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Judeus Conservadores Começam a Pensar Em Casamento Gay

 

Por Ana Araújo|Repórter do The Christian Post

Com a expansão da liberdade sexual, as religiões vem sendo cada vez mais atingidas. Um grupo de judeus conservadores, em Portugal, já começam a aceitar o casamento gay, e, inclusive, estão preparando um modelo de cerimônia voltado para este público.

Este ramo do judaísmo passou a aceitar os direitos LGBT em 2006, mas só agora planejam o casamento. Mesmo assim, muitos vêm criticando os rabinos por seguirem o modelo heterossexual, sem muitas diferenciações.

Ativistas do LGBT alegam que algumas passagens da cerimônia são sexistas, pois tradicionalmente, nas cerimônias de casamento, ou kiddushin, o homem é descrito como sendo o dono da mulher.

Os gays e lésbicas querem que os rabinos aproveitem a oportunidade para criar uma liturgia mais contemporânea promovendo uma linguagem mais equalitária para todos e todas.

No entanto, os religiosos alegam que ambas as cerimônias devem seguir as mesmas normas sagradas, com diferenciações específicas, como nos figurinos, por exemplo. Os rabinos estão preparando um documento para oficializar as mudanças que deverá ser votado durante uma reunião em 2012.

Diversos rabinos mostraram cepticismo à forma como a cerimônia trata das questões de gênero, incluindo aqueles que não querem a cerimônia para casais do mesmo sexo igual à de casais de sexo diferente.

Enquanto isso, casais homossexuais vão realizando as suas próprias cerimônias de casamento dentro do judaísmo. E muitas vezes esbarram com como kiddushin trata de forma muito diferente o noivo e a noiva.

O ramo conservador é um ramo mais moderado do judaísmo, com o judaísmo reformista mais liberal, e que já há muito acolheu gays e lésbicas, e do movimento ortodoxo que tem mais problemas de base com as questões LGBT.

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Decisão Sobre Casamento Gay É Adiada no STJ

 

Por Jussara Teixeira|Correspondente do The Christian Post

O tema casamento civil entre pessoas do mesmo sexo foi colocado ontem, quinta-feira, em votação no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Quatro dos cinco ministros da quarta turma do STJ votaram a favor da união civil, mas o ministro Marco Aurélio Buzzi fez um pedido de vista ao processo, de forma a ter mais tempo para analisar a questão.

Ainda não há data para a retomada do julgamento. Enquanto o julgamento não terminar, os ministros ainda podem mudar seus votos.

Caso seja favorável ao casamento civil homossexual, o STJ abre importante precedente para casos similares, embora a decisão do órgão não se torne regra a ser aplicada a todos os casos parecidos, ao contrário de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de acordo com o Terra.

O processo foi movido por duas empresárias gaúchas que recorreram ao STJ depois que tiveram autorização para seu casamento recusada por um cartório.

As duas vivem juntas há cinco anos e desejam mudar o estado civil. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, contudo, julgou improcedente a ação, o que levou as gaúchas a recorrerem ao STJ.

Em maio deste ano, o STF reconheceu a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Segundo o IG, o STF deixou em aberto a possibilidade de casamento, o que provocou decisões desencontradas pelos juízes de primeira instância.

As diferenças entre as duas entidades são claras: a união estável acontece a partir da convivência entre o casal; já o casamento civil é um contrato jurídico-formal estabelecido entre duas pessoas, segundo a publicação.

O pastor Silas Malafaia, líder da Associação Vitória em Cristo, iniciou uma campanha no Twitter em que convoca seus seguidores a enviar email aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STJ) para que o órgão não reconheça a união homoafetiva como casamento.

Malafaia postou no microblog os emails de vários ministros do STJ para que mensagens fossem enviadas contra a validação do casamento homossexual.

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Lanna Holder anuncia que fará casamentos gays em igreja e expandirá denominação pelo Brasil

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Publicado por Renato Cavallera

Lanna Holder anuncia que fará casamentos gays em igreja e expandirá denominação pelo Brasil

Teresina vai ganhar uma igreja evangélica que realizará casamentos gays no Piauí. A missionária Márcia Loiola, representante da igreja da Missionária lésbica Lanna Holder, participou na tarde desta sexta-feira (26) da Parada da Diversidade para divulgar a criação da “Comunidade Cidade de Refúgio”, uma célula na capital piauiense da religião difundida a partir da sede em São Paulo.

De acordo com Márcia Loiola, a “Cidade de Refúgio” de Teresina será inaugurada em dezembro e pretende fazer também uniões religiosas entre pessoas do mesmo sexo. O primeiro casamento gay da igreja está previsto para o dia 10 de setembro em São Paulo.

No site, a “Cidade de Refúgio” se descreve em seus propósitos como “Uma igreja que ama a todos e não exclui a ninguém”. A religião propõe a discussão do que seriam mitos e verdades da Bíblia. Márcia Loiola desafia qualquer pessoa a mostrar que o livro condena a homoafetividade.

“Nossa bandeira é Jesus e aceitamos os homossexuais como parte de uma nação que se levanta”, declarou a reportagem, enquanto caminhava na Parada da Diversidade pela avenida Raul Lopes, zona Leste de Teresina.

O evento começou no final da tarde desta sexta-feira. O policiamento é comandado pela tenente-coronel Júlia Beatriz de Almeida. Quatro trios elétricos animam o evento na avenida Raul Lopes, que foi interditada.

Fonte: Cidade Verde