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0 Guia do Crente Chato: 45 Dicas Fantásticas

Fonte: O Internauta Cristão

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Se você sempre sonhou em ser um crente chato, eis abaixo um guia completo com 45 dicas infalíveis para você se tornar um.

01. Cante uma música ou conte um testemunho todos os domingos, sem exceção.
02. Repita sempre o mesmo testemunho ou pregação.
03. Se algum irmão não te cumprimentar com “A paz do Senhor”, pergunte se ele ainda é crente ou se está desviado.
04. Quando aparecer um visitante na igreja, arraste-o para aceitar a Jesus.
05. Solte um “Glória a Deus” quando alguém estiver pedindo oração por algum problema.
06. Sempre cite versículos durante um diálogo para parecer que você é um profundo conhecedor da Bíblia.
07. Fale algaravias durante o agradecimento da refeição.
08. Coloque um hino no som bem alto para seus vizinhos ouvirem, inclusive aqueles que moram à 3 quadras de distância.
09. Deixe o celular ligado no último volume durante o culto e, se alguém ligar, deixe o telefone tocar até você poder atender lá fora.
10. Insista até que as pessoas entrem no seu blog evangélico.
11. Sempre ore bem alto, não importa o lugar ou o horário.
12. Pregue berrando no meio do ponto de ônibus às 6 horas da tarde.
13. Sempre tenha um “sonho revelador” pra contar.
14. “Profetize” bênçãos para cada pastor que visitar a sua igreja.
15. Sempre tenha uma “profecia” na manga, nunca se sabe quando vai precisar.
16. Deixe bem clara a sua opinião de que tudo é pecado.
17. Chame atenção do irmão se ele não estiver de acordo com as regras da sua denominação, mesmo que ele não seja da sua denominação.
18. Quando um irmão faltar, ligue para ele e pergunte sobre a sua vida espiritual.
19. Diga que você vive da fé, mas sempre apareça para almoçar na casa dos irmãos.
20. Visite sem avisar e sem ser convidado.
21. Faça questão de parecer mais santo que os outros, e tome todo o cuidado para que ninguém descubra os seus pecados ocultos.
22. Sempre que tropeçar, justifique com a célebre frase “A carne é fraca”.
23. Repita sempre “Isso é do diabo” quando não concordar com algo.
24. Toda vez que ver um casal junto, faca piadinha que estão namorando.
25. Durante a oração, fique cantando, orando melodiosamente e de forma chorosa, mesmo que não esteja sentido emoção alguma. Isso faz você parecer uma pessoa espiritual.
26. Bata palmas fora de ritmo.
27. Não afine o violão para tocar.
28. Cante como o Pavarotti, mesmo sabendo que você é desafinado.
29. Quando sentar-se à mesa pra comer diga: “O da ponta paga a conta”.
30. Pule, salte, rodopie e fale bem alto durante a pregação inteira.
31. Sempre que tiver a oportunidade, compartilhe uma “fofoca santa”.
32. Só compre se for fiado e diga “Deus proverá”.
33. Antes do seu nome no Orkut coloque “Levita” ou “Cantor”.
34. Grave um CD e implore para que comprem.
35. Rejeite assistir filmes não evangélicos, mesmo que sejam bons filmes e que todos os outros queiram ver.
36. Termine um namoro dizendo que Deus mandou.
37. Sempre argumente e “prove” que somente a sua denominação é a certa.
38. Use somente camisetas com dizeres evangélicos, afinal, você precisa de alguma coisa para mostrar que é cristão. Senão, como as pessoas saberão?
39. Sempre que puder, intrometa-se na vida dos outros.
40. Acredite e defenda tudo o que ouve do seu pastor.
41. Então justifique seus credos e pensamentos com: “Meu pastor disse que era assim”.
42. Evangelize repetitivamente os seus amigos que já são crentes.
43. Conte seus problemas e peca oração a todos com quem você conversar.
44. Paquere toda irmã nova que aparecer e diga que você é promessa de Deus para ela.
45. Ande sempre com a Bíblia debaixo do braço, mesmo que você não a leia. E se perceber que alguém está sem a Bíblia, pergunte onde está a dele.

Este artigo é uma fusão editada dos artigos 25 dicas de como ser um Crente Chato e Mais 29 dicas de como um Crente Chato.

