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IGREJAS EVANGÉLICAS DE HOJE

LIDERANÇA

 

É lamentável quando um pregador acusa as pessoas que não alcançam bênçãos de estar em pecado

índpice

Por: Celso Rossi

As novas Igrejas de hoje abriram as portas para heresias e costumes cultuais do momento. As Igrejas foram afetadas pelas doutrinas, liturgia e caráter dos fiéis.

Existe sim hoje uma pulverização e relaxamento da fé e pouco compromisso de fidelidade com a Palavra de Deus.

Quase todas estão convivendo com o divórcio de membros e pastores, buscando a mídia com danças nos púlpitos e a qualquer custo estar na onda. Prolongam o tempo que se pede dinheiro, 40 a 50 minutos de musicas,  e pouca importância na verdadeira pregação da Palavra de Deus. Usam de mantras que levam as pessoas a alucinações emocionais e taxam como espiritualidade.

Sons altos e as mensagens de auto-ajuda ofuscaram a essência da mensagem da cruz. Tivemos tempos de avivamento nos anos 60 e 70, e hoje estamos tendo sensacionalismo que levam a busca do prazer e da prosperidade. Isto vem levando os crentes a estarem sem um prumo da Palavra que possa ensinar que temos tribulações, lutas e apertos financeiros mesmo sendo verdadeiros cristãos.

A onda é amar a prosperidade e o sucesso. Isto tem até mesmo envolvido crentes antigos que aderiram a estes movimentos revivendo a ganância sem limites de Balaão.

É lamentável quando muitos desses pregadores da prosperidade acusam as pessoas que não alcançam a bênção de estar em pecado, ou não ter fé. Eles medem a fidelidade a Deus pelo tamanho e quantidade de bênçãos que alguém recebe ou deixou de receber. Preocupam-se muito com o material e deixam a desejar o espiritual, que determina quem é de Deus ou não.

2 Coríntios 12:10: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.” O Apóstolo Paulo não corria atrás do sucesso financeiro.

A ausência da palavra de Deus vem formando uma igreja com práticas exotéricas. A cada tempo aparece uma nova visão na figura do líder e empurram goela abaixo no povo que tem que engolir sem manteiga.

Pra não fazer festa de São Benedito, fazem festa da colheita, ofertas das primícias, festa disto e aquilo, enfim, outros meios de arrecadarem mais dinheiro. Quando o Apóstolo Paulo escreveu em Timóteo que o dinheiro é a raiz de muitos males, entenderam que o dinheiro é a solução para todos os males.

Batalha espiritual:

A partir de um entendimento errôneo de Efésios 6 , incentivam os crentes a perseguirem e destruírem a satanás e seus demônios. Enquanto que Paulo , Pedro e Tiago ensina a resistirmos o diabo que ele fugirá de nós. E para vencerem estes propósitos lançam mão de vários misticismos, mapeiam territórios, jogam sal, quebram maldições hereditárias e se divergem muito nestes ritos. Muitas dessas práticas vem de experiências próprias e doutrinas extravagantes, sem exames críticos à luz das Escrituras.

Para se fortalecerem usam do “nepotismo” que seria consagrar a esposa, filhos, noras, tios , cunhados e parentes, ainda que estes não tenham preparação para os cargos e confundem dom com função. Promovem encontros retirados quase uma lavagem cerebral para os adeptos , uns chamam encontros outros imersão, tudo farinha do mesmo saco , colocam lideres tipo papagaio que falam bastante na cabeça do povo levando-os a regressões, e trazendo-os a emoções, escrevem os pecados nos papeis, jogam na fogueira e assim são perdoados. Que beleza, vamos fazer uma fogueira lá na cadeia também, quem sabe todos se regeneram, não pelo sangue de Cristo mas pelo ritual que estes marquetizam.

E como pregou o apóstolo David Alves, e vai boi, comparando com Uzá, ainda que não qualificado, levava a Arca da Aliança.

E hoje continuam a praticar o vai boi…

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Pedofilia, heresia e fraude: Bola de Neve ladeira abaixo.

Danilo Fernandes

A Bola de Neve merece reconhecimento em função do trabalho que tem sido realizado junto a um grupo grande de jovens desta geração que não estava sendo alvo de nenhum esforço evangelístico consistente e efetivo. Quem conhece a Bola sabe que há muita concessão na linguagem e na apresentação, mas no geral, a mensagem, que é o que importa, estava chegando sem muito ruído ou distorções, pelo menos até alguns anos atrás.

O “NO GERAL” é função das bobagens habituais do neopentecostalismo e do “mover apostólico” que desde sempre poluem a mensagem do Evangelho. O “ATÉ ALGUNS ANOS ATRÁS” é resultado do que veremos a seguir: Uma avalanche de heresias.

Rina adora uma novidade.

Muitos criticam a Bola de Neve sem conhecer-la e ponderam sobre um eventual “liberalismo” na área de costumes. Falta conhecimento de causa. Na verdade, a “cartilha de costumes da casa” é bem conservadora. Muitos membros acrescentariam: “Bem mais do que conservadora, parafuso apertado.” Outros tantos diriam: “Este parafuso é tão apertado que espanou para o legalismo puro e simples”. Quem dera todo o zelo neste aspecto fosse dado à apresentação de um Evangelho puro e sem mistura.

Quem visita o site da Bola de Neve escuta uma trilha sonora vendendo a ideia de uma experiência espiritual, sobrenatural e radical. Não poderia ser mais verdadeiro. Não há nada mais radical nesta vida do que aderir ao Evangelho, viver mirando a Cruz.

Contudo, o entendimento do que seja radical foi totalmente distorcido pelos marqueteiros de plantão da Bola de Neve que obcecados em vender um conceito capaz de impressionar a galera jovem, dispensam a radicalidade da vida em Cristo e oferecem falsas doutrinas e experiências sobrenaturais radicais falsas, como veremos a seguir.

Batismo sexy
Voltando ao flanco comportamental, é interessante observar como certos críticos se separam completamente da repreensão profética ao ficar de “mi mi mi” sobre inovações na linguagem e nos eventos festivos buscando a adesão de jovens. Bobagem criticar ótimas oportunidades de evangelização como shows, luais, baterias de carnaval e que tais. Desde que a mensagem não seja alterada, o exagero pode até ferir as susceptibilidades de alguns, mas a meta é o que importa. Esta é a teoria. Na prática, contudo, o que se vê cada vez com mais frequência são exageros “do departamento de marketing e entretenimento” que transformam o que é Santo, um mistério da Fé em um ato performático que banaliza um sacramento. Um momento de entrega e comunhão com o Pai se arrasta para o deboche e até para a sensualidade sem  hora  ou lugar: Batismo em Toboágua.

Que tipo de pensamento os trajes da irmãzinha despertam nos rapazes da assistência

Este evento de batismo no tobogã é blasfêmia da braba! Alguns irão achar que estamos exagerando, contudo, como veremos a seguir, este é apenas um exemplo de como a quase nulidade da formação teológica dos líderes da BDN e a fraqueza das estruturas doutrinárias e de ensino da denominação permitem que todo o vento de doutrina bata e se acomode na Bola.
É o vicio do espetáculo, do sensorial, da carnalidade. Ou seja, na Bola de Neve o momento sublime do batismo não é o suficiente, é preciso acrescentar uma “ride” maneira rumo à agua. O problema é que junto com a “ride” vem uma camiseta molhada revelando um biquíni enterrado na bunda.

