Categorias
Artigos

O Kinsey gospel do Brasil e o marketing do sexo evangélico

 

Vigarice gospel exposta: site Observador Cristão é irmão gêmeo do Genizah

Julio Severo

Danilo Fernandes, o dono do tabloide sensacionalista Genizah, entrou no negócio rentável das pesquisas sexuais. Com sua pesquisa “O Sexo e o Crente” — supostamente sem fraudes e interesses comerciais — Danilo revela sobre o comportamento sexual evangélico brasileiro o que ninguém nunca ousou mostrar:

Quantos evangélicos cometem adultério?

Quantos evangélicos praticam homossexualismo?

Quantos evangélicos praticam sexo grupal?

Essas e outras questões são tratadas pela “pesquisa” do dono do Genizah.

Mas o que um marqueteiro entende desse assunto? É a mesma pergunta que se poderia fazer sobre Alfred Kinsey (1894-1956), que era um mero biólogo de vespas.

Considerando o fato de que Danilo não tem nenhuma grande empresa para ostentar seus dotes marqueteiros, bem provavelmente ele é como Kinsey: um caçador de vespas, pronto para usar seu talento do oportunismo.

Kinsey, autor do livro “Sexual Behavior in the Human Male” (Conduta Sexual no Homem), publicado em 1948, é considerado o pai da revolução sexual, inventando a teoria de que 10 por cento ou mais da população são homossexuais e definindo a promiscuidade sexual como um padrão da conduta humana.

O que Kinsey não contou foi que a maioria das pessoas entrevistadas por sua equipe era presidiária ou espécie semelhante, que estava muito mais aberta para falar de suas “proezas” sexuais. É impossível imaginar, em plena década de 1940, pessoas de bem prontamente se abrindo e contando detalhadamente suas práticas sexuais.

Ao contrário de Kinsey e sua equipe, a maioria da população era recatada e não adepta da depravação. Por isso, ele precisou recorrer tanto à população presidiária. Aliás, sua própria equipe era incentivada por ele a praticar vários tipos de relações sexuais, inclusive homossexuais, a fim de romper inibições e ajudar sua pesquisa. O próprio Kinsey já havia vencido tais inibições e seus entrevistados presidiários e depravados eram altamente desinibidos.

Kinsey era um “cientista” prático: ele mesmo praticava muitas das depravações que descrevia. Assim, ele podia falar por experiência, embora a mentira e a falsidade permeassem suas descrições. Integridade e desinibição sexual parecem não gostar de andar juntas.

Entretanto, o aspecto mais macabro de sua “pesquisa” é a revelação de que pedófilos haviam sido incumbidos de registrar os orgasmos das crianças, até mesmo bebês, que eram alvos de seus experimentos “científicos”. De novo, Kinsey pôde contar com outra classe de seres humanos que desconhecia a inibição, o recato e os padrões sexuais “puritanos”.

A metodologia “científica” fraudulenta de Kinsey foiabundantemente desmontada pelos estudos rigorosos da Dr. Judith Reisman, cujos livros sobre Kinsey deixaram nus o pervertido e suas perversões.

Quanto ao Kinsey gospel brasileiro, que ainda não encontrou uma Judith Reisman evangélica, ele é a seu próprio modo um calvinista sem puritanismo. Com sua pesquisa sexual, ele pretende apresentar a primeira visão da conduta sexual do evangélico brasileiro, numa abertura em que até anjos e querubins poderiam falar de seus desejos sexuais mais íntimos.

Os imorais são sempre os mais desinibidos em revelações sexuais. Essa também foi a maior descoberta de Kinsey. Assim, não é de admirar que ele tenha escolhido pedófilos, homossexuais e presidiários para chegar às suas conclusões depravadas, que foram extrapoladas para a população geral. Com os desinibidos de sua “pesquisa”, Danilo pode igualmente extrapolar para a população evangélica inteira. Extrapolar não é prática estranha ao vespeiro esquerdista Genizah.

Danilo Fernandes, Caio Fábio e Carlos Moreira do Genizah

O Kinsey gospel merece credito, pois ao seu lado está Caio Fábio, o Freud gospel. Com sua desinibição característica e experiências sexuais, o Freud gospel poderia facilmente ultrapassar o Kinsey gospel, mas seu divã o deixa tão ocupado com os blá-blá-blás sexuais das clientes que ele nunca teve tempo de fazer uma pesquisa “Conduta Sexual da Evangélica Brasileira”. Danilo passou a perna no mestre Freud!

