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Pesquisa mostra a relação dos crentes com sexo na rede

60% ADMITEM PORNOGRAFIA

 

Por: Redação Creio

Quase 60% dos evangélicos têm algum contato com pornografia, seja ela através da TV, Internet. O dado é fruto da pesquisa da Bepec – Bureau de Pesquisa e Estatística e faz parte do projeto O Crente e o Sexo, concebido pelo portal Genizah.

Respondido por 71 mil pessoas, o estudo mostrou a relação dos cristãos com o Sexo. Um dado alarmante: a pesquisa mostrou que os evangélicos frequentam sies e procuram pornografia na rede.

Do total, 32,03% admitem ver sites adultos na internet. Já 15% confirmam fazer sexo pela internet e 12,51% na TV, DVD ou Cinema.

Para o pastor Geremias do Couto, Jornalista, escritor e conferencista, a pesquisa fornece dados precisos sobre o comportamento dos evangélicos na área da sexualidade. “Será, sem dúvida, uma excelente ferramenta não só para os pastores no trato com as suas ovelhas, mas também para aquelas pessoas especializadas na orientação de casais. Não me lembro de outra pesquisa do gênero entre os evangélicos de maneira que se queremos contribuir para uma sexualidade saudável entre os "da fé", esses dados não podem ser desprezados.“

Data: 15/6/2011 08:14:24

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Os evangélicos e a ditadura militar

Fonte Genizah

Matéria da Isto é de 10 de junho de 2011, trata de assunto que o Genizah levantou a bola na última edição do Almanaque há 20 dias. Nesta matéria aqui, do Thiago Lima Barros.  Este nosso pasquim têm as antenas ligadas!

Documentos inéditos do projeto Brasil: Nunca Mais – até agora guardados no Exterior – chegam ao País e podem jogar luz sobre o comportamento dos evangélicos nos anos de chumbo

Rodrigo Cardoso
Isto é

No primeiro dia foram oito horas de torturas patrocinadas por sete militares. Pau de arara, choque elétrico, cadeira do dragão e insultos, na tentativa de lhe quebrar a resistência física e moral. “Eu tinha muito medo do que ia sentir na pele, mas principalmente de não suportar e falar. Queriam que eu desse o nome de todos os meus amigos, endereços… Eu dizia: ‘Não posso fazer isso.’ Como eu poderia trazê-los para passar pelo que eu estava passando?” Foram mais de 20 dias de torturas a partir de 28 de fevereiro de 1970, nos porões do Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), em São Paulo. O estudante de ciências sociais da Universidade de São Paulo (USP) Anivaldo Pereira Padilha, da Igreja Metodista do bairro da Luz, tinha 29 anos quando foi preso pelo temido órgão do Exército. Lá chegou a pensar em suicídio, com medo de trair os companheiros de igreja que comungavam de sua sede por justiça social. Mas o mineiro acredita piamente que conseguiu manter o silêncio, apesar das atrocidades que sofreu no corpo franzino, por causa da fé. A mesma crença que o manteve calado e o conduziu, depois de dez meses preso, para um exílio de 13 anos em países como Uruguai, Suíça e Estados Unidos levou vários evangélicos a colaborar com a máquina repressora da ditadura. Delatando irmãos de igreja, promovendo eventos em favor dos militares e até torturando. Os primeiros eram ecumênicos e promoviam ações sociais e os segundos eram herméticos e lutavam contra a ameaça comunista. Padilha foi um entre muitos que tombaram pelas mãos de religiosos protestantes.

