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The Annual Debunking of Jesus: Can We Rely on the Gospels?

 

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By Eric Metaxas , Christian Post Guest Columnist

March 16, 2013|12:15 pm

When I was a kid, every Easter, I think it was NBC, played the miniseries "Jesus of Nazareth." It had a bunch of well-known stars like Anthony Quinn, Anne Bancroft, and my favorite, Ernest Borgnine. Sure, there was some extra storytelling going on, but it was a moving account of Jesus’ life, death, and resurrection. And for the most part it was sympathetic to the gospels and to Christian sensitivities.

Well, those days are pretty much gone.

Whether it’s the Discovery Channel’s airing a show on the supposed lost tomb of Jesus (they actually claim to have found His bones), or Newsweek (while it was still in print) featuring a cover photo of a cool-looking Jesus on the streets of New York City, or simply one of the major news networks interviewing a "modern" biblical scholar, Easter has become prime time for reconstructing the historical Jesus.

Gone also are the days when the main argument about Jesus was whether He really was (and is) the Son of God, or just a great moral teacher. No doubt you’ll remember C. S. Lewis’s famous quote that Jesus was either who He said He was, or he was a madman ("on the level with the man who says he is a poached egg") or a liar or something worse.

But today, the arguments focus more on the reliability of the gospels themselves. It’s hard to use Lewis’s excellent response when someone flings back in your face, "Well, we don’t really know what Jesus said after all"-or if Jesus even existed-because Matthew, Mark, Luke, and John were all just propaganda pieces for a growing social and cultural movement.

But what if the Gospels are indeed what they claim to be? Eyewitness accounts of the life, death, and resurrection of Jesus of Nazareth?

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On "BreakPoint This Week," my colleague John Stonestreet talked about this very issue with a friend of mine, a pastor and a man for whom I have enormous respect, Dr. Tim Keller of Redeemer Presbyterian Church in New York City.

They discussed Dr. Keller’s excellent book, "Jesus the King: Understanding the life and death of the Son of God." In it, he focuses on Jesus’ life as told in the gospel of Mark. And as Dr. Keller and John point out, there are many sound arguments for believing that the gospels are indeed eyewitness accounts.

Look for instance, at the portrayal of Peter and the disciples in Mark. If the young church wanted to make up a rosy propaganda piece about its leaders, they would not have painted the picture of Peter as a coward and the other disciples as consistently clueless!

But that’s what the gospel of Mark does. Or take the role of women in the Gospel of Mark. They were the first to discover the empty tomb. But in the Jewish and Roman worlds, women couldn’t serve as witnesses in court! So there’s no way Mark or any of the gospels would rely on their testimony-unless, of course, the women really were eyewitnesses and what they said really happened.

So, as you prepare for Easter, be ready for the conversation with a colleague or neighbor who’s watched or read the latest revisionist history of Jesus.

Read more at http://www.christianpost.com/news/the-annual-debunking-of-jesus-can-we-rely-on-the-gospels-92011/#me9w52hVro0aEqxL.99

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Festival Promessas da TV Globo e suas relações de interesse

 

Orley José da Silva

A Rede Globo de Televisão dedicou pela primeira vez, no dia 18 de dezembro do ano passado, um programa inteiro de conteúdo evangélico. A transmissão do Festival Promessas ocupou 75 minutos de sua programação vespertina e alcançou 13 pontos de audiência, quase o dobro do IBOPE de sete pontos obtidos pela emissora no mesmo horário do domingo anterior. As opiniões favoráveis e contrárias ao Festival circulam dentro da própria TV Globo e também entre os evangélicos. O evento que reuniu nove nomes da música gospel foi gravado na tarde e noite do anterior dia 10, no Aterro do Flamengo, e teve um custo de R$ 2,9 milhões à prefeitura do Rio de Janeiro.

A organização do show mostrou-se decepcionada com o público de aproximadamente 20 mil pessoas porque esperava lotar o espaço que comporta mais de 200 mil. Como precisava de boas imagens para a TV, a equipe de produção tratou de aproximar a platéia do palco para dar a impressão de massa compacta e reajustou o posicionamento das câmeras.

Os rumores que creditam o fracasso de público à baixa popularidade dos cantores, não se sustentam. Em condições normais e através de divulgação “igrejeira”, a cantora Ana Paula Valadão, do Diante do Trono, sozinha, é capaz de tornar pequeno o espaço do Aterro do Flamengo. A chuva que caiu sobre o Rio naquela tarde afastou muita gente. Algumas outras possíveis explicações também podem ser levantadas. Uma delas é que os organizadores globais acreditaram que poderiam atrair o público gospel com o mesmo formato de promoção dos shows seculares. Portanto, confiaram na força de convencimento da mídia e menosprezaram o poder de (des)mobilização das igrejas.