Mas nunca é tarde. Se o Freud gospel fizer uma pesquisa, a partir da observação “científica” de suas clientes, Danilo terá de se contentar com o título de Kinsey calvinista. Em matéria de sexo, ninguém vai poder superar o Kinsey da “graça”.

O Kinsey gospel merece credito, pois a revista Cristianismo Hojetambém participou da “pesquisa” “O Sexo e o Crente”. Essa é a mesma revista que tratou com deboche minhas posturas, que Kinsey classificaria como “puritanas”. A participação da revista poderia dar uma aparência de seriedade à “pesquisa” do dono do Genizah. Alguém poderia dizer: “Olha, Julio, reconhece-se hoje que Kinsey cometeu fraudes. Mas insinuar que o Danilo também cometeria fraudes não é exagero?”

De fato, recebo mensagens de leitores que, ao verem minhas denúncias contra o Genizah e seu dono, dizem: “Julio, pare de implicar com o Genizah. Não é só o liberal Genizah que ataca suas posturas conservadoras. O site Observador Cristão, pertencente a um líder reformado conservador, também ataca você!” Verdade, oObservador Cristão já postou vários artigos contra mim, inclusive um vídeo difamador de Caio Fábio, que já foi refutado por mim. Outros sites calvinistas divulgam o Observador Cristão como se fosse obrigação os reformados conservadores se unirem a todos os chamados reformados conservadores.

Entretanto, grande foi minha surpresa ao descobrir quem está por trás do site Observador Cristão. Em 16 de agosto de 2011, os registros de domínio de internet mostravam a seguinte informação sobre o proprietário do Observador Cristão:

Indivíduo: Jose Danilo Silvestre Fernandes Filho
Endereço: Rua Vieira de Morais, 1900 – 33
Endereço: São Paulo – SP
Endereço: 04617902 – BR
Telefone: +21 23096117
Empresa: maxperformance comercio de alimentos ltda
E-mail: [email protected]

Registro oficial consta José Danilo Silvestre Fernandes Filho como dono do Genizah

Nessa mesma data, os mesmos registros identificavam o proprietário do Genizah no mesmo local e telefone do Observador Cristão:

Indivíduo: Jose Danilo Silvestre Fernandes Filho
Endereço: Rua Vieira de Morais, 1900 – 33
Endereço: São Paulo – SP
Endereço: 04617902 – BR
Telefone: +21 23096117
Empresa: maxperformance comercio de alimentos ltda
E-mail: [email protected]

Registro oficial consta José Danilo Silvestre Fernandes Filho como dono do Observador Cristão

Isso é uma coincidência cósmica, ou Danilo quer ser fiel em tudo ao Kinsey original, inclusive com práticas megalomaníacas de ludibriação?

Sob o manto vampiresco de Danilo, o Observador Cristão nada mais é do que um grande embuste midiático gospel, para dar ao Genizah um suposto apoio calvinista ou reformado conservador que ele nunca poderia, em outras circunstâncias, obter de legítimos calvinistas e reformados conservadores. O Observador Cristão, a grande Vigarice Gospel, é a isca feita especialmente para pegá-los.

No passado, o blog Teóphilo Noturno foi enganado por tais vigarices, e hoje conhece o caráter do dono do Genizah. Aliás, o Teóphilo está disponibilizando um desagravo público contra aquele que se esconde atrás do Observador Cristão.

Antes de sua conversão ao calvinismo, Danilo era um homem de muitas mulheres. Depois, se tornou milagrosamente um celibatário progressista e eremita sexual, dedicando-se a um santo ascetismo voltado à pureza da apologética calvinista e, agora, a uma pesquisa sexual entre evangélicos que pretende causar uma revolução sexual gospel, seguindo de forma “santificada” e “pura” os passos do papai Kinsey. Toda essa proeza sem um pingo de puritanismo calvinista!

No caso de Kinsey, por trás de uma pesquisa depravada, fraudulenta e criminosa, havia um homem depravado, criminoso e mentiroso. Mas levou quase 50 anos para a verdade plena aparecer.

