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Ex-gay, cantor gospel é ‘desconvidado’ de concerto memorial a Martin Luther King

Por Amanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post

Donnie McClurkin, um ex-gay e cantor gospel, que estava agendado para cantar no concerto memorial de Martin Luther King no último sábado, foi cortado do evento com a alegação de que isso poderia causar controvérsia.

  • Donnie McClurkin
    Donnie McClurkin ganhou o Grammy 2010 Grammy na categoria Melhor Performance Gospel.
Donnie, um artista gospel reconhecido internacionalmente, gravou um vídeo no Socialcam onde fala sobre o ‘desconvite’ feito por causa de “política”.Segundo ele, o pedido foi feito pelo prefeito, a Comissão de Artes e Humanidades e outros manifestantes.

“O prefeito de D.C. me desconvidou de participar de um concerto onde eu seria manchete hoje no Shopping (Nacional) de Washington em comemoração ao 50 ° aniversário do Movimento de Direitos Civis.”

“Ele me desconvidou apesar de eu ser considerado oprincipal do concerto, e anúncios circularam e as igrejas bem como a comunidade estavam preparados para aparecer com dezenas de milhares na (área) do Shopping de Washington.”

O cantor teria recebido uma ligação quando se dirigia para o aeroporto no noite anterior ao evento, avisando que ele não era “bem vindo” e que havia sido “desconvidado”.

A razão seria por causa da posição firme e publicamente declarada de Donnie sobre a sexualidade. Ele sofreu abusos sexuais na infância e lutou contra a atração por pessoas do mesmo sexo.

McClurkin diz que ele superou a homossexualidade pelo poder de Deus e acredita que Ele pode mudar a vida de outros também.

O escritório do prefeito afirmou que McClurkin foi quem decidiu não realizar a performance no evento, que iria apresentar música clássica sacra, hinos tradicionais, música gospel, entre outros.

O porta-voz de Gray disse ao Washington Post que a Comissão de Artes e Humanidades e a gestão de McClurkin decidiram que seria o melhor para ele se retirar porque o propósito do evento é reunir as pessoas.

O prefeito Gray disse que o propósito era de promover paz e harmonia.

Já a versão do pastor diz que os promotores ainda tentaram fazer com que sua apresentação continuasse no programa. Entretanto, “o gabinete do prefeito continuamente e de forma sistemática o desligou”, disse McClurkin.

McClurkin, que é pastor da Igreja Perfecting Faith, em New Jersey, afirmou que sente que seus direitos civis foram violados. Ele pede oração e promete que vai “regularizar a situação”.

“Haverá mais negociações sobre isso e eu não vou deixar passar isso dessa maneira”.

“Orem por mim para que eu vá mais longe em regularizar a situação e tentar assegurar que isso não aconteça a mais ninguém.”

 

 

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É possível tornar-se um ex-gay? Ex-homossexuais afirmam que tal mudança é possível

 

Por Luana Santiago | Correspondente do The Christian Post

Nos Estados Unidos em Bakersfield, na Califórnia, o ex-homossexual Blake Smith, é um dos muitos ex-gays que afirmam que a combinação entre terapia e oração fez seus sentimentos homossexuais “praticamente desaparecer".

  • casamento-homossexual

    O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) realizou nesta terça-feira (02) o primeiro casamento gay.

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Smith, 58, esteve em um casamento por dezessete anos no qual tentou resistir ao máximo aos desejos homossexuais, combatendo suas necessidades dia a dia, porém sonhando com elas a cada noite. Ele comenta que durante a maior parte de sua vida tinha desejos homossexuais, "meu corpo todo ansiava por contatos sexuais masculinos".

Apesar dos desejos, Smith acreditava por motivos religiosos o comportamento homossexual estava errado e decidiu procurar terapia e em encontros de final de semana com grupos com nomes como "as pessoas podem mudar" e "jornada para a masculinidade".

Há oito anos, Smith é casado com sua segunda esposa que conhece sua história. "Depois dos 50 anos, pela primeira vez consigo olhar para uma mulher e achá-la realmente ‘gostosa’".

Mas a terapia com a oração que conseguiram mudar seus desejos sexuais mais básicos é algo que a maioria dos cientistas diz jamais ter sido provada empiricamente.

Recentemente, uma lei que impede “terapias de conversão sexual” para menores foi aprovada na Califórnia. Entretanto, segundo o Nytimes, a aprovação da lei aumentou a pressão sobre homens que vivem como gays e que desejam tais tratamentos.