O metodista só descobriu quem foram seus delatores há cinco anos, quando teve acesso a documentos do antigo Sistema Nacional de Informações: os irmãos José Sucasas Jr. e Isaías Fernandes Sucasas, pastor e bispo da Igreja Metodista, já falecidos, aos quais era subordinado em São Paulo. “Eu acreditava ser impossível que alguém que se dedica a ser padre ou pastor, cuja função é proteger suas ovelhas, pudesse dedurar alguém”, diz Padilha, que não chegou a se surpreender com a descoberta. “Seis meses antes de ser preso, achei na mesa do pastor José Sucasas uma carteirinha de informante do Dops”, afirma o altivo senhor de 71 anos, quatro filhos, entre eles Alexandre, atual ministro da Saúde da Presidência de Dilma Rousseff, que ele só conheceu aos 8 anos de idade. Padilha teve de deixar o País quando sua então mulher estava grávida do ministro. Grande parte dessa história será revolvida a partir da terça-feira 14, quando, na Procuradoria Regional da República, em São Paulo, acontecerá a repatriação das cópias do material do projeto Brasil: Nunca Mais. Maior registro histórico sobre a repressão e a tortura na ditadura militar (leia quadro na pág. 79), o material, nos anos 80, foi enviado para o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), organização ecumênica com sede em Genebra, na Suíça, e para o Center for Research Libraries, em Chicago (EUA), como precaução, caso os documentos que serviam de base do trabalho realizado no Brasil caíssem nas mãos dos militares. De Chicago, virá um milhão de páginas microfilmadas referentes a depoimentos de presos nas auditorias militares, nomes de torturadores e tipos de tortura. A cereja do bolo, porém, chegará de Genebra – um material inédito composto por dez mil páginas com troca de correspondências entre o reverendo presbiteriano Jaime Wright (1927 – 1999) e o cardeal-arcebispo emérito de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns, que estavam à frente do Brasil: Nunca Mais, e as conversas que eles mantinham com o CMI.

Somente em 1968, quatro anos após a ascensão dos militares ao poder, o catolicismo começou a se distanciar daquele papel que tradicionalmente lhe cabia na legitimação da ordem político-econômica estabelecida. Foi aí, quando no Brasil religiosos dominicanos como Frei Betto passaram a ser perseguidos, que a Igreja assumiu posturas contrárias às ditaduras na maioria dos países latino-americanos. Os protestantes, por sua vez, antes mesmo de 1964, viveram uma espécie de golpe endógeno em suas denominações, perseguindo a juventude que caminhava na contramão da ortodoxia teológica. Em novembro de 1963, quatro meses antes de o marechal Humberto Castelo Branco assumir a Presidência, o líder batista carismático Enéas Tognini convocou milhares de evangélicos para um dia nacional de oração e jejum, para que Deus salvasse o País do perigo comunista. Aos 97 anos, o pastor Tognini segue acreditando que Deus, além de brasileiro, se tornou um anticomunista simpático ao movimento militar golpista. “Não me arrependo (de ter se alinhado ao discurso dos militares). Eles fizeram um bom trabalho, salvaram a Pátria do comunismo”, diz.

Assim, foi no exercício de sua fé que os evangélicos – que colaboraram ou foram perseguidos pelo regime – entraram na alça de mira dos militares (leia a movimentação histórica dos protestantes à pág. 80). Enquanto líderes conservadores propagavam o discurso da Guerra Fria em torno do medo do comunismo nos templos e recrutavam formadores de opinião, jovens batistas, metodistas e presbiterianos, principalmente, com ideias liberais eram interrogados, presos, torturados e mortos. “Fui expulso, com mais oito colegas, do Seminário Presbiteriano de Campinas, em 1962, porque o nosso discurso teológico de salvação das almas passava pela ética e a preocupação social”, diz o mineiro Zwinglio Mota Dias, 70 anos, pastor emérito da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, da Penha, no Rio de Janeiro. Antigo membro do Centro Ecumênico de Documentação e Informação (Cedi), que promovia reuniões para, entre outras ações, trocar informações sobre os companheiros que estavam sendo perseguidos, ele passou quase um mês preso no Doi-Codi carioca, em 1971. “Levei um pescoção, me ameaçavam mostrando gente torturada e davam choques em pessoas na minha frente”, conta o irmão do também presbiteriano Ivan Mota, preso e desaparecido desde 1971. Hoje professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Dias lembra que, enquanto estava no Doi-Codi, militares enviaram observadores para a sua igreja, para analisar o comportamento dos fiéis.

