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Pastor agradece a Deus por ter “uma mulher gostosa” em rede nacional

EMPOLGADO ALÉM DA CONTA

 

No sábado, 23, antes de uma corrida do campeonato nacional dos Estados Unidos de stock car, o pastor Joe Nelms fez uma oração cujo vídeo se tornou viral.

Ao pedir benção ao evento, ele agradeceu a Deus pelas “máquinas poderosas, pelos Dodges, pelos Toyotas e Fords, pela gasolina, pelos patrocinadores, pela recuperação da GM e principalmente ter me dado uma esposa tão gostosa e meus dois filhos, Eli e Emma”.

Prosseguiu: “Que os corredores possam fazer uma apresentação digna dessa pista em nome de Jesus, boogity, boogity, boogity, amém”.

Os comentários na internet são divergentes. Uns acham que Nelms deu um exemplo de que se pode falar sobre Jesus com bom humor e outros afirmam que ele aproveitou a ocasião para mostrar em rede nacional o quanto é ridículo. A mulher do pastor gostou.

Data: 26/7/2011 08:15:00
Fonte: Adiberj

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JÚLIO CÉSAR : Goleiro evangélico, ídolo no Corinthians, bate ponto em hospital

                                                                                                                            Foto: Espn

O goleiro do Corinthians, Júlio César, anda entrando em hospitais mais do que gostaria. Na última quarta, devido a uma luxação no dedo mínimo da mão esquerda, o paciente foi ele mesmo. Mas nos últimos dois meses, ele já teve de socorrer sua mãe e sua sogra.

Em maio, poucos dias antes da final do Campeonato Paulista, sua mãe, dona Carmem, ficou internada com pneumonia. Quando se recuperou, foi a vez da sogra dar um susto, com um princípio de enfarte. Nos últimos dias, mais uma vez dona Carmem voltou ao hospital, dessa vez com um AVC.

Como paciente, contudo, é a primeira vez no ano que o camisa 1 precisa de cuidados médicos. Júlio César é o jogador do elenco atual que disputou mais partidas na temporada. Ele entrou em campo em 34 das 35 partidas do Timão no ano. Só ficou de fora na última rodada do Paulistão, quando a equipe estava classificada e Tite escalou os reservas.

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Data: 22/7/2011 09:24:40
Fonte: Diário de São Paulo

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Criador do dia do evangélico é o que mais usa recurso da Câmara

 

     Em apenas cinco meses, os gastos do deputado Cléber Verde (PRB-MA), autor da lei que estabelece o dia 30 de novembro como o dia do evangélico, com sua cota parlamentar bastariam para comprar, com valor próximo do teto, uma moradia no programa "Minha Casa, Minha Vida", para habitações de até R$ 170 mil. Já o colega José Antônio Reguffe (PDT-DF) só conseguiria comprar um modelo do Nano, o carro mais barato do mundo, que custará R$ 4.000. A diferença entre os dois está em um levantamento do UOL Notícias.

     A diferença pode mudar porque cada deputado tem até três meses para informar os gastos, embora a maioria prefira fazê-lo rapidamente. Os valores foram obtidos com dados disponíveis no site da Câmara até 1º de julho e indicam que os congressistas usaram em itens como cota postal, passagens aéreas, combustíveis e consultoria.

     De fevereiro, quando começou a atual legislatura, a 1º de julho, Verde é o deputado que mais usou recursos da Câmara com atividades ligadas a seu mandato: R$ 166.781,22 em despesas como passagens aéreas, cota postal, combustíveis e divulgação do mandato. Reguffe parou nos R$ 4.200. Carlos Roberto (PSDB-SP) gastou ainda menos, mas assumiu o cargo apenas em 3 de maio, de acordo com o levantamento, que será publicado na íntegra na semana que vem.

     A média de gastos é R$ 85,2 mil por deputado. Ou seja: enquanto Verde usou cerca de R$ 81 mil a mais que a média, Reguffe gastou R$ 81 mil a menos. O deputado do PRB também é o que mais utiliza a cota de divulgação do mandato. No período, aplicou R$ 114 mil em propaganda, autorizada pelas regras da Câmara.

     O total gasto com a cota parlamentar pelos 567 políticos que já assumiram uma vaga de deputado em 2011 é de R$ 48,3 milhões, segundo dados disponíveis no site da Câmara até 1º de julho – o valor pode aumentar e outros deputados podem alcançar a marca de Verde, já que os parlamentares têm até três meses depois da data registrada na nota fiscal para relatar os gastos e, no caso da maioria deles, solicitar reembolso. As passagens aéreas, por exemplo, nem sempre indicam compra direta do deputado.

