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Entretenimento gospel não transforma vidas, diz pastor

Renato Vargens prefere ministrar o Evangelho puro e simples quando fala com jovens

por Leiliane Roberta Lopes – gospelprime

O pastor Renato Vargens ministrou para os adolescentes durante a 17ª Consciência Cristã, evento que aconteceu entre os dias 12 e 17 de fevereiro em Campina Grande (PB), atraindo evangélicos de diversas partes do Brasil e de diferentes denominações.

Em entrevista ao Gospel Prime o pastor revelou que gosta de trabalhar com o público jovem, mas que toma cuidado para falar apenas sobre o Evangelho verdadeiro, sem usar atrativos de entretenimento.

“Eu procuro comunicar a estes a mensagem simples do Evangelho em vez de promover qualquer tipo de entretenimento. Eu não creio que entretenimento gospel produza transformação na vida de quem quer que seja”, disse.

Vargens é pastor presidente da Igreja Cristã da Aliança em Niterói (RJ) e recebe convites para ministrar em diferentes igrejas em todo o país e também em outros países do mundo, porém ele segue sempre uma regra: jamais negociar o conteúdo de suas mensagens.

“As Escrituras nos mostram que o ministro do Evangelho não tem direito de pregar outra coisa a não ser Cristo e este crucificado. Então, quando eu vou pro encontro com os jovens ou quando eu vou pregar o Evangelho, ainda que eu possa contextualizar e usar uma linguagem diferenciada, pra comunicar a mensagem, eu jamais negocio o conteúdo porque eu creio que apenas essa mensagem é capaz de produzir transformação na vida do jovem.”

Os anos de ministério e as experiências vividas fazem com que o pastor entenda que ser um jovem cristão nos dias atuais não é mais complicado do que no passado. “O jovem sempre enfrentou as mesmas demandas que nós enfrentamos nos nossos dias. Os problemas inerentes da juventude são os mesmos em todas as gerações”.

A única coisa que tem complicado a vida dos jovens cristãos nos dias de hoje é a relativização dos valores. “A gente vive num tempo altamente complicado onde verdades absolutas foram relativizadas”, diz Renato Vargens que acredita que tais ações produzem a falta de referências que são essenciais para que o jovem consiga viver em sociedade.

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Uma consciência, várias denominações

Maior evento teológico brasileiro mostra o poder da união entre diversas denominações

por Leiliane Roberta Lopes – gospelprime

 

Uma consciência, várias denominações
Uma consciência, várias denominações

Entre os dias 12 e 17 de fevereiro aconteceu em Campina Grande (PB) a 17ª edição da Consciência Cristã, evento que atraiu milhares de evangélicos de diversas denominações para serem ministrados por preletores renomados, vindos de diversas partes do país e do exterior.

Essa diversidade de denominações foi um dos pontos fortes do evento. “Eu atribuo isso a ação de Deus”, disse Euder Faber, presidente da VINACC, entidade organizadora do evento.

“Esses homens compreenderam que deveriam deixar suas diferenças de lado e se somarem em um projeto maior. Isso tem gerado esse fruto, tudo o que vocês estão vendo aqui na Consciência Cristã”, afirmou.

O que uniu esses homens e mulheres foi o tema central do evento que era “fazei tudo para a Glória de Deus”, como afirmou o pastor Valker Neves da Igreja Congregacional. “Todos estamos aqui juntos para proclamar a Glória de Deus”, disse.

O pastor Calvino Rocha, da Igreja Presbiteriana do Brasil, fechou a igreja de Campina Grande para que todos os fiéis pudessem participar do evento. “Entendemos que ouvir homens de Deus em uma oportunidade como essa, é algo que a gente não pode desprezar”, afirmou o presbiteriano que teve o evento como um momento precioso.

A Consciência Cristã junta batistas, presbiterianos, congregacionais, assembleianos e muitos outros segmentos evangélicos em um só espaço, uma união de fé que resultou em cinco dias de pregações, palestras e eventos paralelos como o seminário de Surdos, Encontro sobre sexualidade sadia, seminário de louvor e adoração e outros.

Veja outros pastores que estiveram no evento:

httpv://www.youtube.com/watch?v=SBUTQjvaELY

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Consciência Cristã na apologética bíblica

 

Posted: 13 Aug 2012 07:22 AM PDT

É importante fazer uso da Palavra de Deus como regra de fé e conduta, Mesmo que a intenção seja a melhor de todas, ninguém despreze a Palavra de Deus, pois esse desprezo é pecado. Quem a despreza perecerá (Provérbios 13.13).