Segundo Rubem Cesar Fernandes, 68 anos, antropólogo de origem presbiteriana, preso em 1962, antes do golpe, por participar de movimentos estudantis, os evangélicos carregam uma mancha em sua história por convidar a repressão a entrar na Igreja e perseguir os fiéis. “Os católicos não fizeram isso. Não é justificável usar o poder militar para prender irmãos”, diz ele, considerado “elemento perigoso” no templo que frequentava em Niterói (RJ). “Pastores fizeram uma lista com 40 nomes e entregaram aos militares. Um almirante que vivia na igreja achava que tinha o dever de me prender. Não me encontrou porque eu estava escondido e, depois, fui para o exílio”, conta o hoje diretor da ONG Viva Rio.
O protestantismo histórico no Brasil também registra um alto grau de envolvimento de suas lideranças com a repressão. Em sua tese de pós-graduação, defendida na Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), Daniel Augusto Schmidt teve acesso ao diário do irmão de José, um dos delatores de Anivaldo Padilha, o bispo Isaías. Na folha relativa a 25 de março de 1969, o líder metodista escreveu: “Eu e o reverendo Sucasas fomos até o quartel do Dops. Conseguimos o que queríamos, de maneira que recebemos o documento que nos habilita aos serviços secretos dessa organização nacional da alta polícia do Brasil.” Dono de uma empresa de consultoria em Porto Alegre, Isaías Sucasas Jr., 69 anos, desconhecia a história da prisão de Padilha e não acredita que seu pai fora informante do Dops. “Como o papai iria mentir se o cara fosse comunista? Isso não é delatar, mas uma resposta correta a uma pergunta feita a ele por autoridades”, diz. “Nunca o papai iria dedar um membro da igreja, se soubesse que havia essas coisas (torturas).” Em 28 de agosto de 1969, um exemplar da primeira edição do jornal “Unidade III”, editado pelo pai do ministro da Saúde, foi encaminhado ao Dops. Na primeira página, há uma anotação: “É preciso ‘apertar’ os jovens que respondem por este jornal e exigir a documentação de seu registro porque é de âmbito nacional e subversivo.” Sobrinho do pastor José, o advogado José Sucasas Hubaix, que mora em Além Paraíba (MG), conta que defendeu muitos perseguidos políticos durante a ditadura e não sabia que o tio havia delatado um metodista. “Estou decepcionado. Sabia que alguns evangélicos não faziam oposição aos militares, mas daí a entregar um irmão de fé é uma grande diferença.”

