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Universal, o declínio de um império

Line Records fecha as portas para quitar dívidas

PorJussara Teixeira | Correspondente do The Christian Post

A empresa de Edir Macedo, a Line Records, encerrou as suas atividades, segundo a coluna Radar Online, de Veja.

 

Segundo informações da mídia a gravadora já passava por forte crise financeira desde o ano passado e agora se dedicará a pagar dívidas acumuladas ao longo dos anos.

A empresa perdeu vários nomes de peso da música gospel, entre eles Soraya Moraes, Jamily e Regis Danese, que se desligaram no final do ano passado.

A Line Records se torna a segunda das diversas empresas do dono da Record a passar por medidas de reestruturação que iniciaram em 2011.

A empresa fecha no momento em que se vê um grande crescimento do segmento. No ano passado, a indústria da música gospel movimentou aproximadamente R$ 2 milhões, segundo a MidiaCon.

Além disso, mesmo grandes empresas investiram no setor, como a Globo por meio da Som Livre, que possui como um dos seus carros-chefe a banda “Diante do Trono”.

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A razão pelo mal andamento da gravadora não é claro. Entretanto, a mídia tem noticiado alguns pontos negativos relacionados à figura de Edir Macedo bem como sua igreja e empresas.

Recentemente, relatos tem apontado a perda de fiéis da Igreja Universal. Muitos deles estão migrando para a “concocrrente” Igreja Mundial do Poder de Deus, de Valdemiro Santiago.

Meses atrás Edir Macedo causou polêmica quando afirmou em um programa da Igreja Universal que “99% dos cantores gospel são endemoniados”.

O ataque foi dirigido especificamente à cantora evangélica Ana Paula Valadão, do grupo Diante do Trono, uma das bandas mais conhecidas e tocadas no meio cristão brasileiro.

Na época, a declaração de Macedo provocou um bombardeio de mensagens nas redes sociais, muitas defendendo Ana Paula Valadão.

Macedo já teria criticado a música gospel também em sua biografia lançada em 2007.