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‘Ataques partidários contra Feliciano são para excluir a igreja’, diz Malafaia

 

Silas Malafaia, diz que o PT fez um jogo de cena para desviar a atenção de dois deputados condenados por corrupção.

Por Adoniran Peres | Correspondente do The Christian Post

Em seu programa deste sábado (16), Vitória em Cristo, o pastor Silas Malafaia saiu em defesa do deputado Marco Feliciano (PSC) e criticou os partidos PT, PSOL e PCdoB, salientando que o motivo dos ataques não são diretamente contra o Pastor Feliciano, mas sim contra a igreja e os evangélicos.

  • silas malafaia

    (Foto: Divulgação)

    Pastor da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia.

Segundo Malafaia, o deputado federal Marco Feliciano, que assumiu a presidência da CDHM (Comissão de Direitos Humanos) da Câmara dos Deputados, teve coragem de se posicionar contra projetos de leis que vão contra a família e tinha como objetivo excluir os evangélicos. “O que está em jogo? Eles não suportam os evangélicos, nem a ideologia cristã, porque a deles é ateísta humanista, querem alijar do processo social da população brasileira o pensamento e voto dos evangélicos e querem colocar o bloqueio na sociedade contra evangélicos e pastores”, justifica.

O pastor Malafaia dedicou mais de 14 minutos de seu programa e, antes de começar a falar sobre o assunto, destacou que tinha divergências teológicas com Feliciano, mas que para ele não poderia ser motivo para permitir tamanha injustiça. “Uma vez que o motivo dos opositores não é diretamente o pastor Marco Feliciano mas sim a igreja”, justifica novamente.

Na avaliação de Malafaia, toda a polêmica em torno de Feliciano, fez uma cortina de fumaça, um jogo de cena arquitetada pelo PT, com intuito de esconder a posse José Genuíno e João Paulo Cunha, dois deputados julgados e condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no caso do mensalão, e que entraram para a CCJ (Comissão de Constituição e justiça).

“Porque o PT não quis mais a presidência da CDHM? Já que o partido ficou com cargo por 16 anos e abriram mão para o PSC. A CDHM caiu no colo do PSC e consequentemente no colo do Feliciano, porque ele está fazendo um debate e chamando a atenção da mídia. Pensaram então, vamos desviar a atenção da sociedade para não perceberem que, simultaneamente com a escolha de Feliciano, dois deputados, que foram condenados por corrupção e entraram para comissão mais importante da câmara, a CCJ.

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Na avaliação de Malafaia, os partidos PSOL e PDdoB entraram no jogo do PT e fizeram a pressão, porque Feliciano sempre mostrou contrários as discussões e dos projetos defendidos de interesses deles. “Ativista gay é uma turma que mama nas tetas do governo e qualquer opinião contraria eles dizes que são homofóbicos”, disse Malafaia

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Silas Malafaia se diz totalmente contrário a todas as polêmicas criadas em torno da vida e opiniões de Feliciano enquanto pastor. “O que tem a ver o que acontece na igreja, na casa do pastor com a CDHM? Querem julgar por uma frase e dizer que pessoa é racista e homofóbico. As interpretações bíblicas sobre os africanos, por exemplo, é uma vertente teológica que não concordo, mas é uma vertente teológica, uma opinião dele, não racismo”, finaliza.

O pastor Marco Feliciano agradeceu pelo Twitter as palavra de Malafaia em seu programa. "Quero agradecer ao @PastorMalafaia que de forma brilhante mostrou a verdade sobre os ataques que venho sofrendo nesses dias".

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‘CONIC não representa os evangélicos’, diz pastor da AD sobre repúdio da instituição à Marco Feliciano na CDHM

 

Por Giana Guterres | Correspondente do The Christian Post

Após nota do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs no Brasil (CONIC) de repúdio à escolha do deputado Marco Feliciano para a Comissão de Direitos Humanos, pastores e líderes evangélicos se pronunciaram para criticar a instituição e a mídia secular.

  • ciro sanches

    (Foto: Consciência Cristã)

    Pastor Ciro Sanches Zibordi fala em evento da Consciência Cristã.

 

Diversas notícias apontam que os cristãos repudiam o pastor Feliciano, depois da nota divulgada pela CONIC. O pastor da Igreja Assembleia de Deus do Rio de Janeiro,Ciro Zibordi, postou em seu blog sobre a polêmica, chamando a grande mídia de “evangelicofóbica”.

Ciro criticou o CONIC e a mídia por informar que a instituição fala em nome dos cristãos evangélicos. “Por outro lado, quem disse que o CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs no Brasil) nos representa? A grande mídia tem divulgado que os evangélicos rejeitam o novo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, com base numa manifestação de repúdio a Feliciano emitida pelo tal CONIC”, disse Zibordi manifestando sua opinião.

Segundo Ciro Zibordi, o pastor Feliciano pode ter defeitos, “porém está longe de ser o que dizem que ele é”. No texto anterior ele já havia dito: “Deus pode ter permitido isso a fim de impedir que o movimento evangelicofóbico dê continuidade a seus maus intentos”.