A primeira vez que o Genizah denunciou as aberrações dos atos proféticos e pajelanças similares na Bola de Neve foi em 2009. Na ocasião alertávamos sobre os resultados danosos desta busca pelo sobrenatural, o espetáculo e o diferenciado. Na ocasião, frizamos que quando o prazer pelos “meios” perde o foco do “fim”, o resultado.., bem…Leia o artigo.

Ainda em 2009 circulou um trecho do livro O sequestro do Sagrado relatando o absurdo da unção do Xixi e do rompimento do hímen espiritual, doutrinas espúrias pregadas em algumas igrejas da Bola de Neve, VEJA A MATÉRIA.

De lá pra cá os rumos não se alteraram, até se agravaram.

Os garçons de Deus e a Ana Paula Valadão de Quatro

Em outubro de 2010 a Bola de Neve organiza um mega evento com o falso profeta Randy Clark. Definitivamente uma atração radical. Uhuuuu!

Randy Clark é o falso profeta por trás do famoso evento da Vineyard do aeroporto de Toronto. Neste falso avivamento as pessoas berravam, urravam, andavam como animais, incluindo Leão (ver Ana Paula Valadão que recebeu Randy na Lagoinha, gostou da parada e andou “causando” em um de seus shows) e, principalmente, riam. É a famosa unção do riso (embora eu prefira deboche). Os primeiros grandes incentivadores deste palhaço hipnotizador em nossas terras foram os Valadão que, inclusive fizeram este vídeo testemunhal a seguir para ajudar nas vendas de espetáculos deste mentiroso em outras terras.

O que há por trás destes fenômenos, hoje explorados por muitos que se julgam garçons de Deus, que ficam a servir estas unções especiais?

Estas vivências sensoriais  não passam em nenhum teste capaz de indicar que tenham origem no Sr. Deus. Não testificam verdade e não tem embasamento bíblico. Ou alguém tem a coragem de afirmar que o nosso Deus Todo Poderoso poderia desejar que glorificássemos o Seu Santo Nome enquanto rolamos no chão como animais? Deus nos quer urrando, latindo, miando? Em que parte do novo testamento está dito que nos últimos dias iríamos para a igreja para latir feito cachorros, cacarejar feito galinhas, grasnar feito gansos? Estamos fadados a louvar andando de quatro feito leões, ou mesmo chafurdando na nave?  Talvez alguns prefiram ficar pulando feito macacos? É isto! De ápice da criação, vamos regredir ao cipó! Onde está escrito que a nossa edificação e a nossa adoração ao Pai dependeria de nos prestarmos a tal papel ridículo? Então o Espírito consolador de Deus virá no fim dos tempos para nos fazer andar de quatro? Nós que fomos libertos, somos FILHOS, eleitos, vamos dar testemunho ao mundo prostrados de quatro e latindo?
Eu vos digo que para isto nem é necessário aceitar Jesus e buscar uma vida de santidade. No meu tempo de dono de boate, eu me lembro bem (em alguns casos me contaram, risos),  de dias em que o fim de festa era  igual ao que se vê no vídeo, com duas vantagens: o uísque era melhor e, com sorte, você não se lembrava de nada depois.

Os farsantes, como sempre, buscam trechos descontextualizados das Sagradas Escrituras para justificar estas tolices. Em seu livro “Evangélicos em Crise”, Paulo Romeiro combate essa novidade (Mundo Cristão, p. 80): Quanto ao “urro do leão” e à “unção do riso”, Romeiro esclarece: “Alguns citam Isaías 5.29 para defender o urro (…) Mas aqui é uma metáfora (…) As pessoas que usam Isaías 5.29 para defender o urro do leão usariam também Isaías 40.31, ‘sobem com asas como águias’, literalmente para tentar sair voando? (…) Para justificar a ‘unção do riso sagrado’, seus defensores citam Gênesis 18.12, em que Sara riu (…) Entretanto, esta passagem nada tem a ver com gargalhada santa. Além disso, Sara riu de incredulidade, uma atitude nada recomendável para o cristão.

 

Crente animal

O fenômeno é hipnose e histeria coletiva e as razões são dinheiro e poder. Já foi largamente descrito o fenômeno da Kundalini Hysteria, um tipo de hipnose que provoca exatamente estes efeitos, técnica que Benny Hinn domina com maestria. Contudo, segue a palhaçada enquanto houver quem se impressione e pague para ver e sentir.

Galinhas e antas brasileiras cacarejando e urrando na IBAV, SP. Aqui também tem crente animal!

Os caciques gospel tupiniquins também adoram isto. Gostam de se sentir profetas poderosos que são capazes de prodígios, entre os quais, o mais infame: pretensamente dirigir o mover do Espírito Santo. E como garçons de Deus, distribuem doses a quem comparece aos seus eventos: cante, dance, imite cachorro e papagaio, oferte e depois saia gritando que foi impactado. Putz! Batida de ônibus com caminhão também impacta! Quero ver se acham bonito!

Quanto ao falso profeta Randy Clark, a igreja onde ele fez sua primeira gracinha (Vineyard – Toronto) não acha que ele seja homem de Deus. Algum tempo depois do evento a membresia reconhece que tudo era uma grande armação e lhe dá o cartão vermelho. Os grandes pregadores americanos que se manifestaram sobre o assunto também não acham. Consulte o Google! Porem o Rina, o André Valadão e família (no vídeo) idolatram Randy. Oferecem ao farsante um prestígio que ele não tem em sua terra.  Ao que tudo indica, gostam de tomar esta “unção” boiola pela venta, ficar de quatro, urrar… Diante disto, eu sou obrigado a perguntar novamente: Tem para homem esta unção?

Mas também quem vai a estes experimentos é igualmente culpado. Ninguém quer desistir de sua vida no pecado e se entregar a Graça do Senhor Jesus. É mais fácil recorrer a estes expedientes emocionantes e depois voltar a sua vida de adultério, prostituição, roubo, etc.

Os leitores observaram o cartaz do evento na Bola de Neve? O gringo promete “liberação destinos”; “transferência de unção”; e “ativação profética”!

O Babalorichá Gospel não arria trabalhos de macumba. A sua especialidade é arriar as suas calças e bater a sua carteira!

Ativação profética

Para começar, liberar destinos não é novidade. Na macumba se vende a mesma tramóia tem décadas. Lá chamam de “liberar os caminhos”. Partem do pressuposto de que as coisas boas que tem de lhe acontecer são objeto de um pedágio (arriar trabalhos) que se paga ao capiroto para que outros capirotinhos parem de atrapalhar os projetos da sua vida. São nec$ssários gastos! Em se tratando de um submundo do mal, de gente enredada nas falsidades dos demônios, até faz sentido… Afinal é o “vale-tudo” mesmo.

E a versão gospel? Não é muito diferente não! Para quem acredita na doutrina das maldições hereditárias (aquelas que resistiram à Cruz) na vida dos nascidos de novo (de novo, pero no mucho, tem umas pendências a resolver que Gizuz não deu conta…) tem no babaloricha gospel a certeza de um poder especial deste sobre as maldições e pecados que o Cristo não venceu (blasfêmia indizível, mas sou obrigado a escrever) e que se libera sobre a vida da pessoa e abre seus caminhos.