    "Os elevados gastos com verbas indenizatórias não se justificam. Claro que os deputados precisam de alguma verba para o exercício do mandato, mas os montantes são exorbitantes. E são gastos com muita margem para a arbitrariedade, como ‘consultorias’ – ninguém sabe para quê servem essas consultorias", afirma Fabiano Angélico, especialista em transparência governamental e pesquisador da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

     "Além disso, há gastos desnecessários e redundantes, como a ‘divulgação do mandato’. O contribuinte não deveria financiar esse tipo de coisa, uma vez que a Câmara dos Deputados já tem uma enorme estrutura de comunicação institucional, que inclui TV Câmara, Rádio Câmara entre outros", disse.

      "Legais e indispensáveis"

     Verde (PRB-MA) afirmou que seus gastos são legais e indispensáveis para a "consolidação" do trabalho que realiza. Ele disse que a disparidade entre ele e o deputado mais econômico é resultado de uma concepção. Ele disse que cada um "tem uma forma" de trabalhar. O deputado campeão de gastos alegou ter usado a cota para custear atividades em seu Estado e ações em frentes parlamentares.

     "Coordeno aqui três frentes importantes: a Frente Parlamentar dos Aposentados, a Frente Parlamentar em Defesa da Pesca e Aquicultura e a Frente Parlamentar em Defesa do Povo Garimpeiro", disse ele ao UOL Notícias. As despesas com divulgação, segundo o deputado, são prioritárias porque permitem mostrar ao eleitorado o que está fazendo. Para ele, "não adianta simplesmente fazer o trabalho e o cidadão não conhecer".

     Sem divulgação, o deputado "passa por inoperante, por alguém que não faz o que se propôs a fazer", afirmou. O deputado exemplificou o uso da verba da Câmara com a divulgação que fez (com outdoors, por exemplo), na legislatura anterior, sobre a aprovação de uma lei de sua autoria, que estabeleceu 30 de novembro como o Dia do Evangélico. Outro uso da verba é a produção de jornal informativo trimestral. "É um material de qualidade que chega às mãos do cidadão do Estado", disse.

     "A Câmara nos permite fazer isso [divulgação] e é bom, porque foi o que me projetou no meu Estado e me fez deixar de ser um dos deputados com menor número de votos para ser o terceiro mais votado no Estado. A população hoje conhece meu trabalho", afirmou. Para Verde, a disparidade de gastos entre os deputados não deve se manter ao longo do ano, já que alguns colegas ainda não pediram reembolso de todas as despesas feitas.

     Mesmo assim, Verde considera Reguffe um caso a parte. "Ele acha que [poucos gastos] são suficientes para o trabalho dele. Ele está aqui em Brasília, então não tem gasto com passagem aérea. A Rádio Câmara e a TV são muito ouvidas pela população do DF. Qual publicidade maior esta Casa pode dar para ele? Então ele tem uma gama de vantagens por morar aqui que podem levar a isso", disse.

     Reguffe evitou criticas ao colega, mas afirmou que a Câmara "custa muito mais do que deveria ao cidadão brasileiro e isso precisa mudar". "Eu não sou melhor do que ninguém. Só estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que fiz com os meus eleitores. O mandato pode ser de qualidade custando bem menos para o contribuinte. Não vou julgar os outros, mas acho que a população gostaria que esse dinheiro estivesse em outras áreas."

      O que é a cota?

     A cota para exercício da atividade parlamentar é uma verba destinada pela Câmara para reembolsar os deputados por gastos decorrentes de seu trabalho. Inclui 12 categorias de gastos, de telefonia e alimentação a aluguel de carros e divulgação.

     O valor máximo mensal da cota varia para cada Unidade da Federação (UF), de R$ 23 mil (para deputados do Distrito Federal) a R$ 34 mil (para deputados de Roraima), devido à cota aérea estabelecida pelas distâncias.

     Se o deputado não gastar o máximo que pode em um mês, o que sobra acumula e pode ser usado depois – mas só até virar o ano, depois disso o crédito expira. As regras para uso da cota são estabelecidas pelo ato 43 da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, publicado em 21 de maio de 2009, quando o presidente da Casa era Michel Temer (PMDB-SP) -atual vice-presidente da República.

Data: 12/7/2011 09:35:00
Fonte: com informação do primeira edição