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Uma consciência, várias denominações

Maior evento teológico brasileiro mostra o poder da união entre diversas denominações

por Leiliane Roberta Lopes – gospelprime

 

Uma consciência, várias denominações
Uma consciência, várias denominações

Entre os dias 12 e 17 de fevereiro aconteceu em Campina Grande (PB) a 17ª edição da Consciência Cristã, evento que atraiu milhares de evangélicos de diversas denominações para serem ministrados por preletores renomados, vindos de diversas partes do país e do exterior.

Essa diversidade de denominações foi um dos pontos fortes do evento. “Eu atribuo isso a ação de Deus”, disse Euder Faber, presidente da VINACC, entidade organizadora do evento.

“Esses homens compreenderam que deveriam deixar suas diferenças de lado e se somarem em um projeto maior. Isso tem gerado esse fruto, tudo o que vocês estão vendo aqui na Consciência Cristã”, afirmou.

O que uniu esses homens e mulheres foi o tema central do evento que era “fazei tudo para a Glória de Deus”, como afirmou o pastor Valker Neves da Igreja Congregacional. “Todos estamos aqui juntos para proclamar a Glória de Deus”, disse.

O pastor Calvino Rocha, da Igreja Presbiteriana do Brasil, fechou a igreja de Campina Grande para que todos os fiéis pudessem participar do evento. “Entendemos que ouvir homens de Deus em uma oportunidade como essa, é algo que a gente não pode desprezar”, afirmou o presbiteriano que teve o evento como um momento precioso.

A Consciência Cristã junta batistas, presbiterianos, congregacionais, assembleianos e muitos outros segmentos evangélicos em um só espaço, uma união de fé que resultou em cinco dias de pregações, palestras e eventos paralelos como o seminário de Surdos, Encontro sobre sexualidade sadia, seminário de louvor e adoração e outros.

Veja outros pastores que estiveram no evento:

httpv://www.youtube.com/watch?v=SBUTQjvaELY

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‘Eu sigo a Jesus, não sigo muito denominações, isso não é importante’, diz Monique Evans

A modelo e apresentadora prevê que a filha Bárbara vai querer se converter, após sair do reality show A Fazenda

Por Maria Carolina Caiafa | Correspondente do The Christian Post

A modelo e apresentadora, Monique Evans, 57 anos, falou abertamente sobre sua religiosidade recentemente. A famosa contou que é batizada há 18 anos, que ora muito e lê a Bíblia. “A igreja que eu frequentava era em São Paulo [SP]. Era em uma comunidade, bem humilde, com um pastor bem pobrezinho, que vai à casa da gente. Prefiro assim. Eu sigo a Jesus, tento ao máximo seguir os ensinamentos Dele. Não sigo muito denominações, isso não é importante”, disse ela em entrevista àCaras.

  • Monique Evans
    (Foto: Divulgação)
    A modelo e apresentadora Monique Evans já participou do reality show A Fazenda.

Monique refletiu sobre a participação da filha Bárbara Evans, 22 anos, na 6ª edição do reality show A Fazenda, exibido pela Rede Record, e disse que a jovem deverá se converter, após a atração: “A Bárbara está desgastada psicologicamente, mais do que eu. Lá dentro, eu fui massacrada, mas eu tenho religiosidade, nada me atingia. A Bárbara não conhece a palavra, não se converteu, fica mais vulnerável. Eu acho que ela vai sair e vai querer se converter”, avaliou, comparando a atuação da filha com as suas próprias participações.

Monique participou em 2010, quando foi a primeira a ser eliminada, e, em 2011, quando conquistou o segundolugar. Depois dos programas, a estrela enfrentou uma depressão.

A apresentadora revelou ainda que há quatro anos não beija na boca e não faz sexo: “os homens que a gente conhece na noite acham que na primeira saída você precisa transar com eles. Eu não quero isso não, parei de namorar faz quatro anos. Há quatro anos não beijo na boca, não faço sexo. […] Olha, sexo nunca foi tão importante na minha vida não, já fiquei anos sem sexo, só dando beijo, e agora nem isso. Me interessa ter alguém se for para namorar, não para uma noite”.