Isto é um absurdo completo. Propor que destinos sejam liberados por A ou B, mesmo que em nome de Jesus é pura heresia. Propor cura interior, regressão e que tais  para achar maldições do passado ou revelar pecados do presente para a confissão é afirmar que o sacrifício do Senhor Jesus não foi bastante e suficiente para eliminar todas as maldições sobre a vida do crente. Tudo isto é o mesmo que afirmar que o Pai não governa e não tem cada fio de nosso cabelo contado.

Tolices de um apóstolo-mirim

Já o conteúdo de ativação profética chega até ser ridículo. Parte do entendimento que profeta é o camarada dotado de super- poderes. Alguém que possui o poder de adivinhar o futuro, um tipo de pitonisa gospel. Esquecem-se que a voz profética é de Deus e, em geral, é de exortação. O verdadeiro profeta é tudo menos o mocinho que aprendeu o linguajar neo penteca versão “O pequeno apóstolo, um jogo da Arca Mundial”. Na verdade, as Sagradas Escrituras nos instruem que um verdadeiro profeta, vivendo neste meio, já estaria com calos na garganta e sulcos nos pés de tanto xingar e chutar esta turba de dementes e farsantes.

Vende-se Unção

Mas o minha heresia “favorita” é a tal transferência de unção. Uma novidade que está invadindo até mesmo os arraiais pentecostais. Está cheio de pastor famosinho por ai vendendo por até dez mil reais uma dose de sua unção. Manja dose de esperma de touro famoso? É por ai! Só que ao contrário do bovino, a transferência é ilimitada, risos. A justificativa do golpe está na sucessão de Elias para Eliseu. Vai ai uma das interpretações mais boçais do texto sagrado que eu já conheci.

Quem se importa que o conceito de unção no velho testamento é diferente do de hoje e, se vamos adotar este entendimento, o antigo, então o façamos direito e falemos de comissão e sucessão: De Elias à Eliseu: 1 Rs. 19.19, nesta ocasião Eliseu estava sendo comissionado (ungido) para assumir Elias à Eliseu: 1 Rs. 19.19, nesta ocasião Eliseu estava sendo comissionado (ungido) para assumir o lugar de Elias: 1 Rs. 19.16. Quando Davi foi ungido na casa de seu pai, pelo profeta Samuel: 1 Sm. 16.13, isto estava ocorrendo porque Deus havia rejeitado a Saul como rei: 1 Sm. 15.11. Ao tempo em que Davi foi ungido para ser rei, o Espírito do Senhor, se retirou da vida de Saul: 1 Sm. 16.14.

Em breve no meio gospel: Download de unção

Na presente aliança a unção é orientação de Deus, para levar bênçãos às pessoas, segundo os nossos dons. Todos nós a temos. Contudo, como vimos acima, sabemos que ela pode ser perdida, se não seguimos a tal orientação de Deus. A unção jamais poderá ser transferida segundo nossa vontade, pois provem de Deus. Tão pouco poderá ser vendida em doses homeopáticas, ou baixada na internet a partir do site da estrela gospel. Perde-se tudo, não parte.
Não se pode repartir o que é indivisível.

Estas pessoas que advogam tais absurdos e praticam tais rituais, estas sim, nem mesmo possuem unção de Deus. Querem vender aquilo que não lhes pertence. Ofendem gravemente a Deus. Logo se vê que suas obras não procedem do Senhor. Da mesma forma, também não podem transferir seus dons (inteligência, boa voz, persuasão, etc.). No máximo, podem transferir o seu know-how no engano e manipulação de pessoas, mas isto não se faz com reza braba e imposição de mãos na cabeça. Melhor fazer o curso do Malafaia em Aguas de Lindoia ou similar.

Não me surpreende que leigos acreditem nisto e comprem um pouquinho de unção. Surpresa mesmo é ver, no Gideões, pastores comprando unção de outros pastores ligeiramente mais famosos. Eu até entendo um Renê Terra Nova comprando a unção de Abraão do Morris Cerullo. Neste caso, é uma forma de tornar oficial seu sonho de ser Patriarca, mas o pé de chinelo fazendo isto me espanta!

Esta Itioka deve tomar muita Ypioca

Moça no fundo: mardita ypioca.

A cada dia, a doutrina da Bola de Neve se parece mais com uma sopa de entulho. E não faltam cozinheiros dispostos a jogar algo novo no caldeirão. O dono da cozinha, Chef Rina, adora uma novidade. Contudo, se você perguntar a alguém da cozinha quem é que mexe mais neste caldeirão, um nome desponta: Neuza Itioka. A maioria do entulho é dela ou foi trazido pelos “preletores” que ela traz para os congressos da denominação.

É influência direta da Neuza Ypioca toda a pegada forte da Bola nos temas heterodoxos (mover profético, cura interior, libertação, mapeamento, atos proféticos, satanismo, etc.). Sempre que há um problema sério, o Rina faz reunião com ela e a liderança da igreja. A aliança começou em meados de 2002 e formou a identidade da igreja. Foi uma irmã que foi num congresso e apresentou toda a literatura desse movimento ao Rina, que na época estava sofrendo com problemas de “ocultismo” na igreja. Desde então, ela vem pelo menos duas vezes por ano, fazer o congresso de cura e, pior de tudo, o Rina obriga toda liderança a fazer cura interior e libertação ano após ano.

Um líder nos informa que obrigar os líderes a tais práticas é um meio de saber se há um satanista infiltrado, pois quem se recusa a fazer os encontros vai para a lista negra.

Nada de sexo oral entre casados.

Com a Neuza veio também uma ênfase forte na ministração de dízimos e ofertas naquele esquemão do gafanhoto devorador, brecha ao maligno, etc. A diferença fica por conta destes ares pretensamente sobrenaturais e proféticos, risos. E talvez na linguagem, risos. No caso dos surfistas o devorador deve ser o tubarão e tomar caldo é a colheita seca...
D. Neuza também é grande demonizadora da cultura, o que é um tremendo contrassenso dada às características da denominação, mas quem se importa, risos. Chato mesmo são suas instruções para o sexo entre casados. Sexo oral, por exemplo, nem pensar! Proibido a todos os casais na Bola de Neve (mas não a todos os pastores, como veremos a seguir)! Será que esta senhora nunca leu Cantares? Queria vê-la dizer ao Rei Salomão que sexo oral não pode… Ou talvez lhe aprouvesse também dizer a Jesus que não fizesse o primeiro milagre…

Outro guru muito respeitado pelo Rina é o Ap. Léo, especializado em “atos proféticos” e “mapeamente espiritual”. É o homem que consagrou o Rina à apostolo no ano de 2003. Também amigo da casa é o Cirilo da Santa Geração, o especialista em na “unção do pó de ouro“. Veja como a coisa vai ficando feia…

Há pastores da Bola de Neve que aliviam esta baderna e procuram a centralidade nas Escrituras em suas pregações. Outros chafurdam alegres na lambança. Entre os que se divertem na lama, o mais famoso é pr. Erik da Bola-Santos. Conta-se que ele resolveu construir uma arca da aliança há alguns anos atrás e disse que foi direção de Deus (É claro que foi! Deus se cansou da gente e voltou para a antiga aliança!). No último carnaval, eles levaram a arca pela areia da praia, junto com a bateria de escola de samba da igreja, para fazer evangelismo e guerra profética (vai vendo…) no carnaval. Lá ia a arca na frente da multidão, que não podia chegar perto (quase bíblico o preceder, o detalhe fica por conta da Aliança errada, mas quem liga!) no ritmo dos tamborins. Roa-se de inveja Yossef Akiva, risos.
Acho ótimo evangelismo no carnaval, mas com a arca fica parecendo abre-alas de bloco da baixada santista (Ih! Foi mal, risos).

