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“Pare de sofrer”: A utopia do falso evangelho  

Cristo sabia que a proposta do Evangelho é o sofrimento.

“Pare de sofrer”: A utopia do falso evangelho  

Recentemente,  passando em frente a uma igreja “dita” evangélica,  me deparei com um cartaz bem grande escrito : “PARE DE SOFRER”. Com toda a certeza a ideia era passar uma mensagem que, uma vez frequentando aos cultos e entregando a vida a Deus, toda a sorte de sofrimentos se extinguiriam. Bem, esta é a primeira interpretação que vem à mente de quem lê.

Realmente não existem limites criativos para se enganar as pessoas.

Estas seitas heréticas, cientes da atual carência espiritual, financeira, afetiva, moral, social, etc, se aproveitam e usam de ardis para capturar suas incautas presas.

Em nenhum lugar da Bíblia está escrito que nossa aproximação de Deus colocaria fim aos nossos sofrimentos e dores, muito pelo contrário. Veja alguns poucos exemplos:

 Abel foi assassinado simplesmente por ter um coração voltado e entregue a Deus, diferente de seu irmão assassino Caim, cujo coração foi reprovado:

“E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta. Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou.” Gênesis 4:4,5;8

José foi lançado no calabouço no Egito e lá permaneceu anos, porque escolheu voltar as costas ao pecado e permanecer fiel a Deus:

E o senhor de José o tomou, e o entregou na casa do cárcere, no lugar onde os presos do rei estavam encarcerados; assim esteve ali na casa do cárcere.”  Gn 39.20

O Sumo Sacerdote Arão foi proibido por Jeová de chorar pela morte de seus próprios filhos, Nadabe e Abiú, que morreram por oferecerem fogo estranho ao Senhor:

“E Moisés disse a Arão, e a seus filhos Eleazar e Itamar: Não descobrireis as vossas cabeças, nem rasgareis vossas vestes, para que não morrais, nem venha grande indignação sobre toda a congregação; mas vossos irmãos, toda a casa de Israel, lamentem este incêndio que o Senhor acendeu.”   Lv 10.6

Jeremias foi proibido por Deus de se casar e constituir família:

“E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Não tomarás para ti mulher, nem terás filhos nem filhas neste lugar. Porque assim diz o Senhor, acerca dos filhos e das filhas que nascerem neste lugar, acerca de suas mães, que os tiverem, e de seus pais que os gerarem nesta terra: Morrerão de enfermidades dolorosas, e não serão pranteados nem sepultados; servirão de esterco sobre a face da terra; e pela espada e pela fome serão consumidos, e os seus cadáveres servirão de mantimento para as aves do céu e para os animais da terra.”   Jr 16:1-4

Sadraque, Mezaque e Abdenego (Ananias, Mizael e Azarias) foram lançados na fornalha ardente por Nabucodonozor, por terem escolhido serem fiéis a Jeová e se negarem adorar a estátua do rei:

“Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se não a adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro da fornalha de fogo ardente. E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?”  Dn 3.15

Daniel foi lançado na cova dos leões por manter-se fiel em suas orações e fé a Jeová:

“Então o rei ordenou que trouxessem a Daniel, e lançaram-no na cova dos leões. E, falando o rei, disse a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrará.”    Dn 6:16

Jesus foi perseguido, odiado, desprezado pelos próprios irmãos, invejado pelos líderes religiosos, abandonado pelos seus discípulos no momento mais dramático de seu ministério. Foi condenado, esbofeteado, cuspido, recebeu ofensas, sofreu açoites e sorveu o amargo cálice que hoje nos traz a Vida até o fim.

Não encontro nas Sagradas Escrituras o Pai dizendo-lhe “Pare de Sofrer”, quando o Filho lhe pede no sombrio Jardim do Getsemani: “- Afasta de mim este cálice”.

O Cristo sabia que a proposta do Evangelho é o sofrimento.

Estevão, o primeiro mártir sucumbiu à morte sendo apedrejado pelos seus patrícios, porque servia a Deus, “E não podiam resistir à sabedoria, e ao Espírito com que falava.” At 6.10

O apóstolo Paulo jamais pregou ou ensinou o falso evangelho do “Pare de Sofrer”. Percebemos por seu próprio testemunho ministerial:

“São ministros de Cristo? (falo como fora de mim) eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos;
Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez
.” 2 Co 11:23-27

Ainda, segundo Paulo, foi-lhe dado, pelo próprio Senhor, um “Espinho na Carne” (um sofrimento crônico não identificado) e por três vezes ele clamou misericórdia de Deus para ser livre deste tormento. Veja a resposta:

“E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar. Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim.
E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo
.”  2 Co 12:7-9 (grifo meu)

Sendo assim, não se deixe enganar, aquele que escolheu servir ao Senhor e Seu Santo Evangelho optou pelo caminho estreito, a porta estreita, o choro a dor e o sofrimento.

