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John Stott: Líderes Cristãos Evangélicos Pagam Tributo

 

Por Katherine T. Phan|Christian Post Reporter

Líderes evangélicos cristãos de todo o mundo estão de luto pela morte da figura evangélica, John Stott, que morreu na quarta-feira aos 90 anos de idade.

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(Foto: Langham Partnership International)

Pregador Evangélico influente e autor John Stott morre aos 90 anos em 27 de julho de 2011.

Stott, conhecido por moldar o evangelicalismo do século 20 através de seus escritos e pregações, morreu às 3:15h da tarde em sua casa de repouso em St. Barnabas College, localizada a 30 quilômetros de distância de Londres.Ele estava cercado por seu antigo secretário Frances Whitehead e amigos próximos que liam as Escrituras e ouviam "Messiah” de Handel, quando ele faleceu.

Um teólogo anglicano do Reino Unido, Stott foi o arquiteto-chefe do Pacto de Lausanne 1974 e autor de mais de 50 livros cristãos de complexa Teologia e explicou isso de uma forma que os leigos poderiam entender.Um de seus livros mais populares o Cristianismo Básico (Basic Christianity) (1958), que foi traduzido em mais de 60 línguas, segundo a editora de livros cristãos InterVarsity Press.Ele também influenciou milhões de Cristãos através de outros títulos bem conhecidos, incluindo Cristo o Polemista (Christ the Controversialist) (1970), Problemas Enfrentados por Cristãos de hoje (Issues Facing Christians Today) (1984) e aquele que ele sempre considerou seu melhor: A Cruz de Cristo (The Cross of Christ) (1986).

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Em 2005, Stott foi destaque na revista TIME como uma das "100 pessoas mais influentes" do mundo.

Apesar de sua influência ampla na fé evangélica, muitos o conheciam carinhosamente como "Tio João".

Quando a notícia de sua morte veio à tona, líderes evangélicos imediatamente postaram declarações de lamento e honra a Stott como querido mentor e um dos maiores pensadores evangélicos de seu tempo.

"O mundo evangélico perdeu um dos seus maiores porta-vozes", disse o famoso evangelista dos EUA Billy Graham em um comunicado.

"Eu perdi um dos meus amigos pessoal e conselheiro. Estou ansioso para vê-lo novamente quando eu for para o céu."

Graham ajudou a organizar o encontro internacional que revelou o Pacto de Lausanne, um documento histórico que serviu como um manifesto para todo o evangelismo cristão no mundo.Quando soube da morte de Stott desde seu assistente, Graham se derramou em lágrimas e ficou sem fala, segundo disse seu neto Tullian Tchividjian via Twitter.

O pastor da mega-igreja da California, Rick Warren, chamou Stott um dos seus "mentores mais próximos."

"Eu recentemente voei para o Reino Unido apenas para orar por ele e sentar-me junto à sua cama. Que gigante!" tuitou o Pastor da Igreja Saddleback.Continuar »

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Na web, mulheres querem amizade. Namoro é coisa de homem

 namoroApesar de 80% desejarem relacionamento sério; número de mulheres dizendo buscar “apenas amizade” é maior que o de homens, 23% delas contra 17%.

Uma pesquisa realizada pelo site de relacionamentos focado no público evangélico Divino Amor revela um dado inusitado: apesar de 80% dos cadastrados desejarem um relacionamento sério; o número de mulheres dizendo buscar “apenas amizade” é maior que o de homens, 23% delas contra 17% deles.

De acordo com a pesquisa, realizada com os mais de 1,5 milhão de usuários, tanto faz o tipo físico da pretendente: loiras e morenas são igualmente desejadas – apenas as mulheres grisalhas e de cabelos brancos estão em baixa e levam menos de 1% da preferência. As mulheres se mostram igualmente flexíveis e mais de 60% dizem não se importar nem com cor de cabelos nem de olhos. O curioso é que o gosto por loiros e grisalhos se equivale e supera a preferência por ruivos.

Outro dado interessante é que metade afirma sair de uma a quatro vezes por semana, contrariando o estereótipo de público mais reservado que não curte badalação. Como é de se esperar, no topo das atividades mais praticadas pelo público masculino estão futebol, caminhada e musculação e no feminino: caminhada, ginástica e natação.

