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Atenção, pais e mães: governo lança mega-iniciativa para exterminar os direitos dos pais corrigirem a desobediência dos filhos

 

Seminário governamental de 19 de maio de 2011 reunirá altas autoridades do governo do Brasil e da Suécia para conspirar maior interferência estatal na relação entre pais e filhos do Brasil

Julio Severo

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, em parceria com a Embaixada da Suécia em Brasília e a organização sueca Save the Children, realizarão o Seminário sobre Experiências de Legislação Contra Castigos Corporais de Crianças e Adolescentes, que será realizado no dia 19 de maio, no Plenário 1 do Anexo II da Câmara dos Deputados em Brasília, DF.

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República é comandada pela ultra-marxista Maria do Rosário, ministra que se comprometeu a avançar o infame PNDH-3 e está na liderança da implementação da ideologia homossexualista no Brasil. Em 2005, com muito esforço e com a cooperação da Frente Parlamentar Evangélica, conseguimos barrar o projeto dela de proibir os pais de usar a vara da correção nos filhos. Mas agora, com o PT governando o Brasil com mão de ferro, Rosário volta a atacar as famílias.

A abertura do Seminário será feita pela rainha Silvia da Suécia. E, como se verá, a participação sueca será em peso no evento.

Em 2010 o governo Lula apresentou o Projeto de Lei 7672/2010 contendo uma linguagem de que “a criança e o adolescente têm direito de serem educados e cuidados sem o uso de qualquer forma de violência, castigo cruel ou humilhante”. O projeto de lei, que está em tramitação na Câmara dos Deputados, está também no olho da atenção do governo.

Seria interessante perguntar ao governo, que tanto interesse tem no aborto e no homossexualismo, se as crianças e adolescentes têm direito de serem educados e cuidados sem homossexualismo e sem aborto.

A preocupação do governo com o direito de os pais corrigirem seus filhos é tão grande que o seminário anti-disciplina de filhos terá participação dos seguintes indivíduos do Brasil e da Suécia:

Maria do Rosário, a suprema ministra dos assuntos gays no Brasil

Xuxa, atriz que, iniciando sua carreira com pornografia infantil, quer agora terminar atacando as famílias

Marta Santos Pais, representante da ONU

José Sarney, presidente do Senado Federal do Brasil

Marco Maia, presidente do Câmara dos Deputados Federal do Brasil

Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal do Brasil

Manuela D’Avila, Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados

Ulrika Carlsson, Membro do Parlamento Sueco

Annika Markovic, Embaixadora da Suécia no Brasil

Elisabeth Dahlin, secretária-geral da organização sueca Save the Children

Marie-Pierre Poirier, representante do UNICEF no Brasil

Staffan Janson, Professor, Universidade de Karlstad, Suécia

Carlos Trapani, Coordenador do Programa CECODAP, Venezuela

Eva Waltré, Organização para os Direitos das Crianças na Sociedade, Suécia

Embaixadora sueca Annika Markovic

Para entender a presença em massa de suecos no esforço do governo brasileiro para banir o direito dos pais disciplinarem os filhos, veja os links abaixo sobre a Suécia. Todos os outros links trazem assuntos relacionados diretamente à disciplina física.

Quem puder participar do evento, participe, orando e, conforme a coragem, levando faixas. Favor se comunicar com Elias ou Benedito, da Frente Parlamentar Evangélica, para maiores informações de participação, no seguinte telefone: (61) 3216-6769.

Quem não puder participar, ore para que Deus enfraqueça o poder dos grandes reunidos para conspirar contra as famílias no Brasil.

Envie esta denúncia a pastores, padres e amigos interessados.

Fonte: www.juliosevero.com

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DIVISÃO RELIGIOSA : Pais com crenças distintas enfrentam desafio de educar os filhos

Quando Anne, 10 anos, e Felipe, 8, nasceram, os pais, Maria Angélica, criada no catolicismo, e Marcelo Dimantas, que é judeu, tiveram de conversar bastante sobre como seria a educação religiosa dos filhos.

A mãe não abriu mão do batismo, sacramento que significa tornar a criança um filho de Deus para os católicos. E o pai quis que o menino fosse circuncidado, aos 8 meses, em uma cerimônia que igualmente simboliza a aliança com Deus no judaísmo.