Entretanto o Senhor Jesus prometeu estar conosco em todo o tempo, nos sustentando, ensinando, guiando, confortando, perdoando e nos amando; e, no final da jornada, nos levar para estar para sempre com Ele na Glória.

Prefiro Sofrer com Cristo, chorar pelo Verdadeiro Evangelho, a amargar a eternidade nas trevas exteriores onde haverá pranto e ranger de dentes. Não se deixe iludir, esta utopia (lugar ou estado ideal, de completa felicidade e harmonia entre os indivíduos, qualquer descrição imaginativa de uma sociedade ideal, fundamentada em leis justas.) de Evangelho sem dor, sem renúncia não existe.

Jesus disse:

Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.

A hora é chegada, “COMECE A SOFRER POR CRISTO”.

Que Deus te abençoe.

Extraído do site  Gospel Prime
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A Importância dos profetas e o cuidado com as falsas profecias

Por vezes muitos cristãos têm sofrido por não examinarem as escrituras

por Vinicius Freire Pereira- via gospelprime

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Graça e Paz, temos vivido e visto um tempo na Igreja Brasileira, que cada vez menos os cristãos têm – se apegado apenas à Palavra de Deus, mas ao analisarmos a maioria das igrejas, vemos que a “profecia” ou o(s) “profetas” têm ganhado destaque e muitas vezes têm sido o centro dos cultos. A partir do parágrafo seguinte, faremos uma breve reflexão acerca das profecias e dos ditos profetas atuais e como isso pode ser perigoso para os nossos dias.

Na carta de Paulo ao efésios mais especificamente no capítulo 4 verso 11, o apóstolo discrimina alguns ministérios ou funções que teriam sido deixadas por Jesus para a edificação do corpo de Cristo, dentre eles está o ministério profético, mas antes de tomarmos por certo o objetivo dessa mensagem é fazer uma defesa da validade do ministério profético nessa dispensação, desejamos que os amados saibam  que o objetivo central dessa mensagem é orientar aos amados, sobretudo aqueles que acreditam  na validade deste ministério. Tendo Paulo citado tal função percebemos que a profecia ou os profetas eram uma realidade da Igreja da época assim como os apóstolos, então podemos entender ou não uma vez que muita coisa mudou de lá pra cá, que o ministério profético é neotestamentário.

Mas como dito anteriormente nosso objetivo não é fazer a defesa da existência do mesmo ou não,  mas sim orientar à Igreja, para falarmos de profetas e profecias temos que entender como funcionava ou quais as características dos profetas no Antigo testamento. Os profetas da Antiga aliança: Falavam por Deus (Como porta voz), era uma das poucas pessoas que recebiam o Espirito Santo, exortavam, corrigiam, animavam, ungiam, e faziam revelações futuras segundo a vontade de Deus, e por isso eram perseguidos e mortos sobretudo quando o povo não tinha temor à Deus.

Ao fazermos uma comparação  com os profetas da Antiga Aliança e com a maioria dos que assim se chamam nos dias atuais, percebemos que alguns pontos não convergem com os profetas da antiga aliança que são a referência desses, hoje o que se vê ou no caso ouve, são “profecias” que exaltam o homem e seu ego, e, ao contrário dos antigos profetas que foram perseguidos e mortos por falarem da parte de Deus os profetas atuais são exaltados e louvados em suas congregações.

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Ao pensarmos sobre o Novo Testamento, encontramos duas personagens bíblicas encaixadas na descrição de profetas, o primeiro é a voz que clama no deserto, João Batista, segundo o próprio Cristo, não houve profeta maior  entre os nascidos de mulher do que João (Lc 7:28), notamos que o ministério profético de João foi anunciar o Cristo e clamar por arrependimento, esse é o chamado profético da Igreja, anunciar Jesus Cristo e clamar por arrependimento! o outro profeta citado no novo testamento é Ágabo citado apenas duas vezes no livro de atos, tendo profetizado para o apóstolo Paulo sobre o que lhe ocorreria se o mesmo fosse para Jerusalém (Atos 21:10) e profetizado um período de fomo sobre o mundo antigo (Atos 11:28), notamos que Ágabo profetizou sobre o futuro, mas que em ambos os casos foram coisas desagradáveis, prisão, açoites e fome.

