PorLuana Santiago | Correspondente do The Christian Post
Kelvys foi internado em um hospital estadual com febre e falta de ar na sexta-feira (1). Horas depois, o hospital constatou a morte da criança.
Após declaração de óbito por insuficiência respiratória, broncopneumonia e desidratação, o corpo do menino foi tratado de acordo com procedimento comum, as cavidades do corpo foram tamponadas com algodão e o corpo coberto por saco funerário.
Segundo o hospital, ele passou cerca de três horas sem poder respirar. A família, porém, diz que retirou os algodões de suas narinas e boca e abriu o saco plástico.
Durante o velório, testemunhas afirmaram que o menino “está se mexendo o tempo todo”.
O agricultor Antônio dos Santos, pai do bebê, disse que por volta das 14h as pessoas presentes começaram a fazer massagem cardíaca no menino, até que ele cuspiu restos de algodão que haviam sido colocados em sua boca.
Logo depois o menino sentou no caixão e disse "Pai, água".
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No momento em que a criança levantou, segundo a pastora Maria Raimunda Batista, "O povo entrou em pânico, a avó dele desmaiou. O pai e a mãe dele ficaram muito felizes".
O bebê foi levado novamente ao hospital, mas chegou morto e recebeu novo diagnóstico de óbito.
Antônio diz acreditar que a criança reagiu aos medicamentos que haviam sido dados no hospital na tentativa de ressuscitá-lo depois que o óbito já havia sido declarado, e por isso acordou no velório. Presentes do velório arriscaram dizer que se trata de um milagre ou algo sobrenatural.
Na Terça-feira (5), parentes e amigos fizeram um pequeno protesto em frente ao hospital pedindo esclarecimento do caso.
A Polícia Civil do Pará investiga se houve erro médico na declaração da "primeira morte".
A direção do hospital afirmou, em nota, que só será possível esclarecer o episódio caso o corpo da criança seja exumado, deixando a investigação a cargo da polícia.