Nenhum religioso, porém, parece superar a obediência canina ao regime militar do pastor batista Roberto Pontuschka, capelão do Exército que à noite torturava os presos e de dia visitava celas distribuindo o “Novo Testamento”. O teólogo Leonildo Silveira Campos, que era seminarista na Igreja Presbiteriana Independente e ficou dez dias encarcerado nas dependências da Operação Bandeirante (Oban), em São Paulo, em 1969, não esquece o modus operandi de Pontuschka. “Um dia bateram na cela: ‘Quem é o seminarista que está aqui?’”, conta ele, 21 anos à época. “De terno e gravata, ele se apresentou como capelão e disse que trazia uma “Bíblia” para eu ler para os comunistas f.d.p. e tentar converter alguém.” O capelão chegou a ser questionado por um encarcerado se não tinha vergonha de torturar e tentar evangelizar. Como resposta, o pastor batista afirmou, apontando para uma pistola debaixo do paletó: “Para os que desejam se converter, eu tenho a palavra de Deus. Para quem não quiser, há outras alternativas.” Segundo o professor Maurício Nacib Pontuschka, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo, seu tio, o pastor-torturador, está vivo, mas os dois não têm contato. O sobrinho também não tinha conhecimento das histórias escabrosas do parente. “É assustador. Abomino tortura, vai contra tudo o que ensino no dia a dia”, afirma. “É triste ficar sabendo que um familiar fez coisas horríveis como essa.”
Professor de sociologia da religião na Umesp, Campos, 64 anos, tem uma marca de queimadura no polegar e no indicador da mão esquerda produzida por descargas elétricas. “Enrolavam fios na nossa mão e descarregavam eletricidade”, conta. Uma carta escrita por ele a um amigo, na qual relata a sua participação em movimentos estudantis, o levou à prisão. “Fui acordado à 1h por uma metralhadora encostada na barriga.” Solto por falta de provas, foi tachado de subversivo e perdeu o emprego em um banco. A assistente social e professora aposentada Tomiko Born, 79 anos, ligada a movimentos estudantis cristãos, também acredita que pode ter sido demitida por conta de sua ideologia. Em meados dos anos 60, Tomiko, que pertencia à Igreja Evangélica Holiness do Brasil, fundada pelo pai dela e outros imigrantes japoneses, participou de algumas reuniões ecumênicas no Exterior. Em 1970, de volta ao Brasil, foi acusada de pertencer a movimentos subversivos internacionais pelo presidente da Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor, onde trabalhava. Não foi presa, mas conviveu com o fantasma do aparelho repressor. “Meu pesadelo era que o meu nome estivesse no caderninho de endereço de alguma pessoa presa”, conta.
Parte da história desses cristãos aterrissará no Brasil na terça-feira 14, emaranhada no mais de um milhão de páginas do Projeto Brasil: Nunca Mais repatriadas pelo Conselho Mundial de Igrejas. Não que algum deles tenha conseguido esquecer, durante um dia sequer, aqueles anos tão intensos, de picos de utopia e desespero, sustentados pela fé que muitos ainda nutrem. Para seguir em frente, Anivaldo Padilha trilhou o caminho do perdão – tanto dos delatores quanto dos torturadores. Em 1983, ele encontrou um de seus torturadores em um baile de Carnaval. “Você quis me matar, seu f.d.p., mas eu estou vivo aqui”, pensou, antes de virar as costas. Enquanto o mineiro, que colabora com uma entidade ecumênica focada na defesa de direitos, cutuca suas memórias, uma lágrima desce do lado direito de seu rosto e, depois de enxuta, dá vez para outra, no esquerdo. Um choro tão contido e vívido quanto suas lembranças e sua dor.

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Cada año decenas de inmigrantes renuncian al islam para abrazar la fe evangélica

En España

 

Cada año decenas de inmigrantes renuncian al islam para abrazar la fe evangélica

Muchos omiten contárselo a sus familias por miedo al rechazo y la “muerte civil” del converso.

