Categorias
Artigos

Governo dos EUA convidou médium brasileira para impedir Furacão Sandy

 

Julio Severo

Depois da Supertempestade Sandy, todos sabem o que aconteceu: tragédia. O que muitos ignoram é o que aconteceu antes: tragédia espiritual.

De acordo com a revista Istoé, a médium Adelaide Scritori havia viajado às pressas ao Caribe a convite do governo dos EUA e de uma seguradora de Nova Iorque. Sua missão era enfraquecer a Supertesmpestade Sandy.

Adelaide Scritori

Seu marido, que é também porta-voz da Fundação Cacique Cobra Coral, disse que a missão dela foi um sucesso, pois sem a intervenção dela a supertempestade teria feito milhares de vítimas.

Essa não é a primeira vez que a médium Adelaide intervém nos EUA. Durante o Furacão Katrina em 2005, ela também invocou os espíritos e, de acordo com os seguidores dela, ela “salvou” milhares de pessoas.

Uma reportagem da Reuters disse que os seguidores dela acreditam que ela pode ajudar a controlar o clima. Ela afirma fazer contato com um antigo espírito conhecido como Cacique Cobra Coral que, de acordo com a lenda, tem poderes suficientes para influenciar os fenômenos naturais.

“Ela entra em profunda concentração de modo que possa se comunicar com o cacique”, disse Osmar Santos, o marido dela.

A fundação dela diz que o Cacique Cobra Coral é “um espírito que, conforme se acredita, havia sido Galileo Galilei e Abraham Lincoln”.

Coral snake

Sua organização, que afirma integrar poderes espíritas com técnicas científicas, tem feito parcerias com governos municipais e estaduais no Brasil, e importantes autoridades políticas brasileiras buscam os conselhos e serviços dela.

O site dela vende músicas do candomblé, com canções cantadas por homens e mulheres possuídos por orixás. O propósito das músicas é influenciar os assuntos humanos.

Os Peregrinos, que fundaram os EUA e haviam feito um pacto com Deus dedicando a jovem nação americana para Jesus Cristo, teriam ficado perplexos se soubessem que no futuro os EUA convidariam uma médium para invocar forças espirituais da escuridão para resolver um problema nacional. Tal convite, em si, é um problema imenso.

Não há suficientes homens e mulheres de Deus para o governo americano convidar para orar? Não há mais homens e mulheres nos EUA com a fé que os Peregrinos tinham?

Durante tragédias nacionais, eles não buscavam médiuns e bruxos. Eles trabalhavam para limpar sua terra de toda feitiçaria e maldade.

Há acontecimentos que só Deus pode impedir. Outros acontecimentos que envolvem derramamento de sangue podem ser impedidos por sábias decisões humanas. Esse é o caso da Primavera Árabe, que começou e avançou sob imprudentes decisões. Por instigação do governo dos EUA, governos muçulmanos moderados em nações árabes foram derrubados e substituídos por governos islâmicos radicais, que já estão perseguindo os cristãos mais do que antes.

E agora os EUA, que apelaram para uma médium do Brasil, querem receber a mesma misericórdia que mostraram aos cristãos devastados por uma cruel Primavera Árabe instigada por marxistas na Casa Branca.

Tragédias nacionais não são um tempo para buscar a bruxaria, mas Deus. Buscar a bruxaria num tempo de tragédia é um sinal garantido de uma nação caminhando para mais tragédias.

Os cristãos árabes estão invocando a Deus para protegê-los da Primavera Árabe, ou Primavera da al-Qaeda, ou Tragédia Árabe. Quanto a mim, estou orando por eles e também contra o imperialismo cultural pró-aborto e pró-sodomia do governo de Obama e da ONU.

Oro também para que os cristãos nos EUA sejam poderosamente fortalecidos para intervir de modo que o governo americano pare de instigar o derramamento de sangue de cristãos árabes, pare de impor seu imperialismo pró-sodomia e pró-aborto no mundo inteiro e pare de convidar bruxas do Brasil para invocar forças das trevas.

Não há forças das trevas suficientes na Casa Branca?

Versão em inglês deste artigo: US Government Invited Brazilian Psychic to Avert Sandy

Fonte: www.juliosevero.com

Categorias
Artigos

Furacão Sandy: como explicar a bondade de Deus em meio à tragédia? Augustus Nicodemus comenta

 

PorLuana Santiago | Correspondente do The Christian Post

É comum após grandes tragédias pessoas questionarem a existência de Deus e sua bondade, colocando em dúvida seu poder mediante a morte de cidadãos inocentes. É o caso do furacão Sandy, que devastou recentemente cidades dos Estados Unidos e outros países.