Vem com Josué, lutar na Praia de Boqueirão  (ops, Erik)

Boqueirão, Boqueirão

Vem com Erik lutar na Praia de Boqueirão

E as barracas de cerveja ruirão!

Em anos anteriores (nos conta uma testemunha),  pr. Erik levou esta mesma arca ao topo do Monte Serrat, mas não pelo bondinho como todo mundo sobe, mas pela escadaria. Afinal, a arca não pode ser colocada em carros de bois, uma referência a passagem de Uzá! (Socorro Gizuz!). E que ninguém diga que o pr. Erik não é homem zeloso das “escrituras” e das tradições!  Anos atrás, ainda na igreja antiga, ele mandou instalar um semáforo enorme no altar. Ali se lia: Nível de Alerta Espiritual. Debaixo da luz verde está escrito “descansar”, na amarela “alerta” e na vermelha “guerrear”. Praticamente a sala da justiça de Gizuz!

A esta altura, o leitor que é só cristão evangélico, leitor de Bíblia e seguidor do evangelho puro e sem mistura deve estar achando que faltou a aulas da Escola Bíblica Dominical ou está numa igreja muito desatualizada. Não está não meu irmão! Igreja boa é aquela desatualizada  uns bons 2.000 anos. Se a sua denominação foi fundada há cem anos ou mais e segue a mesma doutrina bíblica, você está no lucro. Creia!

O pessoal da Bola de Neve Church também tem uma queda por profetas. O Rina todo ano traz uns profeteiros para mostrar novas revelações sobre a igreja. Entre eles estão o turco da Igreja Casa Firme – Wissan Halawi, Sergio Lopes (Comunhao plena) e principalmente um de tal apostolo Kevin (um cara do Canada). Durante muito tempo, veio também a mexicana Ana Mendez, uma pirada. Uma pesquisa pelo Google será suficiente para tirar o sono das crianças. Nem vou me aprofundar com esta turma.

Resumo da profetada: A doutrina da Bola é uma sopa de entulho e fora tudo o que foi dito ainda tem: um pouco de Renascer, Casa de Davi (Sim! Os anjos cutucavam lá também), David Quinlan, Daniel Mastral, etc. E, recentemente, o Silas Malafia virou um amigão da casa. Neste site o material doutrinário da Bola: www.mergulhandonapalavra.com.br

Quando eu era menino, eu gostava das coisas de menino

Imagine uma igreja que tem um ministério de jovens espetacular e um ministério regular incapaz de edificar um adulto maduro na fé? Problemas à frente.

Com uma linguagem tão focada em determinada faixa etária e uma teologia fraca é até fácil segurar uma membresia de adultos adolescentes na fé ou starlets desempregadas, mas dai a manter este clima de aventura radical com a membresia que envelheceu fica mais difícil. O que um surfista de fim de semana recém formado quer é grana. Ficar rico é seu novo esporte radical. E para este publico que a Bola de Neve está ensaiando oferecer a teologia da prosperidade. Por enquanto o Rina ainda não pega pesado no tema, mas já assinou aliança com Silas Malafaia. Nas últimas Eslavec, o evento promovido pelo Silão em Águas de Lindoia com a nata da confissão positiva, Rina esteve presente. Já Malafaia é convidado frequentemente para palestrar autoajuda na Bola de Neve. Se a influencia crescer, o caldo entornou de vez.

Furo exclusivo: Uma bolinha safadinha…

Priscila Mastrorosa, irmã de Rina e casada com Gilson.

A sede da Bola de Neve no Rio de Janeiro é uma das joias da coroa do Ap. Rina. Localizada de frente para o mar da Barra da Tijuca, em um dos metros quadrados mais caros do país. Ali fica um dos trechos de praia mais famosos do Rio, a chamada praia do Pepê onde a juventude dourada da cidade se bronzeia. Quem passa no local não acredita que naquele prédio funcione uma igreja. Mas talvez seja esta a explicação para tantos famosos frequentando o local. Tudo marketing.

O comando da unidade ficava por conta do casal Gilson e Priscila Mastrorosa. Ele, pastor, ex-empresário e operador do mercado financeiro. Ela, pastora, ex-surfista, ex-drogada e irmã do Ap. Rina, o líder da denominação. Ou seja, a joia estava estregue aos cuidados da família.

Como pode ser visto NESTA MATÉRIA, nesta igreja tem comunhão todas aquelas ex-artistas; ex-modelos sensuais de revista masculina; atores globais e outros famosos. O casal conquistou diversas matérias em revistas de celebridades oficiando o casamento de famosos e resgatando artistas perdidos.

Muito glamour entre as famosas de Gizuz

Muitos jovens foram alcançados e boa Obra foi feita por lá, até recentemente, quando uma avalanche de baixaria surpreendeu a todos.

Um dos motes favoritos dos líderes da Bola de Neve  é afirmar que os dízimos e ofertas da igreja são auditados externamente por uma empresa de auditoria de renome: a BDO-Trevisan. Tudo muito lindo na teoria, mas na prática havia exceções. Uma delas era a unidade de Gilson e Priscila Mastrorosa.

Não foi por falta de tentativa. Os administradores tentaram diversas vezes estender a auditoria até a unidade, mas sempre encontravam alguma resistência por parte de Gilson, por quem o Ap. Rina dizia colocar a mão no fogo. Deve estar queimado até o osso.

O primeiro evento suspeito envolvendo o Pr. Gilson foi vexame do fundo da bolsa de valores. Desde sempre Gilson teve o sonho de abrir uma corretora de valores em Los Angeles. Falava em abrir a Bola de Neve por lá. Igreja e corretora, tudo a ver, risos! A fim de treinar, Gilson teve uma brilhante ideia: Apresentou à igreja sede em São Paulo uma simpática consultora de investimentos para que esta realizasse em diversas unidades da Bola cursos sobre aplicação em bolsas de valores e, claro, risos, organizasse fundos de investimento onde muitos irmãozinhos aplicaram o seu rico dinheirinho. Não só eles! Entrou na dança uma baba em dízimos e ofertas da igreja.

Alguém pode me dizer aonde já se viu aplicar os dízimos em fundos de alto risco? Como não podia deixar de ser, deu mer… (um resultado desfavorável, risos) e a grana virou pó! Rebu instalado. Ventilador ligado. A coisa fedeu tanto que a Corretora TOV, envolvida na aplicação dos valores, devolveu parte do dinheiro dos membros, mas nada para a igreja, que teve de aceitar caladinha a tungada, pois recebeu ameaça de denuncia à imprensa.

Na sede no Rio de Janeiro as desconfianças em relação ao Pr. Gilson começaram a aumentar. Contas básicas não batendo indicavam problemas. O estopim foi aceso quando, numa seção de “cura interior” (Bem feito! Fica ensinando heresia, vai o castigo, risos.), uma moça confessa que mantinha um caso sexual com um pastor da Bola de Neve há seis anos.