No caso do Kinsey gospel, o que há? Quanto tempo levará para a verdade aparecer?

Fonte: www.juliosevero.com

Categorias
Artigos

Mais um moralista sem consciência moral

olavo de car

Olavo de Carvalho
Ao sustentar com pelo menos duas mentiras grossas a sua opinião de que Júlio Severo é “um lobo em pele de cordeiro”, o colunista Thiago Lima Barros, do site Genizah, cometeu, com toda a evidência, os crimes de difamação e calúnia.
Difamação, porque atribuiu a Severo condutas vexaminosas que teriam sido testemunhadas coletivamente pelos fiéis de uma igreja… onde Severo nunca esteve nem por uma fração de segundo.
Calúnia, porque lhe imputou ato criminoso que ele nunca praticou nem poderia ter praticado. Segundo Barros, que alega ter ouvido a história de “pessoas da convivência” de Julio Severo cujos nomes ele omite, um dos filhos menores do escritor teria sido visto com marcas de sevícias pelo corpo, testemunhadas por professores e funcionários da escola que frequentava em Niterói. O detalhe significativo é que o menino jamais foi matriculado naquela escola, nem aliás em qualquer outra: não freqüentou escola nenhuma nem mesmo em pensamento, tendo sido sempre educado em casa pelo pai, adepto ferrenho e intransigente do homeschooling.
Thiago Lima Barros queixa-se de ter sido maltratado por Julio Severo
Pego em flagrante delito, o colunista publicou um arremedo de resposta, no qual joga rapidamente as culpas sobre as “fontes” que o teriam informado mal e, sem demora, passa a falar de outra coisa, como se o crime fosse um nada, e menos que um nada a honra ferida do Sr. Julio Severo.

