.

“Vivo mais para o lado de lá do que pro lado de cá. Sou evangélica porque sou do Evangelho”, diz.

Sua revelação mais chocante ao público foi sua confissão de estar sem ter relações sexuais há 13 anos. Baby afirmou não ser fácil, mas mesmo se tem “desejos da carne”, disse que não se deixa levar pela tentação.

“Tenho desejo, mas a carne não me vence.”

Hoje ela ministra cultos em uma igreja da qual não divulga muito. Segundo ela, “Deus falou não” para o estar de “portas abertas” com “uma placa dizendo igreja da apóstola Baby do Brasil”. Além disso, ela enfatizou que o propósito não é ter dinheiro, e sim “estar em intimidade com Deus”.

“Tive um comando de Deus para ir mundo afora levando meu testemunho”.

Entre outras revelações, Baby afirmou que não ouve somente música gospel e que entre seus cantores favoritos estão Ella Fitzgerald, Paul MacCartney, João Gilberto, Stevie Wonder e Lady Gaga.

“Oro muito por Lady Gaga, temo muito por ela. Oro para que ela possa conhecer Deus como eu conheço.”

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Filha de Baby do Brasil é destaque por defender jovens cristãs

PRINCIPE NÃO QUER MULHER FÁCIL

 

  Pela segunda vez na semana, a filha de Baby do Brasil, Sarah Sheeva, é destaque na mídia por seu testemunho e como as mulheres cristãs, principalmente as adolescentes devem se guardar para o casamento. "Mulheres devem se valorizar em nome de Jesus. Não aceitar menos que serem princesas." Depois de dar entrevista a Amaury Júnior, a pastora/cantora foi destaque de uma página no O Globo por seu Seminário de Santificação Espiritual.

    A ex-integrante do SNZ se converteu em 2003. Desde 2001 já havia declarado celibato e, segundo a reportagem, está assim até os dias de hoje. Em seu seminário que tem viajado o Brasil a pastora orientando jovens e adolescentes sobre o que é ser princesa. "Sedutor é o diabo. Esposa não seduz o marido. Ela conquista." De acordo com a reportagem, Sarah Sheeva diz que ‘já foi a maior das cachorras e mesmo assim Deus não me abandonou.’ "Livrei-me da obsessão sexual que tinha."

   Para as mulheres Sarah Sheeva orienta sobre como viver a santificação, deixando de lado os comportamentos mundanos, entre eles a masturbação.  No culto das Princesas, que conta com vídeos na internet, Sarah Sheeva declara: "Principe não quer mulher fácil."