Além dos questionamentos habituais da infância, é comum na família do casal de médicos ter de responder a perguntas também sobre religião, como “por que o papai não acredita em Jesus?” ou “por que a mamãe comemora o Ano-Novo em uma data e o papai em outra?”. A saída, conforme o casal, é sempre esclarecer tudo com o máximo de transparência. “Eu digo que, apesar de o pai ir à sinagoga e eu à igreja, nós dois acreditamos em Deus”, conta Angélica.

A família frequenta os eventos das duas religiões e, em casa, mantém tanto os símbolos católicos quanto os judaicos. A data com maior potencial de confusão era o Natal. Neste caso, os avós paternos cederam e presenteiam as crianças mesmo que a data não tenha significado para eles – os judeus não acreditam que Jesus tenha sido o messias.

A discussão do momento é a respeito do rito judaico de passagem da infância para a juventude, aos 13 anos, o bat mitzvah (meninas) ou bar mitzvah (meninos), correspondente ao crisma do catolicismo. “Para os judeus, é um momento importante, quando eles são apresentados à sociedade. Mas ainda estamos conversando sobre como lidar com isso”, diz Angélica.

Os Dimantas vivem uma realidade cada vez mais comum no Brasil. Apesar da maioria católica (73%), a crescente multiplicidade de religiões aumenta o número de lares onde prevalece mais de uma fé.

“A vinda de imigrantes e a fragmentação das igrejas fazem com que esta situação se torne mais corriqueira”, diz o padre Gabriele Cipriani, ex-secretário do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), entidade que representa cinco igrejas cristãs históricas e trabalha o ecumenismo. “O que importa é colocar a criança no caminho da fé e não pressioná-la a seguir uma das religiões. Isso tem de brotar naturalmente”, afirma.

A agente de viagens Carla Bechelli, 38, que foi criada no catolicismo mas se tornou espírita, e o técnico de celular Daniel Pinder, 43, judeu, vivenciam esta realidade. Os filhos, Lucas, 13, e Matheus, 9, convivem com as três crenças. Foram batizados na fé católica, frequentam o centro espírita e conhecem a “Torá” (livro sagrado dos judeus).

“Eles gostam dos amigos e das festas, e só querem saber de brincar por enquanto”, comenta a mãe, para quem é melhor que os filhos tenham três religiões a nenhuma. “O importante é que eles temam a Deus e aprendam a ter fé. Quando crescerem, vão decidir qual caminho seguir”, diz ela A atitude do casal é a correta, segundo o padre José Bizon, diretor da Casa de Reconciliação de São Paulo. “A religião deve unir a família e nunca ser motivo para desentendimentos”, afirma.

Diante dos inúmeros casos de famílias com religiões mistas em seu consultório, a psicóloga Mariana Taliba Chalfon resolveu escrever um livro infantil para ajudar os pais na hora de explicar as diferenças. Lançado no mês passado, “Entre a Cruz e a Estrela” conta a história de Max, um garoto que vive entre o cristianismo e o judaísmo. Segundo a autora, que vivenciou essa situação em sua família, os pais devem entrar em acordo sobre a educação religiosa dos filhos ainda durante a gestação. “O diálogo franco entre o casal é a maneira mais positiva de estabelecer as regras de conduta em relação à religião para a família e para que os filhos se sintam seguros”, recomenda.

É com essa filosofia que o vendedor Márcio Alves Paviatti, 41, católico, e a secretária Valdinéia Gonçalves Paviatti, 37, evangélica, pretendem direcionar a educação religiosa do filho Pedro, 3 anos.

Ambos decidiram se casar na Igreja Metodista, na qual o menino também foi batizado, para amenizar as diferenças. “Decidimos pelo caminho do meio”, conta Paviatti. Como católico, ele queria que o filho fosse batizado ao nascer. Valdinéia preferia que o rito ocorresse mais tarde, como pregam os evangélicos. Na Metodista, o batismo poderá acontecer duas vezes, satisfazendo a ambos.

Para Valdinéia, porém, o mais importante é que Pedro já sabe quem é o “papai do céu” e que a família reza antes das refeições e de dormir. “Os filhos têm que ser criados no caminho do amor, da fé e da solidariedade”, afirma o padre José Bizon, da Casa de Reconciliação. Tolerância e entendimento são as palavras-chave.

Fonte: Isto É