Silas Malafaia e Marcelo Crivela protagonizam bate boca em debate no Rio de Janeiro

Avatar de Dan MartinsPor Dan Martins em – gnoticias -13 de outubro de 2014

Silas Malafaia e Marcelo Crivela protagonizam bate boca em debate no Rio de JaneiroO primeiro debate do segundo turno entre os candidatos ao Governo do Rio de Janeiro foi marcado por fortes trocas de acusações entre o governador e candidato à reeleição Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o senador Marcelo Crivella (PRB), que é bispo licenciado da Igreja Universal (IURD). Porém, o destaque que negativo do debate ficou por conta do bate boca protagonizado entre Crivella e o pastor Silas Malafaia.

Ao lado do humorista Marcelo Madureira e do cineasta José Padilha, Malafaia era um dos convidados pela organização do debate, que foi promovido pela revista Veja/Estácio/OAB-RJ. Os convidados foram chamados pelos organizadores para fazer perguntas aos candidatos.

O bate boca entre os religiosos começou quando Silas Malafaia foi convidado a fazer uma pergunta aos candidatos no primeiro bloco do debate. O pastor iniciou sua fala afirmando que questionaria o “bispo Crivella”, “porque essa história de licenciado é para boi dormir e eu não sou boi”. Em seu tempo para pergunta, Malafaia acusou a IURD de colocar outras igrejas evangélicas “para fora das TV´s” e afirmou que Crivella “obedece às ordens do seu tio, o bispo Edir Macedo”, líder da Igreja Universal.

Em sua resposta, o senador Crivella iniciou afirmando que a ligação de Silas Malafaia com o governo Cabral/Pezão é de conhecimento de todos, o que motivou uma resposta imediata do pastor, que gritou da plateia acusando Crivella de “mentiroso”. Em seguida, Crivella respondeu afirmando “mentiroso é você”. A troca de acusações entre os religiosos foi interrompida pelo mediador do debate, que pediu para Malafaia se conter.

– Essas suas mágoas, seu recalque e suas frustrações com a IURD, eu não tenho nada a ver com as decisões da igreja – completou Crivella.

O debate prosseguiu com acusações diretas entre os candidatos, incluindo ataques pessoais e a constante tentativa de Pezão de vincular a imagem de Crivella ao fundamentalismo religioso e à IURD.

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No debate da Record, Levy Fidelix afirma que “dois iguais não fazem filhos”; Pastor Silas Malafaia comenta: “Verdade absoluta”; Assista

Avatar de Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas – gmais – em 29 de setembro de 2014
No debate da Record, Levy Fidelix afirma que “dois iguais não fazem filhos”; Pastor Silas Malafaia comenta: “Verdade absoluta”; AssistaO penúltimo debate entre os principais candidatos à presidência da República foi realizado ontem, 28 de setembro, pela TV Record, e uma declaração de Levy Fidelix (PRTB) causou rebuliço nas redes sociais.Perguntado por Luciana Genro (PSOL) sobre a prevenção contra a morte de homossexuais, Fidelix disse abertamente ser contra a prática homossexual e criticou o uso político do tema que muitos ativistas gays fazem.

“Olha minha filha, tenho 62 anos e pelo que eu vi na vida, dois iguais não fazem filho. E digo mais: desculpe, mas aparelho excretor não reproduz. É feio dizer isso, mas não podemos jamais gente – eu que sou um pai de família, um avô – deixar que tenhamos, esses que aí estão, achacando a gente no dia a dia, querendo escorar essa minoria na maioria do povo brasileiro. Como é que pode, um pai de família, um avô, ficar aqui escorado porque tem medo de perder voto. Prefiro não ter esses votos, mas ser um pai, um avô, que tem vergonha na cara, que instrua seu filho, seu neto”, disse o candidato.

O pastor Silas Malafaia repercutiu a declaração do candidato e demonstrou ter se divertido com as afirmações: “Levy Fidelix no debate da Record: 2 iguais não fazem filhos, e digo mais, aparelho excretor não reproduz kkk Estão reclamando? Verdade absoluta […] Kkkkk verdade virou homofobia kkkkkk muito kkkkkk […] Vou dormir rindo, esse Levy Fidelix kkkkkkkkkkk bom sono a todos kkkkkk Vida longa aos meus inimigos para assistirem minhas vitórias kkkkkk”, escreveu o pastor no Twitter.

Um dos principais aliados de Luciana Genro e também um dos principais inimigos públicos de Malafaia, o deputado federal e ativista gay Jean Wyllys, também comentou a fala de Fidelix e prometeu que estudará se pode processá-lo.

