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A Garantia da palavra proferida pelo Senhor (Leituras Noturnas)

 

Posted on 18 de abril de 2012

“E tu o disseste: Certamente te farei bem.” (Gn 32:12 ARC1995)

QUANDO Jacó estava no outro lado do vau de Jaboque e Esaú vinha com homens armados, Jacó buscou com seriedade a proteção de Deus, apresentando este poderoso argumento: “E Tu o disseste: Certamente te farei bem.” Oh, a força deste argumento! Jacó estava atando Deus à Sua própria palavra. “E Tu o disseste.” O atributo da fidelidade de Deus é um magnífico corno do altar ao qual alguém pode agarrar-se; mas a promessa tem nela o atributo e algo mais, é um suporte ainda mais poderoso: “E Tu o disseste: Certamente te farei bem.” E Ele tem dito, e Ele não o fará? “Seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso.” Não será Ele verdadeiro? Não cumprirá Ele a Sua palavra? Cada palavra que sai dos Seus lábios, não será firme e não será cumprida? Salomão, ao inaugurar o templo, usou este mesmo poderoso argumento. Ele suplicou a Deus que recordasse a palavra que Ele tinha falado a seu pai Davi e abençoasse aquele lugar. Quando alguém dá uma promissória, a sua honra está empenhada nela. Aquele que a assina deve pagá-la no seu devido tempo, se não querer perder o seu crédito. Nunca se dirá que Deus deixa de pagar os Seus cheques. Os créditos do Altíssimo nunca foram desacreditados e nunca o serão. Ele paga-os pontualmente. Nunca os antecipa, mas nunca os adia. Esquadrinha a Palavra de Deus e compara-a com a experiência do povo de Deus e acharás que os dois concordam desde o princípio até ao fim. Muitos patriarcas respeitáveis têm dito com Josué: “Nem uma palavra caiu de todas as boas palavras que falou de vós o SENHOR, vosso Deus; todas vos sobrevieram, nem delas caiu uma só palavra.” Se tu tens uma promessa divina, não deves solicitar o seu cumprimento com dúvidas, mas com certeza. O Senhor está disposto a cumprir a Sua promessa, se não, Ele não a teria feito. Deus não promete simplesmente para nos tranquilizar, não nos mantém em esperança por um tempo com a intenção de, por fim, nos desconcertar. Porém, quando Ele fala é porque Ele tem a intenção de fazer como Ele tem dito.

FONTE:

C. H. Spurgeon – “Leituras Vespertinas”

Tradução de Carlos António da Rocha

blog No Caminho de Jesus

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