Adúltero , pedófilo e ladrão. (mantinha um harém fora do casamento)

Minha filha, que pastor? Pastor Gilson. O Pastor Gilson, o segundo da denominação, líder no Rio e casado com a irmã do apóstolo Rina, este pastor Gilson? Ele mesmo. Minha filha quantos anos tem? Tenho 20. Então você começou este caso quando tinha 14 anos? Sim.

O caldo entornou. Foi caixote brabo. Operação abafa na cura interior. A partir dai, cada mergulho do Gilson foi um flash e ele foi saindo cada vez pior na foto.

Genizah sabe a identidade da moça, uma menina linda, esportista aquática. Os pais ainda não decidiram o que fazer legalmente sobre o caso. Em respeito a eles, sua decisão e à menina, que é vítima, vamos manter a discrição. Na Bola Rio, contudo, quase todos sabem quem é a moça.

Genizah preserva a identidade da vítima

Agora não havia impedimentos por parte de Rina e as investigações foram feitas. Alguns afirmam que uma câmera foi colocada na sala de contagem de dízimos e o que se filmou foi um vexame. Na questão do adultério, descobriram-se  muitas outras amantes atuais e passadas e outras atitudes sórdidas. Com muitos indícios na mão, Rina ligou para ele dizendo:
“você vai preso, cê tá ferrado” e o cara percebendo que a casa caiu, fugiu. Ao que tudo indica para Los Angeles e, obviamente, com um bom pé de meia.

A história deixa lições. Para começar, a tremenda hipocrisia do pastor no que tange ao constante e massacrante reforço às regras comportamentais. No fim das contas, os fariseus costumam ser os mais depravados.

Depois de entornado o caldo, “Rina mão queimada” e família revelam o passado negro de Gilson no que tange a dinheiro no passado. Sem entrar em detalhes, um empresário acusado de golpes por seus sócios e bem enrolado. Estaria este homem apto a administrar dinheiro de igreja?

Após o evento, Rina reuniu os seus pastores e abriu o jogo. O que é muito bom.  Também conversou com a membresia do Rio. Já a membresia de outros locais segue sem nada saber. Fica um ambiente de fofoca. Há alguns domingos, na sede da Bola, a sua irmã, Priscila Mastrorosa, foi chamada à frente a fim de que alguns pastores orassem por ela. Aproveitou-se o momento para se oferecer qualquer explicação? Não. Um erro! Rina deve prestar contas do dinheiro dos dízimos e ofertas aos membros e também acerca do comportamento promiscuo do ex pastor (o segundo homem da denominação!). Sua irmã, que foi ofendida e é inocente, voltou para São Paulo e está compreensivelmente recolhida. Deus a console. Outro cunhado de Rina, o pastor Giba assumiu a unidade da Barra no Rio.=

A Bola de Neve tem muitos méritos. Creio que o que foi exposto deve servir para reflexão. Em especial com relação ao assédio doutrinário por parte de agentes de modismos e experimentos heterodoxos. De resto, vale lembrar: Os erros são das lideranças, não da maioria do povo de Deus que lá está. O povo está ali genuinamente buscando Deus e bate de frente com religião. E, como vimos, religião ruim.

Praia do Pepê

Apesar dos pesares, tem muita gente passando ao largo de tudo isto e vivendo com Deus e obtendo conversões genuínas e verdadeiras. São muitos os jovens que realmente viveram uma experiência radical com Jesus. Há muitas as famílias restauradas, etc. Deus faz mesmo, apesar da confusão.

Há muitos pastores ali que abandonaram tudo para viver para a Obra e Missões. A maioria tem o desejo sincero e ardente de ver os sinais do Reino na nação e na presente geração. Na Bola de Neve há muito espaço para as pessoas se engajarem nos ministérios e exercerem seus dons e talentos. Há incentivo para pequenos grupos e a comunhão entre os membros. O ministério de recuperação de drogados é mais do que digno de nota. Para finalizar: os eventos evangelísticos, os shows musicais e a linguagem acessível a todos são bons frutos.

Enfim, a Bola é uma denominação nova, de uma liderança nova e de primeira geração, portanto, sujeita a ventos de doutrina. Vento é bom para as ondas e o surfe. Mas na Igreja são perigosos. Para alcançar seu alvo principal, já é necessário caminhar numa linha tênue por conta da linguagem, do esforço de se fazer entendido e motivar uma geração normalmente arredia ao convencional. Se é assim, porque buscar mais pedras de tropeço trazendo para casa novos e perigosos riscos de apostasia?

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Genizah

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., é, ex-maçon e autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Os judeus paraguaios da I.E. Quadrangular

Não. O vídeo a seguir não foi produzido em uma igrejinha qualquer, destas sem vidro na janela onde o vento sopra uma doutrina nova a cada dia.

Não. As tristes imagens mostradas foram captadas por um membro entristecido com a franca apostasia que carrega a Igreja do Evangelho Quadrangular ladeira abaixo.

Nas unidades IEQ, tudo o que se tem mais visto é idolatria, esquisitices gospel e até esta doutrina comercial “sem pé ou cabeça” que mistura ícones do judaísmo do tempo do templo, com judaísmo dos séculos XIV e até do século XIX!

A Igreja do Evangelho Quadrangular está adotando um arremedo de doutrina que busca elementos de idolatria e pontos de contato da fé (este arcabouço nefasto e mentiroso adotado pelo paganismo, catolicismo e neopentecostalismo) misturado com uma doutrina “judaizante” que emite disparates como o uso de kipá, coisa do século XVII, que nenhum homem do tempo de Jesus jamais viu.

Esta doutrina espúria prega a idolatria da Arca, que segundo as Sagradas Escrituras, jamais poderia ser tocada, sob pena de imediata pulverização! A isto se misturam óleos e unguentos, audições de shofares e outras aberrações estranhas ao cristianismo. Tradições vazias na Nova Aliança, que foram deixadas para trás quando o Véu do templo se rasgou, tal qual a carne do senhor Jesus, pelas nossas vidas, na Cruz.

Enfim, coisa de maluco, veja aqui neste artigo.

Vou baixar a ripa nestes saduceus da vila tatu…

Eu chequei a conclusão que este negócio de Arca é o modismo gospel segmentado para o público mais burro de todos. Aquele grupo que acredita até em mula sem cabeça e saci pererê.
Não tem nem graça rascunhar um texto apologético qualquer para esta apostasia. Um papel de pão e um lápis gasto bastam. Mais do que isto é jogar pérolas aos porcos… Então eu vou é esculachar mesmo!

