Categorias
Cultos Noticias

Pregar que Jesus é o filho de Deus pode virar crime na Inglaterra

Arcebispo da Inglaterra denuncia proposta de premier britânico

por Jarbas Aragão – gospelprime –

 

http://noticias.gospelprime.com.br/files/2015/06/xigreja-anglicana-272×200.jpg.pagespeed.ic.M_11pLi6Mx.webpJustin Welby, arcebispo da Igreja Anglicana

Um importante teólogo anglicano alertou que o ensino cristão tradicional, como acreditar que Jesus é o filho de Deus, pode tornar-se crime no Reino Unido. O jornal Telegraph pulicou uma entrevista com o pastor Mike Ovey, que também é advogado, atual diretor de Oak Hill Theological College, em Londres.

Ele denuncia que a proposta do primeiro-ministro britânico David Cameron, que deveria minimizar o extremismo religioso pode ser “um desastre” para o ensino religioso no país.

“Como advogado acho que é um desastre. Como crente e professor cristão acho que é um desastre”, asseverou Ovey.  A proposta que deveria defender o que vem sendo chamado de “valores britânicos”, como a democracia, a tolerância e o Estado de direito, poderá reprimir qualquer ponto de vista que se oponha a esses valores.

Ovey lembra que no Reino Unido um grande número de casos recentes comprova que a sociedade tem se voltado contra pregadores cristãos. Vários foram presos após pessoas se queixarem às autoridades de sua mensagem, considerando-a “homofóbica” ou “discurso de ódio”.

Para o pastor, depois da homofobia, o próximo passo é lutarem contra o aborto, assunto que tem cada vez mais levantado debates entre os ingleses. Em breve poderá chegar ao cerne da fé cristã, uma vez que afirmar que Jesus é o filho de Deus apresenta-se como uma ofensa aos muçulmanos, grupo religioso que mais cresce no Reino Unido.

Cameron, que pertence ao Partido Conservador, conseguiu uma surpreendente vitória nas eleições gerais de maio, dando-lhes um poder maior desde então. O primeiro-ministro britânico disse em várias ocasiões que é cristão. Contudo, na mensagem de Páscoa este ano, limitou-se a dizer que o cristianismo é “a base de uma boa sociedade.”

Uma vez que a Igreja Anglicana é a igreja nacional do Reino Unido, não raro políticas afetam as decisões religiosas. Com informações de Christian Post.

veja como ganhar:      um CD para você

Categorias
Artigos

Para agradar aos muçulmanos, nova Bíblia arranca “Pai” e Jesus como “Filho de Deus”

 

Joel Richardson

No mundo de traduções da Bíblia questionáveis e às vezes completamente estúpidas, pensaríamos que não daria para ver nada pior.

Afinal, já vimos a Nova Bíblia Anotada de Oxford, criada em parte por estudiosos homossexualistas e feministas para apresentar uma interpretação revisionista mais pró-homossexualismo das Escrituras.

Mas agora há uma polêmica imensa por causa das mais recentes Bíblias alteradas, que estão sendo criadas por organizações americanas que a maioria dos cristãos pensa que são conservadoras e equilibradas. Na vanguarda da polêmica estão a Associação Wycliffe de Tradutores da Bíblia, o Instituto Linguístico de Verão e Frontiers. Todas essas organizações estão produzindo traduções da Bíblia que removem ou modificam termos considerados ofensivos para os muçulmanos.

Isso mesmo: estão criando Bíblias ao gosto dos muçulmanos.

Incluída na polêmica está a remoção de todas as referências a Deus como “Pai”, a Jesus como “Filho” ou “Filho de Deus”. Dá para se ver um exemplo de tal mudança na versão árabe do Evangelho de Mateus, produzida e promovida por Frontiers e pelo Instituto Linguístico de Verão (ILV). Na versão normal, Mateus 28:19 diz:

“batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.

A versão árabe alterada diz:

“purificando-os em água no nome de Alá, seu Messias e seu Espírito Santo”.

Um grande número dessas versões conforme a vontade dos muçulmanos já está sendo publicada e distribuída em vários países de maioria islâmica, tais como Bangladesh, Indonésia e Malásia.

De acordo com Joshua Lingel do i2 Ministries, “Uma mudança ainda mais dramática se vê nas traduções em árabe e em bangla (de Bangladesh). Em árabe, as traduções pecam ao traduzir ‘Pai’ como ‘Senhor’, ‘Guardião’, ‘Altíssimo’ e ‘Deus’. Em bangla, ‘Filho de Deus’ recebe a tradução malfeita de ‘Messias de Deus’, em harmonia com Isa al-Masih (Jesus o Messias) do Corão, que faz referências a um Jesus meramente humano”.

Em reação a essas traduções, muitos líderes dentro do movimento de missões evangélicas assim como muitos convertidos que eram muçulmanos no passado e cristãos naturais de outros países onde essas traduções estão sendo usadas, estão indignados.

Embora as organizações americanas que estão promovendo essas traduções estejam inflexíveis em sua postura de que substituir tais termos como Pai por Senhor ou Mestre transmite melhor o sentido inspirado do texto, muitos líderes cristãos dos países em que essas traduções estão sendo promovidas estão abertamente rejeitando essas traduções.

Os crentes desses países discordam fortemente da introdução dessas traduções produzidas nos EUA, vendo-as como uma forma de imperialismo cultural americano.

De acordo com Fikret Böcek, um pastor da Turquia, tais traduções novas são “uma ideia totalmente americana que não tem o mínimo respeito pela sacralidade das Escrituras”.

O líder de uma igreja em Bangladesh disse que um dos aspectos mais problemáticos dessas Bíblias alteradas é que as alterações fortalecem a ideia errada que os muçulmanos muitas vezes têm sobre os cristãos, de que os cristãos mentem e modificam suas Bíblias para enganar os muçulmanos.

Tais traduções parecem exigir que o Autor da Bíblia mude, em vez de os leitores muçulmanos mudarem, transmitindo a ideia de que Deus deve se adaptar ao gosto dos muçulmanos.

Dos 200 projetos de traduções que a Associação Wycliffe de Tradutores da Bíblia e o Instituto Linguístico de Verão estão empreendendo em contextos muçulmanos, cerca de 40 removem os termos Pai e Filho com referência a Deus e Jesus.

Tradução e adaptação: www.juliosevero.com

Fonte: WND