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Igrejas na China forçadas a exibir slogans comunistas

O governo chinês está a endurecer o seu processo de sinicização para unificar todas as religiões do país com a obrigação de pendurar um cartaz em todas as igrejas elogiando o partido comunista, acima até de Deus.
1 DE OUTUBRO DE 2023 · 14h00
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“Ame o partido comunista, ame o país e ame a religião.” Esta é a mensagem perturbadora que todas as  igrejas registadas pelo Governo Chinês na região de Zhejiang  devem pendurar na entrada. Esta é uma ordem direta do Partido Comunista Chinês através do Gabinete de Assuntos Religiosos de Zhejiang.

Além disso, as igrejas também têm que colocar uma placa que diz: “Devem cumprir a sinicização de todas as religiões .  ” A sinicização é a transformação das tradições e doutrinas religiosas para que se adaptem à sociedade chinesa e aos objetivos do Partido Comunista Chinês.

Como Xi Jinping é secretário-geral do Partido Comunista Chinês e chefe de Estado, A sinicização de todas as religiões tem sido um eixo fundamental das suas políticas religiosas.

No seu relatório de 2017 ao 19º Congresso do Partido, ele declarou:   Implementaremos plenamente a política central do Partido sobre assuntos religiosos ,  insistiremos na sinicização das religiões chinesas e forneceremos orientação activa para fazer a religião e o socialismo coexistirem”.

Igrejas na China forçadas a exibir slogans comunistas

 

Os cristãos locais alertam que estes sinais podem confundir os crentes ,  fazendo-os questionar se estão a entrar numa igreja ou num edifício governamental. Além disso, o líder da igreja também seria mais controlado pelas autoridades ,  especialmente quando se trata de tomar decisões sobre a igreja.

Os líderes do grupo de igrejas das “três autonomias” sancionadas pelo governo estão preocupados com a nova ordem: “Eles têm que obedecer ao mandato, não têm alternativa. As igrejas domésticas permanecem clandestinas, não regulamentadas por lei  Quando as autoridades os descobrem, os crentes mudam de local de reunião e continuam com a sua atividade.”

Mais um passo num longo caminho de repressão

Zhejiang é a segunda província mais rica da China. Tem uma população de 64,6 milhões de pessoas e acredita-se que seja o primeiro lugar a implementar este mandato de testes.

“Podemos ver que as autoridades estão testando as águas”, diz um cristão da China cujo nome não pode ser revelado. “Tudo indica que o Governo está a dar mais um passo na formalização do sector religioso e as congregações mais ‘ilegais’ serão reprimidas . ”

Este evento destaca  os esforços constantes do país para controlar ainda mais as igrejas . O Governo está a enviar uma mensagem muito clara: os cidadãos chineses devem a sua lealdade ao Governo e à nação, mesmo acima de Deus.

Anteriormente, os centros religiosos em Zhejiang já eram obrigados a exibir sinais indicando claramente os 12 valores socialistas fundamentais: “prosperidade, democracia, civilidade, harmonia”, os valores sociais de “liberdade, igualdade, justiça e Estado de direito”. e os valores individuais de “patriotismo, dedicação, integridade e amizade”. Além disso, o Governo obrigou as entidades religiosas a hastear a bandeira nacional fora das suas instalações.

Igrejas na China forçadas a exibir slogans comunistas

 

“Estes mandatos são claramente vistos como a vontade e determinação do Partido Comunista Chinês em promover o patriotismo entre o seu povo e eliminar qualquer elemento ocidental considerado uma ameaça à estabilidade do país”, afirma Yue*, outro contacto local  . “O Governo não aplica o ‘corte’ de uma só vez, mas sim aos poucos, de um setor para outro”, explicou. “Primeiro no setor financeiro, depois nos recursos humanos, depois no desenvolvimento, etc.”

A situação agora é “esperar para ver”, disse Yushua, um contato e pesquisador local. “É difícil prever o que vai acontecer. A remoção das cruzes também começou na província de Zhejiang há vários anos . As pessoas pensaram que isso se espalharia por todo o país. Mas não foi assim. “Estaremos observando o que acontece nos próximos dias para discernir como agir.”

*Nome alterado por motivos de segurança.