“Discurso de ódio contra LGBTs proferido por Levy Fidélix e motivado por uma mistura nauseante de estupidez, homofobia e demagogia vulgar! Vou avaliar se é possível representar contra Levy Fidélix por sua ofensa a uma coletividade e por estimular a violência contra esta. Como pode um sujeito como esse (que também se referiu aos usuários recreativos de maconha como ‘drogados’) ser candidato presidencial? Acho que Luciana ficou perplexa e os demais, ainda que constrangidos, silenciaram. Isso, mais o riso da plateia, mostram bem uma coisa: Os fatos ocorridos durante o debate entre os presidenciáveis mostram bem como esse tipo de violência contra LGBTs é socialmente aceito! Levy Fidélix não se dá conta de que a sua existência contraria sua tese de que ‘aparelho excretor não reproduz’”, atacou o ex-BBB.

httpv://www.youtube.com/watch?v=1PzdB0rl_4o

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“O Estado é laico, mas o povo não é ateu”, diz Silas Malafaia no Na Moral

Em debate quente no programa Na Moral, Silas Malafaia rebate criticas de ateu e opina sobre crescimento evangélico.

por David de Gregório Neto

Assista o vídeo: http://vimeo.com/71554252#at=1

“O Estado é laico, mas o povo não é ateu”, diz Silas Malafaia no Na Moral
“O Estado é laico, mas o povo não é ateu”, diz Malafaia no Na Moral

O pastor Silas Malafaia prometeu e o programa “Na Moral”desta quinta-feira (1º) teve um “debate quente”. Apesar de ter sido resumido, de duas horas para 35 minutos, o programa de Pedro Bial, que foi gravado no dia 13 de julho, foi um dos mais comentados nas redes sociais.

O encontro entre o evangélico Silas Malafaia com o babalorixá Ivanir dos Santos, o padre Jorjão e o presidente da maior associação de ateus do Brasil, Daniel Sotto-Mayor, para discutir o tema Estado Laico chegou a estar entre os trends doTwitter com a hastag #NaMoral.

Ao aceitar o convite Malafaia justificou pelo Twitter dizendo que vai pregar em todos os lugares que ele tiver a oportunidade. E apesar de ter se mostrado temeroso por causa da edição que seria feita a partir das gravações, o líder evangélico mostrou a mesma postura polêmica que lhe é peculiar.

Iniciou sua opinião já discordando do líder da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos, Daniel Sotto-Mayor, que acusou os governos que se pautaram pela religião de banhar de sangue e oprimir os diferentes.

Malafaia lembrou algumas revoluções que tinham como ideais o que chama de “Estado Laicista”, como Rússia, China, Camboja e União Soviética. “Ninguém derramou mais sangue do que aqueles que eram a favor da anulação de Deus da sociedade”, enfatizou.

“Quem deu banho de sangue na humanidade foram aqueles que tinham o ateísmo como base. A revolução que aconteceu na Rússia, que matou mais de 70 milhões de pessoas, a revolução da China, que matou mais de 50 milhões de pessoas, o Pol Pot, agora lá no Camboja, naquela região. Estes camaradas tinham como doutrina a exclusão total da religião”, disse Malafaia.

Sobre a diminuição no número de católicos no Brasil o padre Jorjão explicou que muita gente se dizia católica e que hoje tem outras religiões e enfatizou dizendo que é “melhor que sejam bons cristãos do que mal católicos”.

Já o líder evangélico destacou que o crescimento evangélico acontece graças ao ensino dos pastores. Pois para o pastor, o evangélico não vive apenas uma liturgia de culto, mas procuram viver a Bíblia no dia-a-dia.

Sotto-Mayor, por sua vez, atribuiu o crescimento dos evangélicos a teologia da prosperidade e afirmou que devido às muitas promessas feitas pelos líderes evangélicos aos fiéis a igreja tem crescido.

Ivanir dos Santos, representante das religiões Afro-brasileiras, afirmou que o umbandista tem sofrido preconceito religioso e que a religião tem sido demonizada por outras religiões. Também citou o exemplo de uma professora evangélica que teria constrangido o aluno por causa da religião.

O babalorixá também convidou Malafaia para participar da Caminhada pela Liberdade Religiosa. O líder evangélico não prometeu que iria, mas agradeceu o convite e lembrou que os evangélicos já foram alvo de preconceito por parte de outras religiões e que na época não eram convidados para participar de programas televisivos.