Tem golpe para todo tipo de gente. Afinal, o estelionatário de QI abaixo da média também tem que comer, não é não? Para estes, há os crentes (crentes?) de babador e chupeta (ops, shofar).
Uma gente digna de pena, analfabeta de Bíblia (por vocação ou opção, já que todos carregam uma debaixo do braço quando vão ao templo adorar… ops, a arca.) e que acredita em tudo o que lhe é contado…

Foto tirada por mim na EXPOMAMON 2009

Eu, realmente, não tenho a menor paciência e nem respeito por este povo do gospel saduceu e a misericórdia me falta. Eu sinto muito, não me orgulho disto e oro a Deus para mudar isto em mim. Mas é fato. Nem sequer os vejo como irmãos em Cristo. Afinal, como posso ver alguém como tal se este mesmo alguém renega o supremo sacrifício de Jesus e fica pagando um king kong destes de quererem ser judeus, sem serem. E ficam ainda a adorar uns artefatos e a realizar cerimônias completamente estranhas ao judaísmo moderno, para eles (judeus) igualmente despropositadas!
Eu tenho um amigo dos tempos de colégio que é moel, o oficial credenciado para realizar a Bris milá (aliança da circuncisão). Ele gosta muito do blog e outro dia comentou comigo brincando:
– Oi Dan me apresenta este pessoal ai… Quem sabe sai guisheft? (negócio, em idish)
– Ah! Camarada, cortar o bilau este povo não quer não! Risos. Mas se você tiver um shofar e um arreio de segunda mão, acho que sai negócio!
Amados! Até a expressão “judaizante” é inapropriada. Não há nada de judaico neste besteirol, exceto alguns ícones perdidos no tempo e uma vontade grande de parecer diferente. Nem mesmo quando se trata do chamado judaísmo cristão messiânico. Pois para os judeus isto não existe! E parem de confundir elementos da tradição do povo judeu, com o estado político e a nação de Israel ou mesmo com judaísmo que não são a mesma coisa!
Vocês querem ser judeus? Tenho uma péssima notícia para vocês: Mesmo de acordo com o rabinato mais liberal, para você deixar de ser gói (gentio e insuficiente) tem: (1) prova de fé, (2) curso longo, (3) encontrar um número de judeus que presenciem (e concordem com) a sua cerimônia, (4) ir às águas (tem lá também, sabia não jacozinho da vila tatu?), e (5) muita comunhão e estudo da Torá. Já pensou? Você tem a NVI e não lê… Não estou conseguindo te enxergar lendo o shemot (êxodo) em hebraico… Nem mesmo aquela HAGADAH de PESSACH (páscoa *) em quadrinhos para crianças eu te vejo lendo…
Ih Jacozinho gospel! Tá ruim varão! Tem mais: Se você não casar com uma judia seus filhos serão gentios e a sua linhagem só será considerada judia após a terceira geração.

Fotos tiradas por mim na ExpoCristã (?) onde além de comprar a arca, podia-se comprar os acessórios, todos a parte (risos), incluindo as tábuas da lei da foto, fraldas ungidas e babador santo.

Ah! E esquece o camarão, o torresmo e a lingüiçinha. Não pode mais! Para você, agora, é só alimentos kosher. E falando nisto, não vamos esquecer da questão supra citada: o pinto. Para adultos tem anestesia, mas não é simpático não… Você já viu o instrumento de corte? Pesquisa ai na internet, risos. “Disanima” não jacozinho gospel! Um bom “caçador da aliança perdida” tem de ser “espada”! Desembanhada, mas espada!

Agora, Jacozinho, na questão do custo eu vou te aliviar. É só me mandar um e-mail que eu te arrumo um desconto bom. Mas já aviso logo, que vai sair por mais de R$ 900,00, de maneira que, se o caso é ser idiota, o Cerrullo sai mais em conta (e menos dolorido, risos).


Irmãos! Acordem! A Arca é um meio de estelionato, artefato de um golpe que consiste em retirar da arca umas miniaturas que são levadas pelos lesos para suas casas e devem retornar à seita com certa quantia de dinheiro para que a oferta na “mesa da proposição” se transforme em benção…
Leia aqui sobre os novos Herodes e adoradores idiotizados de arcas.
E para terminar, vai ai uma proposta malandra para vocês zoarem com estes pilantras… Da próxima vez que eles pedirem dinheiro para a arca paguem em schekel (não o novo schekel de Israel, mas a antiga moeda do templo, aquela moedinha de prata de “meio schekel” que todo judeu de 2000 -3000 anos atrás tinha de levar para o templo uma vez ao ano) . Sim, eu sei, não se encontra mais destas moedas por ai… Mas veja bem: Se a arca é FAKE , o schekel também pode ser… Gargalhadas!

Mas Jesus, percebendo a astúcia deles, disse-lhes: Mostrai-me um denário *. De quem é a imagem e a inscrição que ele tem? Responderam: De César. Disse-lhes então: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. [Lucas 20:22-25]
***
Danilo Fernandes, o sacerdote do templo do esculacho.

NOTAS:

1) A moeda romana de uso obrigatório em todo o império não podia ser usada no Templo, nem para doação, nem para a compra de animais de sacrifício. Dai, haviam os cambistas entre os vendilhões do templo para trocarem moeda impura por moeda de Israel.

2) A HAGADAH é uma expressão literária judaica que se origina na tradição oral do povo. A mais “famosa”, a HAGADAH PESSACH, é lida na noite de seder no jantar cerimonial judaico em que se recorda a história do Êxodo e a libertação do povo de Israel. A forma de Jesus de pregar por parábolas e uma derivação deste “contar estória” da tradição oral.

3) Sim. A imagem no schekel paraguaio é o papa Bento. Sabe como é… Este povo é tão chegado a um absurdo que eu fiz assim, o mais absurdo possível para o deleite dos manés!

O vídeo abaixo foi gravado na Igreja do Evangelho Quadrangular da Casa Verde, São Paulo.

 


Neste, uma senhora desequilibrada. Mentalmente incapaz de ler e entender o que está escrito nas Sagradas Escrituras profere as seguintes sandices:

1) A Arca representa a Glória de Jesus. Não minha senhora. Tão logo o Senhor Jesus fechou os olhos na Cruz, o véu do tempo se rasgou e, como o Próprio já havia vaticinado não passou muito tempo até que o próprio templo fosse destruído e a própria Arca retirada das vistas dos homens. Pois deste momento em diante, Jesus era o Caminho, A Verdade e A Vida e não mais seria necessário qualquer templo para sacrifícios, Arcas e que tais. Sem mais intermediários, vamos direto ao Pai e tudo o que havia naquele templo não é digno do Reino chegado.

2) Tocar na Arca para encontrar conforto. Só Jesus traz liberdade e conforto da Salvação. Buscar a Sua Glória em objetos feitos pelo homem é blasfêmia.

3) Não é uma simples arca, mas a presença do Senhor nesta noite. Sem comentários! Esta é a deixa para o diabo entrar neste templo, pois ali jazem aqueles que estão mortos em espírito naquele caixão em forma de arca. Seduzidos por um poder que os faz incapaz de ver a verdade.

Naquele tempo muitos ficarão escandalizados, trairão e odiarão uns aos outros, e numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos. [Mt 24: 10-11]

Ele fará uso de todas as formas de engano da injustiça para os que estão perecendo, porquanto rejeitaram o amor à verdade que os poderia salvar. Por essa razão Deus lhes envia um poder sedutor, a fim de que creiam na mentira, e sejam condenados todos os que não creram na verdade, mas tiveram prazer na injustiça. [2Ts.2:10-12]

4) A Arca é o ponto de contato da nossa Fé. Leia este artigo.

Não se trata de pontos de contato da fé seu idiota! Foi uma das grandes declarações do Cristo!

Danilo Fernandes

Foram exatos catorze minutos, segundo a minha assistente. Eu apaguei deitado no divã defronte a minha mesa de trabalho. Foi sono tão tranquilo, em tão estampado sorriso, que ela mesma fez silêncio cooperando com a minha gazeta no meio do dia agitado. Desligou os quatros monitores, baixou as persianas e foi lanchar.

