PorAmanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post
O pastor apoiador do projeto polêmico de perseguição aos gays e lésbicas na Uganda, Scott Lively, causou nova controvérsia com suas recentes declarações. Lively afirmou recentemente que ahomossexualidade foi a “última gota d’ água” antes do dilúvio da época de Noé acontecer, em entrevista ao American Family Association.
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(Foto: http://averdadeestampada.blogspot.com/)
Representação do dilúvio na época de Noé.
“Devemos nos lembrar que no período que antecedeu o dilúvio o que os rabinos ensinam sobre a última gota d’ água para Deus antes de Ele trazer o dilúvio foi quando eles começaram a escrever músicas de casamento para casamento homossexual e Jesus disse que você irá saber o Fim dos Tempos porque será como os dias de Noé.”
O pastor Scott Lively afirma que uma análise das Escrituras deixa claro que a homossexualidade é um sinal do Fim dos Tempos.
“Eu acho que isso é uma questão do Fim dos Tempos, homossexualidade. Está presente, e se você fizer uma investigação cuidadosa de todas as escrituras que lidam com isso desde o início e todo o caminho até o fim, Deus está pintando um quadro bem claro que isso representa a extensão externa da rebelião contra Ele em uma sociedade e a última coisa que acontece antes da ira vir.”
Esta não é a primeira vez que o pastor fala que o casamento gay é um sinal do Fim dos Tempos.
Em 2011, na ocasião em que o polêmico Harold Camping profetizou que o mundo iria acabar naquele ano, Lively disse que ele estava errado sobre o dia do Julgamento Final, entretanto, estava certo sobre que o movimento homossexual era um sinal do fim dos tempos.
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“Estamos provavelmente todos familiarizados com o fato frequentemente citado que o colapso de numerosas civilizações antes de nossa própria foram anunciadas por um aumento da imoralidade sexual, especialmente a homossexualidade”.
As minorias sexuais da Uganda representadas pelo Centro para os Direitos Constitucionais (CCR) criaram uma ação contra o pastor e estão esperando a decisão de um juiz para dar prosseguimento ao processo.
De acordo com o New York Times, a ação alega que ele “conspirou com líderes políticos na Uganda para aumentar a histeria anti-gay com advertências de que os gays sodomizariam crianças africanas e corromperiam sua cultura.”