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Alguns ex-gays afirmam que isso representa uma contestação à sua validade pessoal e contestam a lei afirmando que sua experiência pessoal é prova suficiente de que o tratamento pode funcionar.

A lei assinada pelo governador Jerry Brown alega que tais “terapias não científicas levam os jovens à depressão e ao suicídio", acrescentando que essas práticas "agora ficarão relegadas à lata de lixo da história".

Ainda segundo a publicação, muitos ex-gays guardam seu segredo, mas se reúnem discretamente em grupos de apoio em todo país, compartilhando ideias sobre como evitar tentações ou, mesmo, como revelar seu passado a mulheres com quem estejam saindo.

Alguns deles estão tentando salvar casamentos heterossexuais ou esperam um dia casar-se com uma mulher. Outros optam pelo celibato como alternativa superior aos que veem como vida de pecado homossexual.

Para alguns grupos religiosos, o homossexualismo masculino deriva da dinâmica familiar, por conta de um pai distante ou de uma mãe dominadora, ou de abusos sexuais sofridos na infância. Tais grupos acreditam que confrontar essas feridas psíquicas pode causar mudança no desejo sexual.

No Brasil, recentemente, o testemunho do ex-homossexual e atual pastor Joide Miranda, de 47 anos, casado há 17 anos tocou a muitos. Ele afirma que a comunhão com Deus “restaurou minha identidade”.

Segundo ele, a homossexualidade é conduta aprendida e compartilha da opinião de que um dos motivos que leva uma pessoa a tornar-se homossexual é o relacionamento com os pais na infância.

Joide assumiu a homossexualidade aos 12 anos e aos 14 virou travesti. Ele comentou que viveu uma relação homoafetiva com um italiano dos 21 aos 26 anos, quando teve a oportunidade de conhecer a Cristo deixou tudo para trás, e diz estar 100% restaurado.

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Republicanos tomam "bênção" de eleitorado conservador em feira

 

 

LUCIANA COELHO
DE WASHINGTON

A poucos passos do estande que vende camisetas e bottons com dizeres como "Antiaborto, pró-armas, direitista e cristão, e daí?" um panfleto promete a suposta conversão: "É OK ser ex-gay".

Adiante, assinaturas são colhidas para exigir do governo o fim do financiamento ao planejamento familiar. Do outro lado do corredor, defensores da Ciência Criacionista explicam suas teses.

Entre as banquinhas, circulam sujeitos paramentados como americanos do século 18, peruca inclusa, e casais com crianças que esperam pelo Jantar de Gala da Fé, Família e Liberdade.

Estamos na Cúpula dos Eleitores pelos Valores Morais, que teve sua sexta edição anual na semana passada, em Washington.

À primeira vista, o circo em um grande hotel parece uma coleção de grupos radicais que atrai uma parcela marginal do eleitorado. Com o acirramento da polarização eleitoral nos EUA e o espectro político recalibrado para a direita, porém, ele se tornou uma escala inevitável para os pré-candidatos republicanos.

Neste ano, 7 dos 8 possíveis adversários de Barack Obama que pontuam nas pesquisas discursaram ali (a exceção foi Jon Huntsman). "Com uma lutadora na Casa Branca, finalmente venceremos em questões como aborto, casamento, família e liberdade religiosa", disse Michele Bachmann, deputada.

Sem a ex-governadora do Alasca Sarah Palin na disputa, a direita cristã ainda não se comprometeu com nenhum candidato.

Bachmann foi recebida aos gritos de "te amamos". O empresário Herman Cain, novo líder das pesquisas, foi o mais aplaudido. Já o governador do Texas, Rick Perry, corteja esse público como um bote salva-vidas para sua campanha, enquanto Mitt Romney, favorito entre os moderados, tenta contornar a rejeição ao fato de ser mórmon.

Com isso em vista, parábolas envolvendo Deus e profissões de fé não faltaram em nenhum dos discursos à cobiçada plateia de cerca de mil pessoas que pagou US$ 99 (R$ 174) para estar ali.

Segundo a pesquisa mais recente do Gallup, feita no meio do ano, apenas 4% do eleitorado coloca as questões comportamentais e morais como sua maior prioridade na hora de votar.

O poder do grupo, porém, não se ampara em números, mas nos decibéis de uma mensagem amplificada por radialistas conservadores e na exposição na mídia que a polêmica lhe garante.

Além disso, em um país onde o voto não é obrigatório, a história mostra que eleitores que defendem uma certa causa com afinco têm mais motivação (portanto, probabilidade) de irem às urnas.