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Mãe e filha se refugiam em igreja evangélica durante tentativa de estupro

 

Por Giana Guterres | Correspondente do The Christian Post

Uma menina de 11 anos foi vítima de uma tentativa de estupro em sua própria casa, na noite desse domingo, 03 de março. Um homem de 23 anos invadiu a casa e tentou violentá-la. A mãe conseguiu fugir com a filha e se abrigou dentro de uma igreja, o horário em que acontecia um culto. O caso aconteceu em Itapuí, interior de São Paulo.

  • Policial atira em lixeiro

    (Foto: Divulgação)

    Policial atira em lixeiro ao confundir Bíblia com arma

O suspeito foi preso por tentativa de estupro logo após o ocorrido. De acordo com os policiais que atenderam a ocorrência, o homem invadiu a casa, tentou violentar a menor e entrou nu em uma igreja evangélica.

Segundo o G1, em depoimento para a Polícia Civil, a menina contou que aproximadamente às 20h, um homem a abordou do portão dizendo estar com sede e pedindo um copo de água. Ao levar a água para o estranho, o mesmo fez força e empurrou o portão, entrando para o interior da casa.

“Segundo a menina, assim que entrou na casa, ele já começou a se despir e tentou agarrá-la”, relatou Tiago dos Santos Húngaro, delegado plantonista, ao G1. A mãe da vítima, que estava no quarto, ao ouvir o som alto de socorro da filha e presenciar a cena, fugiu pela janela com a menina. Na fuga, foram parar em uma igreja evangélica no centro de Itapuí.

O suspeito não desistiu e foi atrás de mãe e filha, invadindo o culto evangélico que acontecia no momento. Testemunhas falaram que o homem ainda estava nu e que a perseguição continuou nas dependências da igreja. As duas se refugiaram nos fundos e o agressor tentou fugir, sendo capturado pela polícia instantes depois.

O suspeito foi reconhecido pela família como sendo um vizinho. Encaminhado à delegacia da cidade, ele declarou estar arrependido da tentativa de agressão. Em depoimento, disse que não tinha intenção de violentar a mãe e a filha e fez o reconhecimento dos pertences e roupas que haviam ficado na residência. Preso, foi encaminhado para a cadeia de Barra Bonita, localizada em São Paulo.

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Mulheres cristãs devem usar véu para evitar estupro, diz pregador egípcio

 

PorKatherine Weber | Repórter do The Christian Post tradutor Amanda Gigliotti

  Um pregador salafista radical, que é um defensor da polícia anti-vice recentemente chocou os egípcios quando ele apareceu na televisão no horário nobre para exortar as mulheres a usarem o véu para evitar que sejam estupradas.

  • muçulmanos

    (Foto: Reuters)

    Mulher muçulmana cobre o seu rosto de acordo com a lei islâmica.

 

Os comentários do pregador foram desde então refutadas pelo chefe islâmico legal do país, que os considerou como "idiota".

"Uma vez alguém me perguntou: Se eu chegar ao poder, deixaria eu que as mulheres cristãs permaneçam sem véu? E eu disse: se elas querem ser estupradas nas ruas, então elas podem," disse o pregador Hisham el-Ashry, que é declaradamente considerado extremo, em um programa de horário nobre na TV Nahar na semana passada, de acordo com a Reuters.

El-Ashry, um líder salafista e fundador da Promoção da Virtude e Prevenção do Autoridade Vice, também sugeriu no programa de televisão que o Egito implemente "polícia anti-vice", significando que autoridades percorram as ruas para se assegurar que os civis estejam seguindo a lei islâmica.

O pregador disse que a introdução de polícia anti-vice "não era uma coisa ruim", acrescentando: "Para o Egito se tornar plenamente islâmico, o álcool deve ser proibido e todas as mulheres devem andar cobertas".

Como aponta a Reuters, embora os comentários El-Ashry pareçam alarmantes, muitos egípcios reconhecem que o pregador é extremo e não o levam a sério.
Ainda assim, os comentários de El-Ashry impulsionaram o Grand Mufti Ali Gomaa do Egito, consultor sênior da lei islâmica, a condenar os comentários do pregador.

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"Este tipo de pensamento idiota é aquele que procura desestabilizar ainda mais o que já é uma situação tensa", Gomaa disse a Reuters em um artigo separado.

"Eruditos religiosos do Egito há muito tempo orientaram a população a agir de formas que estejam em conformidade com seus compromissos religiosos, mas nunca pensaram que isto exigisse qualquer tipo de policiamento invasivo", Gomaa acrescentou.

As tensões entre coptas e muçulmanos no Egito estão em alta, à medida que uma Constituição recém-aprovada, criada por uma maioria muçulmana, supostamente fornece muito poder aos legisladores islâmicos e sufoca as liberdades civis.

Enquanto os relatórios diferentes indicam que os coptas estão fugindo do Egito, com medo de seu governo opressor muçulmano, líderes religiosos estão incitando os coptas a não temerem as mudanças que o país pode sofrer.

"Não tenham medo", disse o Papa do país, Tawadros II, aos presentes em uma missa da meia-noite deNatal em 6 de janeiro.

"Mesmo que os seres humanos sintam muito medo, lembre-se que Deus cuidará de você. Esta é uma mensagem coletiva porque o medo é contagioso […] Esta é uma mensagem de tranquilidade", Tawadros II acrescentou.

Enquanto muitos dão atenção a mensagem de Tawadros, outros indicam que eles temem pelo futuro do Egito, conforme a sua pátria parece estar oscilando de um estado moderado para um estritamente islâmico.

"Nós, cristãos, não temos medo", Nasser Abu Ghaly, um professor em Shubra, um misto entre cristão e muçulmano do bairro de classe operária, no Cairo, disse à Agência de Notícias Assíria Internacional.

"Mas estamos preocupados com nossas crianças e famílias. Em qualquer caso, como coptas e egípcios temos direito de orar ao nosso Deus", Ghaly acrescentou.