Em Sua infinita sabedoria e misericórdia, Deus nos deixou instruções tanto no antigo testamento quanto no novo sobre o proceder quando ouvimos uma profecia, o procedimento é julgá-la!

No antigo testamento temos em Deuteronômio 18:22 a seguinte orientação: “Quando o profeta falar em nome do Senhor, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele.

De forma bem simples Deus nos orienta a conhecer um falso profeta, simplesmente observando o cumprimento ou não da profecia, essa é a prova se a profecia ou o profeta falou a verdade da parte de Deus, já no novo testamento temos em 1 Jo 4:1 “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.” mais uma vez a afirmação de que devemos julgar os espíritos e as profecias, o maior peso nesse quesito está na palavra de Deus, pois se a profecia é contrária a palavra de Deus ela é falsa! Portanto devemos seguir com cautela  quando o tópico é esse, analisar, refletir, e julgar segundo a palavra de Deus, encerramos essa pequena reflexão, com o conselho do apóstolo Paulo em 1 Tessalonicenses 5:19-21 “Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem“.

Que todos possam ser edificados em Cristo! – Vinícius Freire Pereira líder do Ministério Nissí

 

As ilustrações fora1m inserida1s pelo a1utor do site

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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O comércio da Palavra de Deus – mercenários em ação

 

Quanto você cobra para pregar em minha igreja, Pastor?

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Mercadores que lucram com a palavra

     Virou comercio: Pregadores mercenários cobram altos cachês para “pregarem”a Palavra de Deus. O que você acha disso? Pagar altos cachês para ouvirem a Palavra de Deus? Muitos apresentam uma lista de exigência para irem à alguma igreja levar uma Palavra. Exigem pagamento antecipado, hospedagem em hotéis cinco estrelas, carro, passagens de avião e espaço disponível para a venda de seus livros, cds, dvds  e  outras bugigangas.

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      1- Visando somente o lucro

Muitos estão se transformando em pregadores profissionais, preletores, pastores sem terem sido ordenados e se tornando “Pregadores Gospel”  seu objetivo é o lucro. Pregam o evangelho para obterem lucro; elaboram conferencias com um tema chamativo, e cobram altos valores para pregar. São pregadores não convertidos, ensaiam “chavões” para a plateia gritar glorias à Deus, infelizmente são pregadores mercantilizadores da Palavra conforme está escrito em II Pedro 2, 3 e 4″  ” e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita”. “Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas,  havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo”;

      2.  mercenários da Palavra que se tornaram ídolos.

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     Muitos são os mercenários que transformam igrejas em reféns. Estipulam tempo de pregação, quantidade mínima de vendas de seus produtos, se vestem na moda atual, ensaiam gestos e posições chamativas, e querem ser tratados como ídolos. Pastores acostumaram mal as igrejas e a igreja só tem audiência quando vai um pregador de nome e que saiba fazer firulas tais como “Deus me falou” entre outras. E o povo incauto teologicamente aplaudem tal mercenário. O Pastor local, negocia com o mercenário que diz:  “só prego na sua igreja por tal valor”

Grandes igrejas trazem pregadores mercenários importados e eles tem que ser verdadeiros atores para motivar a igreja, são pregadores conhecidos cujo “cache” é em dólares, fingem estar na unção do ‘cai cai no espírito” e o inimigo faz a festa e o povo grita, pula e se comovem.

Esquecem-se que a igreja é do Senhor e os pastores foram ali colocados para pastorear aquela igreja. É claro se nós não estamos satisfeitos com esse tipo de conduta mercenária Deus está com o coração entristecido por estarem fazendo da igreja um celeiro de negócios. Em. Rm.1.18 está assim escrito: ” Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça”;

A igreja n~1ao precisa de pregadores que sejam atores ou ídolos, muito pelo contrário, precisa de homens honrados que preguem com singeleza a Palavra de Deus em um linguajar acessível aos menos instruídos e que ganhem vidas para aumentar o rebanho do Mestre.

É necessário acabar com a mercantilização da Palavra de deus, os mercenários existem porque existem pastores dispostos a gastar o dinheiro da igreja para trazerem esse tipo de pregadores e cantores gospel que cobram altos caches para se apresentarem. Existem milhares de pastores que pregam a Palavra de Deus graciosamente e pelo prazer de levar uma Palavra de Fé e esperança àqueles que os convidarem.

Deus abençoe a todos.

27-5-16-a 006Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.