Por Amanda Gigliotti|Repórter do The Christian Post
Depois de comentar em um dos seus programas que os “blogueiros são filhos do diabo”, um blogueiro cristão responde ao Pastor Silas Malafaia.
(Foto: Vitória em Cristo via The Christian Post)
Depois de comentar em um dos seus programas que os “blogueiros são filhos do diabo”, um blogueiro cristão responde ao Pastor Silas Malafaia.
Silas Malafaia motivou os seus seguidores a postarem o vídeo em que ele acusa os blogueiros evangélicos de serem “filhos do diabo”, na semana passada.
“Filho, instrumento de satanás para perturbar a fé e a igreja. Te cuida malandro. Te cuida meu chapa, porque Deus é juiz”.
Pastor Paulo Siqueiro do blog “As Pedras Clamam” em resposta a Malafaia postou o vídeo como Malafaia pediu e expressou sua profunda tristeza pelo evento.
Apesar de admitir alguns pontos da crítica de Malafaia, Siqueira defende que há diferentes tipos de profetas mencionando que dentre os “mentirosos” estavam os que eram do “Deus Altíssimo, que traziam as verdades de Deus, não importando o que isso lhes custaria”.
“Profetizavam contra os reis, contra a sociedade, muitos perdendo a vida, porém significam a boca de Deus em meio ao povo”.
Na questão de Deus ser o juiz, o blogueiro afirma que seu blog está firmado no princípio de que “Deus tudo vê e tudo sabe, e é Nele que confiamos como verdade absoluta. “Deus é juiz, e é nesse ponto que devemos ter grande temor”.
“Realmente, um dia todos nós seremos julgados diante do Trono Daquele cujo nome é o único digno de louvor e glória, e é a isso que tememos”, acrescentou o pastor blogueiro.
Ele ainda menciona a passagem de Mateus 7:1 “Não julgueis, para que não sejais julgados” e acrescenta que baseados nesse princípio eles (do Ministério As Pedras Clamam) combatem as heresias e os falsos profetas.
Siqueira afirma que a responsabilidade para com o mundo tem sido negligenciada pelos pregadores dateologia da prosperidade, da qual ele explica que é fundamentada em princípios terrenos.
Para concluir o blogueiro explica o seu ponto de vista sobre os três princípios da prosperidade cristã.
Em primeiro lugar, a responsabilidade social. “é preciso que a Igreja produza Cristãos com uma fé cidadã, ou seja, uma fé que responda às necessidades dos seres humanos no mundo, uma fé que enxergue a fome, a pobreza, a destruição da vida pelas guerras”.
Ele aponta para o compromisso dos Cristãos com a vida que Cristo prometeu, “não produzida para a vaidade, mas sim na essência do Evangelho que é o amor ao próximo”.
Isso vem totalmente contrário à teologia da prosperidade, afirma ele, explicando que nela a verdadeira essência está no Eu.
O outro princípio é a responsabilidade com o Reino de Deus, que, segundo ele, é de todos aqueles que reconhecem o seu verdadeiro papel como membros de uma igreja.
“[A igreja] que deve responder ao clamor do mundo em suas necessidades essenciais, que são salvação, libertação do pecado e transformação do caráter de todo aquele e aquela que se coloca diante de Deus, e tem sua vida transformada de dentro para fora, através do Evangelho de Cristo Jesus”.
Finalmente, está a responsabilidade com a verdadeira missão da Igreja: “amar os seres humanos como Deus nos amou, pois o texto áureo da Bíblia nos diz que Deus amou o mundo de tal maneira, que enviou Seu Filho para que o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
“E essa é nossa bandeira, é a nossa teologia, que prega a soberania de Deus, contrária e acima de toda vontade humana”, disse Paulo Siqueira em seu blog.
Em sua conclusão ele diz que o Justo Juiz julgará a todos. “é nisso que meu coração crê, que muito em breve, todos e todas daremos conta de cada palavra”.