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Relatora do PLC 122/06 não se reelege e igreja aplaude

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A senadora Fátima Cleide, relatora do PLC 122/06, não se reelegeu ao Senado. Embora os líderes do movimento homossexual tenham feito aguerrida campanha em seu favor, ela obteve 16,05% dos votos, a metade do segundo colocado. Soube que a senadora buscou apresentar-se durante a campanha como defensora dos princípios cristãos, mas o povo de Rondônia não enguliu o discurso e mandou-a de volta para casa pelas posições claramente assumidas em favor da agenda gay.

Fátima Cleide colheu o que plantou. Sua derrota demonstra que o povo cristão está cada vez mais atento ao trabalho dos legisladores nas casas legislativas. Não custa lembrar que a senadora agora derrotada fez uso de todos os meios possíveis para aprovar a famigerada lei, forçando, inclusive, a sua entrada em pauta numa madrugada com a presença de poucos senadores no plenário. Queria aprová-la na calada da noite. Por pouco conseguiu o seu intento.

Certamente a derrota de Fátima Cleide dificultará a tramitação do PLC 122/06 no Senado. Mas todos os que estamos na trincheira da resistência não abriremos a guarda, pois os estrategistas que querem impor sobre o brasileiro o ¨delito de opinião¨, coisa inexistente como figura jurídica, buscarão outras formas para forçar a sua aprovação.

Data: 6/10/2010 08:40:46
Fonte: Blog Geremias do Couto

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Ann Coulter abala evento gay atacando “casamento” gay

 

Peter J. Smith

NOVA IORQUE, EUA, 28 de setembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — A comentarista conservadora Ann Coulter permaneceu fiel à sua reputação de provocar polêmica durante um discurso para homossexuais conservadores em Nova Iorque no sábado, dizendo-lhes que eles não precisam de direitos especiais e que o casamento é a união de um homem e uma mulher.

De acordo com as reportagens, Coulter encantou, com várias piadas, sua audiência de 150 pessoas importantes na HomoCon, evento gay para levantar dinheiro para o GOProud [entidade de republicanos homossexuais], confessando que foi difícil sair do armário e dizer aos pais dela que eles eram conservadores.

Mas então a famosa palestrante, que costuma falar sem rodeios, disse para sua audiência: “Eu devia ter advertido vocês: nunca deixei de convencer os gays a cair fora desse negócio de casamento gay”.

Em sua reportagem, o site Talking Points Memo disse que Coulter explicou para a multidão que ela apoia o casamento como a união de um homem e uma mulher, pois a essência dessa instituição é fundamentalmente sobre a procriação de filhos.

Coulter então declarou com franqueza que manter o casamento definido e restrito para casais heterossexuais não viola os direitos civis dos homossexuais. Ela também disse que o “casamento” de mesmo sexo está sendo “imposto sobre os americanos pelos tribunais”.

O casamento, disse ela, “não é um direito civil — vocês não são negros”.

Coulter comentou de forma irônica que a endinheirada comunidade homossexual mal se parece com um grupo oprimido — principalmente quando comparada a outras minorias que têm um longo histórico de opressão social.

“Os negros devem estar olhando para os gays e dizendo: ‘Por que é que não podemos ser oprimidos desse jeito?’” disse Coulter.

Durante uma sessão de perguntas e respostas com Chris Barron, presidente de GOProud, Coulter pareceu concordar que os políticos que apoiam o casamento tradicional, mas adotam leis de divórcio sem determinação de culpabilidade, estão se envolvendo em hipocrisia, e que os políticos pró-casamento deveriam defender a revogação das leis de divórcio sem determinação de culpabilidade.

O evento, que foi patrocinado pelo GOProud, foi realizado num luxuoso apartamento que dá para a Praça da União em Nova Iorque. O apartamento pertence a Peter Thiel, fundador do PayPal. O site Politico descreveu o GOProud como uma versão gay do Tea Party [moderno movimento conservador de contestação ao sistema socialista] “com ternos escuros bem-feitos no lugar dos uniformes militares”.

Coulter também mirou as políticas federais de bem-estar social, as quais ela culpou por estarem demolindo ainda mais a sociedade por meio da desintegração do casamento. Coulter atribuiu o problema de mais jovens voltando-se para o crime ao crescimento no número de mães solteiras, e culpou as políticas assistencialistas do governo por “subsidiarem a condição de mãe solteira” e provocarem o declínio do casamento na comunidade negra.