Pregador de moralidade sem consciência moral bastante para discernir sequer entre condutas lícitas e criminosas, alma endurecida de orgulho que se recusa obstinadamente a pedir desculpas quando acusa um inocente, desconversador cínico que julga poder ocultar seus crimes sob uma imitação grotesca de pureza evangélica, o Sr. Barros é, sob esse aspecto, um irmão espiritual do Sr. Sidney Silveira, a disparidade dos seus respectivos cultos provando apenas que, no Brasil, a canalhice se distribui igualitariamente, democraticamente, entre os representantes autodesignados da Igreja católica e os da reformada.
Mas o que torna o segundo escrito do Sr. Barros tão criminoso quanto o anterior é o fato de que, tendo de início citado apenas fontes anônimas e evanescentes, ele procura agora esconder-se por trás dessas figuras sem rosto, artifício inaceitável em qualquer legislação processual do mundo, dando-nos com isso mais uma prova da intenção dolosa com que tentou enlamear a reputação de Julio Severo.
Mais: as fontes invisíveis que teriam informado mal o Sr. Barros são duas, distintas e separadas entre si: de um lado, a platéia da tal igreja; de outro, pessoas próximas da família Severo. Pretende o Sr. Barros fazer-nos acreditar que, por mera coincidência, foi enganado ao mesmo tempo, e no mesmo sentido, por dois grupos de testemunhas falsas sem qualquer conexão um com o outro? Ou, ao contrário, teriam eles tramado em conjunto o plano malévolo de induzir o Sr. Barros propositadamente em erro, para desmoralizá-lo? As duas hipóteses são obviamente artificiosas, mas, fora delas, a única que resta é a seguinte: o Sr. Barros não citou os nomes das testemunhas pelo simples fato de que elas não existem. Foi ele mesmo quem inventou tudo: fatos, testemunhas e desconversas.
Aliás, que desconversas admiráveis! Tendo passado rapidamente por cima do episódio, com a pressa característica do mentiroso que quer logo mudar de assunto para não correr o risco de dar com a língua nos dentes, com que tipo de estofo o Sr. Barros preenche o espaço restante do seu artigo? Com lições de moral! Lições de moral proferidas no tom de admoestação pastoral de quem fala do alto do púlpito, com autoridade apostólica. Se faltam a esse pregador as elegâncias latinas do Sr. Silveira, sobra-lhe, em compensação, o dom cênico da fala empostada, com direito ao característico vibrato eclesial na língua para os trechos mais pungentes. Tudo para desviar as atenções de um crime pelo qual o apóstolo não quer pedir desculpas. Se todo mundo tem direito a quinze minutos de fama, o Sr. Barros conquistou galhardamente os seus com esse momento memorável nos anais do tartufismo universal.
Não vou nem discutir os julgamentos morais com que o articulista exibe a um estupefato mundo as virtudes da sua alma cristianíssima em contraste com a impiedade de Julio Severo. São opiniões sem nenhuma importância, que só estão ali para desviar as atenções.
Mas não resisto a fazer uma observação sobre a linguagem em que foram escritas.
No tempo em que existia literatura no Brasil, quando as pessoas adestravam seu senso do idioma lendo Manuel Bandeira, Marques Rebelo, José Geraldo Vieira e Graciliano Ramos, os escritos dos srs. Silveira e Barros não resistiriam à audição de seus primeiros parágrafos, revelando de imediato, pela mistura característica de afetação e tosquice, a baixa qualidade das almas que os produziram.
Hoje em dia, quando até mesmo os portadores de diplomas universitários têm a sensibilidade literária de um macaco-prego, o tom beato, santarrão e desesperadoramente kitsch desses produtos da mais pura estupidez pomposa vale como prova de autoridade moral, precisamente porque corresponde ao estereótipo vulgar da fala “religiosa” e porque a distinção entre realidade e caricatura se tornou imperceptível.
Em épocas de confusão e loucura, o lixo sobe do fundo da sociedade para os altos postos. Isso ocorre não só na política como também na educação, na vida intelectual e na religião.
P. S. – Talvez por não confiar muito na eficácia do seu ensaio de desconversa, o Sr. Barros logo produziu mais um. Ele tenta agora encobrir os seus crimes sob a alegação de que Julio Severo só combate o movimento gay por ser ele próprio homossexual enrustido. Bem, se o Sr. Barros pode saber tanta coisa da vida familiar de Júlio Severo por fontes inexistentes, por que não pode conhecer também os seus desejos sexuais secretos por meio de adivinhação à distância? Como o sabe qualquer menino de escola surpreendido em flagrante traquinagem, o desespero de fugir do assunto é um poderoso estímulo à criatividade.
Nota de Julio Severo: A foto neste artigo foi usada originalmente pelo sr. Thiago Lima Barros para atacar-me, mas Olavo, com uma legenda inteligente, reverteu o ataque sobre o atacante.
Fonte: Mídia Sem Máscara

27-5-16-a 006

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

Categorias
Artigos

Mentiras cósmicas: articulista do Genizah cria ficção para atacar Julio Severo

 

Julio Severo

No artigo “Júlio Severo, um lobo em pele de cordeiro”, o autor Thiago Lima Barros afirma: “fontes do convívio pessoal de Julio Severo relatam que, em verdade, seus problemas com a lei começaram quando um de seus filhos passou a apresentar comportamento estranho na escola onde estudava em Niterói (RJ), replicando o mesmo pensamento ultraconservador do pai nas atividades escolares.”

O autor então inventou todo um cenário ao redor da ficção que ele criou.

Entretanto, a verdade é que, pelo fato de que sou adepto do homeschooling, jamais matriculei nenhum dos meus filhos na escola. Mesmo assim, o senhor Barros se lambuza no barro e na mentira, alegando que sua base é um vídeo de Caio Fábio, que já foi refutado por mim: http://juliosevero.blogspot.com/2010/03/caio-fabio-ataca-julio-severo.html

Caio Fábio foi o líder evangélico que levou grande parte das igrejas evangélicas ao curral do PT:http://juliosevero.blogspot.com/2006/04/lula-e-os-evanglicos.html

Sobre homeschooling, sou defensor dessa modalidade de ensino há pelo menos vinte anos, tendo artigos meus publicados no site da maior instituição de homeschooling dos EUA, a Associação de Defesa Legal da Educação Escolar em Casa:

http://www.hslda.org/hs/international/Brazil/200111122.asp

http://www.hslda.org/hs/international/brazil/200601040.asp

http://www.hslda.org/hs/international/Brazil/201002050.asp

Possuo um blog somente de homeschooling: www.escolaemcasa.blogspot.com Assim, se Barro quer me acusar de um “crime” sem o uso de mentiras, estou fornecendo a evidência de que realmente defendo o homeschooling.

