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Ya es posible la comunicación con pacientes en estado vegetativo

Nuevo descubrimiento

 

Ya es posible la comunicación con pacientes en estado vegetativo

Tres de 16 pacientes pudieron generar actividad eléctrica cerebral en respuesta a diferentes instrucciones.

23 DE NOVIEMBRE DE 2011, BARCELONA

Un nuevo avance a través de un dispositivo permite la comunicación con pacientes en estado vegetativo, según una investigación efectuada por científicos del Centro para el Cerebro y Mente de la Universidad de Ontario Occidental en Canadá.
Una información publicada por la BBC, que retoma la investigación editada en la revista The Lancet, indica que se trata de un aparato portátil de electroencefalografía (EEG) que ha logrado detectar conciencia y medir la actividad eléctrica cerebral en este tipo de pacientes, los cuales han conseguido entender lo que los científicos les decían y continuar con algunas instrucciones precisas sobre un determinado tema.
El profesor Adrian Owen, autor del estudio, aseguró que "muchas áreas del cerebro que se activan cuando realizas un movimiento también se activan cuando te imaginas que lo están realizando".
Los científicos de la Universidad de Ontario han manifestado que la práctica es indolora y sólo se necesita conectar unos electrodos en la cabeza del paciente en estado vegetativo para realizar la prueba.
LA INVESTIGACIÓN
La investigación ha implicado a enfermos del Hospital Addenbrooke en Cambridge, Inglaterra y en el Hospital Universitario de Lieja, Bélgica. Durante la experiencia también intervinieron 12 individuos sanos para poder comparar los resultados del estudio.
Las conclusiones revelaron que tres de 16 pacientes podían generar repetidamente actividad eléctrica cerebral en respuesta a instrucciones diferentes , pese a que conductualmente no mostraron ninguna respuesta.
"Estos tres enfermos vegetativos estaban conscientes porque fueron capaces de responder repetidamente a las instrucciones que les pedimos. Uno de los pacientes pudo hacerlo más de 100 veces" , puntualizó el científico Adrian Owen.

Fuentes: Muy interesante

© Protestante Digital 2011

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Tags: estado vegetativo, electroencefalografía, mente, cerebro, The Lancet

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Brasileiros que buscam a cura apenas na religião são quase 100 mil

 

Há quase 100 mil pessoas no Brasil que, quando ficam doentes, não procuram um posto médico, nem clínica, nem hospital. Preferem se entregar a religiosos que oram ou rezam por sua cura, ou a curandeiros que dizem receber espíritos pra operar milagres e restaurar a saúde dos que acreditam. Segundo a pesquisa “Um Panorama da Saúde no Brasil – acesso e utilização dos serviços, condições de saúde e fatores de risco e proteção à saúde 2008”, divulgada neste 31 de março pelo IBGE e pelo Ministério da Saúde, 97 mil brasileiros costumam procurar seu “serviço de saúde” em cultos religiosos quando precisam de atendimento.

Obviamente, este não foi o dado destacado pelos divulgadores oficiais, até porque o número de pessoas envolvidas nesta observação é muito pequeno se comparado com o universo de 139,9 milhões que costumam buscar outro tipo de serviço de saúde. Mas não deixa de ser curioso perceber este número tão expressivo, em termos absolutos, daqueles que costumam, exclusivamente, preferir receber uma oração ou mandinga espiritual do que procurar um profissional. E esse número ficaria ainda maior se incluísse aqueles que declararam que costumam buscar outro tipo de atendimento profissional, mas que não deixam de ir também nos cultos de curas.

A tabela que traz a informação religiosa, intitulada “Características de saúde dos moradores – Tabela 2.9: Pessoas que normalmente procuravam o mesmo serviço de saúde quando precisavam de atendimento de saúde, por tipo de serviço normalmente procurado, segundo os grupos de idade, o sexo e as classes de rendimento mensal domiciliar per capita – Brasil – 2008”, chama de “outros” a opção dos 97 mil brasileiros. Mas, nas explicações finais do relatório, o texto dá um detalhamento maior ao tópico, deixando clara a que tipo de escolha se refere: “outro tipo de serviço (curandeiro, centro espírita etc.) – quando a pessoa tem o hábito de procurar o mesmo serviço que presta atendimento de saúde informal (culto religioso voltado para a cura divina, terreiro de umbanda, centro espírita, pajelança, curandeiro, rezadeira, curiosa, benzedor, pai de santo, entidade espírita, pessoa que presta alguma atividade de atenção à saúde sem ter formação profissional nesta área etc.)”.

O relatório ressalta que está excluída desta opção “o serviço prestado por profissional de saúde que atende em consultório, clínica ou posto de saúde mantido por culto religioso”. Dos que buscam culto religioso ou curandeiro, 50 mil são mulheres, sendo 26 mil com mais de 40 anos.

Quando considerado ambos os sexos, 45 mil têm mais de 40 anos e 60 mil tem rendimento menor que um salário mínimo. Os outros serviços de saúde relacionados na pesquisa, e o número de pessoas que buscam neles o atendimento, são: Posto ou centro de saúde (79.422.000, o mais procurado), Consultório particular (26.851.000), Ambulatório de hospital (17.073.000), Pronto-socorro ou emergência (7.088.000), Ambulatório ou consultório de clínica (5.877.000), Farmácia (2.148.000), Ambulatório ou consultório de empresa ou sindicato (1.008.000) e Agente comunitário de saúde (320.000). Leia a íntegra do estudo “Um Panorama da Saúde no Brasil” do IBGE e Ministério da Saúde.

Data: 7/1/2011 08:44:20
Fonte: SOMA