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PATRIARCA TERRA NOVA SAI EM DEFESA

 

Líder critica Macedo e defende Valadão após reportagem na Record

FOTO RENE TERRA NOVA II

Por: Redação Creio

As declarações de bispo Macedo está ganhando proporções que talvez, nem o líder da Igreja Universal esperasse. A reportagem exibida no último domingo, dia 14, no programa Domingo Espetacular da Record criticou as manifestações de Espírito e atacou a líder do Diante do Trono, Ana Paula Valadão. O ato gerou republico público do Ministério Internacional da Restauração, do apóstolo Renê Terra Nova.

Na nota o apóstolo destacou que esta briga de interesses entre Globo e Record está prejudicando o Reino. Ele convocou a outros pastores de correntes teológicas diferentes se manifestarem a respeito e defendeu ainda a família de Márcio Valadão da Igreja Batista da Lagoinha. Leia a nota na íntegra:

Nota de Repúdio

Ontem, Domingo, 14, a Rede Record veiculou, em um de seus programas, uma matéria criticando a unção e o comportamento de santos homens de Deus. Apesar das diferenças teológicas e doutrinárias que os evangélicos têm com o mentor da IURD, ele lograva respeito de alguns. Porém, após a programação, vimos que eles extrapolaram a decência e a ordem, violentando os códigos mínimos da ética.

O que nos deixa intrigados é o fato de que a IURD é conhecida como uma das Igrejas mais místicas do Planeta. E o comportamento adotado nos últimos tempos, constrange e macula a boa fé dos cristãos mais comprometidos com o Evangelho puro. Portanto, seria de bom alvitre uma decente retratação do Bispo que é mentor desse infortúnio.

Tal comportamento nos entristece deveras. Lamentamos, e deixamos o registro do nosso repúdio. Espero que os crentes nascidos de novo e os profetas de avivamento, e até mesmo os de outras linhas teológicas se manifestem, pois essa matéria está sinalizando um conflito de interesse entre Globo e Record, colocando os cristãos sérios nesse fogo cruzado.

Aguardamos posição dos nossos profetas, Pastores e líderes da Nação, para frear essa vergonha.

Quanto a família do querido Márcio Valadão, o que podemos dizer? Que os conhecemos pessoalmente, bem como sua casa e ministérios. Vocês têm um testemunho ilibado e são reserva moral da Nação. A vocês e aos demais que têm sido prejudicados por essas falácias, deixo o meu irrestrito apoio!

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Prática do ‘Cair no Espírito’ Gera Controvérsias, ‘É um Fenômeno Natural’ Diz Apologista

 

Por Jussara Teixeira|Correspondente do The Christian Post

A prática de “cair no espírito”, presente em diversas igrejas evangélicas no Brasil e no mundo, descrita na série “Grandes Reportagens” do programa Domingo Espetacular, da Record provoca controvérsias entre os próprios evangélicos.

evangélicos

(Foto: noticias.r7.com)

Foto de tela do vídeo da Grande Reportagem sobre o "Cair no Espírito" transmitido pela Rede Record.

Enquanto alguns apoiam a iniciativa, justificando o “cair” como maneira de ficar em plena comunhão com o divino, outros condenam a prática, classificando-a como modismo teológico.

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De acordo com o apologista Johnny T. Bernardo, fundador do Instituto de Pesquisas religiosas (INPR Brasil), a prática não é aceita de forma unânime nas igrejas adeptas do fenômeno e mesmo nas igrejas petencostais. “São características esporádicas, presentes em igrejas de pouca formação teológica e que supervalorizam o ‘místico’ e o ‘sobrenatural’”, diz.

Segundo o estudioso, muitas pessoas, tanto latinas como de origem anglo-saxônica são facilmente atraídas por modismos teológicos e religiões de poder. “São características individuais e que variam de igreja para igreja e de país para país”.

é possível encontrar por, exemplo, igrejas em Nova York que induzem seus membros ao “cair no espírito”, mas também outras que optam por uma liturgia mais leve, com ministração de louvor e estudo bíblico. “Trata-se, pois, de um fenômeno global, e não apenas regional”.

História

O “cair no espírito” é uma prática adaptada pelas igrejas em célula e sua origem está na visão de Bogotá (G12).

Segundo Bernardo, o fenômeno passou a ser visto também como uma demonstração de que o crente está em plena comunhão com o divino.

Uma das igrejas pioneiras na prática é a Comunidade Cristã do Aeroporto, de Toronto, Canadá que, além do “cair no espírito”, tornou-se mundialmente conhecida pela “unção do riso” – experiência segundo a qual o crente começa a rir descontroladamente, seguido pelo “cair no espírito”. Outro “fenômeno” é o dente de ouro, prática comum em algumas igrejas pentecostais brasileiras, durante a década de 80.

A unção de Toronto passou a ser usada nas chamadas “ministrações”, reuniões de êxtase “espiritual” induzida por ministradores – pastores ou líderes de células – em ocasião de congressos e encontros.

Um dos primeiros a introduzir a prática no Brasil foi o casal César e Cláudia Castelhanos, autores e líderes internacionais da igreja em células. Presentes no 1º Congresso Nacional de Igrejas em Células no Modelo dos 12, realizado em junho de 2000, em Sumaré, SP, o casal ministrou a unção de Toronto, diante dos quais diversas pessoas, entre pastores e líderes, foram ao chão.