O apologeta cristão é ponderado, não é preconceituoso. O exercício de sua competência reside em ter conceito concebido com bases em pesquisas sérias. Ao abordar qualquer tema, não faz isso movido pela pressa, mas pela moderação e ciência dos fatos abordados. Ação apressada e preconceituosa não é atitude coerente à apologia cristã.
Fazer apologia das verdades do Evangelho, é evidenciar e também defender o uso da Palavra de Deus objetivando que ela seja praticada fielmente pelos cristãos. No trato com a Palavra e com as pessoas, considerar que ninguém e nenhuma instituição estão acima da autoridade das Escrituras Sagradas.

O apologeta deve praticar a apologia com total imparcialidade, colocando-a acima de interesses pessoais e de terceiros, acima de instituições, convenções, liturgias e dogmas (Tiago 3.13-18).

O praticante da verdadeira apologia  preza por todo o conhecimento adquirido, principalmente o teológico. No mínimo, possui razoável conhecimento de teologia.  Sabe que o propósito da prática de apologia é salvar almas, e para tal finalidade não é preciso ostentar títulos acadêmicos e diplomas em seus textos e homilias.

A condição do apologeta é humana. Portanto ele não deve confiar em seu coração, que é extremamente corrupto e pode enganá-lo. Não deve confiar plenamente em seu coração e nem no coração de terceiros (Jeremias 17.5-9).
O apologeta cristão não deve tomar como base suposições para praticar a apologia. Ninguém deve crer que possui a noção exata de tudo o que acontece além do alcance de seus olhos. Só Deus é onisciente e sabe de tudo. E sendo assim, todos precisamos evitar generalizar em todas as situações.

A comunicação eficaz é aquela em que é dito tudo o que é preciso e a mensagem é plenamente entendida por quem ouve ou lê

As generalizações são sempre injustas e os injustos não entrarão no céu (1 Coríntios 6.9). Ao abordar problemas comportamentais, quem faz a apologia precisa fixar-se no assunto em foco, sabendo que o objetivo é eliminar a prática do pecado, não é atacar os pecadores (Efésios 6.12).

O autêntico apologista do evangelho combate atitudes e afirmações absurdas. Não é combatente de ações que apenas causam o estranhamento da cristandade na ordem pessoal. Usa a apologia cristã para responder tudo que realmente é estranho às normas da prática do Evangelho de Cristo. Tem plena consciência que é essencial conhecer seu público-alvo e se dirigir especificamente para ele. Quando é preciso, evita usar terminologias técnicas, comunica-se com linguajar coloquial para que todos entendam com facilidade o que deseja transmitir. É conciso e claro, evita possíveis ambiguidades.

O apologista praticante da Palavra de Deus respeita a autoridade pastoral, contudo não se comporta como seguidor cego de líderes Y ou X. Ele segue Jesus Cristo e, eventualmente, faz uso da Bíblia Sagrada para avaliar o que os líderes cristãos fazem e dizem. Faz isso combatendo o pecado e nunca os pecadores.
O apologeta cristão não é ofensor. Um erro nunca justifica outro. Então, ao batalhar em favor da fé cristã, rejeita a utilização de práticas carnais para salvar aqueles que estão na carne (Judas 21, 23). Ele tem amor pelas almas, prega o Evangelho Puro e Simples, envolve-se em ações específicas que representem em 100% o amor, a pureza e a simplicidade cristãs. Faz isso usando as Escrituras Sagradas na oratória e na prática diária.

A verdadeira prática apologética não tem espaço para ofensores, deboche, escarnecedores. A zombaria, o escárnio, afastam as almas de Jesus Cristo e daquilo que o ofensor defende. Ironizar é praticar ação escarnecedora e convém não se assentar com escarnecedores (Salmo 1). A dureza de palavras provoca a raiva contra quem as emite e o resultado espiritual é negativo: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” – Provérbios 15.1.

Jesus é o Sumo Pastor das ovelhas e continua a cuidar de todas elas. Confiemos nEle e ao mesmo tempo usemos unicamente a Bíblia Sagrada para combater o pecado. É a Palavra de Deus que alimenta, sustenta, traz às almas o discernimento espiritual necessário. Salmo 119.105; Jeremias 23.29; 2 Timóteo 2.15; Hebreus 4.12.

E.A.G.

Eliseu Antonio Gomes http://belverede.blogspot.com.br