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Veja dicas para ajudar filho a se adaptar à nova escola

 

Incentivar jovem a enfrentar medo do colégio não é chamá-lo de covarde, diz educadora

Rafael Sampaio, do R7

 

Getty ImagesGetty Images

Crianças e jovens muitas vezes se sentem rejeitados
ou isolados quando vão estudar em uma escola nova

Milhões de estudantes voltam às aulas nesta segunda-feira (7), a maioria em escolas públicas por todo o Brasil. Boa parte dos jovens matriculados em colégios particulares já começaram a estudar, desde o dia 31 de janeiro.

Pensando na angústia que os pais enfrentam ao ver os filhos que têm que se adaptar à nova realidade, quando mudam de escola ou encontram uma nova turma, ao progredir de série, o R7 selecionou uma série de dicas e conselhos dados por especialistas.

Passar os primeiros dias na escola

Essa dica vale para pais de crianças pequenas, que estudam em creches ou escolinhas. Professores recomendam que um dos pais permaneça no mesmo horário que o filho por uma semana na escola, para dar apoio ou conversar com ele no caso de medo de enfrentar o novo ambiente.

Dependendo do colégio, a diretoria permite que a mãe ou o pai aguardem em uma sala de fácil acesso, próximo ao local onde o aluno vai estudar. Com isso, o pai pode passar na sala de aula se a criança chorar ou precisar de colo. É essencial deixar gradualmente de ficar na escola – a cada dia, o pai deve diminuir uma hora no tempo em que passa "ao lado" do filho.

Não chamar o filho de medroso

Os pais devem incentivar o filho a enfrentar a nova realidade – a escola é um mundo com regras, colegas e professores diferentes do ambiente familiar, a que a criança já se acostumou. Mas o incentivo deve vir na forma de um desafio, não de pressão. Pais agem errado quando chamam a criança de medrosa, de covarde, e quando a obrigam a ficar onde não quer.

Quem escolhe a escola são os pais

O momento de mudar de escola já passou, mas dar liberdade para os filhos escolherem – tanto no ensino fundamental quanto no infantil – é um erro, afirma Bia Gouveia, assessora de educação para vários colégios particulares.

Os pais devem verificar a infraestrutura, o refeitório, as salas de aula e o espaço ao ar livre oferecido pelo colégio. É muito importante conversar com os professores e diretores para saber qual a linha pedagógica, qual o perfil do ensino. Não adianta matricular o filho em uma escola religiosa quando a família tem um perfil diferente, do tipo que não acha a religião uma prioridade. O ensino deve ser alinhado com os valores adotados pelos pais.

Dar atenção ao que a criança fala

Em um mundo movido à velocidade, em que a internet e o trabalho ditam o ritmo da vida dos adultos, é importante saber ouvir os filhos. Reclamações de solidão, pouca vontade de ir à escola, mau humor são sinais de que algo não vai bem na sala de aula.

Os pais devem sempre tentar entender o que está acontecendo com seus filhos, sejam eles bebês, pequenos ou pré-adolescentes. Eles precisam reagir e conversar com as crianças para saber se elas estão sendo vítimas de bullying ou enfrentando problemas de adaptação.

É normal que a criança se sinta deslocada em um ambiente diferente, em que um grupo já está formado. Mas ela, com o tempo, tem que se adaptar. Para isso ela conta com a ajuda de vários fatores – abertura dos coleguinhas, incentivo dos professores, apoio da direção do colégio e suporte afetivo dos pais.

Contar com os professores

Essa é uma dica ligada ao conselho anterior. O professor é um elemento crucial para fazer as crianças interagirem e para nenhum "pimpolho" ficar se sentindo deslocado. O docente pode colocar o novo aluno para fazer trabalhos em grupo com os coleguinhas, como forma de eles se conhecerem. Outra saída é escolher dois ou três "veteranos" no colégio para servirem de guia para o novato.

Vale tudo para aproximar as crianças e fazê-las se tornarem amigas, e não é difícil. O pai deve ficar atento aos sinais que seu filho está dando, e conversar com o professor, caso o problema de solidão ou isolamento seja recorrente.

Um bom professor tem como resolver quase tudo em sala de aula, principalmente no ensino fundamental. Esse princípio vale tanto nas escolas particulares quanto nas públicas, afirma Bia Gouveia, que também é diretora de programas no Instituto Avisa Lá.

– Muitos pais acham que o problema é com a criança, quando ela diz algo como "eu não me sinto bem nessa escola". Vejo isso acontecer principalmente na rede pública. Mas os colégios têm liderança pedagógica, têm diretores, têm coordenadores e professores. A família não deve titubear quando aparece um problema com o filho – os pais devem conversar com os educadores, cobrá-los para ajudar a inserir o filho no ambiente escolar. Esse também é o papel da escola.