“Penso que não é momento de atacar ou ridicularizar os parlamentares cristãos, mesmo que alguns deles tenham deixado a desejar como pastores ou pregadores, no passado. É tempo de orar por eles, pois os tais evangelicofóbicos estão ainda mais furiosos, depois da derrota que sofreram na Câmara Federal”, declarou o pastor Ciro.

“Feliciano pode não agradar a muitos evangélicos. Mas há muita gente, de várias igrejas, especialmente da Assembleia de Deus, que o apoia. E é bom dizer que ele foi eleito com mais de 210 mil votos, enquanto o seu maior oponente, um cômico deputado BBBrasileiro com nome de carro antigo, o qual é bastante afinado com o CONIC, recebeu pouco mais de 13 mil votos, apenas”, publicou o pastor Ciro Zibordi em seu blog.

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O Conselho Nacional das Igrejas Cristãs acusa o novo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias de ser homofóbico e racista. Desde sua nomeação, a entidade tem divulgado notícias se posicionando contra o pastor Marco Feliciano. “Expressamos nosso repúdio ao processo que levou à escolha do deputado Marco Feliciano (PSC), o qual, por suas declarações públicas, verbais e escritas de conteúdo discriminatório, de cunho racista e preconceituoso contra minorias”, informa o comunicado do CONIC.

O pastor Marco Feliciano foi eleito presidente do CDHM na última sexta-feira (7), com um total de 11 votos. Ele nega as acusações de racismo, ressaltando que suas declarações foram com base bíblica e aparecendo em fotos com sua mãe, que é negra. Ele também nega ser homofóbico, afirmando que não se pode chamar alguém de homofóbico por causa de uma postagem no Twitter.

"Julgar uma pessoa de 40 anos por 140 caracteres [limite para cada postagem no Twiter] citados numa rede social, sem contexto, isso é uma violação dos direitos humanos."

O CONIC, criado em 1982, em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, prega unidade e o ecumenismo entre as igrejas cristãs. Foi idealizado pelas igrejas Católica Apostólica Romana, Episcopal Anglicana do Brasil, Confissão Luterana no Brasil, Sirian Ortodoxa de Antioquia e Presbiteriana Unida. Hoje a sede funciona em Brasília.

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Pastor tira ‘homofobia’ da pauta na 1ªreunião à frente dos Direitos Humanos

 

Marco Feliciano tenta afastar manifestantes que protestam contra sua permanência na presidência do colegiado

12 de março de 2013 | 21h 49

Eugênia Lopes – O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA – Em sua primeira reunião à frente da Comissão de Direitos Humanos, que ocorrerá na quarta-feira, 13, o pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) tirou o tema "homofobia" da pauta. Ao mudar a agenda prevista, Feliciano tenta esvaziar os trabalhos da comissão e afastar os manifestantes que protestam contra sua permanência na presidência.

A pauta anunciada na véspera era polêmica, com previsão de discussão de projetos que preveem plebiscito para decidir sobre a união civil de pessoas do mesmo sexo, que estabelecem penas para discriminação contra heterossexuais e que definem crimes resultantes de discriminação e preconceito de raça, cor, etnia e religião.

"Todos ponderaram que tudo isso, essa confusão, causa desgaste para ele", afirmou o deputado Leonardo Gadelha (PSC-PB), um dos 11 de 16 deputados que participaram da reunião que manteve Feliciano na presidência da comissão. "Ponderamos se ele tinha condições pessoais de assumir, e ele disse que sim."

"Meu partido pediu que eu ficasse, então eu fico", afirmou Feliciano, ao anunciar que fará hoje um pronunciamento durante a sessão da Comissão de Direitos Humanos. O pastor passou o dia de ontem rodeado de seguranças para poder se locomover.

Fica. A permanência de Feliciano na comissão foi um dos assuntos da reunião de Colégio de Líderes, nesta terça-feira, 12. A maioria deles mostrou preocupação com a crise desencadeada com a eleição do pastor. Mas reafirmaram que a vaga pertence ao PSC, fruto de acordo feito entre as lideranças partidárias na partilha das 21 comissões permanentes da Câmara. O PMDB, o PSDB e o PP cederam suas cinco vagas para o PSC na comissão.

"Esperamos que ocorra a revogação dessa eleição", afirmou o deputado Ivan Valente (SP), líder do PSOL. "Não entendo que deva continuar. Se ele entender que vai continuar, sua bancada é que vai concordar ou não. Não posso interferir", observou o líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP).

Integrantes do PT, do PSOL e do PSB decidiram criar uma Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos Humanos e protocolar pedido de mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contestando a sessão que elegeu Feliciano para presidência da comissão. Esses parlamentares pretendem obter uma liminar cancelando a sessão da eleição e, dessa forma, suspender a escolha de Feliciano. A alegação é que a escolha foi realizada a portas fechadas, o que fere o regimento da Câmara.