Coulter também disse para a audiência da HomoCon que eles têm de apoiar o movimento pró-vida, pois “logo que descobrirem o gene gay, vocês sabem quem é que vai ser abortado”.

Ela também lidou com a questão da educação sexual, dizendo que a maioria dos pais quer que seus filhos aprendam a ler e escrever, não sobre o “estilo de vida homossexual”.

Antes do evento, muitos estavam especulando que Coulter se esquivaria de questões sociais conservadoras, e que em vez disso ela focaria em assuntos econômicos “de interesse comum”, os quais a maioria dos membros do GOProud apoiaria. A decisão de Coulter de aparecer num evento não foi em si sem polêmica; ela realmente perdeu um convite para dar uma palestra na Conferência “Retomando os EUA” em 17 de setembro em Miami, Flórida, patrocinada por WorldNetDaily, depois que foi anunciado que ela havia aceitado o convite.

Contudo, Bryan Fischer, porta-voz da Associação da Família Americana — falando por si mesmo em seu blog — teve só palavras de louvor pelo discurso de Coulter no evento de GOProud, e pediu desculpas por criticá-la por ela ter concordado em aparecer no evento.

“Ann lidou direto com eles e lhes falou, ainda que não estivessem prontos para isso, algumas verdades sem rodeios”, disse Fischer.

“Os homossexuais não têm nenhum direito de se casar e os homossexuais não podem reivindicar a condição de minoria oprimida. É por isso que os cristãos toleram muito quando se caçoa dos gays. Assim disse a principal palestrante na HomoCon, que recebeu uma boa grana para ofender seus anfitriões bem na cara deles.

“Ann, tudo está perdoado. Um pedido de desculpas jamais demonstrou ser uma atitude tão doce como agora”, escreveu Fischer. “Você não mais é a ‘Joana d’Arc da homossexualidade’, conforme descrevi você no mês passado, você é agora Daniela na Cova dos Leões”.

“Não a convidamos aqui porque estamos de acordo em tudo”, disse o diretor executivo de GOProud Jimmy LaSalvia, de acordo com o jornal Daily Caller (DC). “Nós a convidamos aqui porque sabemos que ela dá um grande discurso e tivemos um grande diálogo sobre esse assunto de noite”.

Por sua parte, Coulter disse para o DC que ela estava tentando persuadir os homossexuais conservadores de que o casamento realmente não era questão deles.

“A verdade é”, disse ela, “eles já são contra o casamento gay, eles só não querem confessar isso publicamente. Estou tentando fazer com que esses gays saiam do armário”.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

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Grupo gay da Bahia quer processar Fidel Castro por perseguição

 

Depois de Fidel Castro ter reconhecido, em entrevista, que promoveu uma perseguição aos gays durante a Revolução Cubana, a ONG homossexual Grupo Gay da Bahia (GGB) vai entrar com uma representação contra o líder cubano no Tribunal Internacional de Justiça de Haia. A entidade acusa Fidel de crimes contra os homossexuais.

A ONG acusa o líder cubano de ser responsável pela desmoralização, perseguição, prisão em campos de concentração com trabalho forçado, tortura, expulsão e morte de milhares de gays, travestis e lésbicas.

Como parte desta denúncia, em março de 2011, o grupo realizará, em Salvador, uma exposição de fotos e depoimentos, documentando a homofobia em Cuba

Na última terça-feira, o líder cubano disse, em entrevista para o jornal mexicano La jornada, que ele é o único responsável pelas perseguições a homossexuais durante a Revolução Cubana. Ele admitiu que houve muitas injustiças com a comunidade gay ao longo dos anos e chamou a culpa para si “Se alguém é responsável, esse alguém sou eu”, confessou.

Durante os anos 60 e 70, muitos homossexuais cubanos foram demitidos de empregos e detidos ou enviados para campos de “re-educação”. Fidel disse que a perseguição a homossexuais era uma tradição na sua terra natal, mas admite não ter prestado suficiente atenção ao que estava acontecendo à comunidade gay. “Na época, nós estavamos sendo sabotados, havia conflitos armados contra nós, tínhamos problemas demais.” afirmou o líder “Manter sempre um passo à frente da CIA, que sustentava muitos traidores, não era fácil”

A homossexualidade foi descriminalizada em Cuba em 1979 e desde 2008 que é permitido que se faça cirurgias de mudança de sexo no país.

Data: 2/9/2010 09:00:08
Fonte: Jornal do Brasil