Eu não queria ir, mas insistiram. Logo na entrada uma rosa ungida. Eu rejeito e ainda faço a minha cara padrão de quando alguém me oferece sushi ou sashimi, refeições que detesto: Um olhar de nojo cinematográfico.

Cozinha japonesa e idolatria gospel são coisas que não entram na minha cabeça. Não são mesmo para se levar a sério. Alguém pode me dizer se dá para confiar numa cozinha onde servem a comida crua, mas cozinham o guardanapo? E idolatria em igreja evangélica? Se a fé do cidadão é daquelas que precisa de muleta, imagens, pontos de contato e que tais, porque procura uma igreja protestante? Vá procurar a sua turma na macumba ou na ICAR, meu camarada! Passa fora, pois aqui só contaminas o rebanho com heresias!

Como se vê, até em sonho a minha apologética é um tanto caceteira, risos.

Voltando ao sonho…

Lá estava eu naquele templo quase pagão. O pastor era conhecido. Igreja neopentecostal light para classe média. Numa conversa social já tínhamos quebrado o pau por conta de rosinhas, unguentos e outras pajelanças. Segundo ele: pontos de contato da fé, doutrina sustentada até nos atos do próprio Senhor Jesus.

Com todo o respeito, entre um gole de Coca-Cola zero e uma empadinha, já havia dito ao honorável pastor: Acorda Marcelo! Pensa: Moises está no monte falando com Deus e você é o camarada no sopé da montanha incentivando o povo a fazer ídolos. Fica depois esta gente toda que segue gente como você achando que está na igreja de Cristo… Caminham com ela a vida toda, mas jamais verão Israel! Ele ria. Eu bufava. Ele desafiou: Vá a um culto meu na próxima semana.

Então eu fui. Insistência de familiar. Pedido de amigo. Mas fui mordido. Não ia prestar.

Assiste a “pregação” deprimido. A passagem era João 9, aquela onde o Senhor cura um cego de nascença. A exejegue do “´Pr. Marcelo” usava o proceder incomum do Senhor no uso elementos – um lodo feito de Seu cuspe e terra para curar o homem cego de nascença, como sustentáculo da doutrina dos tais pontos de contato da fé e até dos atos proféticos, no comando de ação dado ao cego para que lavasse os seus olhos no tanque de Siloé, ato profético para efetivar a cura… Imagine!

Uma interpretação que sempre me entristeceu muito. Sempre a vi como um “deboche embasado” posto a justificar o uso de elementos orgânicos, minerais ungidos com a finalidade de cura e até mesmo aberrações e franca pajelança, como as toalhas suadas de Valdemiro Santiago, os bolos e rosas ungidos do RR Soares, os unguentos de Edir Macedo e as garrafadas do baixo gospel nacional. Nas Escrituras, temos o óleo dos enfermos. Ponto final.

No fim do culto, o “Pastor Marcelo” chama todos à frente. Cada um dos presentes recebeu uma latinha parecida com aquelas de pomada Minâncora. O conteúdo foi dado por mirra, óleo ungido e outros badulaques. Unção especial, panaceia para todo o mal. Obra e arte do nefasto pastor.

Quando me aproximo do “ungidão”, este na certeza de que a pregação havia me edificado, entrega-me a lata e dispara: Eu não disse que te convencia?

Por alguns minutos fiquei parado, a espera da saída do maior número de pessoas das proximidades. Estava decidido a admoestar aquele pastor de uma forma tão contundente que, ou ele partia para as para as vias de fato, ou dobrava seus joelhos e lançava a cara no pó.

Abri a lata e disse: Passe esta meleca nos seus olhos sua anta! Faça já! Pois não é possível que não consigas entender o que acabaste de ler! Ore para que o Senhor te perdoe por este unguento ridículo e implore ao Espírito Santo para que este lhe retire as escamas cobrindo olhos! Estão as Escrituras fechadas ao seu entendimento, ou és mesmo um charlatão?

O homem emudece. O povo observa. Eu tomo o microfone.

Será que és mesmo um idiota que não conseguiu entender que esta passagem da cura deste cego de nascença não é a descrição de mais um milagre, apenas diferenciada por uma pantomina qualquer usando lodo e um tanque de água?

Meu irmão, você não consegue perceber que está diante de uma passagem dos Evangelhos que é dos pilares, da nossa Fé? Um momento em que o Senhor Jesus se revela de uma forma única: Declara-se não somente o Messias, mas a própria a segunda pessoa da Trindade? O verbo presente desde o início?

Para começar era um sábado. E Ele decide fazer a cura, o que mais tarde suscitaria as críticas dos Fariseus. Contudo, Ele é o Senhor do sábado. O Messias. E esta foi a sua primeira declaração.

Ao cuspir na terra, diante dos olhos de todos. Jesus causa estranheza (e futuramente interpretações canhestras como a sua) ao se utilizar de elementos e rituais para operar um milagre. Na prática, um milagre prosaico, diante de corpos que foram ressuscitados e curas milagrosas onde nem mesmo foi necessária a Sua presença física, como no caso da cura do servo do Centurião.

Por que um Jesus que andava sobre as águas, curava os que tocavam em sua orla, os ventos e o mar obedeciam, precisaria se valer de um unguento, de um lodo ou lama de cuspe e terra para curar um cego? Certamente não era para justificar a idolatria e o paganismo na Igreja do porvir!

Não, meu pobre irmão! Naquele momento, o Senhor Jesus se volta ao próprio Pai, o criador. Revela-se como Aquele que estava presente desde a criação e para Quem e por Quem todas as coisas foram feitas.

Jesus inicia seu ato declarando que enquanto estiver no mundo, Ele é a luz do mundo e, diante dos olhos de quem podia enxergar, se revela o Senhor da Vida repetindo o gesto primordial da criação do homem, como visto no Gênesis.

Ao cuspir sobre a terra, lança a água que forma o barro e junto o sopro da vida saído de Sua boca. E agora, nas mãos do oleiro, há o barro que é a essência do ser.

Nas mãos do Cristo está a matriz que forma a suprema criação. Se um cientista moderno visse aquilo, no pouco entendimento que ao homem ainda é dado ter e saber, imaginaria que estavam ali, algo como células-tronco, daquelas que colocadas em um local onde havia um tecido rompido, um órgão danificado, tomam a forma e a função das células locais e destas criam novo órgão ou tecido.

E eis que assim fez o Senhor, àquele homem que, como fora dito, tinha os olhos fechados desde o nascimento. Por certo, nem mesmo olhos ele tinha, mas apenas pálpebras, ou um tecido qualquer a lhe cobrir as órbitas vazias…

Jesus derramou em suas órbitas a matéria da vida que repousava em suas mãos, não para sarar um olho doente, mas para criar novos olhos. E tendo feito nova criação, ordenou que se fizesse aquilo que está dado a fazer a toda nova criatura nascida em Cristo: Mandou que às aguas descesse os novos olhos, no tanque de Siloé, que significa o Enviado.

E o homem mergulhou às águas o que era novo em seu corpo, os olhos no lugar de órbitas vazias, de tão forma diferente ficou, que nem mesmo o reconheceram. Um novo semblante para uma nova criatura em Cristo. Um homem em parte refeito, de novo barro da vida, tudo diante de todos que não eram cegos ao entendimento da Verdade.