12 de junio de 2011, BARCELONA

En un reportaje de Ignacio Cembrero en El País  se relata una ceremonia de bautismo evangélico. "¿Crees en el Señor Jesucristo como único y suficiente salvador?", pregunta, con voz firme, el pastor José Luis Fernández. "Sí", contesta en el mismo tono el creyente, y se deja sumergir en la pila bautismal del tamaño de una pequeña piscina.
Esta modalidad de bautismo se repite cada domingo en las parroquias evangélicas de España, pero la que se desarrolla en Les Roquetes de San Pere de Ribes (Barcelona) es especial: el bautizado se llama Mohamed Karami, ingeniero industrial de 37 años, y es un inmigrante marroquí . "Es el primer exmusulmán al que bautizo", señala orgulloso José Luis.
Con la camiseta blanca empapada, Karim se dirige al micrófono y toma la palabra. Habla de las "muchas etapas" de su vida, de la "curiosidad" que sintió por la religión de su mujer, que es latinoamericana, y por fin, de ese año 2008 en el que "ocurrió algo muy especial". "Tuve un encuentro con el Señor". "Le entregué mi vida". "Fue mi nueva fecha de nacimiento", concluye.
El centenar de fieles, en su mayoría españoles, que abarrotan el templo irrumpen a aplaudir al tiempo que en la pantalla de un televisor aparece la letra de unos cánticos que entonan con fuerza. Los más entusiasmados, los que más dan palmas al ritmo de la música, son dos pastores, Hassan, de Alhucemas (Marruecos), y Said de Cabilia (Argelia), muy dedicados a la inmigración.
Entre los fieles hay también dos marroquíes que, como Mohamed, renunciaron al islam para convertirse hace años al cristianismo  y dos chicas jóvenes de Tánger que, según cuentan, han acudido "por curiosidad".
MIEDO AL FUNDAMENTALISMO ISLÁMICO
Las dos chicas son advertidas de que en el templo hay un fotógrafo y un periodista, y les buscan afanosamente. "Por favor, que no salgan nuestros nombres ni nuestros rostros en el periódico", nos ruegan. "Podríamos tener problemas con nuestra familia si se entera", aseguran.
Mohamed, el bautizado, tampoco le ha contado a su madre, de 73 años -su padre militar falleció durante la guerra del Sáhara Occidental- su conversión. "Algún día iré a Marraquech, se lo diré y lo acabará aceptando", afirma.
" Hay países musulmanes que prevén la pena capital para los que hacen apostasía, pero incluso en los que no estipulan ese castigo, la conversión significa la muerte civil del converso ", sostiene el periodista cristiano libanés Camille Eid , autor del libro Cristianos llegados del islam , publicado en 2006 en Italia. "De ahí que hasta los inmigrantes sean remisos a declarar su nueva fe".
Mohamed recuerda que cuando se empezó a acercar al cristianismo, a través de su suegra, le "gustó que se pudiera orar cantando con alegría". "A nosotros, los musulmanes, nos cuesta mostrar nuestros sentimientos", se lamenta. "El bautismo es para mí anunciar que crees y que has entregado tu vida al Señor".
La pasión que muestra Mohamed sorprende. "Los conversos deben superar tantas trabas psicológicas y hasta jurídicas que su envite es auténtico y entusiasmado", precisa Camille Eid.
EL POR QUÉ DE LA CONVERSIÓN
Mohamed tiene claro por qué se ha hecho evangélico y no católico : "No puedo aceptar que deba haber (además de Jesús) un intermediario entre Dios y yo". La mayoría de los exmusulmanes conversos al cristianismo optan por la fe protestante por razones más prácticas: sus pastores predican mucho más el Evangelio que los sacerdotes católicos.
Said, el pastor argelino, por ejemplo, consagra las tardes de los sábados a reunir en una iglesia metodista de la calle de Aragón de Barcelona, a una decena de conversos como él con otros tantos inmigrantes marroquíes que "quieren saber en qué consiste nuestra religión".
En torno a una modesta merienda, los primeros cuentan sus experiencias, los segundos, preguntan. "Cristo nunca dijo que no te van a mirar mal por seguirle", les explica Said. "No hay que dejarse intimidar", prosigue. "Hay que levantar alta la bandera". "Las batallas se ganan con la palabra y no con los fusiles". "Y la palabra es Cristo". Después lee la Biblia y por último los conversos rezan en árabe y español.
¿Cuántos musulmanes se convierten al año al cristianismo en España? No hay ninguna estadística. En Francia, donde la comunidad musulmana es más numerosa, se estima que son unos 600. En España son con seguridad menos, muchos menos en todo caso que el número de españoles que se hacen musulmanes y que además lo proclaman. Lógico, según Camille Eid, "porque en el islam solo hay una puerta de entrada, pero no de salida".

Fuentes: El País

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