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Milhares se reúnem para protestar contra o aborto em Brasília

 

PorAmanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post

Uma marcha contra o aborto foi realizada nesta terça-feira, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para protestar contra o aborto e defender a aprovação do Projeto de Lei 478/2007 do Estatudo do Nascituro.

  • marcha contra aborto

    (Foto: Divulgação/Agência Brasil)

    5ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida contra o aborto em Brasília, terça-feira, 26 de junho de 2012.

A 5ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida, que foi iniciativa da organização não governamental (ONG) Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil Sem Aborto, reuniu cerca de cinco mil pessoas. O movimento ocupou uma das faixas do Eixo Monumental e o gramado em frente ao Congresso.

O objetivo foi pedir a proteção à vida em todos os seus estágios, através da aprovação do Estatuto Nascituro, um projeto de lei que tramita em Brasília e visa defender a vida no ventre materno contra o aborto.

O autor do projeto, o ex-deputado Luiz Bassuma, afirma que a Constituição Brasileira defende a vida, mas não determina em que momento ela começa e a lei resolveria esse problema.

O vice-presidente nacional da ONG Brasil Sem Aborto, Jaime Ferreira, afirmou que as mulheres que sofrem estupros precisam entender que elas não são obrigadas a abortar, argumentando que elas não tem direito quanto ao corpo do futuro filho.

"Eu acho que a mulher tem direito ao seu próprio corpo. Só não acho que ela tem direito ao corpo do outro, que ela carrega dentro de si", disse Ferreira, segundo a publicação Terra.

Os manifestantes também protestaram contra qualquer proposta de reforma do Código Penal que facilite a prática do aborto. Eles fizeram ainda uma parada em frente ao Ministério da Saúde para protestar contra a aprovação de uma Norma Técnica sobre o aborto.

"Trata-se de indicar os melhores métodos e instrumentos e até profissionais que fariam aborto em situações seguras. Se a Norma for instituída, entraremos no Supremo Tribunal Federal para questionar sua constitucionalidade", afirma a Secretária Geral do Movimento, Damares Alves.

Uma carta será entregue ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) para mostrar o posicionamento do Movimento sobre a reforma do Código Penal contra propostas de ampliação de permissivos.