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Edir Macedo Quer Distância dos EUA?

 

Por Jussara Teixeira|Correspondente do The Christian Post

A coluna de Lauro Jardim da Veja informou hoje que Edir Macedo tem evitado permanecer nos EUA.

De acordo com a publicação, fontes da própria Igreja Universal do Reino de Deus relacionam essa distância ao julgamento de Regina Silva, ex-tesoureira de sua igreja em Nova York.

Apesar de Macedo e sua família residirem nos Estados Unidos, eles têm passado cada vez mais tempo no Brasil.

O julgamento tem data marcada para 12 de outubro. Regina é acusada de lavagem de dinheiro por operações feitas entre 1995 e 2001 para a Igreja Universal. A apuração do caso corre em caráter sigiloso.

A Igreja Universal do Reino de Deus é investigada nos EUA desde o ano passado sob suspeita de ter praticado os crimes de lavagem de dinheiro e conspiração, similar ao que o Código Penal brasileiro chama de formação de quadrilha.

Regina da Silva é acusada pela Promotoria de Justiça de Nova York de fraudes e falsificações para obter empréstimos hipotecários de mais de US$ 22 milhões (pouco menos de R$ 40 milhões).

Segundo informações da Folha Online, o advogado de Regina, Andrew Lankler, disse na audiência que ela cumpriu com a maior parte das exigências legais para assegurar as hipotecas. Ele argumentou que Silva não foi a beneficiária das transações, mas sim a própria Universal.

Para a acusação, a tesoureira declarou falsamente ter feito reuniões em duas unidades da Universal de NY para que os fiéis aprovassem os empréstimos.

De acordo com a acusação, as reuniões nunca ocorreram, e as hipotecas das duas igrejas jamais foram aprovadas pelos interessados. A tesoureira conseguiu assim 11 empréstimos, no total de US$ 22,107 milhões.

O promotor de NY, Cyrus Vance, afirmou: "fraude é sempre errada, mas é especialmente escandalosa quando os criminosos fazem uso de organizações religiosas, tribunais e agências estatais em seus esquemas".

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Sem juiz, 2.ª Vara vive caos e ação contra Universal não anda

 

Em uma semana, quatro juízes se revezaram em vara de lavagem e não tiveram condições de analisar denúncia do MPF

17 de setembro de 2011 | 0h 00

  • Fausto Macedo – O Estado de S.Paulo

Se depender do novo modelo de designação de juízes para a 2.ª Vara Criminal Federal em São Paulo, a denúncia contra o bispo Edir Macedo e a cúpula da Igreja Universal do Reino de Deus vai mofar na gaveta. A 2.ª Vara vive etapa de instabilidade, sem juiz permanente em seus quadros.

No início do mês, o magistrado Márcio Ferro Catapani, o substituto que praticamente sozinho cuidava de todas as demandas, viajou para a Itália, em licença autorizada. A partir daí, a presidência do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3) adotou o sistema do "juiz de passagem" – o magistrado não esquenta a cadeira porque nela não fica mais que dois dias, o que torna inviável dar conta de uma demanda como a da Universal.

Estratégica, porque sua competência alcança exclusivamente ações sobre crimes financeiros, lavagem de capitais e evasão de divisas, a 2.ª Vara se tornou responsável pela ação contra Macedo e seus aliados há 15 dias. A escolha obedeceu a sorteio eletrônico.

Mas, na última semana, a 2.ª Vara experimentou um rodízio frenético. Pelo menos quatro juízes passaram por lá, média de um por dia útil. Nenhum deles teve condições materiais nem tempo para se debruçar sobre a montanha de papéis que acompanham a denúncia de 28 páginas do Ministério Público Federal contra os dirigentes da igreja. Nesse cenário, não há juiz que se sinta seguro para decidir.

Quase todos os processos sob tutela da 2.ª Vara incluem decisões de quebra de sigilo bancário e fiscal e interceptação telefônica dos investigados. São processos sensíveis – envolvem políticos, empresários e servidores – , sujeitos a pressões, lobbies, manipulações, tráfico de influência e toda sorte de expedientes. Em alguns dias, a Procuradoria da República deverá oferecer denúncia contra cinco auditores da Receita que caíram na malha fina da Operação Paraíso Fiscal. Ninguém sabe se haverá juiz para examinar esse caso de corrupção e sonegação de R$ 3 bilhões.

O caos na 2.ª Vara irrita e desconforta juízes do Fórum Jarbas Nobre, que abriga as dez varas criminais federais de São Paulo.

Nos termos do artigo 6.º, inciso 17, do Regimento Interno do Conselho da Justiça Federal da 3.ª Região, cabe ao presidente do colegiado, que é também o presidente do tribunal, designar juízes substitutos para auxiliar o juiz titular, bem como estabelecer sistema de substituição.

O desembargador Roberto Haddad é o presidente da corte. Sua assessoria informou que ontem ele estava em Mato Grosso do Sul, inaugurando a 2.ª Vara de Ponta Porã. Na quinta, foi à posse da desembargadora Diva Malerbi.

"Uma coisa grave é que tive de pedir vista da denúncia, mas nem isso me deram, sob argumento de que o juiz estava de passagem", desabafa o criminalista Antônio Sérgio de Moraes Pitombo, que defende a Universal. "Hoje (ontem), peticionei ao MPF para que forneçam cópia da denúncia, que não tenho até agora. A situação da 2.ª Vara reforça minha opinião de que varas de lavagem são um grande equívoco. Uma ideia que parecia boa e não deu certo. Experiências péssimas. São varas que enlouquecem os juízes. Quando o juiz não é bom, ele exacerba no poder."

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Utilizando imagens até do Pr Marco Feliciano, Edir Macedo compara doutrina de igrejas como a Assembléia de Deus com a macumba

 

Publicado por Cami França

Utilizando imagens até do Pr Marco Feliciano, Edir Macedo compara doutrina de igrejas como a Assembléia de Deus com a macumba

O Bispo Edir Macedo, líder sênior da IURD voltou a criticar as doutrinas de igrejas pentencostais pela forma como elas estaria recebendo o Espírito Santo, ato conhecido como “cair no Espírito”. O Bispo utilizou seu canal no Youtube e seu blog e publicou um vídeo no qual compara as manifestações “causadas pelo Espírito Santo” e as demonstradas por recebimento de entidades em centros espíritas.

No vídeo o Bispo Macedo traça um paralelo com as manifestações sincronizando algumas imagens de terreros de macumba e de igrejas evangélicas de denominações que não são da Igreja Universal. O título do vídeo e da publicação,  “Qual a diferença?”, questiona se as manifestações das igrejas pentencostais para receberem o Espírito Santo de Deus e as manifestações dos terreiros de macumba para receberem entidades como o “tranca rua” ou “pomba gira” não seriam a mesma coisa.

Aos 23 segundos da edição, claramente é citado e comparado ao centros de macumbaria a imagem e o ministério do Pastor Marcos Feliciano e os Gideões Missionários da Última Hora, entidade ligada a Assembléia de Deus, além de outros famosos pregadores como Benny Hinn. Confira o abaixo o vídeo completo: