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Em Manaus, nasce uma igreja evangélica por semana

 

Número de concessões para a construção de igrejas cresceu na capital este ano, em relação a 2011. Em janeiro e fevereiro, oito novos templos foram criados na cidade.

A Prefeitura de Manaus recebeu oito solicitações para construção de igrejas nos dois primeiros meses do ano, pouco mais da metade do que foi registrado em todo o ano de 2011. A área da cidade mais procurada por novas instituições é a zona norte, segundo dados do Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb).

O Instituto declarou, por meio da assessoria de comunicação, que a concessão de licença para igrejas e instituições religiosas é sigilosa, e não informou o nome das congregações. Em 2010, o Implurb recebeu 15 pedidos de licença, e em 2011 foram 14. Atualmente, são cerca de cinco mil templos evangélicos na capital.

Para conceder a licença, a Prefeitura analisa os parâmetros urbanísticos, como os afastamentos frontal, laterais e fundos, quantidade de vagas de estacionamento, área permeável, coeficiente de aproveitamento máximo do terreno e taxa de ocupação, além do projeto arquitetônico e outros documentos. O projeto de análise de tráfego precisa ser aprovado pelo Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito de Manaus (Manaustrans).

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmom) tem hoje quatro capelas em construção na cidade. Em maio a congregação vai inaugurar em Manaus o primeiro templo na Região Norte. O prédio fica na Estrada da Ponta Negra, zona oeste, e será aberto para visitação pública em maio.

Capital tem cerca de 630 mil evangélicos

Em todo o Amazonas são 870 mil evangélicos, sendo cerca de 630 mil concentrados na capital, de acordo com estimativa da Ordem dos Ministros Evangélicos do Amazonas (Omeam).

A auxiliar de serviços gerais Eline dos Santos, 23, é moradora do conjunto Cidadão 4, no bairro Nova cidade, zona norte. Ela conta que em três anos abriram mais de cinco igrejas próximo de sua casa. Entre elas o Ministério R. R. Soares, Universal do Reino de Deus e Mundial. “Eu frequentei todas. Gosto mais de ir onde as minhas vizinhas também vão, para ter companhia na volta”, contou.

No conjunto Cidade de Deus, também na zona norte, os moradores notam um crescimento no número de igrejas desde os anos 2000. O açougueiro Carlos Augustos de Souza, 45, calcula que entre 2005 e 2011 ao menos seis igrejas abriram e fecharam na comunidade. “Um pastor vem, aluga uma sala ou loja e já transforma em igreja. Algumas vezes consegue fiés, mas geralmente depois que a novidade passa as pessoas deixam de ir”, disse.

A doutora em geopolítica Carolina Silva está pesquisando a expansão e o nível de influência das organizações religiosas em áreas carentes da zona norte. Ela avalia que em algumas comunidades a igreja é a única opção de convívio social, e cumpre também o papel de escola, recreação e assistência social. “Até a década de 1970 era a Igreja Católica que estava presente na periferia, hoje são as evangélicas”.

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Crescimento evangélico no Brasil

 

Imagem do avatarPor Alan César Corrêa (perfil no G+ Social)

em 25 de maio de 2011
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Crescimento evangélico no Brasil

As noticias sobre o crescimento de evangélicos no Brasil correm o mundo, e chamam a atenção de muitos lideres, e alguns sem conhecer o que esta acontecendo de fato, chegam a dizer que existe nesse momento um avivamento no Brasil (Alguém me fale onde?)

A midia tem divulgado que em 2020 o Brasil vai ter cerca de 109 milhões de evangélicos, mas existem alguns problemas nessa previsão, que é para da que 9 anos.

É que as informações seguras que todo mundo tem sobre o numero de evangélicos no Brasil é com base em um senso do ano de 2000 (ha dez anos atrás).

No ano passado o IBGE fez outro senso (senso de 2010), mas as informações sobre religião ainda não estão disponíveis (deve ser disponivel só em 2012). Mesmo assim existem diversos \”profetas\” que com base na \”revelação da projeção\” estão dizendo que em 2020 o Brasil vai ter 55% de evangélicos, eu considero esse numero apenas uma especulação (que pode ou não ser), acredito que deveriamos esperar o senso de 2010.

Mas mesmo que o senso de 2010 aponte para essa curva ascendente do numeros de evangélicos, temos que concordar que esse crescimento é no minimo questionado.

Pois a mola propulsora dele é neopetecostalismo, e o que temos visto agora é uma multidão de evangélicos nominais. Os \”não praticantes\” que só existiam na igreja católica, agora já existem na igreja evangélica também.

Alguns, bem poucos são \”não praticantes\” porque já receberam o seu milagre e voltaram para a vida comum.

Outros milhares de milhares são \”não praticantes\” porque receberam a promessa de uma vida financeira abençoada mas continuam tendo que viver com menos de 600 reais por mês, então saíram das igrejas que lhes prometeu o céu na terra.

O Dr. Paulo Romeiro os chama de decepcionados com a graça.

Se esse crescimento evangélico fosse de verdadeiras conversões, porque que os números de evangélicos não cresce na mesma proporção em cidades pequenas, pobres, afastadas das capitais?

Por que não cresce o numero de evangélicos no vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais ?

Por que não cresce na mesma proporção o numero de evangélicos no município de Lagoinha, quem tem menos de 3% de evangélicos, mesmo estando localizado a menos de 200 km de São Paulo?

Não cresce porque esse evangelho da prosperidade não consegue atingir cidades onde pessoas não tem condições financeira de contribuir com dizimo altos e muito menos com “tridizimo”.

Não cresce porque essas cidades não oferecem retorno financeiros para as mega empresas da fé.

Esse crescimento evangélico que temos ouvido a mídia divulgar só alegra a indústria do mercado gospel, e alguns crentes que agora não tem mais vergonha de dizer que é evangélico porque de cada 10 pessoas é normal ter 3 ou 4 pessoas que se dizem também ser evangélico.

Em quanto isso as igrejas históricas que estão comprometidas com a pregação do evangelho e a missão integral, estão tendo a enorme tarefa de anunciar Jesus para quem já pertenceu a uma igreja, estão tendo que explicar o plano da salvação para quem já até se batizou.

Alguns teólogos chegam a dizer; que agora alem de termos que ir por todo mundo pregando o evangelho é necessário também irmos por todas as igrejas evangélicas, outros pregadores se dizem até cansado de pregar para a igreja evangélica e não ver ninguém se converter.

Crescemos mesmo ou só recebemos um “fermento do faz de conta”?