Outra explicação possível é que, mesmo sendo uma operadora da comunicação, a Globo não teve o cuidado de adequar a mensagem e a linguagem utilizadas no texto das chamadas ao público almejado. A mensagem convida para um ajuntamento, sem que para isso estabeleça um claro objetivo espiritual. A linguagem traz palavras seculares como “fã” e “ídolo” para tratar da relação dos crentes com os cantores, e os princípios doutrinários dos protestantes rejeitam, veementemente, a posição de “fã” além de considerarem a “idolatria” uma abominação.

Pode ter ajudado também para esse fiasco de público a ausência de um(a) apresentador(a), reconhecidamente evangélico(a), que emprestasse credibilidade e intimidade às participações. Com o Serginho Groisman nessa função, (ele não é reconhecido pelos crentes como um “irmão” que professa a mesma fé) é possível que o público tenha entendido que não se trataria de um culto inteiramente dedicado ao louvor e a adoração à Deus,  como esperava e gostaria que fosse.

A resistência em não participar da festa pode ter maior razão na desconfiança de boa parte dos evangélicos com a repentina aproximação da TV Globo, porque eles trazem na memória marcas de hostilidades causadas pela emissora. Lembram, por exemplo, de como foram desdenhados e caricaturados em novelas, humorísticos e minisséries, além do sofrimento com difamação, injúria e depreciação da fé deles em reportagens e documentários.

A decisão de aproximar-se dos Reformados faz parte de um conjunto de medidas que visa melhorar a audiência da emissora junto à nova classe média e o consequente acréscimo do faturamento. Esse novo direcionamento resulta da observação de pesquisas que avaliam os anseios do telespectador e também de uma leitura cuidadosa do atual cenário econômico e social do país. Estudos acadêmicos recentes e informações atualizadas do IBGE apontam, por exemplo, para uma forte e crescente presença evangélica na composição da nova classe média. Dessa forma, apesar de contar com apenas 20% da população brasileira, de acordo com o Novo Mapa das Religiões publicado no ano passado pela Fundação Getúlio Vargas, é possível observar sinais de que esse segmento religioso já consegue influenciar a moral, a ética, a política, a cultura, a literatura, as artes, os costumes e a natureza do consumo em espaços sociais nos quais estão inseridos.

Atenta à nova configuração social e econômica brasileira, a emissora procura adequar-se ao novo momento. As mudanças ocorrem na grade da programação e na filosofia que direciona suas escolhas discursivas. A tendência, inclusive, é continuar com a mesma política de promoção de temas relacionados ao catolicismo romano e também ao espiritismo em sua programação. Por outro lado, deve abrir espaço na grade aos evangélicos e, logicamente, dispensar-lhes melhor tratamento e consideração. Isso inclui o uso do bom senso em pontuar ou particularizar eventuais críticas aos escândalos que surgirem no meio protestante, tendo o cuidado de preservar o restante do grupo.

A parceria entre os antigos desafetos vai sendo aos poucos viabilizada, iniciando-se pela música. Não será estranho, no futuro, que pastores ministrem através da tela da Globo. Cooperam para isso, a recusa da Rede Record em abrir espaço para as igrejas em sua grade, e a sua preferência por uma programação secularizada. Interessada em explorar o ainda insipiente e semiprofissional mercado da música gospel, que rende cerca de R$ 2 bilhões por ano, a Gravadora Som Livre, empresa das organizações Globo, criou a sua divisão “gospel” e contrata cantores que se destacam nesse meio.  Animada com a audiência do Festival e a ampla circulação de mensagens e vídeos relacionados ao tema nas redes sociais da internet, a emissora já prepara mais três edições do evento para este ano e estuda a criação de um programa musical gospel para as tardes de sábado.

Essa até recentemente impensável aproximação encontra resistências dentro da própria TV Globo e também entre os protestantes. O grupo ligado ideologicamente ao ex-diretor José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o “Boni”, não concorda com mudanças na filosofia da programação cristalizada e consagrada pela emissora. Essa discordância advém do temor de que as medidas causem prejuízos à imagem da empresa junto ao público e aos anunciantes. Do lado protestante podem ser encontradas pelo menos três correntes de opinião sobre a parceria com a Rede Globo; todas elas oriundas de igrejas, da mídia evangélica e de seminários teológicos.

A primeira diz respeito ao discurso dos que se posicionam radical e incondicionalmente contrários à midiatização do Evangelho, também chamada por eles de espetacularização do Evangelho. Eles são ainda mais intransigentes quando se trata de associação da igreja com a mídia secular, especialmente com a Globo. Para eles, é impossível a conciliação de interesses entre as duas partes visto que os propósitos delas são incompatíveis. Um exemplo desse discurso de resistência pode ser encontrado no blog do pastor Renato Vargens, para quem “é claro que os interesses globais estão bem além dos ritmos e melodias entoadas pelos cantores evangélicos tupiniquins.”

A segunda opinião reflete a visão também crítica e desconfiada, mas com relativa abertura ao diálogo, do grupo dos moderados. Eles são favoráveis à presença do Evangelho na mídia, desde que a temática seja puramente cristã. Assim, alertam para o perigo de se compartilhar a programação santa com a profana; os interesses do Reino de Deus com os do mercado, visto que essas coisas podem resultar na descaracterização ou na banalização da mensagem do Evangelho. No entanto, os moderados não são de todo relutantes em negociar os métodos e as técnicas de evangelismo, desde que essa negociação não ofereça riscos aos princípios da ética cristã e à integridade da mensagem das boas novas de salvação.