Apesar de levar uma vida de abstinência, a modelo diz que se sente feliz quando os homens olham para ela.

A estrela participa de um quadro do programa Melhor do Brasil, também exibido na Rede Record, no qual tenta arranjar um namorado.

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Bárbara Evans tem um romance no reality show com o DJ, modelo e empresário, Mateus Verdelho, 30 anos, que participou dA Fazenda em 2011.

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Engessamento da igreja evangélica: teólogo poeta mostra crise no Cristianismo brasileiro?

 

PorAndrea Madambashi | Repórter do The Christian Post

Os conflitos entre denominações, pastores e líderes evangélicos, entre crentes e entre igrejas, podem estar mostrando crise no Cristianismo no Brasil?

  • evangélicos

    (Foto: Reuters)

    Evangélicos atendentes da igreja Bola de Neve oram, em 29 de Abril de 2007.

 

Recentemente, o pastor e teólogo Ricardo Gondim escreveu um artigo intitulado “Porque parti” explicando os motivos por ter se afastado do movimento evangélico no Brasil.

Segundo ele, o sistema religioso que lhe abrigou se “esboroava”, apontando “fadiga como denúncia”, o que alguns o interpretam como fraqueza.

“Se era fraqueza, foi proveitosa, pois despertava para uma realidade: o Movimento Evangélico vinha se transformando em cabide de oportunistas; permitindo que incompetentes, desajustados emocionais e – por que não dizer? – vigaristas, se escorassem nele”, diz ele.

Gondim alega que recebeu “a fúria dos severos defensores da reta doutrina” apontando traições, inimizades e invejas. “Fui traído. Antigas invejas se fantasiaram de zelo pela verdade, e parceiros se transformaram em inimigos. Senti o escarro do desdém.”

Em sua declaração de partida “Tempo de partir”, o teólogo fez também sérias acusações sobre as igrejas pelas quais passou, tais como a igreja presbiteriana, Assembleia de Deus e a igreja Betesda.

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Gondim acusou a igreja presbiteriana de exigir dele que negasse a experiência de falar em línguas estranhas com ameaça de expulsão e excomunhão, quando ele a frequantava na época. Na Assembleia de Deus, ele apontou problemas como “legalismo”, “politicagem interna” e “ânsia de poder temporal”.

Muitos teólogos e líderes evangélicos, entretanto, afirmam que Gondim tem carecido de firmeza na graça do Evangelho, pela qual conflitos entre seus irmãos em Cristo e distorções bíblicas transparecem. Mas tal problema vem a mostrar um engessamento da igreja evangélica brasileira?

Engessamento da igreja

Segundo o apologista Johnny Torralbo Bernardo do Instituto de Pesquisas Religiosas (INPR), a igreja evangélica pode estar passando por problemas como legalismo e engessamento, após longos anos de crescimento e expansão.

Esses problemas não somente acontecem no Brasil, mas em outros países também como nos Estados Unidos, por exemplo. Segundo ele, a “massa” precisa ser “trabalhada e acompanhada”. “Na ausência de tais requisitos, a massa torna-se crua e sem vida”.

O “peso do rancor religioso” citado por Gondim, pode também ser relacionado com a defesa de fé de algumas denominações evangélicas e Bernardo afirma que muitas carecem de parâmetros e basamento bíblico.

“Há uma constante suspeita quanto ao desconhecido – cristãos menos abertos ao debate tendem a demonizar tudo que, aparentemente, lhe pareça estranho ou distante. Foi assim quando da chegada da televisão ao Brasil.”

Bernardo completa dizendo, “ mesmo ocorre quando do tratamento de questões políticas e da família. Há grupos evangélicos que chegam até mesmo a proibir o uso de preservativos e vasectomia – são poucos, mas existem em nosso meio.”

Apesar de todos os problemas, afastar-se do movimento evangélico, não significa necessariamente um afastamento de Deus e de seu Reino, afirma o apologista.

“Quando alguém se diz insatisfeito com o movimento (no caso, evangélico), não está, necessariamente, abdicando da Igreja Invisível – seu amor a Cristo e ao Reino de Deus deverá continuar firme e inabalável.”