“O site é formado por pessoas com a mesma fé e a mesma intenção: encontrar o seu divino amor. Os usuários podem realizar buscas personalizadas no perfil, especificando, por exemplo, a qual denominação evangélica pertencem. A política de publicação de fotos e frases também é diferenciada e palavras ofensivas ou imagens que contradizem os princípios da religião são vetadas”, explica Claudio Gandelman, presidente do Match Latam.

Fonte: NC

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Pregação contra gays vira caso de polícia na Sé

 

Em vídeo que virou hit na web, homem e mulher são xingados de ”filhos de satã”

16 de julho de 2011 | 0h 00

    Diego Zancheta e Paulo Sampaio – O Estado de S.Paulo

    Todos os pudores do pastor Cristiano Xavier, de 36 anos, um dos evangélicos que pregam diariamente na Praça da Sé, região central de São Paulo, desaparecem quando ele explica porque tem um discurso tão virulento contra os homossexuais. Ultimamente, as pregações de Xavier e seus correligionários na praça têm virado caso de polícia.

    Nilton Fukuda/AE

    Nilton Fukuda/AE

    Palavra. Tema atrai público, diz pastor

    "É um tema que causa polêmica, atrai público. Está até no meu DVD. R$ 10. Quer comprar um?", pergunta Xavier, depois de terminar a palavra, puxando o repórter para um canto. Em seu discurso de ontem, ele gritava: "Os bicha deixam Deus em segundo plano. São promíscuo, sujo, faz orgia (sic)…".

    "Glória a Deus!", dizia o fiel desempregado Rildo Ferreira, de 33 anos, com a Bíblia na mão. Por três vezes, Ferreira voltou ao tema dos "efeminados", a pedido do pastor.

    Sentindo-se ofendidos, gays de passagem, lésbicas e simpatizantes reclamam no posto policial do que chamam de "baixarias". Eventualmente, a reclamação evolui para um registro no 1.º Distrito Policial, na Liberdade, que atende a região.

    Postado dia 28 no YouTube, embate entre homossexuais e evangélicos na praça já teve cerca de 10 mil acessos. Na ocasião, um homem e uma mulher que discordaram do pastor foram xingados de "filhos de satã". Policiais precisaram usar gás de pimenta para evitar agressões. Segundo PMs, há confrontos semanais. "Qualquer pessoa de roupa colorida já é classificada de "criatura do demônio"", diz policial.

    A operadora de videoconferência Renata Flores, de 23 anos, conta que há cerca de um mês passava pela praça em direção ao trabalho, quando resolveu parar "para ver se estavam dizendo algo interessante". "Mas o cara só atacava, xingava, julgava. Além do mais, falava tudo errado."

    Renata tentou interpelar o pastor, mas ele a ignorou. Um rapaz (que preferiu não se identificar) se juntou a ela e os dois reclamaram da "falta de respeito" no posto policial da praça. Para não ficar só nisso, resolveram registrar a ocorrência no DP.

    "Você pode pensar do jeito que quiser, mas o respeito à liberdade de expressão é fundamental", acredita Renata, que se declara espírita e bissexual.

    Xavier diz que já esteve na delegacia "várias vezes", respondendo a acusações de difamador. "Eles (no DP) chamam a gente de tudo, de louco, de xarope, e fica assim", diz.

    "A polícia prende nós, só que não pode fazer nada, porque o que a gente prega tá na Bíblia", completa o pastor Alexandre Pedrezani, de 37.

    Um soldado conta: "É só aparecer uma garota com vestido curto que eles apontam e começam a chamá-la de profana para as pessoas em volta. Eles só não têm coragem de mexer com as prostitutas da (Praça) João Mendes. Com certeza elas não nos chamariam. Mas partiriam pra cima deles." O delegado Altair de Antônio Joaquim, do 1.ºDP, afirma que nem sempre a pessoa quer registrar a ocorrência. "Faço termo circunstanciado por injúria, que vai para o fórum e vira inquérito."

    Justiça. A polêmica entre gays e religiosos ficou mais acirrada depois que o Supremo Tribunal Federal foi favorável à união homoafetiva. Na última Marcha para Jesus, a decisão foi ferozmente atacada. Dois dias depois, a Parada Gay usou santos em campanha pelo uso de preservativos. O cardeal d. Odilo Scherer classificou a campanha de "infeliz, debochada e desrespeitosa". A parada afirmou que a intenção era "mostrar que todos têm de lutar pela prevenção de doenças sexualmente transmissíveis".

    Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais afirma que já houve "grande evolução". "Na Idade Média, homossexuais eram queimados na fogueira."