O crescimento exponencial do Protestantismo, que chega atualmente a cerca em torno de 590 milhões de seguidores, produziu uma igreja com diversas faces e formas de atuação, explica o apologista.

“é um fenômeno natural, mas que precisa de acompanhamento bíblico e eclesiástico. Os casos de Paulo e João que subiram ao céu por meio de um arrebatamento são fatos bíblicos que comprovam a atuação divina sobre o homem.”, diz Bernardo.

O estudioso acredita que a forma como algumas igrejas interpretam tal fenômeno foge à reta ortodoxia e constitui-se num prejuízo ao Evangelho.

“A virtude do Espírito é dada à Igreja como uma forma de “dunamis” (poder, impulso) para que esta realize a obra de Deus (Atos 1.8). é mais um sinal interno do que externo.”, conclui Bernardo.

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Fundador faz revelações sobre o polêmico culto religioso conhecido como “cair no espírito”

Expostos a rituais perigosos, fiéis imitam cachorros e se comportam como bêbados

Do R7, com Domingo Espetacular

Conhecido como “cair no espírito”, o culto que atrai cada vez mais seguidores no Brasil e no mundo, chama a atenção por expor seus seguidores a rituais perigosos e intrigantes.

Comandados por um líder religioso, os fiéis ficam imóveis, caem e se debatem, em transe, no chão; muitas vezes, todos ao mesmo tempo.

Em conversa exclusiva com a repórter Heloísa Vilela, do Domingo Espetacular (Record), um dos fundadores do movimento, Paul Gold, arrependido, revela que as práticas vão contra às Escrituras Sagradas.

– Em dois anos, cerca de dois milhões de pessoas do mundo todo visitavam a Igreja do Aeroporto de Toronto, pra receber esse espírito, essas manifestações e essa “benção”.

Hoje eu diria que isso é uma coisa um tanto quanto macabra.

Paul conta com detalhes como surgiu o movimento. Ele comandava as orações e os rituais do ‘cai-cai’. Era um dos principais nomes da Igreja, mas durante um culto, percebeu que existia algo de errado naquilo tudo. Ele conta que as pessoas imitavam cachorros e comportavam-se como bêbados.

– Hoje eu acredito que esse espírito é um espírito falso, um espírito enganador e não o espírito sagrado das Escrituras.

Gold diz que estava em transe quando veio um pensamento de que aquilo era errado.

– Na mesma hora, meu coração se convenceu e na mesma hora eu pedi ao Senhor Jesus para me perdoar, por ter sido tão tolo, tão ridículo.

Gold decidiu então se desligar da Igreja e escreveu uma carta que afirma “o diabo usa o ‘cair no espírito’ para cegar as pessoas, o movimento viola as Escrituras Sagradas”. O pastor acabou ficando doente. Foi então que percebeu o quanto havia se enganado.

– O Espírito Santo, o próprio nome já diz, é santo. Ele nunca vai encorajar as pessoas a fazer algo que não seja sagrado. As pessoas, a humanidade foi feita à imagem de Deus, por que Deus depreciaria a humanidade fazendo as pessoas parecerem animais?

À repórter Heloísa Vilela, o fundador do movimento do ‘cai-cai’ mandou um recado aos brasileiros.

– Por favor, pastores, não adotem isso. Não pensem que é uma coisa boa. Isso não é de Deus. Isso é um esquema do diabo. E isso vai trazer destruição aos homens, mulheres e crianças que abraçarem isso.

Para o neurologista Marcelo Sogabe, existe uma explicação médica para as quedas em série.

– Isso é dado o nome técnico de pareidolia, que por algum motivo o cérebro é condicionado a reagir, conforme todos vão reagir.

O cérebro precisa procurar imagens e quando as busca e vê todos caindo, ele também condiciona a pessoa, a fazê-lo.

Pessoas arrependidas
Na cidade de Araraquara (SP), Cecília Moura, evangélica há mais de trinta anos, participou durante quatro anos de cultos que adotavam o “cair no espírito”, mas percebeu que, durante as realizações dos cultos, algo estranho acontecia.

– A gente caia, ficava rindo, rolando no chão, mas aquilo me trouxe um questionamento em termos de resultado. O que aquilo trazia para a minha vida? Nada.

Desiludida, Cecília decidiu que era hora de abandonar o movimento.
– Há algo que tenho que fazer e há algo que eu tenho que fazer por mim. E com certeza não era caindo no chão e rindo que minha vida ia mudar.

Hoje, ela e o marido abominam tal prática e se diz curada das enganações impostas pelos pregadores.
Clemida da Conceição também costumava cair na Igreja.

Ela buscava conforto depois de uma separação traumática. Ela buscava conforto na Igreja, mas não entendia e nem gostava da sensação.

– Eu não conseguia entender, porque o que eu buscava não era cair. Eu buscava o Espírito Santo, eu buscava mudanças. Eu caí, mas nada mudou. Eu não tinha os dons do Espírito que a Bíblia fala que você tem que ter. E perceber isso, foi importante para me libertar.

Assista ao vídeo:

http://noticias.r7.com/internacional/noticias/fundador-faz-revelacoes-sobre-o-polemico-culto-religioso-conhecido-como-cair-no-espirito-20111113.html

 

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.