Sou o tradutor de De Volta Ao Lar, o único livro em português que trata do homeschooling. A autora, Mary Pride, era feminista e hoje é calvinista.

Se homeschooling é crime, o senhor Barro pode me chamar de “criminoso”, porém não pode dizer que matriculei algum filho meu em escola de Niteroi ou qualquer outro lugar do Brasil ou fora. Não é preciso ser teólogo para saber que o pai da mentira é Satanás.

Em seguida, o senhor Barro levanta outra acusação: “as mesmas fontes que desmascararam a mentira sobre sua fuga da Justiça brasileira, dão conta de que o comportamento rebelde e insubmisso Severo pôde ser atestado pela membresia da Primeira Igreja Batista do Ingá, em Niterói, única igreja de que se tem notícia em que tenha congregado. Admitido pelo pastor da igreja para pregar em algumas oportunidades, Severo simplesmente criou um clima de beligerância absurdo no seio da igreja, fruto de suas pregações agressivas, que quase leva à divisão da mesma”.

A verdade é: Nunca fui membro da Primeira Igreja Batista do Ingá, em Niterói. Nunca pus os pés ali. Mas já que Barro acredita categoricamente que eu era membro dessa igreja e a dividi, quem sou eu para tirá-lo desse estado delirante, típico de usuários de drogas?

Não satisfeito com mentiras pessoais, Barro passa para a esfera do delírio espiritual, me acusando de violar a teologia dele — que sem dúvida nenhuma tem ligação com o pai da mentira — me ligando a uma variedade de outras teologias, julgando-me, como diz ele, a partir da sinopse do meu livro Orações Proféticas.

Em seguida, o ataque dele se ancora num artigo que Leonardo Gonçalves escreveu num momento em que ele e outro blogueiro se uniram ao Genizah para me atacar. O embate está registrado aqui, numa resposta que continua válida: http://juliosevero.blogspot.com/2010/01/raivinha-do-danilo.html

Barro chama a Marcha para Jesus de “misticismo anticristão”, mas tanto eu quanto Olavo de Carvalho já reconhecemos, publicamente, o valor da Marcha para Jesus em suas ações de condenar as decisões infames do STF e o PLC 122. Aliás, Reinaldo Azevedo, colunista da revista Veja, também já apontou para as expressões positivas da Marcha para Jesus. Ao mesmo tempo, Barro me acusa de apoiar Edir Macedo, sem se dar ao trabalho de ler meus vários artigos sobre as posições abortistas dele. E me acusou de apoiar Silas Malafaia. Sim, eu cometi esse “pecado”. Como não apoiá-lo quando ele defende tão bem posturas cristãs contra o aborto e o homossexualismo? Só não apoio as posições políticas dele.

Eu não creio que o Céu existe somente para batistas ou calvinistas ou neopentecostais. Não sou antineopentecostal nem anticalvinista. Aliás, o homeschooling em que estou envolvido é majoritariamente calvinista. Sou apenas contra os excessos de todos os lados. Por isso, denuncio quando calvinistas, batistas, assembleianos e neopentecostais se unem para apoiar o PT e o socialismo.

No ataque seguinte, Barro afirma:

“Não há como não ver essa pregação satânica sem se lembrar de uma das fonte de inspiração do discurso do nosso personagem: o pastor norte-americano Carl McIntire (detalhe: quando lhe convém, Severo tacha os EUA de antro de liberais, mas sua retórica é de matiz claramente conservador-ianque; confira em http://juliosevero.blogspot.com/2011/04/e-o-amoooooooooor.html). Em nome da (sua) ortodoxia, o Rev. McIntire cometeu pecados inomináveis, como o da simonia, ao tentar subornar diversos pastores mundo afora para que dividissem suas denominações, com a desculpa de afastar o modernismo e o liberalismo. Severo aprendeu com gente desse naipe a defender bandeiras justas do Evangelho de forma pecaminosa e bandida, usando os meios mais escusos para defender a retidão divina e defendendo um constantinianismo direitista. Mas de Deus não se zomba: o fim de McIntire foi a falência financeira e o ostracismo eclesiástico (ver mais em ‘Os Herdeiros de Carl McIntire’, do Rev. Guilhermino Cunha, disponível emhttp://www.mackenzie.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/revista/VOLUME_VI__2001_/Guilhermino.pdf). O de Severo será parecido, pois ousou dar à sua carnalidade ares de defesa piedosa da fé. A esses que querem ser professores de Deus, ensinando-o a como agir diante do mundo, o próprio Deus, rindo-se deles, diz: ‘Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade’ (Mt. 7:23)”