Enxergas agora que nesta sua lata de unguento não há nada que se relacione a este momento magistral? Enxergas agora o tamanho da sua estupidez? O que entendeste como um repositório de fé para uma cura milagrosa, a base para uma doutrina espúria de “pontos de contato da fé” é, na verdade, grande blasfêmia?

Em cristo somos livres de tudo que nos separa do Pai. Somos dignos. Qualquer véu, pedaço de pele ou escamas que nos cubram os olhos, aos nascidos de novo nada representam. Tudo podemos ver em Cristo.

Qualquer idolatria não nos põe em contato com a fé, mas nos afasta da presença do Senhor.

Logo algumas latas de unguento começaram a cair no chão de mármore. Depois muitas. Um barulho ensurdecedor Eu acordei com este som e tive impulso incontrolável de escrever sobre o que vivi em espírito e verdade.

Postou Danilo no Genizah

5) Antes somente o sacerdote poderia entrar no lugar Santíssimo, agora você também pode. Sim sua louca! É verdade, em Cristo entremos no lugar Santíssimo, na presença do Senhor, mas, contudo, o lugar Santíssimo não é esta cabaninha meia boca, com esta arca de araque e toda esta ridícula decoração carnavalesca. Não minha senhora! Não é pagando bilhete para entrar nesta tenda de praia, nesta cabaninha de prostíbulo de quinta categoria que a senhora chama de tabernáculo que alguém estará apto a ter acesso ao lugar Santíssimo. Socorro! Gente! Acode este bando de cegos!

6) E para terminar… Eu quero ver a Shekiná do Senhor me seguindo! Leia Aqui sobre Shekiná

A “Shekiná” de Deus está aqui. “Shekiná”?

Pr Marcello de Oliveira

É normal ouvir em nossos cultos, congressos, seminários, a palavra “Shekiná”. Desde adolescente ouço esta palavra na igreja. Pregadores a usam com freqüência. Os “ministros do louvor” têm o hábito de usá-la. Temos até um cântico muito conhecido: “Derrama a tua “shekiná” sobre nós.

Agora pergunto: De onde tiramos a palavra “shekiná”? O que significa esta palavra? Será “shekiná” uma expressão encontrada nas Escrituras?

Começando pela última pergunta, a palavra “shekiná” não é encontrada em nenhum lugar das Escrituras! Penso que você neste momento está perplexo. Esses dias atrás, pregando em uma grande igreja aqui em São Paulo, falei sobre isto no púlpito e imagine a reação que isto causou no plenário, bem como nos obreiros que ali estavam. Após o término do culto, várias pessoas me pararam e diziam: Pr Marcelo, já ouvimos vários “pregadores de renome” falar desta palavra, e agora o sr está dizendo que não existe? Será que o sr não está enganado?

Exatamente aqui reside nosso problema. Nós ouvimos os “grandes pregadores” falarem, e aceitamos tudo. Não procuramos pesquisar, averiguar, perscrutar. Tudo o que é novidade, e é falada por alguém de “peso”, nós aceitamos e logo começamos a falar. Falta em nosso meio, cristão bereanos, que analisam a cada dia as Escrituras, para verem se está correto ( At 17.11). Notemos que era Paulo que estava pregando! Homem de cultura invulgar, conhecedor de toda lei judaica, e acima de tudo, um dos maiores pregadores que o mundo conheceu. Ora, se Paulo teve que passar no crivo dos bereanos, o que dizer de nossos pregadores? Serão estes maiores que Paulo?

Mas voltando ao assunto da palavra “shekiná”, este vocábulo não aparece na Bíblia Judaica [ Tanakh] nem no N.T, sendo uma palavra derivada da raiz hebraica -ש-כ -נ(sh-k-n), cujo significado é “habitar”, “fazer morada”. Se perguntarmos a qualquer irmão, o que significa esta palavra, todos dirão: a glória de Deus, presença de Deus. Acontece que, “shekiná” não significa nada disso! O vocábulo “glória” no hebraico é “kavód” – o peso da glória de Deus. Então, quando cantamos: Derrama tua “shekiná” aqui, estamos dizendo: Derrama a tua habitação aqui. Soa estranho, não? Pedir para o Eterno derramar a habitação Dele sobre nós? Não consigo entender! Pois Ele já habita em nós, através da pessoa do Espírito Santo ( ICo 6.19)

A “shekiná”, como uma idéia concreta, aparece só na literatura rabínica, havendo somente “alusões” a esta presença divina, no meio do povo de Israel, na Torá, quando Deus disse ao seu povo “וְעָשׂוּ לִי מִקְדָּשׁ וְשָׁכַנְתִּי בְּתוֹכָם” – “e fareis um santuário para Mim, e habitarei no meio deles (dos israelitas)”[1];”וְשָׁכַנְתִּי בְּתוֹךְ בְּנֵי יִשְׂרָאֵל, וְהָיִיתִי לָהֶם לֵאלֹהִים” – “e habitarei no meio dos filhos de Israel, e serei-lhes por Deus”[2]; e “יְהֹוָה צְבָאוֹת הַשֹּׁכֵן בְּהַר צִיּוֹן” – “o Eterno dos exércitos, aquele que habita em Sião”[3].

Conclusão

Vimos por meio deste singelo estudo que a palavra “shekiná” não está nas Sagradas Escrituras. Aprendemos também que “shekiná” não significa : glória, presença de Deus. Ela vem da raiz “shakhan” que significa – habitar, fazer morada. Esta idéia de “skekiná” aparece somente na literatura rabínica, onde os judeus cabalistas [4] começaram a usá-la a partir do séc XIII. Devemos estar sempre prontos a aprender e não ir além da Escritura. Foi o que Lutero disse para Erasmo: “ A única diferença entre eu [ Lutero] e você [Erasmo] é que eu me coloco debaixo da autoridade das Escrituras, e você se coloca acima dela”.

Pr Marcello de Oliveira é hebraista.

Já deu! Passou com honra no vestibular para falsa profeta, D. Vendilhona!
OBSERVAÇÃO
Pode parecer a alguns que o texto é generalista. Não é. Há bons frutos e há frutos podres na Quadrangular. Eu mesmo neste site já falei de ótimo trabalho feito por pastores da IEQ na Cracolândia, por exemplo.
Nos comentários a este post, há pastores, ex-pastores, membros e ex-membros atestestando bons frutos em muitos lugares e frutos ainda mais podres em outros. Sendo assim justifico a aparente generalização nos seguintes argumentos:
1) Tenho aqui comigo relatos, provas, vídeos e audios ainda piores do que os mostrados. Coisa realmente chocante.
2) Me abstive de mostrar tudo em considereção aos bons frutos.
3) Ou seja, como os próprios comentários atestam, não se trata de uma fruta podre em uma árvore sadia, mas de galhos e galhos podres, já matando o árvore e muitos bons trabalhando para evitar isto.
Sendo assim, aos bons frutos, segue minha sincera admiração e desejo de que o bom trabalho se multiplique e sobressaia sobre o mal. Contudo, não adianta tapar o sol com a peneira. As práticas aqui citadas devem ser denunciadas para que os neófitos, os inocentes não sejam levados ao engano e; se a direção geral da denominação no país parece incentivar tal prática, é questão de tempo para que a maioria das unidades da I.E.Q. estejam adorando arcas.