Publicado em: PROTESTANTE DIGITAL – Rostos de perseguição – Igrejas na China forçadas a exibir slogans comunistas

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‘A esquerda é incompatível com o cristianismo’, diz Luciano Subirá sobre as eleições O pastor Luciano

Subirá revela que entrou em dois períodos longos de jejum e oração antes de se pronunciar.
FONTE: GUIAME
TERÇA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2022 15:00
Pastor Luciano Subirá fala sobre seu voto. (Foto: Captura de tela/YouTube/Luciano Subirá)
Pastor Luciano Subirá fala sobre seu voto. (Foto: Captura de tela/YouTube/Luciano Subirá)

pastor Luciano Subirá se posicionou sobre seu voto nas eleições de 2022 em um vídeo publicado na segunda-feira (5). Ele já havia se pronunciado nas últimas eleições, e voltou a fazer o mesmo após se sentir direcionado por Deus.

“Em 2018, gravei os vídeos porque Deus me direcionou, pela primeira vez em minha história, a um jejum de 40 dias só na água, intercedendo e clamando pela nação. No 38º dia, Deus me direcionou a um posicionamento contra a permanência do PT, dizendo: ‘Há muito mais em jogo na nação do que vocês estão vendo ou discernindo’”, disse o pastor  da Comunidade Alcance Curitiba.

“Me posicionei não porque eu era fã do pacote completo chamado Bolsonaro, mas porque no final das contas, virou a única opção para tirar o PT do poder. E hoje, estamos não só vivendo o mesmo cenário, mas assim como em 2018, Deus me chamou novamente para jejuar pela nação”, continuou o pastor.

Desta vez, ao sentir um “peso muito maior de intercessão pela nação”, Subirá fez dois períodos de 40 dias de jejum e oração. “E só hoje, quando terminei o segundo período de jejum, estou vindo a público para dizer que estou pensando, orando, refletindo e considerando cada uma das palavras que estou vindo trazer, debaixo de muita oração”, afirmou.

Além disso, Subirá disse que foi procurado por muitas pessoas que “conhecem a seriedade com que eu trato as Escrituras e a minha história de integridade” para saber seu posicionamento político.

A esquerda é incompatível com o cristianismo

O primeiro destaque feito pelo pastor é a incompatibilidade das ideologias comunistas e socialistas com a Bíblia.

“Os valores, as bandeiras e o conjunto do pacote de ideologias que o PT e os partidos de esquerda carregam são completamente incompatíveis com o cristianismo. As pessoas que se dizem cristãs e socialistas, na minha opinião, ou não entenderam o que é a versão integral do cristianismo, ou não entenderam o que é a versão integral do socialismo. Porque não há a menor compatibilidade”, disse.

O pastor observa que, ao longo da história, nenhum país conseguiu prosperar sob o modelo comunista ou socialista.

Luciano diz que, dentro desta agenda, “os direitos humanos são desrespeitados, há perseguição religiosa, o Estado se torna o verdadeiro deus e poucos governantes, em nome da igualdade, se promovem e dominam como verdadeiros ditadores.”

“Quando eu olho à volta, eu não quero ser a próxima Venezuela, eu não quero ser a próxima Argentina com a economia ruindo, eu não quero ser a próxima Nicarágua que está fechando igrejas e perseguindo cristãos”, destacou o pastor, lembrando que o PT apoia o governo destes países.

Projeto de poder da esquerda no Brasil

Subirá também fez um alerta sobre a forma como a esquerda está disposta a “lutar pelo poder”.

“O Lula não foi inocentado. Ele foi livre da cadeia por possíveis irregularidades no processo, que teve julgamento em primeira e segunda instância por tribunais sérios. Não há nenhuma comprovação de inocência”, lembrou.

O pastor também alertou sobre as decisões arbitrárias do Supremo Tribunal Federal (STF). “Vamos entregar na mão de Lula a possibilidade de definir as próximas duas cadeiras do STF? Nós precisamos pensar no pacote completo”, disse.

Luciano lembrou que seu vídeo era direcionado a cristãos que não pensam em votar em Lula, mas estão receosos em apoiar a reeleição do atual presidente. Sua mensagem principal é: ou o PT volta ao poder, ou Bolsonaro permanece no governo.