  • Tragédias

    (Foto:Divulgação)

    Tragédias

1/2

Relacionado

De acordo com o reverendo Augustus Nicodemus Lopes, líder presbiteriano, postou em seu blog, alguns pontos para esclarecer essa questão. Segundo ele, de longa data o mal que existe no mundo vem sendo usado como uma tentativa de se provar de que Deus não existe, ou se existe, não é bom. E se for bom, não é todo-poderoso, que seria hipótese defendida pelo teísmo aberto.

O teólogo afirma que os cristãos, ao tentarem explicar este tema, devem levar em consideração dois pontos: ‘A realidade da queda moral e espiritual do homem’ e ‘O caráter santo e justo de Deus’.

“Qualquer tentativa que um cristão que crê que a Bíblia é a Palavra de Deus faça para entender as tragédias, desastres, catástrofes e outros males que sobrevêm à humanidade, não pode deixar de levar em consideração dois componentes da revelação bíblica”, comentou o líder evangélico.

Ele explicou que, quando em Genesis o homem pecou ao comer o fruto proibido e consequentemente desobedecerem a Deus, além da queda daquela retidão, houve também a separação deles de Deus.

“A perda da comunhão com Ele, e a corrupção por inteiro de suas faculdades, como vontade, entendimento, emoções, consciência, arbítrio. Pior de tudo, ficaram sujeitos à morte, tanto espiritual, que consiste na separação de Deus, como a física e a eterna, esta última sendo a separação de Deus por toda a eternidade”.

Curta-nos no Facebook

Augustus ainda explica que devido a queda do homem e o distanciamento que o pecado causou entre criador e criatura todos, bons e maus estão sujeitos a tragédias e devido ao pecado original que afeta toda a humanidade.

“A humanidade inteira, sem exceção – visto que não há um único justo, um único que seja inocente e sem pecado – está sujeita ao justo castigo de Deus, o que inclui – atenção! – a morte, as misérias espirituais, temporais (onde se enquadram as tragédias, as calamidades, os desastres, as doenças, o sofrimento) e as misérias espirituais (que a Bíblia chama de morte eterna, inferno, lago de fogo, etc.)”.

O pastor comenta que a Bíblia deixa claro e “sem em a menor preocupação de deixar Deus sujeito à crítica de ser cruel, déspota e injusto”, que ele mesmo é quem determinou tragédias e calamidades sobre a raça humana.

Como exemplo desta afirmativa o pastor sita as seguintes passagens Bíblicas: Foi Deus quem condenou a raça humana à morte no jardim (Gn 2.17; 3.19; Hb 9.27); Foi ele quem determinou a catástrofe do dilúvio, que aniquilou a raça humana com exceção da família de Noé (Gn 6.17; Mt 24.39; 2Pe 2.5); Foi ele quem destruiu Sodoma, Gomorra e mais várias cidades da região, com fogo caído do céu (Gn 19.24-25).

Augustus ressalta que não se deve pensar que aquelas pessoas que ficam doentes, passam por tragédias, morrem em catástrofes eram mais pecadoras do que as demais ou que cometeram determinados pecados que lhes acarretaram tal castigo. Mas, porque somos todos pecadores, culpados, e sujeitos às misérias, castigos e males aqui neste mundo.

Diante das tragédias e acidentes, insta os cristãos a se lembrarem que eles ocorrem como parte das misérias e castigos temporais resultantes da culpa, pecados, “como raça pecadora que somos”. De acordo com ele, mesmo que uma pessoa justa e boa aos olhos de Deus estivesse entre as vítimas do furacão Sandy, Deus não teria cometido qualquer injustiça, pois mesmo estes são pecadores. Não existem inocentes diante de Deus.

Para o reverendo, ainda defendendo a posição de Deus, nada o impede de chorar com os que choram, e sofrer com os que sofrem. “Somos membros da mesma raça, e quando um sofre, sofremos com ele”.

Ele exorta a todos que reconheçam que a revelação bíblica é suficiente, mas não exaustiva. “Não temos todas as respostas para todas as perguntas que se levantam quando uma tragédia acontece. Não conhecemos a vida das vítimas e nem os propósitos maiores e finais de Deus com aquela tragédia. Só a eternidade o revelará. Temos que conviver com a falta destas respostas neste lado da eternidade”.