O terceiro grupo compartilha as mesmas preocupações quanto à necessidade de divulgar e de preservar a essência do Evangelho. No entanto, diferencia-se dos dois primeiros grupos ao não oferecer resistência à aproximação da mídia secular e por não apresentar rígidas e claras condições prévias para o encontro, o que pode deixar vulnerável a prática dos princípios éticos cristãos e diluir a mensagem do Evangelho. Como objetiva garantir a sua inserção no contexto da programação televisiva, prefere confiar na possibilidade de que os parâmetros balizadores do relacionamento entre as partes sejam construídos, dialogicamente, durante o processo de convivência. Dessa forma, o grupo não se sente constrangido, por exemplo, em participar aleatoriamente de qualquer formato de programa de auditório secular por acreditar que no final, o Evangelho sairá em vantagem.

O pastor Silas Malafaia é uma das vozes mais representativas do discurso evangélico a favor da parceria com a televisão. Ele, inclusive, é o principal articulador do Festival Promessas junto à diretoria da TV Globo. Em resposta às críticas ao show, escreveu no Twitter que os crentes não são ingênuos quanto aos interesses comerciais da emissora. Na ocasião, destacou a importância desse show que pregou a palavra de Deus, por meio da música, utilizando-se da excelente estrutura da maior rede de televisão do país. Para ele, o evento ocorreu em resposta às orações de muitos que sonharam com oportunidades assim, em que milhões de pessoas pudessem ouvir falar da salvação em Jesus, o Cristo. Resumindo o pensamento desse grupo e expressando a natureza dos interesses envolvidos nessa relação de parceria, o jovem pastor Junior Souza afirma em seu blog que “a Globo usa os evangélicos para ganhar audiência e nós usamos a Globo para pregar o Evangelho”.

Para efeito de conclusão, pode-se afirmar que a repercussão desse acontecimento é boa para o arraial protestante porque promove o debate entre as suas mais variadas correntes ideológicas. Longe de ser um problema, a diferença de opinião é saudável em qualquer sociedade. Até porque a heterogeneidade de vozes pode promover a correção de rumo, o controle e o equilíbrio das práticas discursivas numa dada comunidade. Em Provérbios 11:14 mesmo diz que numa multidão de conselhos, é possível encontrar conselhos sábios.

Algumas perguntas preocupadas emergem das discussões sobre o Festival e merecem consideração. Deve-se avançar ou retroceder nesse processo? É possível conciliar os interesses comerciais da emissora com a pregação do Evangelho? Como agir com aqueles que estarão interessados em prestígio pessoal, fama e dinheiro no lugar da evangelização? É possível conciliar prestígio pessoal, fama e dinheiro com a vida de pregação do Evangelho? O que fazer quando chegarem os escândalos dos que estiverem em evidência? Como aproveitar o espaço na TV para evangelizar com eficácia e eficiência? O que muda nas estratégias de evangelismo e de missões de agora em diante, levando-se em consideração essa nova realidade? Quais seriam as condições restritivas básicas a serem apresentadas pelos evangélicos na mesa de negociação com a TV? Que projeções sobre a situação espiritual e sobre o crescimento numérico podem ser feitas, a longo prazo, da parte evangélica que participa da programação da TV secular e da parte que não participa?

Querendo ou não, o Festival Promessas constituiu-se em marco para a grade da TV brasileira e também para a relação dos evangélicos com a televisão. Essa parceria é uma realidade que está posta. Agora é saber como esse relacionamento será conduzido. Possivelmente outras redes de TV também procurarão se aproximar dos crentes com os mesmos objetivos. E não se pode negar a capacidade delas em alcançar o grande público, o que interessa aos evangelizadores. Com isso, espera-se que as águas sejam mexidas e as redes de indistintas denominações evangélicas encham-se de almas. Pode-se estar no tempo da grande colheita de almas tantas vezes orada e profetizada.

Para isso, urgem investimentos cuidadosos e expressivos no treinamento de obreiros e no discipulado dos novos crentes que virão. Essas medidas são necessárias para que o esforço da evangelização resulte em pessoas nascidas de novo em Cristo, que esperem o Céu e sejam testemunhas fiéis do Senhor perante o mundo. Do contrário, poderemos ter um amontoado de admiradores e adeptos sem que sejam, de fato, convertidos. Que o Espírito Santo nos dirija em todo o bom propósito, tornando-nos sensíveis e obedientes à voz de Deus e também que Ele convença uma multidão de brasileiros dos seus pecados, do Juízo e da Justiça.

Orley José da Silva, é professor universitário em Goiânia, mestrando em linguística/UFG e evangelista da Assembléia de Deus do bairro de Campinas. E-mail: [email protected]

Fonte: www.juliosevero.com