“Já me aborreci com muitas coisas [em relação a Bolsonaro], mas para mim está claro: nós que defendemos os valores do cristianismo, de direita e do conservadorismo, não temos outra opção”, disse. “Meu voto vai para Bolsonaro. Se você não considera a melhor opção, no mínimo eu te garanto, é a menos pior. E vou desde o primeiro turno, porque não vou arriscar, não vou brincar, não vou transferir essa decisão para mais ninguém.”

Veja o vídeo completo:

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Sobreviventes do comunismo dizem que estão revivendo o regime no Canadá

O movimento “Comboio da Liberdade” contra o passaporte da vacina, organizado por caminhoneiros canadenses, está ganhando apoio da população.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS
Reunião de pessoas no Canadá. (Foto representativa: Duncan Rawlinson/Flickr)
Reunião de pessoas no Canadá. (Foto representativa: Duncan Rawlinson/Flickr)

No Canadá, o atual movimento conhecido como “Comboio da Liberdade” está chamando a atenção para o exagero do governo e o abuso de poder ao impor medidas de saúde pública como a obrigatoriedade do passaporte da vacina.

Além disso, desde o início da pandemia igrejas em todo o país tiveram pastores presos, instalações trancadas, multas altas e interferência contínua de funcionários do governo.

Milhares de caminhoneiros canadenses, juntamente com outros apoiadores, chegaram a Ottawa, no mês passado, para protestar contra os mandatos da Covid-19 aplicados pelo líder liberal do país, Justin Trudeau, e pelo Partido Comunista do Canadá.

Cresce o movimento dos caminhoneiros

O número de pessoas que defendem os caminhoneiros cresceu substancialmente nas últimas semanas, o que ficou evidente pelos quase 10 milhões de dólares arrecadados no GoFundMe.

Mesmo que o site de crowdfunding não pretenda mais distribuir fundos para os caminhoneiros, os apoiadores do movimento dizem que continuarão a apoiar o comboio, de acordo com notícias da CBN News.

A usuária do Twitter, Laura Lynn Tyler Thompson, entrevistou recentemente uma mulher que viajou de Toronto para levar alimento aos caminhoneiros. Ao ser questionada sobre o motivo de ir para Ottawa, a mulher explicou que também buscava a liberdade e que era contra o governo tirânico.

‘Viemos de um país comunista, não queremos mais opressão’

“Nós os apoiamos. Viemos de um país comunista e viemos para cá porque não queríamos mais a opressão. Queríamos viver num país livre. Nos últimos dois anos, estamos vivendo como prisioneiros. Nos dizem para ficar em casa, não ir ao restaurante, não ir à igreja. Isso é inacreditável”, ela compartilhou.

“Durante os tempos do comunismo, nós fomos capazes e livres para ir à igreja e houve momentos aqui em que não podíamos. Eu realmente não aguento mais. Então, eu vou vir aqui com a comida semanalmente, quinzenalmente, a cada dois ou três dias até acabar”, continuou.

Resposta do governo

O prefeito de Ottawa, Jim Watson, declarou estado de emergência na tarde de domingo (6). Embora o objetivo da declaração tenha sido totalmente explicado, um comunicado emitido pelo prefeito mencionou “manifestações em andamento”.

“Declarar um estado de emergência reflete o sério perigo e ameaça à segurança dos moradores representados pelas manifestações em andamento e destaca a necessidade de apoio de outras jurisdições e níveis de governo”, diz o comunicado.

Tanto os Estados Unidos quanto o Canadá impuseram restrições, que estão ligadas à pandemia por Covid-19, para motoristas cruzarem a fronteira. Eles devem apresentar comprovante de vacinação ou cumprir quarentena antes de voltar para casa.

Os manifestantes pedem o fim das restrições em todo o país e a reversão do mandato de vacina na fronteira EUA-Canadá. Eles planejam acampar perto de Parliament Hill até que suas demandas sejam atendidas.

“Queremos ser livres, queremos ter nossa escolha novamente e queremos ter esperança. O governo tirou isso de nós”, disse Harold Jonker, motorista de caminhão e proprietário de uma empresa de transporte, segundo a BBC, em 28 de janeiro.