A “pregação satânica” que Barro viu no meu blog foi escrita em grande parte por Olavo de Carvalho. E para combater a “heresia” do Olavo que Barro imputou a mim, ele usa um artigo no site da Universidade Mackenzie. O artigo foi escrito pelo Rev. Guilhermino Cunha, amigo de Caio Fábio. Como presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, Cunha apoiou publicamente a eleição de Lula para presidente em 2002. Nesse apoio, líderes de diversas denominações — desde tradicionais, até pentecostais e neopentecostais — entregaram suas almas no altar do PT.

Barro faz papel ridículo ao me acusar de “pregação satânica” usando como muleta um texto do site da Universidade Mackenzie escrito por um calvinista liberal! O Mackenzie, que removeu um manifesto anti-PLC 122 por pressão dos ativistas gays, bem que deveria tirar de seu site todos os textos escritos por calvinistas liberais.

Barro faz muitas outras acusações mentirosas, inclusive chamando Olavo de Carvalho de “filósofo” — entre aspas mesmo. Eu posso não considerar o Olavo um pastor ou teólogo, mas ele é sim o maior filósofo do Brasil. Ponto final. Posso discordar da teologia dele, mas a filosofia dele é imbatível e monumental.

Na sua orgia de calúnias, Barro tentou também insinuar que fui expulso do evento da VINACC. Contudo, conforme comunicação que acabei de receber da VINACC, a VINACC acionará seu departamento jurídico contra o senhor Barro se seu texto difamatório não for retirado da internet.

No fim, o autor me compara ao terrorista norueguês, acusação praxe da turma do tabloide sensacionalista Genizah. Não sei se, nessa altura, Thiago Lima Barros merece ganhar o Prêmio Nobel da Calúnia, mas é fato que ele está se esforçando muito para chegar lá e até já se tornou colunista do Genizah.

É sabido de todos que o Genizah não gosta de ser denunciado por seu esquerdismo. Mas meu blog não teme essa missão: denunciar o esquerdismo de quem quer que seja, inclusive de tabloides metidos a defensores da apologética cristã. Exclusivamente por esse motivo, o Genizah tem sido alvo de denúncias:

http://juliosevero.blogspot.com/2011/06/genizah-ultimato-e-rio-de-paz-aliancas.html

http://juliosevero.blogspot.com/2011/06/sensacionalismo-gospel-vermelho.html

http://juliosevero.blogspot.com/2011/03/de-cristao-revoltado-homossexual.html

http://juliosevero.blogspot.com/2010/01/raivinha-do-danilo.html

http://juliosevero.blogspot.com/2011/04/e-o-amoooooooooor.html

http://juliosevero.blogspot.com/2011/06/genizah-esculacho-pro-socialismo.html

Entretanto, em vez de me atacar de frente e sem o uso de calúnias, o Genizah utiliza seu boneco de barro, postando o artigo de ataque num blog chamado “O Observador Cristão”, que pretende ser, na fachada, “O olhar de um cristão reformado conservador”. Mas nada mais é do que um dos braços do próprio Genizah.

O tal blog calvinista e reformado nada tem de conservador. Mas tem muito do Genizah e Caio Fábio.

Claro que nem esse blog nem o Genizah dão a mínima importância para verdades bíblicas ou pessoais. Afinal, o que importa para eles é dar umas boas gargalhadas com as confusões que criam.

Eu não dou gargalhadas com a confusão que já existe nas igrejas cristãs do Brasil. Aliás, entristece-me ver as igrejas tão mergulhadas em interesses políticos e seduções religiosas, inclusive de tabloides cuja única missão é criar e fortalecer joios no meio do trigo.

Fonte: www.juliosevero.com